A rodada da Liga dos Campeões desta quarta-feira marcou a primeira vitória na fase de grupos de dois candidatos ao título. A Inter de Milão, com show de Samuel Eto’o, derrotou o Werder Bremen por 4 a 0, na Itália. Eto’o, empolgado, comemorou um dos gols fotografando os colegas, entre os quais o brasileiro Philipe Coutinho (foto). Já o Manchester United suou para fazer 1 a 0 no Valencia, na Espanha. Entre os jogadores brasileiros, destaque para o meia Michel Bastos, que marcou dois gols na vitória do Lyon sobre o Hapoel Tel-Aviv. A equipe francesa soma duas vitórias em dois jogos e lidera o grupo B. A curiosidade é que o gol do time de Israel foi marcado pelo goleiro nigeriano Enyeama, de pênalti. (Com informações do Globoesporte.com)
Dia: 29 de setembro de 2010
CNI/Ibope confirma vantagem de Dilma
Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (29) em Brasília mostra a candidata do PT, Dilma Rousseff, com 50% das intenções de voto e o candidato do PSDB, José Serra, com 27% na corrida eleitoral pela Presidência da República. Marina Silva (PV) tem 13%, segundo o levantamento, encomendado ao instituto pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Brancos ou nulos são 4%. Não souberam ou não responderam, 4%. Os demais candidatos juntos somaram 1% das intenções de voto.
No cálculo de votos válidos, no qual a taxa de votos brancos, nulos e indecisos é excluída, Dilma tem 55% contra 30% de Serra e 14% de Marina. “Nesse cenário, a eleição se resolve no primeiro turno”, diz o diretor operacional da CNI, Rafael Lucchesi. O cenário divulgado pelo Ibope diz respeito à resposta estimulada, quando os entrevistados são confrontados com uma lista de candidatos. Já na pesquisa espontânea, quando os entrevistados respondem sem a ajuda da relação de candidatos, Dilma tem 44%, Serra 21% e Marina, 10%. Em um eventual segundo turno entre Dilma e Serra, a candidata do PT teria 55% contra 32% do tucano. Brancos e nulos somariam 7%. Já em uma disputa de segundo turno envolvendo Dilma e Marina, a petista teria 56% contra 29% da candidata do PV. (Do G1)
Financial Times tenta desvendar culto a Lula
Principal colunista de política internacional do jornal britânico Financial Times, Gideon Rachman, publicou uma coluna nesta segunda-feira na qual elucida os motivos que, para ele, fizeram do presidente Lula uma figura mítica. Para o colunista, as eleições presidenciais do dia 3 de outubro terão como vencedora quase certa Dilma Rousseff, escolhida a dedo por Lula, e serão uma “celebração do passado, tanto quanto uma placa de direção ao futuro”.
Gideon compara a trajetória da vida política de Lula com a de Nelson Mandela, que fizeram de sua história um símbolo da transformação de todo o seu país. “A história pessoal de Lula se assemelha à narrativa do País. Por muitos anos, o Brasil teve algo como um complexo nacional de inferioridade. Mas assim como o garoto pobre se tornou grande, o País está cada vez mais confiante e assertivo”. Para o colunista, dos Brics, o Brasil é menos assustador que a China, menos autoritário que a Rússia e menos caótico que a Índia. Somado a isso, o carisma da figura do presidente brasileiro, foi, na opinião dele, o que garantiu o sucesso das campanhas para sediar a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.
Apesar do tom quase sempre otimista do artigo, o jornalista lembra que muito do sucesso da política econômica de Lula foi herdado do governo anterior e, durante a crise internacional, o Brasil teve sorte com a explosão dos preços das commodities. Gideon também afirma que Lula de fato combateu a pobreza no País, mas não deu a mesma atenção ao combate à corrupção. O colunista do FT diz que, após oito anos no poder, a história do Brasil conduzindo um papel fundamental na ordem mundial deixou de ser uma hipérbole e se parece muito mais com um fato.
Coluna: Milionários endividados
Os números já não surpreendem, embora se tenha sempre a vã esperança de que a qualquer momento comecem a diminuir, talvez pela força do pensamento, se as preces não forem ouvidas. Mas, confirmando levantamentos recentes – inclusive um bem substanciado, publicado na edição de setembro da revista Placar –, a consultoria Crowne Horwath RCS informa que o Corinthians encabeça o time dos clubes que mais faturaram no futebol brasileiro em 2009.
O centenário clube paulista arrecadou R$ 181 milhões. O Internacional, vice nesse ranking, movimentou R$ 176,2 milhões. O São Paulo chegou perto: R$ 174 milhões. Bem mais abaixo aparecem Palmeiras, com R$ 125 milhões; Cruzeiro, com R$ 121 milhões; Flamengo, R$ 120 milhões; e Grêmio, R$ 110 milhões. Abaixo da linha dos R$ 100 milhões, Vasco, Santos e Atlético-MG completam o top 10.
Essa dinheirama – que, somada, ultrapassa a casa de R$ 1,3 bilhão – é oriunda basicamente da venda de jogadores, programas de sócio-torcedor e projetos de marketing. No caso corintiano, a Operação Ronaldo responde quase que inteiramente por todo o dinheiro obtido na temporada.
Bem mais ilustrativo da situação do negócio futebol é o ranking dos endividados. Os cariocas dominam as quatro primeiras posições, evidenciando décadas de caos administrativo e sururus fiscais de toda ordem. Fluminense (R$ 329 milhões), Vasco (R$ 327 mi), Botafogo (R$ 317 mi) e Flamengo (R$ 308 mi).
Em seguida, fechando a lista deste top 10 da amargura, vêm Atlético-MG (R$ 285 mi), Santos (R$ 181 mi), Internacional (R$ 147 mi), Grêmio (R$ 137 mi), Palmeiras (R$ 117 mi) e Portuguesa (R$ 116 mi).
A consultoria não lavrou – e nem precisava – diagnóstico do estado de saúde do futebol no Brasil. Os números são eloqüentes demais e sinalizam para um estado de pré-falência. Como observei na coluna de domingo, “No reino do faz de conta”, os clubes sobrevivem da condição de instituições sociais, praticamente intocáveis pela importância cultural que detêm.
O descompasso entre o dinheiro arrecadado e as dívidas acumuladas seria menor se a gestão fosse profissional e séria. Um exemplo típico desse desequilíbrio: para os R$ 181 milhões que amealhou no ano, o Corinthians contraiu despesas superiores à sua capacidade de gerar dinheiro. Só a incrível folha salarial, calculada em R$ 61 milhões anuais, consome anualmente metade desse dinheiro. Só Inter e São Paulo, com administrações mais sóbrias, conseguem escapar do desastre absoluto.
Apesar de todos os papagaios e pendências judiciais, nenhum dos clubes acima citados admitiu, nem por descuido, a idéia de se desfazer de patrimônios para pagar dívidas. São caloteiros renitentes? Sob certo ponto de vista, sim. Mas, na realidade brasileira, agem com absoluta consciência de seu papel social, que permite blindá-los de aventuras imobiliárias de conseqüências imprevisíveis, como ora acontece com o Clube do Remo.
(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta quarta-feira, 29)
Rock na madrugada – David Bowie, Rebel Rebel
Águia contrata ex-volante da Lusa
O Águia contratou, por empréstimo, o volante Emanuel Dias Ephima, que estava no Oeste (SP) para reforçar o time nas partidas decisivas contra o ABC (RN), na busca pelo acesso à Série B do Brasileiro. Apesar de nascido em Goiás, o jogador de 31 anos foi revelado em Marabá há quase 20 anos. Será a primeira vez que Dias vestirá a camisa de uma equipe profissional do futebol paraense. Ele tem passagens por clubes como Vasco (RJ), Atlético (GO), Portuguesa de Desportos e S. Caetano (SP) e agora possui contrato com o Oeste. Sua última competição foi o Brasileiro da Série B.
Pesquisa Vox diária prevê decisão no 1º turno
Dilma Rousseff, do PT, aparece, pelo terceiro dia consecutivo, com 49% das intenções de voto no tracking Vox Populi/Band/iG publicado nesta terça-feira. José Serra (PSDB), segundo colocado, oscilou um ponto para cima e agora tem 25%. Já a presidenciável do PV, Marina Silva, que um dia antes contava com 13%, agora soma 12% – o que interrompe uma sequência de três dias consecutivos de crescimento. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais. Apoiada pela alta popularidade do presidente Lula na região, Dilma tem o melhor desempenho entre eleitores do Nordeste: 65%. Na região, no entanto, a ex-ministra da Casa Civil já contou com até 73% das preferências. Na mesma região, Serra teria hoje 15% dos votos, de acordo com a projeção, e Marina, 7%.
Dilma lidera em todas as regiões, mas encontra seu pior cenário no Sudeste, onde conta com 42% das intenções de voto – contra 27% de Serra e 16% de Marina. Já o candidato tucano tem mais votos no Sul (34%), contra 45% de Dilma no local. Na pesquisa espontânea, quando os nomes dos candidatos não são apresentados, a petista aparece à frente, com 43% das citações (um ponto a mais que na pesquisa anterior); Serra tem 22% e Marina, 9%. O tracking Vox/Band/iG conta com 2.000 entrevistas, sendo que um quarto dessa amostra é renovada diariamente. (Do portal iG)