Copa 2014: Fifa confirma abertura em S. Paulo

A Fifa decidiu, neste sábado, que a cidade de São Paulo será a sede da abertura da Copa do Mundo 2014. É o que diz o jornal “O Estado de São Paulo” que ainda afirma que o estádio do Corinthians, que será construído em Itaquera, deve ser a arena escolhida para o evento. Apesar do acerto, a entidade máxima do futebol declarou que não vai dar nenhuma assistência financeira e que o Brasil terá que aumentar a capacidade do estádio para 65 mil expectadores, número mínimo requerido para partidas de abertura de Copa do Mundo. O problema nesse caso é que o Corinthians, dono da arena mais cotada, deixou claro que sua intenção é de construir um palco para 48 mil pessoas, ficando a expansão dessa capacidade na dependência de um investimento externo. (Da ESPN)

Tiago Potiguar bota a boca no trombone

Em entrevista ao repórter Dinho Menezes, da Rádio Clube, o meia-atacante Tiago Potiguar criticou jogadores que, segundo ele, agitaram o ambiente do Paissandu por ocasião do jogo decisivo contra o Salgueiro, na Curuzu. Sem papas na língua, Potiguar referiu-se a um jogador (provavelmente Sandro) que peitou a diretoria, cobrando aumento da gratificação. Ao mesmo tempo, o jogador revelou que no amistoso contra o Time Negra foi avisado por um jogador que havia ordem para “meter o pau” nele, Potiguar. O autor da ordem teria sido o técnico do Time Negra, o ex-atacante Didi. A informação foi passada ao presidente Luiz Omar Pinheiro pelo próprio Potiguar, que ficou preocupado com a situação. Aparentemente, nenhuma providência foi tomada pela diretoria para punir Didi.

Área do Carrossel deve ir a leilão judicial

O estádio Evandro Almeida deve ser preservado, mas o Remo corre o risco de perder a área do antigo Carrossel. A juíza Ida Selene Braga, titular da 13ª Vara do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 8ª Região, estabeleceu data para o leilão do Carrossel: será no dia 19 de novembro, às 11h, na 13ª Vara do TRT. O Remo tem três semanas para tentar pagar o débito no valor de R$ 8,5 milhões, correspondente a todos os processos trabalhistas de ex-funcionários e jogadores do clube. O leilão irá ocorrer, caso não haja nenhum embargo judicial, um dia antes da eleição do novo Conselho Deliberativo azulino. Na manhã deste sábado, circulou a informação (não oficial) de que a juíza Ida Selene ainda não formalizou o leilão da área do Carrossel. Isso deverá ocorrer, provavelmente, na próxima quarta-feira.

Ronaldinho Gaúcho ganha nova chance no escrete

Ronaldinho Gaúcho está de volta. Nesta sexta-feira, no Hotel Intercontinental, em São Conrado, Zona Sul do Rio de Janeiro, o técnico Mano Menezes confirmou o retorno do apoiador do Milan à Seleção Brasileira no amistoso contra a Argentina, no dia 17 de novembro, em Doha, no Qatar. Além do jogador, o atacante Neymar, do Santos, também foi novamente lembrado pelo treinador. A única novidade é o apoiador Douglas, do Grêmio.

Mano decidiu chamar Ronaldinho após conversar com o jogador no centro de treinamento do Milan e de acompanhar o desempenho do jogador em duas partidas do clube na Europa, contra o Chievo (3 a 1), pelo Campeonato Italiano, e diante do Real Madrid (derrota por 2 a 0), pela Liga dos Campeões. A partir, o comandante da Seleção decidiu por chamar o atleta. Gaúcho não era chamado para a Seleção desde março do ano passado. A última partida do jogador pela equipe canarinho foi no dia 1º de abril, na vitória por 3 a 0 sobre o Peru, no Beira-Rio, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. (Do G1)

Goleiros: Victor (Grêmio), Jeferson (Botafogo), Neto (Atlético-PR)

Laterais: Daniel Alves (Barcelona), Rafael (Manchester United), Adriano Corrêa (Barcelona), André Santos (Fenerbahçe)

Zagueiros: Thiago Silva (Milan), David Luiz (Benfica), Alex Costa (Chelsea), Réver (Atlético-MG)

Volantes: Lucas (Liverpool), Ramires (Chelsea), Sandro (Tottenham), Jucilei (Corinthians)

Meias: Douglas (Grêmio), Philippe Coutinho (Inter de Milão), Ronaldinho Gaúcho (Milan), Elias (Corinthians)

Atacantes: Robinho (Milan), Alexandre Pato (Milan), André (Dínamo de Kiev), Neymar (Santos)

Dodô e o desprezo ao marketing

Dodô já tentou combater a própria personalidade. Em uma bela tarde de sua longa carreira, o atacante comemorou um gol como um gladiador sedento de sangue. Pulou alambrados, sacudiu os braços com força, arregalou os olhos e proferiu gritos de guerra. Tentou repetir a coreografia, mas sentiu náuseas. Alheio às campanhas de autopromoção, tão difundidas entre as estrelas do futebol, Dodô, atualmente na Portuguesa, disse em entrevista que não apoia jogadores marqueteiros e só não conquistou mais títulos por ser uma “pessoa muito azarada”. A frieza demonstrada por Dodô em campo foi talvez sua maior inimiga. Apelidado de “Dodorminhoco” pelas torcidas paulistas, o atacante ganhou mais adversários do que fãs na capital paulista. “Não era fácil. Tinha que ter sangue frio. Eu mal entrava em campo e a torcida já gritava: ‘Acorda Dodô, o jogo já começou!’ Não era fácil suportar”, disse o atacante, que considera a torcida do Palmeiras a mais chata que já conheceu.

No início de carreira, sob o comando de Telê Santana, o atacante viveu o encanto de ser considerado um dos jogadores mais promissores do futebol brasileiro, quando ainda defendia o São Paulo no final dos anos 1990. Em 97, chegou a ser convocado por Zagallo para defender a seleção brasileira. Porém, dez anos depois, atuando pelo Botafogo, viveu o maior drama de sua carreira, após ter sido flagrado no exame antidoping por ter utilizado a substância fenproporex (anfetamina) em partida contra o Vasco. Em 2008, a Corte Arbitral do Esporte acatou recurso da Fifa e da Wada (Agência Mundial Antidoping) e o suspendeu por dois anos dos campos. “Fui utilizado como um exemplo”, disse. “Não tem como duvidar de uma coisa (um remédio) que o clube te passa, principalmente se esse clube é o Botafogo. Levei uma punição que nenhum jogador de futebol havia levado.”

Você já defendeu seis dos oito maiores clubes do eixo Rio-São Paulo. Qual a torcida mais chata que você teve que aguentar?
Dodô: A do Palmeiras. Entrar no Palestra Itália era complicado. Se o time não correspondia, eles (os torcedores) vinham fortes, pegavam no pé. Você vê  a torcida do Botafogo, do Vasco e Fluminense. Elas são maravilhosas. No Rio, acho que por ser uma cidade mais habituada com artistas, o trabalho é mais tranquilo. Em São Paulo, a cobrança, tanto da torcida quanto da imprensa, é mais rigorosa.

Mas na sua época de Palmeiras o time foi rebaixado…
Dodô: Sou meio azarado, caraca meu.. O time do Palmeiras daquele tempo (em 2002) era razoável. Tnha jogadores como Zinho e Arce. No Bota, antes de chegar ao Palmeiras, eu estava numa fase espetacular. E estreei bem pelo Palmeiras. Ganhamos do São Caetano e pensei: ‘Agora vai. O time vai reagir’.Mas nada. Veio o Levir, e nada. E posso garantir que não tinha racha, não tinha briga. Um jogador motivava o outro: ‘Vamos lá’!. Mas não tinha solução. Tem jogo que você martela, insiste e não adianta nada. Inexplicável.

Você sempre jogou em clube grande, mas não conquistou muitos títulos. Atribui isso ao fato de ser ‘azarado’ como disse?
Dodô: Fico triste porque poderia ter ganhado. Ao mesmo tempo, eu não jogava sozinho. Cansei de ser artilheiro e ver meu time perder.  Um Paulista e um Carioca é muito pouco para a minha carreira, para os times que eu joguei. Você olha minha carreira e percebe: tem muito vice-campeonato! O São Paulo de 1997 e 1998, na minha opinião, não se compara ao São Paulo de hoje, que ganhou tudo. Aquele time do São Paulo era melhor. O Santos do meu tempo era um timaço, mas não ganhava também.

Você nunca gostou de comemorar muito os gols. Não faltou um pouco de marketing?
Dodô: Eu escutei muito isso. Já tentei fazer gol e subir no alambrado, mas aí você faz uma, duas vezes e cansa. Voltei ao normal. É coisa minha, prefiro dar crédito a quem passa a bola. Hoje tem marqueteiro demais. Já cheguei a clubes em que na reunião, antes de fechar o contrato, algumas pessoas falavam que eu tinha que ser marqueteiro, que faltava isso para mim, que tinha que fazer algo extra, além de jogar futebol. Mas ser marqueteiro e falar alguma mentira não são coisas para mim. (Do UOL Esporte)