Barça é o mais querido da Europa

O instituto de pesquisa alemão Sport+Mark realizou estudo para descobrir quais as maiores torcidas da Europa. O Barcelona ficou em primeiro, com uma diferença esmagadora sobre os outros clubes. A equipe catalã tem, segundo a pesquisa, 57,8 milhões de torcedores no território europeu e é seguida pelo Real Madrid, que tem apenas 31,3 milhões. Apesar da distância do primeiro para o segundo colocado, o terceiro aparece muito próximo do Real Madrid. O Manchester United tem 30,6 milhões de torcedores. Na sequência, também há uma boa distância para os outros colocados. O Chelsea aparece na quarta colocação, com 21,4 milhões de torcedores, seguido de muito perto de Bayern de Munique (20,7 milhões) e Arsenal (20,3 milhões). Entre os 20 clubes com mais torcedores do Velho Continente, quatro são ingleses, quatro são italianos, três são russos, dois espanhóis, dois franceses, dois turcos e um alemão, um holandês e um ucraniano.

Por esses números, o Flamengo tem mais torcida que o Real. Segundo o Ibope, o Fla tem 33 milhões de torcedores no Brasil.

Remo atrasa venda de ingressos para domingo

O Remo vai disponibilizar 40 mil lugarespara o jogo de domingo contra o Vila Aurora, às 17h, no Mangueirão, mas até o final da manhã os torcedores não encontravam ingressos para comprar nos pontos de venda anunciados pelo clube. Em frente às bilheterias do Baenão, um grupo de torcedores se formou a partir das 10h, horário previsto para o início da venda. As arquibancadas custam R$ 10,00 e as cadeiras, por iniciativa da diretoria, terão dois preços: as do lado B custam R$ 20,00 e as do lado C saem por R$ 30,00. Meia-entrada e gratuidade devem ser disponibilizadas no sábado pela manhã. (Com informações da Rádio Clube)

Adeus a um defensor dos sabores do Pará

Morreu, na madrugada desta quinta-feira, o chef de cozinha Paulo Martins, um dos grandes mestres dos sabores regionais, responsável por inovações que transformaram tradicionais iguarias paraenses em aclamados pratos nacionais. Arquiteto de formação, Paulo assumiu a cozinha em 1972 quando abriu um restaurante no porão da casa dos avós e deu o nome de “Lá em Casa”. Somente em 1980, porém, Paulo trocou de vez a arquitetura pelas receitas, engajando-se na causa nobre de divulgar mundialmente o Pará através de seus muitos sabores. O chef era diabético e morreu em consequência de complicações causadas pela doença. O velório acontece na capela do Recanto da Saudade e o enterro será às 16h no cemitério de mesmo nome, em Ananindeua.

Robinho e Ibra apresentados no Milan

Robinho e Ibrahimovic e foram apresentados oficialmente como jogadores do Milan nesta quinta-feira e já podem estrear neste sábado contra o Cesena, fora de casa, pela segunda rodada Campeonato Italiano. A expectativa é de que ambos possam formar o esperado quarteto de ataque ao lado de Alexandre Pato e Ronaldinho Gaúcho. Reforços de última hora, o sueco e o brasileiro posaram para fotos com a camisa da nova equipe ao lado do vice-presidente do clube, Adriano Galliani. Ibra e Robinho foram contratados na semana passada e já haviam até treinado com os companheiros. O Milan recebeu Ibrahimovic sem custos do Barcelona, por empréstimo com a opção de contratá-lo por quatro anos, pagando 24 milhões de euros. Robinho foi comprado por 15 milhões de euros do Manchester City. (Com informações da ESPN)

Caso Moisés: Paissandu ganha causa na Justiça

Fim de papo. A juíza da 2ª Vara da Justiça do Trabalho, Vanilza Malcher, decidiu na noite desta quarta-feira que o atacante Moisés continua a ser jogador do Paissandu. Os pedidos de indenização por dívidas de INSS e FGTS foram julgados improcedentes. O jogador queria o rompimento do contrato de trabalho com o clube e mais uma indenização de R$ 2 milhões. A sentença deixa a diretoria do clube à vontade para negociar sua jovem revelação bicolor. Sites e emissoras de rádio do Sul dão como certa a contratação de Moisés pelo Internacional (RS).

Coluna: As chances de Moisés

Ouço muitas perguntas sobre o futuro de Moisés e sua adaptação ao futebol de centros mais competitivos. Diante das notícias de que vai assinar contrato com o Internacional, sem querer bancar a pitonisa, muito menos ficar no muro, avalio que o atacante tem boas possibilidades de sucesso, desde que seja aproveitado por um time que saiba explorar sua maior virtude: a finalização em velocidade.

Raros são os jogadores paraenses com essa habilidade natural. O exemplo clássico talvez seja o de Mesquita, craque que brilhou nos anos 70/80 com as camisas de Remo, Paissandu e Tuna. Tinha invejável capacidade de se antecipar à marcação, facilidade para driblar e um cabeceio quase perfeito graças à grande impulsão.

Moisés terá que tomar muito açaí para amarrar as chuteiras de Mesquita, mas demonstra qualidades que o colocam bem acima da média atual. A grande interrogação é quanto à sua adaptação ao duro futebol gaúcho, onde atacantes franzinos têm pouquíssimas chances de sobrevivência.

Com mais de 23 anos, Moisés se ressente de melhor envergadura e caixa para agüentar o choque com as pesadas defesas do futebol dos Pampas. Quando foi cogitado para jogar no Santos, achei que era uma excelente oportunidade, levando em conta a pré-disposição do alvinegro paulista por jogadores de técnica apurada.

Além disso, o Peixe não costuma descartar atletas de compleição menos robusta. Não avalia jogador pela força. Prefere talento e cérebro. Neymar, André (que foi vendido para o Leste Europeu) e Ganso são provas eloquentes dessa filosofia. Por isso tudo, Moisés encontraria situação mais favorável na Vila Belmiro.    

No Inter, precisará que superar de cara a barreira do porte físico, com poucas perspectivas de ser aproveitado na equipe A. As notícias vindas de Porto Alegre indicam que ele será utilizado no time B, que disputa torneios de segunda linha no interior gaúcho. Será uma trajetória difícil, com muitos brucutus a serem driblados pelo caminho. 

Desconfio, porém, que a raiz das dúvidas em torno de Moisés está nas competições disputadas pelo jogador. A rigor, brilhou somente no campeonato estadual, que há muito tempo não pode servir de base para qualquer comparação.

Sua única experiência em torneio de nível nacional foi na Copa do Brasil, com rendimento tímido, principalmente no confronto com o Palmeiras. Qualquer observador mais atento diria que ele foi pouco testado – ou seu futebol nem chegou a ser devidamente posto à prova.  

Por essas e outras, o negócio que se anuncia entre Paissandu e Internacional pode ser excelente para quase todos os envolvidos – clubes, dirigentes, empresários, procuradores – mas inclui um indisfarçável componente de risco para o jovem atleta.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta quinta-feira, 9)