Em amistoso realizado na noite desta sexta-feira, no estádio da Curuzu, o Paissandu empatou com o Time Negra por 1 a 1. Ferreirinha abriu o placar para o Time Negra, aos 44 minutos do primeiro tempo. Rogério Corrêa empatou aos 24 do 2º. Ainda no primeiro tempo, o atacante Ferreirinha sofreu contusão grave, desmaiou em campo e teve que ser conduzido de ambulância para um hospital, onde foi atendido. Logo depois do jogo, a diretoria do Paissandu anunciou o cancelamento do amistoso com a Tuna, que estava programado para a manhã deste domingo. (Fotos: MÁRIO QUADROS/Bola)
Mês: setembro 2010
Placar pré-eleitoral
Pesquisa Ibope – Dilma Roussef (PT) 50%; José Serra (PSDB), 28%; Marina Silva (PV), 12%.
Mudanças no mata-mata Paissandu x Salgueiro
CBF confirma alterações nas datas e horário do confronto entre Paissandu e Salgueiro, pela segunda fase da Série C. O primeiro jogo foi transferido de 2 para 9 de setembro, em Salgueiro (PE), às 16h. O confronto de volta, na Curuzu, ficou para o dia 17, no estranho horário das 9h.
Quais as chances de “Lula” no Oscar?
Por Inácio Araújo
A primeira reação pode ser paranóica: se “Lula, o Filho do Brasil” vai ao Oscar (enfim: é indicado pelo Brasil para concorrer) seria por interferência política etc. Duvido. Entre os que concorreram à indicação é o com melhores condições de emplacar no Oscar de filme estrangeiro. Primeiro, aborda um personagem reconhecível universalmente.
Mais, que faz unanimidade fora do Brasil como pessoa admirada, antes de tudo, por sua trajetória pessoal. Aqui, apesar de ser um presidente muito popular, há muitas pessoas que fazem ressalvas a Lula em vários níveis, do cultural ao político.
Esse aspecto emocional (e que nos dias atuais chega à demência, o que é de certo modo compreensível) inexiste no exterior. E é essa trajetória de vida que o filme, aliás, explicita, da infância até os tempos de sindicalismo em São Bernardo e ao combate à ditadura. Portanto, é também uma história de vencedor.
Pode até não ser o ideal para levar o Oscar ou, eventualmente, chegar a ele (causas humanísticas mais genéricas são sempre muito bem vistas), mas é de longe o melhor que temos. Eu diria que é o melhor que temos desde “Central do Brasil” como concorrente. Alguém poderá dizer que “Cinco Vezes Favela” tem a vantagem de ser feito por jovens da própria favela etc. Mas isso é muito abstrato. O Oscar não gira em torno disso.
Pode-se sempre alegar que “Lula” é quadrado como “Gandhi” (e bem produzido, guardadas as proporções devidas). Mas isso é preocupação de crítico, não de eleitor do Oscar. Só para efeito de lembrança, “Gandhi” ganhou oito Oscars em 1982.
Rock na madrugada – Oasis, Don’t Look Back In Anger
Placar pré-eleitoral
Instituto Vox Populi – Dilma (PT), 51%; Serra (PSDB), 24%; Marina Silva (PV), 10%.
Instituto Datafolha – Dilma 49%; Serra 28%; Marina 13%.
As muitas histórias de Adolpho Bloch
Por Maurício Stycer
Ainda não é, como observa Carlos Heitor Cony, a “biografia definitiva”, aquela que fixará a imagem de Adolpho Bloch (1908-1995). Mas “Seu Adolpho” (editora Vermelho Marinho, 264 págs., R$ 29,90), de Felipe Pena, apresenta novos elementos que ajudam não apenas a visualizar melhor o criador do grupo Manchete como também, repetindo palavras de Cony, a conhecer um pouco mais o Brasil da segunda metade do século 20. É o terceiro livro sobre o mesmo assunto publicado em pouco menos de dois anos. Em novembro de 2008, saíram “Aconteceu na Manchete – As histórias que ninguém contou”, com depoimentos de vários jornalistas sobre o cotidiano nas publicações do grupo, e “Os Irmãos Karamabloch – Ascensão e queda de um império familiar”, de Arnaldo Bloch, que narra a saga da família, de Jitomir, na Ucrânia, ao Rio de Janeiro.
“Seu Adolpho” coloca em prática uma teoria de Felipe Pena, que ele chama de “biografia sem fim”. A história de Adolpho Bloch é relatada na forma de “causos”, ou “fractais”, como ele prefere, agrupados por assuntos. Segundo a sua proposta, a biografia não se encerra neste livro, mas seguirá ganhando novas edições na medida em que novos depoimentos surgirem e acrescentarem detalhes originais à trajetória do personagem. Pena monta o seu quebra-cabeça a partir de uma série de biografias (David Nasser, Nelson Rodrigues, Samuel Wainer) que trataram de Bloch como personagem secundário, de diferentes estudos sobre a imprensa brasileira, e ainda colhe alguns depoimentos de pessoas que estiveram próximas ao criador da Manchete em diferentes momentos de sua carreira.
O publicitário Lula Vieira, por exemplo, conta ao autor que Adolpho Bloch queria que a TV Manchete, ao apresentar sua tabela de preços de publicidade, oferecesse também a opção de pagamento para a divulgação de reportagens. Diante da negativa do profissional, Bloch observou: “Mas isso não é mais honesto? Em vez de defender um ou outro anunciante, cobramos logo pela matéria”.
Cony, tido por muito tempo como “ghost writer” de Bloch, ao lado de Otto Lara Resende, redefine seu papel nas publicações do patrão. Na verdade, diz ele, apenas colocava em português correto o que Bloch dizia em sua mistura de russo, iídiche e carioquês com sotaque: “Somos datilógrafos de luxo para um estrangeiro com dom narrativo e bom gosto literário”, garante Cony. A célebre desfaçatez de Bloch ao lidar com credores, sua reverência aos políticos e as folclóricas relações de amor e ódio com seus funcionários ganham novas cores nos depoimentos que formam “Seu Adolpho”. Fernando Barbosa Lima relata o encontro do empresário com Itamar Franco e um ministro. “Eu apoio Itamar, ele tem que me ajudar”, diz Bloch a Barbosa Lima. Ao final do encontro, o presidente diz: “Ministro, tire o pé do acelerador que o Bloch é meu amigo”.
Pena reconta a história do dia em que Bloch é interrompido durante a soneca pós-almoço com a notícia que o presidente João Goulart e seu assessor Raul Riff o aguardam na portaria da empresa. Para surpresa do chefe da copa, ele manda arrumar a mesa novamente. “A vida me ensinou a almoçar tantas vezes quanto forem necessárias”, ensina. “Seu Adolpho” acrescenta, assim, novos elementos ao já vasto anedotário de Bloch. Fiel ao princípio da “biografia sem fim”, não apresenta nenhuma conclusão sobre o personagem. Para um leitor mais exigente, a divertida leitura não faz desaparecer a sensação de que ainda há muitas lacunas nesta história.
Veja os gols da chinelada que derrubou Luxa
Luxemburgo cai após vexame do Galo no Rio
Vanderlei Luxemburgo não é mais técnico do Atlético-MG. Foi demitido pelo presidente Alexandre Kalil depois da goleada sofrida para o Fluminense, por 5 a 1, no Engenhão. Na entrevista coletiva após a partida, Luxemburgo afirmou que entende o posicionamento de Kalil. Luxemburgo deixa o time mineiro na 18ª posição, com 21 pontos em 24 partidas disputadas. “O presidente optou pela minha troca e eu entendo como uma coisa natural do futebol. Saio chateado com o futebol, não com o presidente Kalil ou com os jogadores. Minha relação com os jogadores é boa”, disse. “É o momento de pensar o que houve, o que não houve. De fazer uma reciclagem. Existe uma tendência de que estou em decadência, mas nao é nada disso. Minha vida profissional continua, vamos tocar o barco para frente”. Junto com Luxemburgo, o Galo demite uma comissão técnica que custava R$ 750 mil e tinha entre seus integrantes o ex-jogador Rincón e o ex-árbitro Wagner Tardelli.
Gaciba é afastado do quadro de árbitros
O árbitro gaúcho Leonardo Gaciba foi afastado do quadro de arbitragem da CBF nesta quinta-feira, ao ser reprovado nos testes físicos pela segunda vez em menos de um mês. Ele não conseguiu cumprir os pré-requisitos determinados pela Fifa em atividade comandada pela Comissão Nacional de Arbitragem, no ABC Paulista. Evandro Rogério Roman (RS) e Wilson Luiz Seneme (SP) também fizeram os testes físicos e, ao contrário de Gaciba, foram aprovados. Desta forma, o gaúcho está afastado por tempo indeterminado, situação já vivida em 2009, quando também não conseguiu alcançar os índices mínimos em duas atividades promovidas pela CBF. O inferno astral de Gaciba surpreende, pois ele já foi escolhido por quatro vezes como melhor árbitro do Campeonato Brasileiro – a última delas em 2008. Em 2009, acabou perdendo o escudo da Fifa por levar bomba nos testes. Ainda assim, apitou jogos importantes em 2010, como a primeira partida da final da Copa do Brasil, entre Santos e Vitória.
Atenção para os exercícios exigidos nos testes físicos dos árbitros:
a) Seis tiros de 40 metros em 6,2 segundos, com 40 segundos de recuperação para o árbitro entre um tiro e o outro.
b) Seis tiros de 40 metros para o árbitro assistente em 6,0 segundos, com 35 segundos de recuperação.
c) 20 tiros de 150 metros em 30 segundos, com 35 segundos de recuperação entre um tiro e outro para o árbitro.
d) 20 tiros de 150 metros em 30 segundos, com 40 segundos de recuperação entre um tiro e outro para o assistente.
A arte de Atorres
Mano barra Neymar na Seleção
A confusão com Dorival Júnior custou caro para Neymar. Nesta quinta-feira, Mano Menezes deixou o atacante do Santos fora da convocação da seleção brasileira, a terceira desde que assumiu o cargo. Já a grande novidade da lista foi a presença do meia Elias, um dos destaques do Corinthians, líder do Brasileiro. Neto, goleiro do Atlético-PR, Mariano, do Fluminense, Wesley, do Werder Bremen, e Giuliano, do Inter, são outras apostas.
A seleção se juntará no começo de outubro, ficando concentrada do dia 6 ao dia 13. A CBF divulgará em breve os adversários para dois amistosos nesse período. “Serão rivais de nível médio, que é o possível para esse momento”, explicou o treinador. Mano havia mostrado preocupação nos últimos dias com o comportamento de Neymar. O atacante do Santos foi o pivô da crise no Santos que culminou com a demissão de Dorival Júnior. Mano chegou a ligar para o ex-treinador santista para falar sobre a situação, mas a conversa não aconteceu.
A principal novidade da terceira convocação foi Elias. Dirigido por Mano no Corinthians, o meio-campista tem brilhado pela equipe paulista na boa campanha no Brasileiro. Outros estreantes com Mano são Mariano, Giuliano, Neto, Wesley e Nilmar, esse último presente na Copa do Mundo de 2010 e preterido nas listas anteriores. Nilmar é um dos cinco nomes que estiveram no torneio na África do Sul e foram lembrados. Os outros são Daniel Alves, Thiago Silva, Ramires e Robinho. Dos 23 convocados nesta quinta, 16 atuam no exterior e sete estão no futebol brasileiro. Além disso, seis atletas têm idade olímpica, outro fator que Mano tem levado em consideração nas suas escolhas. São eles: Neto, André, Alexandre Pato, Giuliano, Philippe Coutinho e Sandro. (Do UOL)



