Um dia de corujices no cinema

Com o infante João, na tarde desta terça-feira, a caminho do cinema no Pátio Belém para ver “A Lenda dos Guardiões”, uma bela fábula do mundo das corujas, em animação 3D. História muito boa, ágil e com mensagem edificante, além de espetáculo divertidíssimo. Divertimento sensacional para toda a família.  Sem dúvida, um Dia da Criança vivido no melhor estilo, com tudo funcionando às mil maravilhas. Que venham outros.

Nova comédia de Woody Allen no Oi Cine Estação

Um homem honesto demais e até rude. Uma moça frágil e ingênua. Duas personalidades completamente diferentes causam risos e emoção na comédia “Tudo pode dar Certo”, de Woody Allen. O filme é a atração de outubro no Oi Cine Estação e terá exibições nestas quarta e quinta-feira (13 e 14), às 18h e 20h30. O longa é o trabalho mais recente de Allen e apresenta a história de Boris Yellnikoff (Larry David), velho rabugento que tem uma maneira peculiar de tratar as pessoas, sobretudo seus alunos de xadrez. Insulta-os e chega a ser agressivo ao usar muita sinceridade.  Ex-professor da Universidade de Columbia, Boris considera ser o único capaz de compreender a insignificância das aspirações humanas e o caos do universo. Certo dia, prestes a entrar em seu apartamento, ele é abordado por Melodie St. Ann Celestine (Evan Rachel Wood), que lhe implora para entrar. 

Ele atende ao pedido sem gostar muito. Ela, moça frágil, pede a Boris para ficar no apartamento por alguns dias, já que não conhece ninguém na cidade. Ela se instala e o pequeno período se torna meses. Os dois, de temperamentos completamente diferentes, se casam e encontram a felicidade até que os pais de Melody, primeiro a mãe e depois o pai, resolvem seguir o caminho da filha para encontrá-la e achar também, talvez, respostas para vida. Comédia leve, com título em inglês “Whatever Works”. Filme foi lançado em 2009, tem duração de 92 minutos e classificação indicativa de 14 anos. No elenco, Larry David (Boris Yellnikoff),  Evan Rachel Wood (Melodie St. Ann Celestine), Ed Begley Jr. (John), Henry Cavill (Randy James) e Patricia Clarkson (Marietta). (Com informações da assessoria)

Ingressos: R$ 7,00, com meia-entrada para estudante. Dias e horários de exibição: 13/10 (quarta-feira), às 18h e 20h30;  14/10 (quinta-feira), às 18h e 20h30. Local: Teatro Maria Sylvia Nunes da Estação das Docas (Boulevard Castilho França, s/n. Campina).

Correção: presidente do Papão confirma acordo

Por essa, nem os opositores de Amaro Klautau e sua troupe esperava. O presidente do Paissandu, Luiz Omar Pinheiro, confirmou as informações do blog quanto ao começo das negociações com o Remo há três semanas para contratar o atacante Héliton. Mas aproveitou para desmentir os dirigentes do Remo: pagou somente R$ 70 mil pela liberação do atacante por cinco anos de contrato. Confirmou, ainda, os termos da partilha da multa rescisória de R$ 3 milhões: será na base de 60% para o Paissandu e 40% para o Remo. Luiz Omar havia dito que o acordo era de 70% por 30%, mas retificou a informação nesta quarta-feira.

Espero que o torcedor remista mais ingênuo comece a se tocar do desastre que essa diretoria representa. E reafirmo a questão: o Paissandu sobreviveu a Geraldo Rabelo, será que o Remo sobreviverá a Amaro Klautau?

Homem-bomba do PSDB ameaça abrir o bico

Citado por petista em debate por suposto caixa 2, engenheiro exige que candidata mostre provas e que tucanos o defendam. “Não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada. Não cometam esse erro”, afirma ele a dirigentes do PSDB

Por Andréa Michael, de S. Paulo

Citado pela candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT) como o homem que “fugiu” com R$ 4 milhões da campanha de José Serra (PSDB), o ex-diretor de Engenharia da Dersa, Paulo Vieira de Souza, cobrou em entrevista à Folha que a petista apresente provas e que o tucano o defenda. Paulo Preto, como o ex-executivo da empresa estatal é conhecido, disse que todas as suas “atitudes” foram informadas a Serra. Por isso, afirma, o tucano deveria responder às acusações que ele vem sofrendo.

“Não somos amigos, mas ele [Serra] me conhece muito bem. Até por uma questão de satisfação ao país, ele tem que responder […] Acho um absurdo não ter resposta, porque quem cala consente”. No domingo, Paulo Preto foi citado por Dilma durante o debate da TV Bandeirantes para atacar Serra. A petista disse que o rival deveria “se lembrar” de “seu assessor que fugiu com R$ 4 milhões, dinheiro da sua campanha”. As denúncias contra o ex-executivo foram publicadas inicialmente pela “IstoÉ”. Segundo a revista, tucanos relataram que Preto teria arrecadado a quantia, não declarada pelo PSDB. Tanto Preto quando o partido negam.

Apesar de cobrar explicações de Dilma, o ex-diretor afirma que não vai processá-la. “Ela foi pautada por falsas informações publicadas.” Por meio de sua assessoria, Dilma disse que as referências feitas por ela foram publicadas pela imprensa e são de conhecimento público. A assessoria de Serra não respondeu a recado deixado no início da noite de ontem. Inconformado por ter sido retirado da direção da Dersa, segundo diz, por ex-colegas do governo de São Paulo, ele manda um recado para antigos companheiros: “Não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada. Não cometam esse erro”.

Autodeclarado arrogante, o engenheiro nega ter arrecadado recursos para o partido, mas diz que criou as melhores condições para que houvesse aporte de recursos em campanhas. Isso porque, diz ele, deu a palavra final e fez os pagamentos no prazo às empreiteiras que atuaram nas grandes obras de São Paulo, como o Rodoanel, a avenida Jacu-Pêssego e a ampliação da Marginal. “Ninguém nesse governo deu condições das empresas apoiarem [sic] mais recursos politicamente do que eu […]”. Ultramaratonista, ele renega o apelido Paulo Preto e diz que, desde criança, sabia o que seria na vida: “Rico”.

O engenheiro reafirma sua amizade pelo senador eleito por São Paulo Aloysio Nunes (PSDB), de quem foi assessor durante o governo FHC. Aloysio informou que não irá se pronunciar. Preto virou réu em ação penal depois de mandar avaliar um bracelete de diamantes comprado sem nota fiscal. A joia havia sido furtada. À Folha, ele afirma que foi vítima de uma armação política por trás do evento. “Armaram e eu caí, tudo bem. Mas esse negócio de caixa dois, isso não.”

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po1210201016.htm ou http://write4.net/2g2 

Se Paulo Preto diz ser um quadro tão influente do PSDB paulista, por que o candidato José Serra afirma que não o conhece? Aí tem… Aliás, na foto abaixo (via blog de Luis Nassif), a prova da mentira: fotografia mostra Serra junto com Paulo Preto (agachado, de blusa azul e jornal na mão), na inauguração do Rodoanel.

Nômade Futebol Clube

Por Márcio R. Castro

Primeiro foi o Grêmio Barueri. Após divergências com a prefeitura da cidade natal, que dava apoio financeiro ao clube, que é privado, além de destinar instalações públicas para uso de uma equipe profissional (fatos que por si só já eram escandalosos), os donos do clube-empresa negociaram “melhores condições” com outra prefeitura e se mudaram, se tornando o Grêmio Prudente. Mas a epopeia não acabou: já se fala em nova mudança, em busca de mais caraminguás. Agora é a vez do Guaratinguetá. De acordo com seus investidores, os empresários da região não estão dando o suporte econômico que era esperado, diferentemente do que aconteceria em outras cidades. Portanto, malas prontas!

Times de futebol sem raízes, sem tradição, sem identidade, sem torcida, sem paixão, sem estádio e sem estrutura têm, obviamente, pouco futuro esportivo. Mas não é nem o caso de alertarmos os donos desses clubes-empresas de que eles estão dando tiros nos pés. Me parece que eles não estão nada preocupados com questões esportivas, mas apenas comerciais. A Federação Paulista de Futebol já mostrou irritação com a situação, aumentando substancialmente o valor cobrado pela transferência, mas diz que nada mais pode fazer a respeito, já que a legislação esportiva permite mudanças de sede sem maiores implicações.

Uma alteração simples nessas regras bastaria para desestimular os nômades: cada transferência de sede, ou mesmo troca de nome, resultaria em rebaixamento automático do clube às divisões iniciais do futebol profissional. Assim, os “novos” times teriam que remar tudo novamente, fazendo com que seus comandantes pensassem melhor antes de procurar outros ares como quem troca de sapatos. Não podemos negar que, pelo menos nos dois casos citados, os neo-dirigentes mostraram-se bem mais competentes do que a média nacional. Suas equipes, quase inexistentes há poucos anos, foram subindo de divisões seguidamente, tanto regionalmente quanto nacionalmente, até chegarem às séries B (Guaratinguetá) e A (Prudente) do Brasileirão. Virtude que mostra também a incompetência e o amadorismo reinantes em clubes tradicionais do nosso futebol.

Mas isso é só um adendo. Essa inversão da “ordem natural” (primeiro o negócio, depois o esporte) é inaceitável.  É ótimo que novas iniciativas sejam tomadas e que clubes com uma concepção mais moderna tentem seu lugar ao sol. Desde que, além das intenções mercantis, cultivem também outros valores, como respeito e apreço por torcedores e pelo próprio esporte.

Qualquer semelhança com o atual estágio de indefinições de um grande clube paraense não é mera coincidência.

Tribuna do torcedor (44)

Por Eduardo Corrêa (eduardomc@gmail.com)

Gerson, hoje (segunda-feira) à tarde, estava sendo informado no site do Paissandu que as cadeiras começariam a ser vendidas amanhã, na sede e na Curuzu. Pois, à noite, quando acessei novamente, mudaram a notícia, informando que desde hoje estavam sendo vendidas e que as cadeiras centrais já estavam esgotadas! Um absurdo isso. Com certeza, está rolando máfia com cambista. Denuncie, por favor.