Tite tem 2º maior salário entre técnicos de seleções

Recuperar a credibilidade da seleção brasileira não é barato. Segundo o jornal Daily Mail, o técnico Tite tem agora o segundo maior salário entre os comandantes de seleções pelo mundo. Ele assumiu o posto com a demissão do técnico Sam Allardyce da seleção inglesa por conta de escândalos com empresário.

Allardyce ganhava nada menos que 3 milhões de libras (R$ 12,6 mi) por ano na seleção inglesa. Um salário astronômico que não o impediu em envolver em escândalos. Ele acabou deixando o cargo por ser flagrado negociando com supostos empresários um acordo avaliado em 400 mil libras (R$ 1,68 milhão) para representar uma empresa de investidores asiática e fazer palestras em determinados eventos.

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O curioso é que quem assume o posto de mais bem pago no mundo não é ninguém lá muito conhecido. O maior salário agora é de Fatih Terim, comandante da seleção turca: 2,7 milhões de libras (R$ 11,3 mi) por ano.

Já Tite fica com o segundo posto com 2,5 milhões anuais de libras (R$ 10,5 mi). O que o deixaria com um salário mensal de R$ 875 mil. O ‘pódio’ da lista é completado por Joachim Low, da Alemanha: 2,15 milhões de libras anuais (R$ 9 mi). Jurgen Klinsmann, da seleção dos EUA, e Carlos Queiroz, do Irã, fecham os cinco primeiros. (Via ESPN)

Águia Guerreira é tema de selo personalizado

Neste sábado, 1º de outubro, os Correios e a Tuna Luso Brasileira lançam o selo personalizado em homenagem ao primeiro clube esportivo da cidade de Belém. O lançamento ocorrerá às 10h, no salão Gourmet da sede campestre da Tuna, localizada na Av. Almirante Barroso, 4110, no bairro do Souza. Dirigentes e sócios da agremiação esportiva prestigiarão o evento de lançamento e obliteração do selo personalizado que homenageia a própria Tuna Luso.

O selo traz o escudo do terceiro maior time de futebol paraense, sendo um presente que promete agradar torcedores e fãs. No total, estarão disponíveis para aquisição 324 unidades. Uma lembrança para os admiradores do clube que marcou época na história de Belém.

Origem – Fundada por imigrantes portugueses no dia 1º de janeiro de 1903, a Tuna Luso Brasileira nasceu da formação de um conjunto musical, ingressando no mundo do esporte em 1906. Entre os destaques está o remo, a natação, o futsal e o tradicional futebol de campo.

A Lusa é conhecida nacionalmente por ser a terceira força do futebol do Pará, dividindo vários títulos com os seus rivais Paysandu Sport Clube e o Clube do Remo. Já foi dez vezes campeã paraense, além de possuir dois títulos de divisões de acesso do Campeoneto Brasileiro: a Taça de Prata (1985) e a Terceira Divisão de 1992.

SERVIÇO:

Lançamento de selo personalizado da Tuna Luso Brasileira

Data: 1º/10/2016

Local: Sede Campestre da Tuna – Av. Almirante Barroso, 4110, no bairro do Souza

Horário: às 10h

O passado é uma parada…

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Cena de “Rebecca, A Mulher Inesquecível”, de Alfred Hitchcock. Produzido em 1940, o filme narra o drama de uma jovem dama de companhia que se casa com um rico viúvo inglês, mas é atormentada pela imagem de Rebecca, a ex-mulher de seu marido que morreu em circunstâncias misteriosas. Com Laurence Olivier e Joan Fontaine (foto, à esquerda)

Mistérios alvicelestes

POR GERSON NOGUEIRA

Depois da boa atuação contra o Bragantino, o técnico Dado Cavalcanti enfrenta um dilema: manter o time de pegada ofensiva ou promover a volta dos antigos titulares que estavam suspensos¿ Se consultasse o torcedor iria com certeza continuar com a escalação que garantiu a tranquila vitória por 3 a 0 na segunda-feira.

unnamedComo não há tempo hábil para pesquisa – e técnicos não costumam dar ouvidos à massa torcedora –, o mais provável é que o Papão jogue hoje com um híbrido das duas alternativas. Emerson; Roniery, Lombardi, Gilvan e Lucas; Recife, Rodrigo Andrade, Jonathan e Tiago Luís; Jobinho e Cearense.

Dado não divulgou a escalação, mas cabem algumas reflexões sobre a formação para enfrentar o Avaí na Ressacada.

Roniery é titular da lateral-esquerda. Mesmo sem brilho, é menos inconstante que Ratinho. Na lateral-esquerda, a má atuação de João Lucas pode fazer com que Lucas volte a ser utilizado por ali, pois é forte na marcação e pode ajudar nas ações pelo meio.

O meio-de-campo deve ter Augusto Recife e Rodrigo Andrade na proteção à zaga, com Jonathan mais próximo a Tiago Luís na articulação com o ataque. Desde que Recife volte a atuar com desenvoltura e sem a lentidão de outras jornadas, tem tudo para estabelecer uma boa dupla de marcação com Rodrigo.

Uma peça certa na escalação é Jonathan. Pelo muito que jogou nas últimas três partidas (e principalmente contra o Bragantino), dando mobilidade à meia-cancha, virou titular absoluto. Só sai do time por motivo de força maior – contusão ou suspensão disciplinar.

Rafael Costa sairia e Tiago Luís voltaria ao papel de organizador, sem deixar de acompanhar os atacantes Leandro Cearense e Jobinho quando tivesse liberdade. A dupla citada deve ser mantida na frente em função do bom rendimento na estreia de Jobinho e à função de pivô desempenhada por Cearense.

Com uma ou outra variação, este será o time para tentar parar o empolgado Avaí, que se encontra em plena arrancada pelo acesso. Já é o terceiro colocado depois de uma sequência de vitórias sob o comando do técnico Claudinei (que defendeu o Remo quando era goleiro).

Nem o atraso salarial de dois meses interferiu no ânimo do elenco e na excitação que domina a torcida. Com promoções e convocação feita pelos jogadores, o público deve bater o recorde em partidas do Avaí nesta temporada.

Para o Papão, acostumado a jogar diante de grandes plateias, a presença em massa dos torcedores pode servir como estímulo a mais para uma grande atuação fora de casa. Aliás, foi em Santa Catarina que o time – sob o comando de Rogerinho – fez sua melhor apresentação na Série B, metendo 3 a 0 no Criciúma.

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Direto do blog

“Não enxergo essa boa fé na diretoria do Botafogo-PB porque não vejo como pode ser boa fé usar de procuração para contratar jogador. Ora, se o regulamento exige que o presidente do clube, ou o vice, assinem o contrato, por si, este artigo elimina a hipótese de procuração. Além do mais, como pode o presidente de um clube outorgar procuração para atos da presidência do clube, como contratar jogador? Por essa lógica poderia qualquer mandatário transferir uma decisão inerente ao cargo para particulares, alheios ao clube. O que aconteceu não é só grave porque feriu um artigo claro do regulamento do certame, mas porque vai contra o princípio de pessoalidade de exercício do cargo de presidente de uma entidade, afinal, foi ele eleito para dirigir e tomar decisões pelo referido clube na ação e ao se mostrar muito capaz de transferir uma responsabilidade privativa da presidência, outorgou certo poder sobre o clube a terceiros. Isso é muito grave.

E não é grave ainda porque teria infringido uma regra do certame e a do princípio de pessoalidade do exercício do cargo, mas tal ato pode ter alguma motivação escusa, pode levantar suspeitas sobre a administração do clube. É sim de se questionar a honestidade dessa atitude. Ao declarar a boa fé do clube, o julgador desconsiderou princípios éticos fundamentais muito claros que servem à administração de qualquer entidade. Onde mais essa atitude seria aceita? Imaginem isso numa empresa privada qualquer, se aos acionistas aceitariam tal coisa pacificamente. Ou no poder público. Imaginem que um prefeito resolva fazer isso para com questões do interesse do município e do povo. Acho que há explicações a dar por parte do presidente do Botafogo-PB e também da CBF e STJD.

A atitude de eleger um procurador para decidir assuntos do clube, o que, insisto, é privativo da presidência nesse caso, mostra que confunde-se o cargo com o ocupante do cargo. Que outros tipos de procuração e em que outras oportunidades e para resolver que assuntos já podem ter ocorrido? Isso não é bom para a transparência da gestão em qualquer lugar.”

De Lopes Junior, opinando sobre a denúncia de Remo e América-RN contra o Botafogo-PB por suposta irregularidade na contratação do jogador Sapé.

(Coluna publicada no Bola desta sexta-feira, 30)

Mudanças na Libertadores adiam definição do calendário brasileiro para 2017

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Uma reunião no próximo domingo, em Bogotá, definirá como será a nova Libertadores e também Copa Sul-Americana a partir de 2017 e, claro, como ficará também o calendário do Brasil. Com o crescimento da Libertadores saltando de 38 para 44 participantes na próxima temporada, existe a possibilidade de uma nova vaga para os representantes locais. Em entrevista coletiva na sede da CBF, nesta quinta-feira, o diretor de competições da entidade, Manoel Flores, sinalizou que, em caso de confirmação, ela sairá do atual Campeonato Brasileiro.

Hoje, quatro participantes são conhecidos a partir da Série A e outro, da Copa do Brasil. “A gente entende que, havendo (nova) vaga para o Brasil, naturalmente essa vaga viria do Brasileiro”, explicou Flores. “A Conmebol frisou que não há possibilidade de convite. No Brasil, naturalmente viraria G5 no Brasileiro”, completou.

A situação pode fazer com que o 5º colocado do Brasileirão entre na briga pelo principal torneio sul-americano. Atualmente, quatro clubes se encontram na disputa – Fluminense, Atlético-PR, Corinthians e Grêmio.

“A busca é para você manter o equilíbrio, o calendário que a gente soltou em julho, a preocupação para 2017 é alterar o minimo possível. Foi um trabalho árduo de muitas reuniões, férias, pré-temporada. O período de Eliminatórias que a gente priorizou. As datas dos estaduais que foram definidas”, afirmou. “A espinha central do calendário vamos tentar manter. A expectativa é que vamos encurtar o período da Copa do Brasil”, finalizou.

Outra novidade é que, no ano que vem, os clubes não serão mais obrigados a terem de escolher entre a Copa do Brasil e a Sul-Americana. “Uma reclamação que existe é que o clube tem que optar entre Sul-Americana e Copa do Brasil. Isso deixa de existir”, disse.

Flores esteve nesta na Conmebol ao lado do presidente do Atlético-MG, Daniel Nepomuceno, Castellar Neto, da Federação Mineira, Fernando Sarney, vice da CBF, e Reinaldo Bastos, do Comitê Executivo da Conmebol. A expectativa é soltar na próxima semana o calendário ajustado para 2017. (Via ESPN)

A Lava Jato só acaba quando acabar com o PT

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POR JEFERSON MIOLA

Consumado o golpe para derrubar a Presidente Dilma e interromper o ciclo dos governos do PT que o PSDB não conseguiu licitamente nas últimas quatro eleições presidenciais, a Lava Jato seria encerrada. Uma vez concretizado o plano inicial, a Operação perderia sua razão de ser. Esta era a aposta prevalente na crônica política.

A evolução da Lava Jato, entretanto, indica que os controladores da Operação preferiram evitar o alto custo político de encerrá-la logo após a farsa do impeachment. Optaram por continuá-la, porém ajustando seu caráter, que passou a ser abertamente eleitoral e partidário.

Confortáveis no regime de exceção e de arbítrio que dá guarida à sua atuação político-ideológica, os juízes, delegados e procuradores da Lava Jato removeram a máscara da imparcialidade e da isenção que nunca tiveram.

Perderam o pudor, abandonaram o menor senso de decência pública e atuam acima e à margem da Lei. Se mostram tão despudorados quanto o candidato a prefeito de Curitiba que, sem auto-censura e vergonha humana, admite vomitar com o cheiro de pobre [sic].

Esses personagens se sentem poderosos, heróicos e inatingíveis graças à Rede Globo e à mídia que, no noticiário, incensa-os e glorifica-os, assim como sublima os não-valores que eles representam.

A virulência empregada contra o PT e o ex-presidente Lula assumiu um padrão totalitário nas fases recentes da investigação. Nas semanas pré-eleitorais, a força-tarefa promoveu um espetáculo propagandístico para condenar midiaticamente o ex-presidente Lula sem provas, mas com “muita convicção”; e para decretar a prisão de dois ex-ministros dos governos do PT, em flagrante inobservância ao devido processo legal e ao Estado de Direito. Tudo sob medida para fornecer munição e alvejar as candidaturas do PT na eleição municipal.

O contorcionismo dos agentes da Lava Jato para livrar de investigação e julgamento os integrantes do governo golpista, não é menos apavorante que esta realidade autoritária. A força-tarefa se esgueira em explicações inexplicáveis que não conseguem ocultar a seletividade e o direcionamento para mirar exclusivamente os “inimigos do regime” e safar os “bandidos do regime”.

Por dois anos e meio, os justiceiros da Lava Jato perseguem e caçam Lula, sem encontrar nenhuma ilegalidade. Apesar disso, e com impressionante petulância, transformam Lula no “comandante máximo”, “no general”, no “maestro” do “maior esquema de corrupção” do país.

Contraditoriamente, entretanto, a força-tarefa não investiga, não processa e não julga Cunha, Temer, Aécio, Jucá, Serra etc – todos, sem exceção, multi-campeões em delações, e donos de sabidas contas bancárias em paraísos fiscais, abastecidas aos milhões, com dinheiro provindo de corrupção na Petrobrás e em outras estatais que controlam.

A oligarquia golpista firmou um grande pacto para a restauração neoliberal na sua versão ultra-reacionária, que combina retrocessos nas conquistas do povo brasileiro, com regressão em matéria de direitos e liberdades civis e a re-colonização do Brasil pelas metrópoles imperiais.

A Lava Jato é um instrumento da oligarquia para aniquilar o PT e destruir a biografia e o legado de Lula, impedindo-o de disputar e vencer a eleição de 2018. A verdadeira disputa em curso não é a eleição do próximo dia 2 de outubro, mas sim a guerra final que a Lava Jato proclamou contra o PT e Lula.

A Lava Jato só acaba quando acabar com o PT. Nesta guerra, não há alternativas: ou vence o fascismo, ou vence a democracia. (Via Jornal GGN)