Por Cláudio Santos
Ultimamente, tem se ouvido e lido, insistentemente, que Remo e Paissandu, tem que trabalhar, usando a política de “pés no chão” e, ainda dizem mais, que os mesmos devem contratar jogadores baratos, aqui da terra, por exemplo, uma vez que, segundo o que essas pessoas pensam, o mais importante é vc pagar em dia os salários e sanear o clube. O grande problema, na minha visão, é que essas mesmas pessoas que falam em pés no chão, não conseguem entender que Remo e Paissandu podem sim fazer times baratos, com uma folha salarial de no máximo 150 mil, o que para a dupla Re-Pa seriam folhas salariais muito baixas. Agora, como fazer? Essas pessoas falam, tudo isso, mas não dizem como. Falam que determinado técnico não tem condições de treinar Remo e Paysandu, mas não dizem quais, então, seriam os que teriam condições. Falam que o Cinturão de Aço não serve para comandar o Remo, mas não dizem quem serve. Falam que Remo e Paissandu tem que contratar os jogadores certos (e baratos), para não incorrer nos erros dos anos anteriores, mas não dizem quem seriam as pessoas certas (que entenda de futebol) para fazer tais contratações. Na minha opinião, essas pessoas só querem criticar a ter que dar uma parcela de contribuição, com seus conhecimentos (se é que tem), para o engrandecimento de Remo e Paissandu. Quando vc só pensa em criticar, as vezes fala ou escreve coisas, sem pensar, olha só:
DO BLOG DO GERSON- TRIBUNA DO TORCEDOR – Antônio
“Sobretudo, o Remo precisa buscar se imunizar destes nefastos agenciadores de jogadores e técnicos, ainda que para isso tenha que abdicar do título do campeonato. O mais importante, a curtíssimo prazo, é o Remo conseguir voltar às competições nacionais sem aumentar, além do estritamente necessário, o atual passivo que já se mostra próximo do impagável.
– Tudo muito bonito né, agora vejam só: ora, amigos, se o Remo abdicar do título do Paraense, como, em curtíssimo prazo, voltará as competições nacionais, ficando fora da série D, novamente em 2010? Totalmente sem nexo.
DA COLUNA DO GERSON:
“desvantajosa quando envolve equipes do mesmo porte das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Ao contrário do Leão paraense, clubes como Goiás, Avaí, Santo André e Barueri têm baixa inserção popular, mas se sobressaem a partir de estruturas profissionais e gestões modernas. No futebol, comportam-se estrategicamente. Jamais contratam por atacado, preferem revelar ou buscar jogadores pouco conhecidos, mas promissores. De custo baixo e retorno garantido.
Os salários (inclusive dos técnicos) são compatíveis com o orçamento anual. Se os jogos não conseguem grandes arrecadações, a receita é garantida pela negociação de atletas com outros clubes do Brasil ou do exterior. Para esses emergentes, futebol é um negócio e, como tal, precisa dar lucro.
– Gerson, esses clubes, a que vc se refere, não tem revelado jogadores pelo menos nos últimos 10 anos e, a menor folha de pagamento dos 4 é do Avaí, que beira os 600 mil, aliás o Barueri contratou sim, por atacado. Yarlei, Fernandão, Marcelinho Carioca, Val Baiano, são alguns jogadores conhecidíssimos no futebol brasileiro, alem de caros. Os técnicos desses clubes, ganham muito bem e, fora da realidade de um clube paraense.
-AINDA DA COLUNA DO GERSON:
Claro que essa fórmula austera enfrenta resistências e sofre pressões quase insuportáveis num clube de massa, mas ao Remo não resta outra saída. Com trabalho sério e transparente, os dirigentes podem driblar esses obstáculos. O primeiro mandamento é não errar nas contratações.
Mas, meu amigo, Gerson, como não errar nas contratações, se quem contrata não entende de futebol?
– O que muita gente não tem coragem de dizer, ou não sabe dizer, digo agora o que penso para Remo e Paissandu fazerem times com pés no chão, com uma folha de 150 mil: contratem primeiramente um bom técnico, na faixa de 60 a 70 mil: Roberval Davino, Edson Gaúcho, Vica, PC Gusmão.., de posse de um bom técnico, este fará com que Mael, Paulo de Tárcio, Dadá, Ednaldo, Heliton, Diego Azevedo, San, Michel, Bernardo, Ademilton, Moisés e outros jogadores baratos, a que vocês se referem, renderem o que se espera de um bom jogador. Esses jogadores tem potenciais, só precisam ser melhores orientados. Agora sim, defendi o falado pés no chão, mas mostrando, na minha opinião, como se faz. Assim não é melhor? Quem contrataria? No Remo, Tonhão ou Jones Tavares; no Paissandu, se tivessem humildade e pensassem mais no clube era só consultar o Tourinho.
Vamos lá, Papão. Vamos lá, Leão. Contra tudo e contra todos.
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