Por Pedro Veriano, via Facebook
Quem está pensando em volta do regime militar ou nasceu depois de 1985 ou está sofrendo do Mal de Alzheimer. Quem viveu de 1964 ao último ano do governo dos generais soube dos horrores dos bastidores, com assassinatos e torturas, e viveu
uma censura que impedia até que uma figurante do filme ”Macunaíma”(que sofreu 19 cortes) aparecesse usando uma camisa onde se lia “Aliança para o Progresso”, titulo da campanha norte-americana de pseudo-ajuda(prova da bajulação para com os gringos que na realidade apadrinharam o golpe de 64).
A época que se vendia como “Brasil Grande” só deu em merda. Depois desses presidentes generais veio uma hiperinflação que lembrou a historiadores o que aconteceu na Alemanha depois da I Guerra Mundial. Lembro-me da corrida em um supermercado antes de um funcionário voltar a tabelar os preços de produtos de uma prateleira. Surgiram cortes de zeros na moeda até que já no governo Itamar Franco surgiu o Real, ainda hoje em voga.
Voltar ao que moldou um passado de agonia é puro masoquismo. Há meios democráticos de se virar a pagina de agora.