Mau resultado provoca queda do Rei Artur

Como consequencia direta dos resultados da rodada, o Cametá dispensou o técnico Artur Oliveira, demitido pela direção do clube ainda nos vestiários da Curuzu, logo depois do tropeço frente ao Ananindeua. Seu substituto, já contratado, é Vítor Jaime, que já dirigiu o Águia e o Ananindeua. O Águia chegou a divulgar o afastamento do técnico João Galvão, após o empate com o Remo, mas desmentiu a informação por volta de 22h. Galvão, que treinou o clube nos últimos três anos, fica para estruturar o Águia para a campanha no returno.

Semifinais: Independente x PSC; Remo x Mundico

Com os resultados da sétima e última rodada do primeiro turno, foram definidos os cruzamentos das semifinais: sábado, em Tucuruí, jogam Independente x Paissandu. No domingo, no Evandro Almeida, se enfrentam Remo x São Raimundo. A maior surpresa foi a classificação do S. Raimundo, que tinha apenas cinco pontos, precisava vencer e torcer por tropeços de Cametá e Santa Rosa. Tudo isso aconteceu e o Mundico comemorou sua passagem para a fase semifinal.

O jogo realizado no estádio Barbalhão teve ampla superioridade do S. Raimundo, principalmente no primeiro tempo. Perdeu muitos gols em jogadas criadas pelo atacante Max Jari e pelo meia Michel, que acertou um chute no travessão. Acabou chegando ao gol num cabeceio de Filho, aos 34 do primeiro tempo. A rigor, o ataque bicolor só apareceu numa arrancada de Moisés, que resultou em chute cruzado que desviou na trave.

Depois do intervalo, porém, o Paissandu voltou melhor, mais atento e buscando chegar ao empate. Por ironia, quando mais atacava, com destaque para a boa movimentação do centroavante Didi, o Paissandu sofreu o segundo gol, aos 8 minutos, através de Max Jari. Logo em seguida, pênalti sofrido por Didi foi convertido por Sandro, aos 11. Aos 31, Max Jari ampliou para 3 a 1. Ainda assim, o Paissandu não esmoreceu e continuou atacando. Moisés diminuiu aos 44 minutos, num golaço, e poderia até ter empatado dois minutos depois, quando invadiu a área e bateu à direita de Labilá.

Destaques individuais da partida: Max Jari, o melhor em campo; Filho, Labilá, Moisés e Didi. Estranhamente, o Paissandu não fez uso das três substituições. Zeziel, no banco de reservas, não foi aproveitado pelo técnico Luiz Carlos Barbieri, que preferiu manter Muçamba até quase o final do jogo e também prestigiou Fabrício, que teve atuação apagada.

No Baenão, Remo e Águia empataram em 3 a 3, em partida marcada pela valentia do time marabaense, que teve Daniel expulso aos 10 minutos e conseguiu ser superior ao Remo na maior parte do tempo e só cedeu o empate aos 49 minutos. Marciano abriu o placar aos 7 minutos, mas Charles empatou aos 10. Aos 34, Samuel desempatou. Héliton igualou aos 40 em lance de habilidade pelo lado direito do ataque. No segundo tempo, aos 8 minutos, Soares pôs o Águia em vantagem, cobrando falta que atravessou toda a linha de zagueiros e venceu o goleiro Wagner Bueno.

Apesar de exercer forte pressão a partir dos 15 minutos, produto do esforço geral da equipe, o Remo só chegou ao gol de empate aos 49, através do volante Ramon, depois de cobrança de escanteio. Jogadores e dirigentes do Águia reclamaram do tempo de acréscimo, mas o critério do árbitro foi corrreto em função das seis substituições e das muitas paralisações para atendimento de atletas marabaenses durante o segundo tempo. Destaques individuais: Héliton, Danilo, Wando e Charles.

Na Curuzu, o Cametá decepcionou e caiu diante do lanterna Ananindeua, por 2 a 1, de virada. Torrô marcou para o Cametá aos 35 minutos do primeiro tempo, cobrando pênalti. Rairo empatou aos 40 e Gegê desempatou aos 7 do segundo tempo. O Cametá não teve forças para reverter o placar. Em Tucuruí, no estádio Navegantão, o Independente não teve maiores dificuldades para superar o Santa Rosa, por 2 a 0. Silva e Jancarlos foram os anotadores. (Fotos 1 e 2: MÁRIO QUADROS; 3 e 4: TARSO SARRAF/Bola)

Pesquisa aumenta pressão por desistência de Serra

A Folha de SP analisa neste domingo o novo quadro gerado pela aproximação da ministra petista Dilma Rousseff (Casa Civil) em relação ao pré-candidato tucano José Serra. Ela cresceu cinco pontos nas pesquisas de intenção de voto de dezembro para janeiro, atingindo 28%. No mesmo período, a taxa de intenção de voto no governador de São Paulo, José Serra (PSDB), recuou de 37% para 32%. Com isso, a diferença entre os dois pré-candidatos recuou de 14 pontos para 4 pontos de dezembro para cá.

Esse resultado deve ampliar a especulação sobre a perspectiva de desistência do governador paulista, informa o “Painel” da Folha, editado por Renata Lo Prete. No entanto, a coluna diz que a porta de saída de Serra “tornou-se minúscula”, especulando sobre uma possível desistência. O “Painel” diz ainda que a pesquisa ampliará a pressão tucana para que o governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), aceite ser vice de Serra. De acordo com a coluna, os resultados também tiram fôlego da intenção do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) de disputar a Presidência.

Noutra pesquisa, o Datafolha revela que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantém alto índice de popularidade, com aprovação de 73% da população -percentual dos que responderam que o governo era ótimo ou bom. Na pesquisa anterior, realizada em dezembro, 72% dos eleitores entrevistados consideraram o governo ótimo ou bom. De acordo com reportagem da Folha, esse é o melhor desempenho de um presidente desde o início da série histórica feita pelo Datafolha, iniciada em 1990. A pesquisa mostra que 20% consideram o governo do presidente regular e 5% péssimo ou ruim. pesquisa foi realizada entre os dias 24 e 25 de fevereiro. Foram ouvidas 2.623 pessoas com maiores de 16 anos. A margem de erro é dois pontos, para cima ou para baixo. (Com informações do Folhaonline)

Rodada define ordem de disputa das semifinais

Quatro jogos, marcados para o mesmo horário (16h), definem na tarde deste domingo a ordem de classificação para as semifinais do turno do campeonato estadual. Remo e Águia jogam no estádio Baenão. O Leão cumpre tabela e deve poupar alguns jogadores. O Águia, cujo técnico (Galvão) está ameaçado de demissão, tem remotas chances de classificação. Em Santarém, o Paissandu – já classificado – tentará vencer o S. Raimundo para tentar voltar à segunda colocação, desde que o Independente tropece diante do Santa Rosa. O Mundico, como o Águia, tem remotas chances de passar à semifinal. Na Curuzu, o Ananindeua recebe o Cametá em jogo decisivo para ambos. Só a vitória interessa aos dois times, que buscam garantir vaga no G-4. Em Tucuruí, já classificado, o Independente só precisa de uma vitória sobre o Santa Rosa para assegurar a segundo lugar no G-4, com a vantagem de jogar por um empate na semifinal.

REMO x ÁGUIA

Local: estádio Baenão, às 16h.

Remo – Adriano (Wagner); Levy, Raul, Jorge Santos e Paulinho; Danilo (San), Fabrício (Ramon), Gian e Vélber; Marciano (Patrick) e Héliton. Técnico: Sinomar Naves.

Águia – Alan; Charles, Darlan e Bernardo; Cleuber, Analdo, Daniel, Rodrigo e Aldivan; Wando e Samuel. Técnico: João Galvão.

Árbitro – Nadilson Souza Santos; assistentes – Lúcio Ipojucan Matos e José Raimundo Gomes.

Ingressos – R$ 20,00 (arquibancada), R$ 10,00 (meia) e R$ 40,00 (cadeira).

Na Rádio Clube – Guilherme Guerreiro narra, Carlos Castilho comenta.  

SÃO RAIMUNDO x PAISSANDU

Local: estádio Barbalhão, às 16h.

São Raimundo – Labilá; Filho, Evair e Carlão; Leandrinho, Pitbull, Beto, Michel (Flamel) e João Pedro; Branco e Max Jari. Técnico: Flávio Barros.

Paissandu – Fávaro; Parral, Leandro, Paulão (Rogério) e Brida; Tácio, Sandro, Zeziel e Fabrício; Moisés e Didi (Zé Augusto). Técnico: Luiz C. Barbieri.

Árbitro – Wilson Luiz Seneme (Fifa-SP); assistentes – Rosenir Andrade e Manoel Cardoso Santos.

Na Rádio Clube – Valmir Rodrigues narra, Gerson Nogueira comenta.

Coluna: Desafio para o Paissandu

A falha na inscrição de jogadores na Copa do Brasil, punida na sexta-feira pelo STJD, trouxe óbvios prejuízos técnicos (a vitória sobre o Botafogo virou derrota) e de imagem ao S. Raimundo. Apesar disso, aquele triunfo sobre o Glorioso teve o condão de reanimar um time combalido, que se arrastava, de tropeço em tropeço, no campeonato estadual.
Pode-se dizer que, em termos de organização e estrutura, o S. Raimundo continua modesto, circunscrito às fronteiras do Baixo Amazonas. Seria descabido, porém, desconhecer sua força dentro das quatro linhas, principalmente depois que passou a ser comandado por Flávio Barros.
O triunfo diante do Botafogo evidenciou que a equipe havia recuperado sua antiga vivacidade. Contra o Remo, no Baenão, mesmo perdendo, teve grande desempenho, principalmente no meio-de-campo. Frente a esse time cada vez mais parecido com o vice estadual e o campeão nacional da Série D de 2009, o Paissandu vai definir sua classificação à semifinal do turno.
Com 10 pontos, o empate é suficiente para garantir o Paissandu no G-4, embora não baste para lhe devolver a segunda posição. O excesso de empates (4) na competição faz da equipe de Barbieri dependente de uma combinação de resultados para recuperar a vice-liderança e até mesmo escapar de um confronto com o Remo já na semifinal.
A intenção de lançar um quadrado com Tácio, Zeziel, Sandro e Fabrício foi a melhor das idéias que Barbieri teve nos últimos dias e pode dar sustança extra ao Paissandu no setor de criação e na qualidade do passe – não só para o confronto de hoje, mas talvez para o restante do campeonato. 
 
 
No Baenão, contra o Águia, o Remo tem como única motivação preservar sua invencibilidade. Nem por isso deve ser cauteloso ou desinteressado. Gian, Vélber, Samir, Héliton e Marciano demonstram motivação e apetite para buscar o gol do começo ao fim, o que explica a excelente campanha. Contra esse Remo ofensivo até a medula é que o Águia terá que buscar a reabilitação da fragorosa derrota para o Independente, de virada, no meio da semana. Com desfalques sérios na defesa (Edkléber) e no meio-campo (Vítor Ferraz e Tiago Marabá), João Galvão terá que quebrar a cabeça para tornar o time equilibrado e forte para evitar novo vexame.   
 
 
Achei curioso – e procedente – o diagnóstico de um torcedor são-paulino empedernido sobre a atual fase insossa do time comandado por Ricardo Gomes. Lentidão. Nem mais, nem menos. Duas derrotas consecutivas acenderam os sinais de alerta na exigente torcida tricolor e confirmaram os piores temores desse atento observador (mesmo à distância) da cena tricolor. Segundo ele, jogadores lentos – como Miranda, Hernanes, Jorge Vagner e Washington – tornam o S. Paulo de hoje um time paquidérmico e moroso, fácil de marcar. Talvez seja o mais pesado time brasileiro dos que disputam a Libertadores, o que pode diminuir seriamente suas possibilidades.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO deste domingo, 28)

Zagallo, sempre com a CBF, faz coro contra o Gaúcho

Por Mauro Cezar Pereira

Na Copa de 1970, Zagallo herdou o lugar de João Saldanha, um comunista à frente da seleção brasileira no ápice da ditadura militar. No México, ganhou o tri com Pelé, Tostão, Gérson, Rivelino, Carlos Alberto e Jairzinho, entre outros. Quatro anos depois, convocou o incomparável Ademir da Guia, mas só o escalou em 66 minutos da decisão do terceiro e do quarto lugares. O ídolo palmeirense saiu para a entrada de Mirandinha, que foi à Alemanha enquanto Zico era deixado no Brasil.

Em 2001, tinha dois jovens atacantes à sua disposição no Flamengo. Adriano, o atual “Imperador”, e Roma, um clone mal acabado de Romário. Zagallo escalava prioritariamente o nanico, deixando na reserva a maior revelação do clube em muitos anos. Cara de sorte e incapaz de contestar o statu quo, Zagallo sempre esteve na boa. Ficou sem ganhar títulos como treinador do carioca de 1972, pelo Flamengo, ao de 2001, também com o rubro-negro. Neste período trocou de clube 13 (!!) vezes. Mas manteve o prestígio.

Há tempos é obsoleto como técnico. Tinha fama se retranqueiro , mas na Copa de 1998 comandou o sistema defensivo brasileiro de pior desempenho na história das Copas. Com Ronaldo e Rivaldo muito bem, chegou à decisão, quando seu arremedo de time foi atropelado pela França de Zidane. Enquanto Aime Jacquet preparava a equipe para a decisão, Zagallo seguia em sua patética contagem regressiva de quantos jogos o separavam do penta: “Faltam cinco”. “Faltam dois”. Os franceses se deram ao luxo de fazer 3 a 0 numa final de Copa, mesmo escalando um cone chamado Stephane Guivarc’h para vestir a camisa 9.

Criticar Zagallo não é fácil. Seus defensores são muitos. Ele é, de fato, boa gente no trato pessoal, com os jornalistas ou os fãs. Não nega entrevistas, tampouco autógrafos. Postura elogiável em meio a tantas estrelas de valor duvidoso cheias de marra que andam por aí. Mas isso não significa que seja imune a críticas. Pouco informado sobre a Holanda de 1974, tomou um vareio que o fã de esportes poderá ver nos canais ESPN em março, quando exibiremos jogos clássicos das Copas. Não foi diferente na decisão disputada 24 anos depois.

Recentemente, em entrevista a Galvão Bueno, Zagallo teve a desfaçatez de dizer que o circo montado em Weggis antes da Copa de 2006 era absurdo. Falou como se nada tivesse com aquilo. E ele era da comissão técnica! Deu a entender que a CBF não tinha culpa. É zombar demais da inteligência alheia. Agora Zagallo vem dizer que Ronaldinho Gaúcho não deve ir à Copa porque não jogou bem pela seleção. Argumento tacanho, típico de quem não tem… argumentos. Mesmo após ir bem em 1998, Rivaldo só se livrou dessa má fama em 2002. Ter ido mal antes não garante que irá mal novamente.

Zagallo aproveita a pergunta para afagar seus velhos patrões da CBF e o técnico que ela inventou, seu ex-capitão, Dunga. Na mesma entrevista a Galvão, o ex-treinador disse que gostaria de voltar à seleção. Sim, ele não acha que seu tempo já passou. Quem sabe depois desse apoio ao “professor” não lhe encaixam numa função qualquer e o levam para a África do Sul? Entre pedir pelo talento brasileiro de Ronaldinho na seleção e ficar bem com os “homi”, o Velho Lobo faz a segunda opção.

Datafolha: Dilma cresce e encosta em Serra

Pesquisa Datafolha publicada na edição deste domingo da Folha de SP, mostra que a ministra petista Dilma Rousseff (Casa Civil) cresceu cinco pontos nas pesquisas de intenção de voto de dezembro para janeiro, atingindo 28%. No mesmo período, a taxa de intenção de voto no governador de São Paulo, José Serra (PSDB), caiu de 37% para 32%. Com isso, a diferença entre os dois pré-candidatos diminuiu de 14 pontos para 4 pontos de dezembro para cá.

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. No entanto, é impreciso dizer que o levantamento indica um empate técnico entre Serra e Dilma. A pesquisa foi realizada entre os dias 24 e 25 de fevereiro. Foram ouvidas 2.623 pessoas com maiores de 16 anos.

Retratos de uma tragédia sul-americana

Apesar da concorrência quase desleal da TV, o fotojornalismo sempre mostra sua força em momentos de grande tragédia e comoção. O site boston.com – link Big Pictures – postou, horas depois do devastador terremoto registrado em terras chilenas uma série de grandes fotos produzidas por repórteres fotográficos de primeira linha. Escolhi as duas acima que retratam dois instantes diferentes da mesma tragédia. A ponte que ruiu como pedras de dominó em Viña del Mar e o flagrante do pai abraçado ao filho depois de ter a casa destruída.

Chamado de careca, axezeiro processa publicitário

O cantor Bell Marques reuniu seus advogados e decidiu processar o publicitário Nizan Guanaes depois da polêmica iniciada pelo Twitter no dia 11 de janeiro. De acordo com informações do site do Tribunal de Justiça da Bahia, Washington Bell Marques da Silva ingressou com duas ações judiciais no dia nove de fevereiro, antes mesmo de o Carnaval começar. O réu (Nizan) vai responder por crimes de calúnia, injúria e difamação.

Nizan criou polêmica ao criticar no Twitter a letargia cultural baiana, sobretudo em Salvador, cujo problema teria o “Chiclete com Banana como ícone”. Segundo ele, a Bahia destacada em pesquisa do jornal New York Times como um dos principais destinos turísticos mundiais não inclui a capital. “É Trancoso, Itacaré, Algodões, Marau. Eu estou falando da falta de eixo de Salvador. E em turismo e cultura, suprapartidariamente, tudo que a Bahia avançou nestas duas áreas ficou para trás”, disse.

Nizan, um dos maiores publicitários do país, comparou a situação soteropolitana com outras cidades como o Rio e Florianópolis, que têm desempenhado um bom trabalho, e São Paulo que também precisa se reposicionar, e alveja o vocalista de axé. “Salvador está como Bell do Chiclete: careca e fingindo que tem trança. Eu sou da Bahia de Genaro, Cuíca de Santo Amaro, da Fratelli Vita, Smetaki, Tuzé de Abreu. Eu sou da Bahia do Teatro Vila Velha, do Sorvete da Primavera, de Jorge Amado, Caymmi, Caribé, Verger. Eu não sou chicleteiro. Eu sou baiano. Salvador não tem praia para o turista, não tem hotel e a orla é um favelão”.

E continuou batendo firme: “Bell é o não-artista. Você já reparou que a mídia não cobre ele? Quando ele lança um CD não tem nem crítica. Um sujeito que lança um vinho tinto. Esta indústria do axé personificada em Bell do Chiclete só destrói a Bahia. Ele não é um artista. É um crooner careca. Tudo nele é mentira”.

Dias depois, Nizan se arrependeu e tentou se retratar: “Errei em falar sobre o Bell, ele é um cara batalhador e vencedor. Não está correto colocar nele o bode que eu tenho da indústria do Axé. E é bom deixar claro que eu adoro Axé. O que me irrita é o monopólio do Axé. Mas Bell não é culpado por isso e eu fui desrespeitoso com ele. Não tenho nenhuma revolta com a Bahia. Acho a Bahia o máximo. Errei em falar de Bell, mas não errei sobre Salvador”, disse.

Nizan estava certíssimo até se desdizer.

Dunga convoca mais dois e ignora Gaúcho

Ronaldinho Gaúcho que nada. O técnico Dunga convocou o atacante Grafite, do Wolfsburg, e o meio-campo Carlos Eduardo, do Hoffenheim, para o amistoso desta terça-feira contra a Irlanda, em Londres. Grafite foi chamado para o lugar de Luís Fabiano, lesionado. Carlos Eduardo foi chamado para a meia-cancha, onde normalmente Gaúcho poderia entrar.