Neymar, o melhor jogador da Copa

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Astro da Seleção Brasileira, Neymar foi confirmado como o melhor jogador da Copa das Confederações da Fifa Brasil 2013. Neymar ganhou a Bola de Ouro Adidas, que é entregue ao melhor jogador da competição com base nos votos da imprensa credenciada para o torneio. Andres Iniesta, da Espanha, e Paulinho, do Brasil, vieram em segundo e terceiro, respectivamente. A Chuteira de Ouro adidas foi ganha pelo artilheiro espanhol Fernando Torres, com cinco gols e uma assistência em quatro jogos, seguido de perto por Fred, que também marcou cinco gols e fez uma assistência, mas jogou uma partida a mais. Neymar, com quatro gols, ganhou a Chuteira de Bronze. O goleiro brasileiro Julio Cesar levou a Luva de Ouro Adidas, enquanto a Espanha ganhou o Troféu Fair Play da Fifa. (Foto: Wander Roberto/VIPCOMM) 

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Uma análise das pesquisas pós-protestos

Por Luis Nassif

Algumas considerações sobre a pesquisa Datafolha registrando queda de popularidade de Dilma Rousseff.

Foi uma bela queda, mas Inês não é morta.

O que ocorreria se o Datafolha incluísse em sua pesquisa a avaliação sobre outros personagens da política: Geraldo Alckmin, Antônio Anastasia, Sergio Cabral, PT, PSDB, Aécio Neves, Congresso, STF? Todos registrariam queda similar. Foi o mundo político que desabou, não apenas um personagem ou outro. Obviamente, o personagem maior – a presidente – está exposta a desgaste maior.

Esta semana, pesquisa similar ao da Datafolha – contratado por um grupo de empreiteiras – revelou o seguinte:

  1. Queda de Dilma e Alckmin, Dilma um pouco mais, Alckmin um pouco menos.
  2. Queda expressiva tanto do PT quanto do PSDB. Incluindo aí o presidenciável Aécio Neves.
  3. Quem ganha são apenas Marina Silva, que sobe um pouco e Lula, que sobe mais – tanto na avaliação pessoal quanto do seu governo.

Chama atenção, no entanto alguns aspectos da pesquisa Datafolha:

  1. Mesmo tendo desabado, os índices de Dilma ainda são positivos. A maior parte dos que saíram do campo do ÓTIMO e BOM migrou para REGULAR. Agora, são 25% de RUIM e PÉSSIMO – um salto expressivo, ante os 9% da última pesquisa. Mas são 43% de REGULAR e 30% de ÓTIMO e BOM.
  2. O Datafolha omitiu a aprovação pessoal de Dilma. Como existe proporcionalidade entre a nota e a aprovação, analistas estimam que possa estar entre 55% e 58%.
  3. Em relação aos passos pós-crise, dois pontos a favor de Dilma. Em relação ao comportamento de Dilma frente aos protestos, 26% avaliaram como RUIM e PÉSSIMA contra 32% de ÓTIMA ou BOA e 36% de REGULAR. E 68% aprovaram a ideia do plebiscito.

Em suma, a bola continua com Dilma. Passado o impacto emocional das passeatas, sua maior ou menor aprovação dependerá de seus próximos passos. Se conseguir reestruturar seu governo e dar provas maiúsculas de melhoria de gestão e de interlocução, supera o momento. Se não conseguir, seu governo irá se arrastar até as eleições.

Globo pagou multa à Receita por sonegação

Por Ricardo Feltrin, do UOL

Em comunicado oficial, a Globo Comunicação e Participações confirmou neste sábado (29) que pagou multa de mais de R$ 270 milhões à Receita Federal em 2006. O motivo da multa foi – no entendimento da Receita – irregularidades na operação de compra dos direitos exclusivos de transmissão da Copa do Mundo de 2002. A notícia sobre o auto de infração lavrado contra a emissora foi dado pelo repórter e blogueiro Miguel do Rosário.

ronaldo-e-gilberto-silva-beijam-a-taca-do-pentacampeonato-brasileiro-1341007189100_300x300No total, a emissora teve de desembolsar entre multa (R$ 274 milhões) , juros de mora (R$ 157 mi) e imposto não pago (R$ 183 milhões) um total de mais de R$ 615 milhões. A emissora “disfarçou” a compra dos direitos sobre a rubrica “investimentos e participação societária no exterior”, utilizando para esse fim um paraíso fiscal, as Ilhas Virgens. O Fisco discordou da estratégia contábil e aplicou a multa, que já foi paga, segundo a emissora. O processo correu em sigilo até então.

Usando de eufemismo, a assessoria que responde pela Globo nesse assunto (uma assessoria particular, e não a CGCom) tentou a princípio tergiversar. “A Globo Comunicação e Participações esclarece que não existe nenhuma pendência tributária da empresa com a Receita Federal referente à aquisição dos direitos de transmissão da Copa do Mundo de Futebol de 2002. Os impostos devidos foram integralmente pagos.”

Ao ser novamente questionada pelo fato de que não havia respondido à pergunta inicial e fundamental desta coluna – a Globo foi multada ou não pela Receita? -, a assessoria enviou uma nova nota esclarecendo que, sim, a TV Globo fora multada.

“Todos os procedimentos de aquisição de direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002 pela TV Globo deram-se de acordo com as legislações aplicáveis, segundo nosso entendimento. Houve entendimento diferente por parte do Fisco. Este entendimento é passível de discussão, como permite a lei, mas a empresa acabou optando pelo pagamento”, informava uma segunda nota oficial enviada neste sábado.

A Receita Federal entendeu que houve erro ou sonegação, não aceitou as justificativas contábeis e fez a cobrança. “A pessoa jurídica realizou operações simuladas, ocultando as circunstâncias materiais do fato gerador de imposto de renda na fonte”, afirma página do processo 0719000/0409/2006, obtida pelo blog de Rosário.

Seleção já atingiu objetivos

Por Gerson Nogueira

A lógica diz que o Brasil já cumpriu seu papel na Copa das Confederações. Chegar à final com um time em formação, necessitando de muitos ajustes ainda, pode ser considerada uma pequena façanha. O fato adquire relevo ainda maior se levarmos em conta os adversários qualificados que a Seleção de Felipão teve pela frente. O torcedor mais pacheco não concordará comigo, mas conquistar o título, como diria Parreira, é mero detalhe.

bol_dom_300613_23.psComo evento-teste, o torneio foi extremamente benéfico ao Brasil, que teve a oportunidade de medir forças com equipes já prontas e em plena atividade. Os jogos mostraram que Felipão conseguiu em apenas uma temporada fazer bem mais do que seu antecessor, Mano Menezes.

Quando a Seleção pisar no gramado do Maracanã pouco antes das 19h deste domingo estará prestando contas deste primeiro ano sob a batuta de Felipão. Os resultados até aqui são mais do que satisfatórios. Mesmo levando em conta o jejum dos amistosos, o time exibiu na Copa das Confederações um nível de competitividade muito acima do esperado.

Assimilou bem os conceitos de Felipão quanto à marcação, aproximando-se como manda o manual do futebol moderno e buscando sempre usar a velocidade, caminho natural para o sucesso em qualquer época neste esporte cujo segredo está baseado em tempo e espaço.

Dos grandes esquadrões da atualidade, o Brasil só não foi testado por Alemanha e Argentina. Os outros dois aspirantes reais ao título mundial participaram do torneio. Espanha e Itália completam o leque de seleções que irão brigar pela taça daqui a um ano. Ambas vieram com força máxima para a Copa das Confederações e, cada uma à sua maneira, mostraram virtudes que merecem atenção e vigilância.

A velha Itália se modernizou e está quase no nível de suas rivais europeias mais avançadas. Cesare Prandelli adiantou os volantes e mudou a velha mania de olhar futebol apenas pelo ponto de vista defensivo. Seu maestro Andrea Pirlo é um veterano, mas continua jogando o fino e vai chegar bem a 2014. Balotelli mostrou que é o atacante que os italianos esperavam há tempos, talvez desde Paolo Rossi. Em torno de ambos foi montado um conjunto que ainda tem muito a evoluir.

Já a Espanha, campeã mundial e europeia, é seguramente o melhor time do planeta hoje. Desenvolve um jogo que todos invejam, mas quase nunca conseguem acompanhar ou marcar. A Itália, do esmero tático, quase conseguiu isso na semifinal da Copa das Confederações. Com Balotelli em campo certamente teria saído vencedora, mas deixou lições preciosas para quem enfrentar os espanhóis a partir de agora.

Ensinou, por exemplo, que quando bem vigiados os principais articuladores espanhóis costumam se comportar como jogadores comuns. Xavi e Iniesta são espetaculares com a bola nos pés, mas o cerco permanente tira a concentração e leva a erros que comprometem toda a engrenagem de passes da Espanha. Vicente Del Bosque não tem vacinas para situações desfavoráveis. No ataque, cuja força maior reside na paciência para esperar brechas dos defensores, o time sofre com a indolência de Fernando Torres.

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Algumas dúvidas a esclarecer

A Espanha tem armas bem conhecidas e se expôs bem na competição, principalmente diante da Itália, mas o Brasil rejuvenescido ainda dispõe de armas que podem surpreender a campeã do mundo. Justamente por ainda estar em evolução, o time não fez ao longo do torneio nenhuma atenção impecável, acima de qualquer suspeita, mas teve mais altos que baixos.

O maior mérito está na objetividade assimilada pelos jogadores. Todos marcam e buscam preencher espaço com igual determinação. Outro item essencial: o respeito a Neymar como astro da companhia, fazendo com que todos joguem em função de suas características.  

Por outro lado, o pecado mais assustador está nos vazios criativos que se localizam entre a armação e ataque, reforçados pela irregularidade na participação dos laterais. Os homens encarregados disso (Oscar, Daniel Alves e Marcelo) destoam em função dos efeitos de fim de temporada na Europa.

Muita coisa estará em jogo nesta final, permitindo a Felipão e Parreira uma generosa oportunidade de tirar algumas dúvidas. Mais que os apagões de Oscar ou a pouca participação de Marcelo e Daniel, é preciso observar como a defesa vai se sair. Tiago e David Luiz têm sido instáveis e deixaram a casa cair quando foram muito pressionados. A atuação diante do rápido ataque espanhol pode determinar se a dupla é, de fato, a titular para 2014.

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Uma lição para não esquecer

É bom lembrar que há quatro anos, na África do Sul, o Brasil comemorou o título da Copa das Confederações com vitória sobre a então surpreendente seleção norte-americana, que alimentava sonhos cada vez mais altos em relação ao Mundial do ano seguinte. Como se sabe, as duas ambições se frustraram terrivelmente.

O Brasil de Lúcio, autor do gol da vitória e herói da decisão, não confirmaria o favoritismo e o time ianque continuaria a ser espasmódico, capaz apenas de façanhas sazonais. Mais que isso, a seleção de Dunga consolidou ali o grupo que iria disputar a Copa em torno de um ideário que misturava messianismo religioso e crença nos truques motivacionais.

De estilo solidário e assumidamente pragmático, aquela seleção foi forjda à imagem e semelhança de seu comandante. Com ênfase na marcação, o time se melindrava com as críticas e comparações com seleções bem mais habilidosas.

A sensacional virada na final, depois de estar perdendo por 2 a 0, inflou ainda mais a confiança de Dunga, seus jogadores e da torcida brasileira. O tempo provou que o time tinha mais equívocos do que qualidades. Ocorre que todos esqueceram uma clássica lição dos manuais de autoajuda: assumir suas limitações é o primeiro passo para o sucesso.  

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO deste domingo, 30)

Jogos da Copa batem recordes de audiência

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A audiência de televisão para as semifinais da Copa das Confederações bateu recordes nos principais mercados mundiais, com ambos os jogos registrando grandes índices de audiência, que sublinham a crescente popularidade do torneio da Fifa. A semi do Brasil contra o Uruguai, na quarta-feira, atraiu um público de mais de 53,5 milhões em nove importantes mercados de televisão, a mais alta para o torneio. O jogo Espanha x Itália, na quinta-feira, atraiu a maior audiência da TV italiana para um evento esportivo desde a final da Euro 2012. Uma audiência média de 12,5 milhões, em sintonia com a RAI Uno, atraindo mais espectadores do que as semifinais da Copa do Mundo 2010. Foi o terceiro programa mais popular na televisão italiana este ano. O jogo também alcançou a terceira maior audiência da televisão espanhola para um evento esportivo deste ano, com 10,4 milhões de telespectadores assistindo o jogo na Telecinco.

A Copa também atingiu grandes índices na Alemanha e no Reino Unido. Com 4,7 milhões de espectadores no canal alemão ARD e 4,2 milhões na BBC1. No Brasil, a TV Globo marcou o seu maior público do torneio até agora durante a semifinal Brasil x Uruguai, com média de 29,7 milhões de telespectadores. Somando a audiência de 1,5 milhão de pessoas que assistiram a partida pela Band, o público brasileiro total para aquele jogo foi de 31,2 milhões – a mais alta do torneio. (Com informações de Fifa.com) 

Abertura da decisão terá mix de ritmos

Antes de alguns dos maiores ídolos do futebol mundial fazerem os torcedores vibrarem na decisão entre Brasil e Espanha, ícones da música popular brasileira prometem emocionar e levantar o público na cerimônia de encerramento da Copa das Confederações da FIFA, marcada para as 17h25. Com o tema “Juntos num só ritmo”, o espetáculo contará com Arlindo Cruz, representando o samba, Victor & Leo (sertanejo), Ivete Sangalo (axé) e Jorge Ben Jor, além da bateria da Acadêmicos do Grande Rio.

A cerimônia de encerramento terá duração de 18 minutos e tem como principal objetivo mostrar o espírito alegre do brasileiro e a força agregadora do futebol. Para isso, os artistas contarão com o apoio de 1.250 voluntários, selecionados entre 7.011 candidatos. Para o jogo deste domingo, marcado para as 19h, os portões serão abertos às 15h, uma hora antes em relação às outras duas partidas no Estádio do Maracanã.

As autoridades locais reforçam a necessidade de utilizar o transporte coletivo. Quem estiver com bilhete na mão para a grande final entre Brasil e Espanha não pagará passagem se optar pelo metrô ou pelo trem. As linhas de ônibus também serão reforçadas, as ruas do entorno do estádio estarão fechadas para facilitar a movimentação dos pedestres e será proibido estacionar naquela região. Os torcedores serão recepcionados por voluntários, que com simpatia e bom humor os indicarão o portão de acesso referente ao assento que consta no ingresso comprado (veja o mapa em anexo).

Além dos 930 voluntários trabalhando no Estádio do Maracanã, 1.300 agentes de segurança privada trabalharão dentro e no perímetro externo imediato do Estádio do Maracanã. A primeira identificação do ingresso é visual e as filas são divididas entre cadeirantes/pessoas com necessidades especiais, espectadores com bolsa pequena ou sem bolsa e espectadores com bolsa grande. Para agilizar o processo, aconselha-se não levar bolsa ou mochila. Os espectadores passam, então, pela checagem de segurança, que consiste em pórticos detectores de metais e aparelhos de raios-x para bolsas, numa operação semelhante à que ocorre nos aeroportos. Não é permitido levar, por exemplo, comida, garrafas, sinalizadores e instrumentos musicais. A lista completa está disponível no link

http://pt.fifa.com/confederationscup/organisation/ticketing/legal/stadium-code-of-conduct/index.html.

Após a checagem de segurança, os espectadores passarão pela checagem eletrônica dos ingressos, nas catracas. Nesta etapa, as filas são divididas entre público geral, cadeirantes/obesos e idosos/pessoas com necessidades especiais. É importante lembrar que crianças também precisam de ingresso para acessar o estádio. Ao chegar nas arquibancadas, os torcedores encontrarão voluntários e agentes de segurança privada treinados para orientá-los a encontrar os assentos marcados nos ingressos. A venda de cerveja no estádio será encerrada aos 30 minutos do segundo tempo.

Desportiva é campeã paraense sub-20

Depois de perder no tempo normal por 2 a 1, a Desportiva derrotou o Remo nas cobranças de tiros livres da marca do pênalti (4 a 2) e conquistou o Campeonato Paraense Sub-20. O jogo foi realizado na manhã deste sábado (29), no Mangueirão. O Remo, que havia perdido a primeira partida por 3 a 2, jogou melhor e venceu por 2 a 1, provocando a série de penalidades. Pelo Remo, Alexandre perdeu a primeira cobrança batendo no travessão. Williams também desperdiçou sua cobrança. Nadson e Biro acertaram as cobranças. Pela Desportiva, Murilo, Sidnei, Max e Andrelino converteram e garantiram o primeiro título estadual da categoria ao time de Marituba. Com o título, a Desportiva será o representante do Pará na Copa Norte Sub-20, que será realizada em agosto, em Belém.