Os sete torcedores espanhóis presos no mês passado por episódios de racismo contra Vinicius Junior receberam suas punições hoje. A Comissão Permanente contra Violência, Racismo, Xenofobia e Intolerância no Esporte da Espanha, se reuniu com o Conselho Superior de Esportes e decidiu que:
Os quatros presos pela simulação de enforcamento com um boneco que usava a camisa de Vini Jr em janeiro deste ano receberam multas de 60 mil euros (cerca de R$ 316 mil na cotação atual) e foram proibidos de acessar recintos desportivos por um período de dois anos.
Já os outros três, presos pelos insultos racistas a Vini na partida entre Valencia e Real Madrid, receberam multas de 5 mil euros (cerca de R$ 26 mil) e foram proibidos de acessar recintos desportivos por um período de um ano.
Enforcamento de boneco
Em janeiro deste ano, um grupo de ultras do Atlético de Madri simulou o enforcamento de um boneco com a camisa de Vinicius Junior. O boneco foi pendurado em uma ponte próxima ao centro de treinamento do Real Madrid com uma faixa com a frase: “Madri odeia o Real”.
Insultos racistas da torcida do Valencia
No dia 21 de maio, torcedores do Valencia começaram a gritar ‘mono’, ‘macaco’ em espanhol, nos momentos em que o brasileiro esteve perto da lateral. O jogo estava nos 15′ do segundo tempo. 10 minutos após o início dos gritos, o árbitro paralisou a partida depois que os torcedores repetiram o gesto.
O jogo foi interrompido por aproximadamente 5 minutos e foi necessário que o locutor do estádio pedisse para que os torcedores parassem por risco da partida ser encerrada. Vinicius Junior começou a discutir com os torcedores do Valencia, e Ancelotti chamou o brasileiro no banco de reservas pedindo que ele se acalmasse. O brasileiro foi expulso após a reação. (Com informações do UOL e do Marca)
Ou viver velho – e razoavelmente relaxado – aos 57
Por André Forastieri
Em seu livro de memórias, “O Último Suspiro”, Luis Buñuel comemora o arrefecimento das paixões que vem com a idade. Vem? Vem. Varia? A cada dia. A imensa maioria dos seres humanos jamais chegou aos meus 57 anos. Também não alcancei o que, jovem, imaginava que seria a maturidade. Cadê a tal sabedoria dos cabelos brancos?
O esqueleto enferrujado não permite esquecer as quase seis décadas no planeta. Faço um esforcinho pra mantê-lo em funcionamento passável. Bastante, para quem foi totalmente sedentário até os 47 anos.
Não é “só o corpo”. O cérebro é o corpo é o cérebro. Jamais caia nesse papo de “manter a cabeça jovem”. Ela é a primeira que vai.
Sou hoje menos afiado do que fui. O brilho é lusco-fusco. A banda, bem mais limitada. Digamos que aos 30 anos você é 5G. Perto dos 60, caiu pra uns 2.5 G. Já entrevejo minha regressão para StarTac e depois telegrama, sinal de fumaça etc.
Já enterrei vários velhos queridos pra manter ilusão de que a velhice é fofinha. “Bestia, bruta e sputolenta”, definia à perfeição meu sogro.
É o que tenho pras próximas décadas, ser jovem e velho. Vou me adaptando, evitando maiores trancos ao cair pelos barrancos. A gente quer ser um coroa feito o Obi-Wan Kenobi, guru grisalho mas forte com a Força e rápido com o sabre de luz.
Em vez disso estou mais conformado, ponderado e preguiçoso, o que talvez passe por sabedoria. E talvez seja. Às vezes.
Vai ver é isso que Jeanne Moreau pressentiu aos 19 anos: “Morrerei jovem. Talvez com 70 anos, talvez com 80 ou 90. Mas serei jovem.”
Já há algumas semanas que as avaliações sobre o terceiro governo Lula são praticamente consensuais: a fragilidade do governo estaria na “articulação política”, entendida como a prática de construir acordos com o Congresso Nacional. Neste texto, pretendo confrontar essa avaliação que, na minha percepção, é insuficiente para a compreender a situação.
Até concordo que há problemas na tal “articulação política”, assim como há problemas na comunicação institucional. Talvez, de fato, Alexandre Padilha, Rui Costa e Paulo Pimenta não estejam dando conta do recado.
Pode ser que Lula esteja preocupado demais com as questões internacionais, dedicando pouca atenção ao varejo da política. Porém, acredito que nada disso seja determinante.
Se a partir de hoje, Lula passasse a dar expediente de 16 horas diárias no Palácio do Planalto, só recebendo Deputados e Senadores pra conversar? Ainda assim, não resolveria completamente o problema.
Se em uma canetada, o governo demitisse Alexandre Padilha, Rui Costa e Paulo Pimenta e nomeasse um super “articulador político”(quem seria?), o problema também não se resolveria. Talvez melhorasse alguma coisa, mas o problema real permaneceria.
O buraco é bem mais fundo.
O terceiro governo Lula ocupa um lugar na história do Brasil muito diferente do lugar ocupado pelos dois primeiros governos.
O golpe parlamentar de 2016 inaugurou uma quadra histórica marcada pela fragilização da instituição Presidência da República.
As tais “pedaladas fiscais” que consistiram na acusação formal contra Dilma Rousseff nada mais eram do que a criminalização da ação anticíclica da Presidência da República. Portanto, como chefe de Estado e chefe de governo, Dilma não podia conduzir a economia do país do modo como achava adequado. O golpe foi o primeiro grande ataque às atribuições do poder executivo. De lá pra cá, a coisa só piorou.
Vejam:
Em 15/12/2016, o Congresso Nacional promulgou a Emenda Constitucional 95, que limitou por vinte anos os gastos públicos a partir métricas relacionadas ao mercado, como a inflação. Na prática, a lei tirou do Presidente da República o poder de planejar os investimentos públicos. Ou seja, o presidente da República vence a eleição com uma agenda econômica apresentada ao país durante a campanha, mas pra aplicá-la dependerá de uma realidade sobre a qual exerce limitada influência.
O “teto de gastos”, como a EC 95 ficou conhecida, foi um retumbante fracasso e está sendo substituído pela lei complementar idealizada pelo ministro Fernando Haddad e alterada pela Câmara dos Deputados. A nova lei é muito menos restritiva do que o teto de gastos, mas o conceito se mantém o mesmo. O presidente da República não pode mais planejar soberanamente a economia do país.
Em dezembro de 2020, começou a funcionar aquilo que passou a ser chamado de “orçamento secreto”. Enfraquecido, isolado, sem partido político e sem base de apoio orgânica, Jair Bolsonaro entregou os anéis para não perder os dedos. Com medo do impeachment (e não faltavam crimes de responsabilidade), Bolsonaro entregou a execução do orçamento para o Congresso Nacional. A partir desse momento, o poder legislativo ganhou outro estatuto no Brasil. Passou a não se contentar apenas em legislar. Quer ter a chave do cofre, quer executar orçamento. Nessa realidade, o presidente não passava de um agitador de plateia, que nas sombras conspirava e tentava liderar um golpe de Estado. Bolsonaro não governava.
Em 25/02/2021 foi aprovada a Lei Complementar 179, que estabelecia a autonomia do Banco Central. A partir de então, o presidente do Banco Central, responsável pela gestão da política monetária do país, passaria a ser escolhido pelo Senado para exercer um mandato de 4 anos que não se compatibiliza com o mandato do presidente da República. Ou seja, o presidente da República eleito não controla mais a política monetária, não interfere na taxa de juros, não tem instrumentos para facilitar o crédito e impulsionar a economia. A tal “autonomia” se dá apenas em relação ao controle da autoridade política escolhida pelas urnas, mas não em relação às “expectativas do mercado”, que também atendem a interesses políticos. Como diria Maria da Conceição Tavares, “autonomia em relação a quem, meu amigo?”.
É muito mais difícil governar hoje. Praticamente impossível. Nessa conjuntura tão desfavorável, o que o governo fez em apenas cinco meses é quase um milagre.
No passado, “articulação política” significava distribuir cargos e ministérios para os parlamentares aliados, naquilo que Sérgio Abranches chamou de “presidencialismo de coalizão”.
Abranches formulou a categoria em artigo publicado em 1988, onde fazia uma dura crítica ao sistema político brasileiro. A “coalizão” seria necessária em virtude da “heterogeneidade estrutural da sociedade brasileira”, que no plano da macro política se manifestava na “disparidade de comportamento, desde as formas mais atrasadas de clientelismo até os padrões de comportamento ideologicamente estruturados”. O presidente tinha que fatiar o poder porque, devido à imaturidade ideológica do sistema político, não conseguiria apoio apenas com um programa sólido de governo.
Abranches via o “presidencialismo de coalizão” como manifestação da precarização da vida política nacional.
Hoje, o Congresso Nacional não se contenta mais com cargos e ministérios. Quer governar o país, e para isso está disposto a chantagear o presidente, a golpear projetos de governo referendados eleitoralmente. Não sei o professor Sérgio Abranches, mas eu tenho saudades do presidencialismo de coalizão.
Portanto, colocar os problemas que o governo vem enfrentando na relação com o Congresso Nacional na conta da “articulação política” significa simplificar uma discussão que é muito complexa. Tampouco as dificuldades estão sendo impostas pela oposição bolsonarista, via de regra desarticulada, sem experiência institucional e mais barulhenta do que efetiva.
A raiz do problema está no desmonte da instituição Presidência da República iniciado no golpe parlamentar de 2016.
O conceito de Estado imposto pelo golpe venceu. A vitória eleitoral de Lula em 2022 ainda não conseguiu reverter isso. Conseguirá?
Depois de duas vitórias em casa, o PSC tropeçou no São José-RS na tarde deste domingo, empatando em 1 a 1, na Curuzu, pela 6ª rodada da Série C. O resultado mantém o time na parte de baixo da tabela de classificação. O gol bicolor aconteceu aos 45 minutos do primeiro tempo, em cabeceio do volante Nenê Bonilha após cobrança de escanteio. O time paraense começou melhor e ensaiou uma meia pressão sobre o visitante, sempre explorando o jogo aéreo, criando duas boas oportunidades, com Mário Sérgio e Bruno Alves, quando o placar ainda estava em branco.
Na etapa final, o PSC continuou a pressionar, sempre cruzando bolas na área gaúcha. Aos 14 minutos, porém, uma falha de marcação permitiu o empate do Zequinha. Em contra-ataque fulminante, Thaylon foi lançado na ponta esquerda, disparou na frente do zagueiro Paulão na corrida e tocou na saída do goleiro Alan.
Para tentar o empate, o PSC intensificou os ataques, mas errava muito na construção de jogadas. Vinícius Leite quase marcou em cabeceio, aos 23 minutos. Em seguida, o goleiro Fábio Rampi fez grande defesa e o zagueiro Lucas tirou a bola quase em cima da linha. O Zequinha quase virou, aos 32′, quando Kayan chutou forte, mas a bola passou sobre o travessão. Ryan, aos 30′, teve outra excelente chance, mas cabeceou para fora. Nos minutos finais, Artur e Mário Sérgio tiveram oportunidades, mas o goleiro defendeu bem.
Irritada com o desempenho do time, a torcida protestou durante e após o jogo, vaiando time, diretoria e até os veículos de imprensa. Na classificação, o PSC segue na 15ª posição.
Exportação de soja e carne bovina para o país asiático tem sido um dos principais motores do desmatamento brasileiro, apontam pesquisadores
Acordos de governança multissetorial privados são chave para remediar as pressões ambientais causadas pela exportação de commodities entre Brasil e China. Segundo pesquisadores, a construção conjunta de estruturas, regras e políticas de comércio entre empresas nacionais e internacionais do ramo agropecuário ajudaria a conter o desmatamento e a perda de biodiversidade na Amazônia e no Cerrado.
A análise consta no artigo “Governança Privada: Iniciativas Multissetoriais e Moratórias”, publicado dia 25 de maio no livro “Desafios de Sustentabilidade da Agricultura Brasileira”. O capítulo foi escrito por André Guimarães, diretor executivo no Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia); Paulo Moutinho, pesquisador sênior na instituição; e Marcelo Stabile, ex-pesquisador do instituto. O artigo apresenta e defende iniciativas conjuntas de empresas, nacionais e internacionais, do mercado agropecuário no combate ao desmatamento brasileiros e na construção de uma cadeia produtiva sustentável.
Os autores salientam que, desde a virada do milênio, os sistemas alimentares do Brasil e da China tornaram-se interligados e sua relação passou a representar um ponto fundamental para a economia de ambos os países. O comércio de carne e grãos entre China e Brasil, no entanto, também representa um dos principais motivadores de transgressões socioambientais nas fronteiras da soja brasileira e em muitas regiões produtoras de gado, tanto no Cerrado quanto na Amazônia.
“Se a China adotasse legislações de diligência devida semelhantes às que estão em elaboração, ou já implementadas nos países ocidentais, isso poderia ter um impacto significativo no Brasil, dada a importância da China como cliente internacional. A exclusão de importantes cadeias de valor articuladas internacionalmente poderia fornecer um forte incentivo para a mudança comportamental em direção a práticas mais sustentáveis no setor agropecuário brasileiro”, afirmam os pesquisadores em um trecho do artigo.
O impacto das exportações brasileiras de carne bovina para a China também parece estar concentrado em regiões marcadas por baixos níveis de conformidade legal e fiscalização pública. Dos 1.200 municípios brasileiros que abastecem o mercado chinês com carne bovina, só 25 já correspondem a cerca de 50% de todas as emissões associadas a esse tipo de exportação.
A fronteira amazônica Nos últimos 50 anos, a produção agropecuária na Amazônia Legal se guiou por políticas públicas que estimulavam a expansão acelerada de novas fronteiras produtivas. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população da região passou de 7 milhões para quase 27 milhões no período. Além disso, a expansão agropecuária na região causou um aumento de 423% no rebanho bovino amazônico e de mais de 3000% na produção de grãos da região entre 1985 e 2021.
“O crescimento agrícola na Amazônia contribuiu para que o Brasil se tornasse um dos maiores produtores mundiais. O avanço, porém, ocorreu às custas do alto desmatamento, ao mesmo tempo em que a concentração de renda e de terra também ficaram evidentes. Isso representa um dos desafios mais críticos para a agricultura brasileira: como conciliar a necessidade de produzir mais e a demanda por proteção ambiental necessária para evitar o agravamento da crise climática?”, diz outro trecho.
Embora o Código Florestal obrigue a preservação de pelo menos 80% da vegetação nativa das propriedades rurais na Amazônia, cerca de 78 milhões de hectares foram desmatados até 2021, principalmente para a abertura de pastagens. A derrubada de vegetação nativa, lembram os autores, também vem acompanhada de incêndios, degradação florestal e conflitos socioambientais.
Registro ao vivo, em São Paulo, de “Ideologia”, que virou um clássico do rock brasileiro na voz de Cazuza. No clipe, Frejat é acompanhado por Billy Brandão (guitarra), Bruno Migliari (baixo), Marcelinho da Costa (bateria) e Humberto Barros (teclados).
Não foi um resultado desastroso, mas o Remo perdeu boa chance de emplacar sua segunda vitória na Série C. Abriu o placar ainda no primeiro tempo, em disparo do volante Claudinei, aproveitando rebote do goleiro Mateus Nogueira. Bem nas ações ofensivas, com Pedro Vítor e Muriqui levando perigo à defensiva do Brusque, o time azulino pecava na construção de jogadas, por força de mais uma atuação apagada do meia Pablo Roberto.
Na etapa final, o Remo teve duas grandes chances, com Muriqui e Pedro Vítor. O Brusque pressionava com jogadas aéreas, explorando as falhas de marcação do meio-campo do Leão. O técnico Ricardo Catalá tratou de mexer no time, substituindo Pablo, Muriqui, Claudinei e Rodriguinho por Álvaro, Fabinho, Buchecha e Jean Silva.
A equipe ganhou em mobilidade, Jean Silva teve grande oportunidade, mas logo em seguida o Brusque chegou ao gol, com Otávio, que cabeceou para as redes cercado por oito azulinos dentro da área, incluindo o goleiro Vinícius, que não saltou na bola. Álvaro ainda teve uma excelente chance, mas o chute saiu torto, à esquerda da trave.
Com o resultado, o Remo deixa temporariamente a lanterna da competição. A próxima partida será contra o América-RN, no Baenão.
Marcos Bengtson, administrador de serviços na Igreja do Evangelho Quadrangular, responde em liberdade a processo por morte de camponês; o pai Josué, tio da senadora Damares Alves, perdeu o mandato em 2018 por enriquecimento ilícito na ‘máfia das ambulâncias’
Transcrito do blog De Olho nos Ruralistas
A Polícia Federal apreendeu no sábado (27) um avião carregado com 290 quilos de skunk, um tipo de maconha concentrada, no Aeroporto Internacional de Belém. Um homem foi preso em flagrante e teve o celular apreendido. A droga ocupava todo o espaço da aeronave, fora os assentos para um passageiro e o piloto. O avião, que estava em um hangar de voos particulares, pertence à Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ), que fundada e liderada por um tio da senadora Damares Alves (Republicanos-DF), Josué Bengtson.
Josué e os filhos, Paulo e Marcos, acumulam um histórico de corrupção e violência no campo. Marcos Bengtson foi preso em 2010, acusado de ser o mandante do assassinato do sem-terra José Valmeristo Soares, o Caribé, em Santa Luzia (PA). Antes de matar Caribé, os criminosos o torturaram. O camponês João Batista Galdino também foi torturado, mas conseguiu escapar com vida. Em 2019, este observatório relembrou o crime, que permanece impune.
Na época do assassinato, Marcos (foto abaixo) era administrador da Fazenda Cambará, atualmente Acampamento Quintino Lira, terra pública possivelmente grilada pela família Bengtson. A área já está georreferenciada para criação do assentamento. Em 2014, após ação de reintegração de posse pedida pela família e negada pela Justiça, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) realizou vistoria e demarcou a área. Dias depois, a demarcação foi destruída a mando do fazendeiro.
As agressões aos sem-terra continuaram. Em outubro de 2015, dois jovens foram vítimas de uma emboscada. Um deles levou um tiro de raspão e o outro foi ferido com coronhadas no rosto. Em abril de 2022, os acampados denunciaram o descumprimento a um acordo feito por meio da Vara Agrária de Castanhal para que houvesse o respeito em relação a área desafetada. Segundo os acampados, o conflito permaneceu e o fazendeiro entrava na área com gado e máquinas destruindo as roças.
EX-DEPUTADO FOI CONDENADO: ‘MÁFIA DAS AMBULÂNCIAS’
Eleito deputado federal pela primeira vez em 1999 pelo PTB, partido de Roberto Jefferson, Josué Bengtson foi condenado em 2018 pela Justiça Federal à perda do mandato por enriquecimento ilícito. Ele fez parte de um esquema de desvio de recursos da saúde no Pará, conhecido como ‘máfia das ambulâncias’. Seus direitos políticos foram suspensos por oito anos.
Segundo denúncias do Ministério Público Federal (MPF), o pastor direcionava verbas a municípios, onde licitações eram fraudadas e o dinheiro era depositado na conta dele e da igreja que comanda.
Com o pai inelegível, o pastor Paulo Bengtson se candidatou em 2018 e foi eleito deputado federal. Durante o mandato, foi secretário da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), grupo que reúne, no Congresso, deputados e senadores da bancada ruralista. Ele não conseguiu se reeleger em 2022 e agora é secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do Pará.
PADRINHO POLÍTICO DE DAMARES ALVES
Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Damares se mudou para Brasília em 1999 para trabalhar no gabinete de do tio, então deputado federal pela Bahia. O pai da senadora e ela mesma foram pastores da mesma igreja fundada por Josué.
A ex-ministra foi retratada na série de reportagens deste observatório sobre a as ações do governo anterior que contribuíram com a morte de 700 mil brasileiros na pandemia de Covid-19: “Esplanada da Morte (III): deboche de Damares esconde ataques a povos vulneráveis“. Em notícia exclusiva, o De Olho contou, em 2019, que uma ONG ligada à senadora levou malária a indígenas isolados.
A senadora Damares Alves confirmou que o avião apreendido com drogas pertence à igreja ligada a seu tio. De acordo com a assessoria da IEQ, o avião monomotor é utilizado há três anos para o transporte de pastores e para remover pessoas doentes, quando necessário. Segundo a igreja, um prestador de serviços terceirizados que faz a limpeza do avião procurou o piloto para fazer um voo em que seriam, supostamente, transportadas peças de tratores. A Polícia Federal informou que realizou a ação “a partir de informações de inteligência”. A jornalista Andréia Sadi informou em sua conta de Twitter que a PF já monitorava o avião apreendido.
Foto principal (Reprodução): Paulo e Josué Bengtson na posse de Damares Alves no ministério
“Two of Us” é uma típica canção B-side dos Beatles, composta por Paul McCartney e incluída no álbum Let it Be. É considerada uma das melhores composições da banda pelo ritmo crescentemente suave, harmonias perfeitas e caprichado arranjo de vozes. Originalmente chamada de “On our way home”, era de início uma canção de rock pesado, versando sobre o relacionamento de Paul com Linda McCartney.
Em 24 de janeiro de 1969, ele e a banda reformularam a levada e “Two of Us” virou uma balada rock de altíssimo nível. Lennon deu ideias para os vocais e, na transição para o violão, a música ganhou em suavidade. A versão definitiva foi gravada ao vivo, no Apple Studios, na noite de 31 de janeiro de 1969. Foi este registro que permaneceu como oficial, tanto no filme “Let it Be” quanto no disco do mesmo nome.
O sonho do tetracampeonato da Copa Verde ficou pelo caminho. O PSC não conseguiu reverter a diferença imposta pelo Goiás na partida de ida em Belém, por 2 a 0, e acabou derrotado novamente na partida realizada no estádio Hailé Pinheiro, em Goiânia, na noite desta quarta-feira. O jogo foi mais equilibrado do que no Mangueirão, embora o Goiás tenha ampliado a vantagem logo aos 6 minutos, em cobrança de pênalti. Ampliou para 2 a 0, em nova penalidade, ainda no primeiro tempo.
Na segunda etapa, o PSC voltou mais ofensivo e conseguiu descontar nos primeiros minutos. Bruno Alves aproveitou rebote na área e marcou o único gol do Papão na partida. Depois disso, o jogo ficou mais lento e desinteressante. Com o controle das ações, o Goiás evitou forçar ataques, poupando-se para os compromissos na Série A e na Copa Sul-Americana. No placar agregado, triunfo do Goiás por 4 a 1. No final, a torcida fez uma grande festa no estádio. O Alviverde não conquistava um título há cinco anos.