Consagração do touro do tênis

Na noite de segunda-feira, Rafael Nadal conquistou o Aberto dos Estados Unidos, o último Grand Slam que lhe faltava. Nesta terça, o tenista espanhol carregou o tão cobiçado troféu para a Times Square, em Nova York, onde participou de uma sessão de fotos. Ele deve voltar para a Espanha ainda hoje.Para ficar com o título, Nadal derrotou o sérvio Novak Djokovic, por 3 sets a 1, com parciais de 6/4, 5/7, 6/4 e 6/2.vitória nos Estados Unidos deixou Nadal como sétimo homem da história a completar o chamado “Career Grand Slam”, que é vencer os quatro principais torneios do mundo. (Da Folhapress)

Tribuna do torcedor (48)

Por Luís Alberto Oliveira (oliveiralulu@bol.com.br)

Meu caro Gerson, ainda triste e cabisbaixo com os acontecimentos, resta-me forças ainda apenas para uma colocação: após ler todas as notícias relacionadas ao maior absurdo que ja vi em relação ao futebol do Pará, que é a venda do nosso Evandro Almeida, só não li nada a respeito de alguem perguntar qual o valor exato da comissão que o “coveiro” do Remo vai pegar depois de efetuada esta transação de milhões.

CNT/Sensus: Dilma amplia vantagem

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, amplia vantagem sobre o tucano José Serra, segundo pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta terça-feira (14). Dilma aparece com 50,5% das intenções de voto, contra 26,4% do tucano. Marina Silva (PV) tem 8,9% da preferência do eleitorado. A pesquisa tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. No último levantamento do mesmo instituto, a petista tinha 46% e Serra, 28%.
O resultado aponta para uma vitória da petista no primeiro turno, já que ela teria 57,8% dos votos válidos (excluindo brancos e nulos), contra 30,2% de Serra. Os votos brancos e nulos chegam a 3,5% e indecisos chegam a 9,1%. (Do R7)

Como previsto aqui, a peia será segura e inesquecível.

Um campeão desempregado

Atual técnico campeão brasileiro com o Flamengo, Andrade ainda não trabalhou em nenhum lugar desde que foi demitido em abril deste ano. O ex-jogador e ídolo do time da Gávea não poupa críticas ao clube. “O que chega no ouvido dos outros presidentes é que o Andrade não tinha comando. E as pessoas acreditam. A gente ouve muita coisa e eu prefiro não acreditar em determinadas coisas. Se eu não me empreguei acho que é porque não é o momento. Eu estou aguardando o meu momento”, disse o ex-técnico ao programa Arena Sportv.

Andrade foi demitido em abril antes das oitavas de final da Libertadores. O ex-jogador alega que ainda não recebeu o salário referente ao mês do desligamento. Muito se especulou que a saída foi por causa da falta de comando do técnico com um time de estrelas, como Vagner Love e Adriano. “Acho que o meu jeito de ser levou o Flamengo ao titulo Brasileiro. Era um grupo difícil de trabalhar. E na vida quem é que não tem problemas? Tudo o que eu pude fazer foi entender o problema de cada um e achar uma forma de conseguir os resultados. Todos achavam que o time ia ser rebaixado”, completou. (Da ESPN)

E pensar que enganadores diversos estão trabalhando. O futebol é realmente injusto. Te dizer…

Em defesa do cidadão (2)

Sábado, 11, equipe da Celpa veio trocar o “zolhão” no poste em frente à minha casa. Passaram nessa tarefa 4 horas. Depois que se foram constatei que perdi:  microondas; ar condicionado; duas luminárias, tudo queimado, além da geladeira disparar o relay a cada 37 segundos impedindo sua função. Telefonei para a Celpa e aí começou uma série que culminou em de 10 a 15 telefonemas, já que a promessa de mandar reparo não ocorria. Dormi no nescuro, com calor, carapanãs, bebendo água quente. Finalmente vieram 27 horas após a queixa inicial, ou seja, domingo no início da noite. Disseram que a equipe inicial havia cometido um erro, tendo enrolado com um só fio de carga neutra um feixe de arames. Foram embora e os problemas persistiram, apenas a luz voltou. Mandei consertar, do meu bolso, o condicionador de ar – o microondas, antigo, por falta de peças não teve jeito. A geladeira só voltou à normalidade depois que um eletricista particular que paguei, descobriu que no meu disjuntor o fio do neutro estava trocado com o da fase e fez a inversão, se não eu teria perdido toda a alimentação, comprimida no congelador do referido aparelho desde sábado. Aconselharam-me a pedir ressarcimento, mas avisando que isso demora, tanto que uma vizinha teve seu freezer devolvido somente 20 meses depois e isso mesmo recondicionado. Desisto. Vou à forra dia 3 de outubro, votando contra que fez, da Celpa, privada.
Hélio Santana Mairata Gomes
Trav. José Pio, 538

Roberto Carlos foi melhor que Nilton Santos?

Por Maurício Stycer

Apresentado como “o maior lateral da história do Brasil” pela revista “ESPN”, Roberto Carlos encontra no principal técnico hoje em atividade no país, Muricy Ramalho, o seu maior entusiasta: “Foi o melhor que eu vi na posição. Os caras falam do Nilton Santos, mas não tem comparação. Os caras são muito saudosistas”.

No interior da revista, o título dado ao jogador do Corinthians é um pouco menos grandiloqüente. Ele é apresentado “apenas” como “maior lateral-esquerdo da história do futebol”. O próprio Roberto Carlos, num raro momento de modéstia, reconhece que há outros jogadores na sua frente: “Acho Nilton Santos, Junior, Branco, e depois apareço eu”.
 
Na visão da revista, pesam a favor de Roberto Carlos a longevidade na seleção (125 e 11 gols), o sucesso internacional (13 títulos apenas pelo Real Madrid, incluindo dois mundiais e três europeus) e o talento tanto na defesa quanto no ataque. “No auge da carreira, ele era defensivamente perfeito”, diz Caio Maia, diretor de Redação da “ESPN”.

Na longa reportagem com o craque, não se mencionam dois de seus fracassos – as Copas de 1998 e 2006. “O fato de Roberto Carlos ter arrumado a meia naquele lance… Há um consenso que não podia ser um jogador baixo como ele a marcar o Henry”, defende Maia.

A eleição de Roberto Carlos como “maior lateral” do futebol brasileiro é contestada por um especialista no assunto, o jornalista Paulo Guilherme, autor do livro “Os 11 maiores laterais do futebol brasileiro” (Editora Contexto). Na sua seleção, que começa com Nilton Santos e termina com Roberto Carlos, há lugar ainda para Djalma Santos, Carlos Alberto Torres, Nelinho, Wladimir, Junior, Leandro, Branco, Leonardo e Cafu.

“É difícil fazer qualquer tipo de comparação entre jogadores que atuaram em épocas tão diferentes do futebol. Uma lista cronológica com Nilton Santos, Junior, Branco e Roberto Carlos é um ótimo exemplo de como a posição de lateral-esquerdo evoluiu no futebol brasileiro e mundial”, observa Paulo Guilherme.

Para o jornalista Roberto Porto, um dos principais historiadores do Botafogo, autor de vários livros sobre o clube, a escolha da revista é “um absurdo”. “É a escolha de um grupo de jornalistas jovens, que não viu nada de futebol, que não conhece e não estuda o passado do futebol brasileiro”. Caio Maia, da “ESPN”, defende-se. “Sabia que essa escolha ia causar uma polêmica. Mas não estamos dizendo que o Junior Cesar é o maior lateral de todos os tempos. É o Roberto Carlos”.

Te contar, era só o que faltava…

Coluna: Futuro do Remo em discussão

Reabro o tradicional fórum das terças-feiras, espaço livre para idéias e críticas dos baluartes da coluna. Dentre mais de 100, separei três comentários que resumem bem a média das opiniões. Começo pelo de Daniel Malcher, que fulmina o modelo de gestão adotado pelos clubes paraenses. “Com a eliminação do Remo e com a profusão de notícias sobre a polêmica venda do Baenão nos últimos meses pós-Copa do Mundo, sempre pontuadas por informações que dão conta de possíveis interesses espúrios envolvidos no negócio e pela passividade da comunidade azulina perante tais interesses, cheguei à seguinte conclusão: o modelo dirigente-patrono, que ‘investe’ dinheiro no clube por ‘abnegação’ e que administra o clube como um feudo, cercado de correligionários que infestam os quadros dos conselhos administrativos, fiscais e outros mais e que só fazem dizer amém para suas ações perdulárias, já se esgotou. Fracassou”.
Acrescenta que, “a continuar nadando contra a maré dos novos tempos, o Remo caminha para a insolvência plena, e assim, para a sua extinção. Caso isso ocorra (e torço pelo contrário, embora seja um bicolor empedernido), será danoso ao futebol do Pará. Dirigentes e torcida, arregacem as mangas! Não deixem morrer um dos componentes daquela que é, sem dúvida, uma das maiores rivalidades do mundo: o clássico Re-Pa”.
Para Marcelo Gomes, a conversa de que o Vila Aurora vestindo a camisa do Remo iria dar melhor resultado, é balela. “O plantel não era ruim, o treinador tem grande contribuição no fracasso, foi burro e teimoso, mas o principal culpado é o presidente, que se cercou de gente sem conhecimento no futebol e se preocupou mais em vender o patrimônio do que em conquistar títulos. O Remo é um clube que não merece a torcida que tem. É preciso entregá-lo a pessoas jovens que queiram mudar a realidade”.
Entregar os destinos do Leão a cabeças modernas é também a sinalização do amigo Edyr Augusto Proença. “Talvez a incompetência seja geral, mesmo, algo que botaram na água do Bolonha, fazendo com que o Paysandu, por exemplo, tenha melhor sorte, apenas, mas disfarce seu abismo pessoal. Será que é tarde demais para uma virada? Para insuflar, no caso, remistas jovens, profissionais, que desejam tomar o clube para si? Que comprem os títulos do Remo e tomem o Condel? Que aproveitem esses meses em branco para refazer tudo? Mais fundo que isso, falta apenas ser desclassificado do campeonato paraense”.
Será que se aparecer um remista de coragem, puxará outros que por agora não quiseram surgir? – questiona Edyr. “Ou vão ficar esses conselheiros a discutir no senadinho, gritando, se ofendendo, bebendo e depois indo para casa dormir sua sesta, tranquilos, enquanto esse gigante agoniza? Gerson, será que a imprensa não toma isso à frente? O fim do Remo é mais um capítulo em direção ao abismo, à falta de patrocinadores e empregos”. “Assisti ao jogo e sobre ele nem quero comentar. Devia estar acostumado a ver de um tudo, mas confesso que fiquei acabrunhado. Penso que meu pai sofreria muito, também. Não estou nem aí para as gozações de amigos bicolores. A tristeza é muito maior”, conclui. 

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta terça-feira, 14) 

Não é justo duvidar do Botafogo

Por Paulo Vinícius Coelho

A vocação do Botafogo não era ser campeão brasileiro. O time não era nem mesmo para brigar pela vaga na Libertadores. Mas vai brigar. No Brasileirão que já provou dar margem a recuperação – o campeão de 2009 tirou 13 pontos do líder, o de 2008 descontou 11 pontos do primeiro colocado – o Botafogo é o time mais regular dos que estão na ponta.

Emendou cinco vitórias seguidas e este comentarista cobrou um resultado forte contra um adversário de ponta. Caiu contra o Inter e, há duas semanas, mesmo na derrota, ficou claro que os outros não jogam o que o Botafogo está jogando.

O time de Joel Santana é firme na defesa, graças ao posicionamento de Leandro Guerreiro, o guarda-costas de Antônio Carlos e Fábio Ferreira. Contra o São Paulo, Somália fez muita falta. É ele quem ajuda a que a bola saia com qualidade. Mas Fahel e Marcelo Mattos não deixaram tanto a desejar.

O Botafogo que se acertou com a velocidade de Jóbson e Herrera, precisou mudar e teve em Joel a sensibilidade para avançar Maicosuel para a função de segundo atacante. Com Renato Cajá no meio, Maicosuel na frente, a rapidez do ataque se mantém, apesar de Loco Abreu ser a antítese da velocidade.

E assim o Botafogo tem oito vitórias, um empate e uma derrota nas últimas dez rodadas. Um time como esse pode chegar à Libertadores, sim, mesmo que essa não seja a sua vocação. E porque nenhum time joga como campeão, o Botafogo é um dos que têm a regularidade necessária para terminar na primeira posição.