Messi atende e tira fotos com menino que havia sido barrado por seguranças

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O atacante Messi protagonizou uma cena comovente na chegada da delegação argentina a Montevidéu, nesta quarta-feira, 29. Um pequeno fã tentou se aproximar do jogador, mas foi barrado pelos seguranças e retirado do local, aos prantos. O craque pediu, então, para falar com o fã, que voltou, posou para fotos e ainda ganhou um autógrafo na camisa e um abraço carinhoso de Messi.

A seleção da Argentina enfrenta nesta quinta-feira, 31, o Uruguai em Montevidéu pelas eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia. O dono da casa é o terceiro colocado da competição com 23 pontos. Já os hermanos ocupam a quinta colocação com 22. (Do site esportefera.com.br)

Craque também fora de campo.

Falta de educação

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POR LUIZ RUFFATO, no El País

A imagem da professora Marcia Friggi com o rosto ensanguentado, após ter sido agredida por um aluno de 15 anos dentro da escola em Indaial, cidade catarinense de 55 mil habitantes, é emblemática da falência não do nosso sistema de ensino, mas da sociedade como um todo. O Brasil está doente, severamente doente, e assistimos apáticos a nossa própria agonia. A inacreditável proposta para resolução do problema, feita pelo pré-candidato à Presidência da República, deputado Jair Bolsonaro, de militarização do ensino e nomeação de um general no Ministério da Educação, é só mais um sintoma do nosso adiantado estado patológico.

O Brasil lidera o ranking mundial de violência escolar. Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), utilizando dados de 2013, 12,5% dos professores disseram ter sido vítima de agressões verbais ou intimidações de alunos pelo menos uma vez por semana – um índice quatro vezes maior que a média dos 34 países pesquisados. Outro estudo, divulgado pelo portal QEdu – ligado à Fundação Lemann – indica que 55% dos diretores de escolas públicas já presenciaram agressões físicas ou verbais de alunos contra funcionários e professores. E entre os próprios estudantes a violência é ainda maior: 76% dos diretores relataram ter havido agressão verbal ou física entre alunos dentro do ambiente escolar.

A questão é que as escolas públicas brasileiras não são lugares apropriados para a aprendizagem. Os alunos, em todas as etapas do ensino, assistem aulas em prédios mal conservados ou depredados ministradas por professores desestimulados – que, em número insuficiente, recebem salários baixos e contam com poucos recursos didáticos. Somente 4,5% do total das escolas possuem os itens de infraestrutura previstos no Plano Nacional de Educação. Faltam laboratórios de pesquisa, faltam quadras esportivas, faltam bibliotecas, faltam computadores, falta merenda adequada, falta esgotamento sanitário e, acima de tudo, falta interesse dos pais em participar da vida escolar dos filhos. E todos, alunos, funcionários e professores, vivem acossados pela violência urbana, modalidade em que ocupamos o nono lugar no ranking mundial.

O resultado desse descaso pode ser aferido no ranking de qualidade de educação da OCDE, que avalia o conhecimento de alunos na faixa de 15 anos em matemática, leitura e ciências: o Brasil ocupa o vergonhoso 60º lugar, numa lista de 76 países. Se somarmos o número de analfabetos funcionais (27% da população) às pessoas com alfabetização rudimentar (42%), teremos que apenas 31% dos brasileiros, ou seja, um em cada três, possuem domínio da leitura, da escrita e das operações matemáticas. Não por acaso, cerca de 19% do total dos alunos em idade escolar (nos ensinos fundamental e médio) estão matriculados em escolas privadas, em tese, de melhor qualidade.

A derrocada de nosso sistema público de ensino foi iniciada justamente no período da ditadura militar. Os gastos da União com educação, previstos no governo João Goulart em 12% do Produto Interno Bruto (PIB), diminuíram de maneira acentuada sob o governo militar: 7,6% em 1970, 4,31% em 1975 e 5% em 1978 – percentual que hoje se encontra em 5,7%. Esse baixo investimento influenciou diretamente na qualidade do ensino, conforme a professora Renata Machado de Assis, no artigo “A Educação brasileira durante o período militar: a escolarização dos 7 aos 14 anos“. “Os gastos do Estado com a educação foram insuficientes e declinaram, o que interferiu: na estrutura física das escolas, que apresentaram condições precárias de uso; no número de professores leigos, que aumentou entre 1973 e 1983; e nos salários e condições de trabalhos dos professores, que sofreram um crescente processo de deterioração”.

O estado de degradação do sistema público de ensino é apenas mais um componente do desprezo que votamos ao patrimônio comum. Os índices de violência dentro do ambiente escolar, verificado nas escolas públicas, não se repetem nas escolas privadas – aliás, quanto mais elitistas, menos afeitas a distúrbios de qualquer natureza. Reduzir o problema a uma questão disciplinar, como arroga o deputado Jair Bolsonaro, é ignorar o abismo que separa ricos e pobres no Brasil, ou melhor, é aprofundá-lo. A violência na escola é apenas uma extensão da violência fora dela – e a violência fora dela é a expressão de um país socialmente injusto, no qual acesso à educação de qualidade é um privilégio, não um direito. No fundo, as nossas lideranças políticas, sejam de que cores forem, não querem transformar o sistema de ensino, porque não querem mudanças na sociedade. É mais fácil manter a população refém da ignorância para se perpetuar no poder.

DM do Papão recupera quarteto de titulares

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Depois da última partida disputada pelo Paysandu, contra o Internacional-RS, o Núcleo de Fisioterapia do clube iniciou na última terça-feira (29) tratamento intensivo de quatro jogadores, para que todos possam ser escalados pelo técnico Marquinhos Santos contra o América-MG, no próximo dia 8.

O lateral-direito Ayrton e o atacante Bergson voltaram a sentir dores no tornozelo direito durante a última partida, diante do Internacional. Em franca recuperação e já sem sentir dores, ambos estão entregues aos cuidados dos fisioterapeutas.

O goleiro Emerson se recupera de lesão na coxa direita. Segundo a programação da Diretoria de Saúde do clube, ele deve permanecer em tratamento até o fim desta semana, aproveitando que o time só retornará a campo no próximo dia 8.

Após a partida diante do Inter, o lateral-esquerdo Peri sentiu dores na legião lombar. O atleta passou por exames na tarde de segunda-feira para verificação de detalhes da lesão. Como os demais jogadores entregues ao DM, Peri deve estar em condições de jogar contra o Coelho. (Com informações da Ascom-PSC; foto: FERNANDO TORRES) 

Um ano após o golpe, Dilma pode dizer: “Eu avisei”

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POR LUIS NASSIF, no Jornal GGN

Não foi pelo conjunto da obra. Não foi pela pedalada fiscal. Não foi pela corrupção do PT. Um ano após o julgamento final do impeachment, o alerta de Dilma Rousseff parece mais vivo do que nunca. O golpe foi dado para que um programa de governo que jamais venceria nas urnas fosse implantado com a mesma força com que uma presidente reeleita democraticamente era sacada do poder. “O que está em jogo no impeachment não é meu mantado, é o respeito às urnas, à soberania do povo, à Constituição, às conquistas sociais dos últimos 13 anos.” Dilma já pode dizer: “Eu avisei.”

​No dia em que defendeu seu governo antes da votação final no Senado, Dilma disparou: “Sempre que o interesse da elite econômica e politica é ferido nas urnas, conspirações são tramadas resultando em golpe de Estado.” E continuou: “Trata-se de ação deliberada que conta com o silêncio cúmplice de setores da grande mídia brasileira.”

O que estava em jogo era a entrega do pré-sal, o desmonte de programas federais, a inserção do Brasil no contexto internacional. O que corria risco de encolher, como disse Dilma, visivelmente emocionada, era a auto-estima do brasileiro que resistiu, em 2014, “aos pessimistas de plantão”, aqueles que apostaram no “quanto pior, melhor”.

Tudo isso estava em jogo, disse Dilma, desde o momento em que Michel Temer assumiu o comando do País e adotou um programa de governo que não foi aprovado nas urnas.

“O que está em jogo são as conquistas dos últimos 13 anos: os ganhos da população, das pessoas mais pobres e da classe média, a proteção às crianças, os jovens chegando às universidades e às escolas técnicas, a valorização do salário mínimo, médicos atendendo a população, realização do sonho da casa própria.”

No aniversário do impeachment, não há como dizer que ela estava errada. “De fato, o que se viu nesse último ano foram cortes no Bolsa Família, redução do orçamento das universidades e de programas como o Fies, a transformação do Minha Casa Minha Vida em programa para ricos e o fechamento de farmácias que vendiam remédios a preços populares. Também contrariando as promessas dos golpistas, o salário mínimo teve uma mesquinha redução de R$ 10, enquanto o desemprego atingiu cerca de 14,2 milhões de trabalhadores”, afirmou o PT em nota.

Recentemente, Dilma criticou o pacote de privatizações de Temer, que incluiu a Eletrobras e anos de planejamento estatal em produção de energia.

A ex-presidente também afirma, sempre que pode, que o golpe continuado também tem objetivo impedir o retorno de um governo preocupado com o povo em 2018. Para isso, a Lava Jato corre para inviabilizar Lula nas urnas.

A ilegalidade do impeachment – considerado um golpe parlamentar – é questionada em mandado de segurança que Dilma apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF). Relator da ação, o ministro Alexandre de Moraes “não se declarou suspeito para a tarefa – embora tenha se beneficiado da deposição de Dilma quando seu partido, oPSDB, derrotado nas urnas, passou a fazer parte do governo”, lembrou a RBA.

Moraes está com o recurso engavetado há pelo menos seis meses.

Técnico do Sampaio diz que o Remo depende muito de Pimentinha

Nos ajustes finais do time do Sampaio para enfrentar o Remo, no próximo sábado, o técnico Francisco Diá vai fazendo suas análises a respeito do adversário para montar sua estratégia de jogo. O treinador não esconde que a maior preocupação é com o atacante Pimentinha. O comandante tricolor admite que, se pudesse, faria uma marcação individual no jogador.

“É um time que joga muito em função de Pimentinha. Tem o Eduardo Ramos, que é um meia de qualidade, que joga bem por dentro e tem uma técnica boa. O Remo joga no 4-4-2, com um lado penso, que é o lado do Pimenta, explorando muito esse setor. Temos que ter cuidado. Se tivesse todo mundo inteiro, botaria o César Sampaio para fazer uma marcação individual, mas ele é o único jogador que tenho com essa característica e não vai para o jogo. Vamos ver qual a melhor maneira para anular aquele lado deles”, disse Diá.

Por outro lado, Diá já tem alvo certo para explorar na defensiva remista: o lado esquerdo da defesa, nas costas do lateral Tsunami. “Vamos valorizar a nossa posse de bola e explorar o lado esquerdo deles. Eles têm um lateral que apoia muito e a gente pode tirar proveito desse setor deles, que é frágil, e a gente tem jogador de velocidade”, disse. Sobre as várias mudanças que o Sampaio fará no jogo, Diá diz que é o momento ideal dentro da competição.

Francisco Diá definirá a escalação do Sampaio no treinamento desta quinta-feira (31), última atividade em São Luís (MA). A viagem para Belém será realizada na madrugada desta sexta-feira. Na programação do time maranhense está agendada uma atividade no Mangueirão, local da partida, amanhã à tarde. (Com informações de Globo Esporte e Rádio Clube)

Hitler planejou criar colônia na área que Temer abriu à exploração

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POR EDUARDO REINA, no DCM

Há exatos 92 anos, a área que era uma reserva ambiental entre o sul do Amapá e o sudoeste do Pará, com mais de 46 mil quilômetros quadrados, e que acabou de ser destinada pelo governo Michel Temer para a exploração mineral privada, foi cobiçada pela Alemanha nazista.

O plano de Hitler era criar uma colônia que serviria de base para a invasão do Suriname e da Guiana Francesa, além da exploração de ouro e outros minerais.

No local, atualmente, ainda existem reservas indígenas, um parque nacional, uma floresta nacional e uma estadual, além de quatro reservas ecológicas que compõem a área total da Reserva Nacional de Cobre e Seus Associados (Renca).

O projeto nazista está revelado no livro “Das Guayana-Projekt”, o Projeto Guiana, de Jens Glüsing, lançado em 2008. Ele conta que pouco antes da Segunda Guerra Mundial, militares nazistas planejavam estabelecer uma colônia no meio da selva amazônica, a partir de expedições de cientistas alemães, realizadas entre 1935 e 1937.

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A expedição foi criada com a desculpa de que seriam realizados estudos da fauna e flora. A área que seria criada em plena selva abrigaria tropas que a partir dessa região invadiriam as Guianas.

O plano secreto para tanta movimentação era pegar o que estava no subsolo: ouro, diamantes e outros minerais para dar lastro aos cofres do governo alemão. O objetivo do governo Michel Temer é abrir a exploração mineral no local a empresas internacionais.

A versão oficial sobre a expedição nazista na selva amazônica começou em outubro de 1935. Três jovens aviadores desembarcaram em Belém do Pará com uma tralha de mais de 11 toneladas composta de equipamentos e bagagens.

Gerda Kahle, Gerhard Krause e Otto Schuls-Kampfhenkel, o líder da tropa, tinham o beneplácito do então presidente Getúlio Vargas.

Um outro explorador alemão, Joseph Greiner, acabou morrendo na selva e foi sepultado na região do Jari. Sobre a cova ainda está uma enorme cruz em madeira, talhada com seu nome e uma cruz nazista. Uma foto do sepulcro com índios que serviram de guias dos nazistas na região ilustra a capa do livro.

Há relatórios assinados por Schulz-Kampfhenkel que afirmam ao general Heinrich Himmler, todo poderoso comandante do exército nazista, administrador do Reich e um dos maiores responsáveis pelo assassinato de milhões de judeus no holocausto, que a selva desde o Amapá, onde hoje existe o município de Laranjal do Jari, até a Guiana Francesa, era um território privilegiado pela natureza, com baixíssima densidade demográfica, excelente para a exploração como ‘colônia tropical’.

O pesquisador dissera que a área ‘não deveria ficar nas mãos de povos que, comparados à Alemanha ou à Inglaterra, são inferiores, do ponto de vista racial e civilizatório’.

Antes de iniciar a expedição, com anuência do governo brasileiro, Schulz-Kampfhenkel sofreu com a burocracia aduaneira no Rio de Janeiros para conseguir liberar toda a traquitana trazida da Europa.

Mas como já havia recebido credenciamento de vários institutos de pesquisas e museus de história natural da Alemanha, acabou conseguindo rapidamente a adesão do Instituto Emilio Goeldi, de Belém do Pará, e do Museu Nacional, no Rio de Janeiro. As Forças Armadas brasileiras também apoiaram o projeto alemão na Amazônia.

Uma carta escrita em 3 de abril de 1940 por Henrich Peskoller, oficial da SS, tropa de elite do exército alemão, cujo destinatário era Adolf Hitler, apontava que as reservas de ouro e diamante neste trecho do território brasileiro na Amazônia, segundo o livro de Jens Glüsi, seriam suficientes para sanar a situação financeira da Alemanha em poucos anos.

“Na Guiana Britânica, a extração de ouro e diamante é mantida em baixa para não atrapalhar o mercado sul-africano (que era dominado pelos ingleses). Nas mãos do Führer, cada metro quadrado de solo poderia ser em pouco tempo explorado pela grande Alemanha”, escreveu Peskoller.

A expedição começou em Belém do Pará, percorreu as margens do rio Jari, no Amapá, até chegar à fronteira da Guiana Francesa. O percurso foi feito com ajuda de integrantes das tribos wajäi, mayná e aparaí.

Mas à época, o projeto nazista acabou abortado pelo general Heinrich Himmler, que preferiu explorar e dominar outros cantos do mundo. Depois de ser alvo de Hitler, a região do rio Jari e todo o território até a Guiana Francesa se transformou em local de extração de ouro por garimpeiros e empresas clandestinas.

A intensa exploração mineral levou à criação de área de proteção ambiental na década de 1980, com a criação da Renca para regular a exploração de cobre na região pelo Estado. Agora, a proteção foi derrubada por Michel Temer. Em menos de uma semana, depois de passar vergonha com o lançamento de um projeto privatizando das riquezas brasileiras e de grande ameaça ao meio ambiente, o presidente revogou o decreto inicial e lançou uma nova proposta, maquiada e marqueteira.

Mas que ainda coloca em risco toda a região, que corre enorme perigo de destruição ambiental. Segundo o MPF, que pediu a revogação, a ideia é “ecocida”.

CBF anuncia edital para venda de direitos de mídia dos jogos da Seleção

A Confederação Brasileira de Futebol realiza nesta sexta-feira (1), às 15h, coletiva de imprensa para anunciar os detalhes do edital de comercialização dos direitos de mídia dos jogos da Seleção Brasileira para o período de novembro de 2017 até a Copa do Mundo da Fifa no Qatar, em 2022. O diretor de Competições da CBF, Manoel Flores, e o CEO da Synergy Football AG, agência de marketing esportivo contratada para assessorar a entidade, Patrick Murphy, apresentarão as informações.