Campeonato Brasileiro da Série B – rodada final
Paissandu x Atlético-GO – estádio da Curuzu, 16h

Na Rádio Clube, Claudio Guimarães narra, Rui Guimarães comenta. Reportagens – Dinho Menezes, Francisco Urbano. Banco de informações – Fábio Scerni
Campeonato Brasileiro da Série B – rodada final
Paissandu x Atlético-GO – estádio da Curuzu, 16h

Na Rádio Clube, Claudio Guimarães narra, Rui Guimarães comenta. Reportagens – Dinho Menezes, Francisco Urbano. Banco de informações – Fábio Scerni

Copa do Mundo de 2014, BH.
Com mestre Carlos Castilho e Carlos Estácio, o Amigão, antes de embarcar no ônibus da Fifa para a cobertura do fatídico Brasil x Alemanha, no Mineirão.

Centro de Imprensa do estádio, momentos antes da semifinal.

Por Nathalí Macedo

Este artigo está sendo republicado após a declaração de Fernando Haddad no Twitter: “Depois de Black Mirror, The Handmaid’s Tale é das distopias que mais dialoga com as bozoaflições contemporâneas. Vale a pena”.
Imagine uma série carregada até os dentes de ideologia feminista sem nenhum determinismo e nenhuma demagogia, em pleno Século XXI, quando todos – ou quase todos – são deterministas e/ou demagogos.
Inimaginável? Pois existe.
“The Handmaid’s Tale” está ambientada em um universo distópico que, curiosamente, mas não por acaso, está muito próximo do nosso próprio universo.

June, a protagonista, é uma mulher independente, casada e mãe de uma filha. Ela vive normalmente no mundo ideal da igualdade de gênero – esse mesmo que nós, enganadas, acreditamos vivenciar -, até que, após um surto de infertilidade, instaura-se uma ditadura patriarcal no mundo e ela perde sua família, seu emprego, sua independência, sua vida e sua indentidade: em vez de June, passa a chamar-se Offred, que quer dizer “Serva de Fred”, o homem que, a partir de então, passa a ser o seu dono.
Sim, isso causa náuseas.
O universo da série é construído a partir de castas: as “Aias” são as mulheres férteis (June é uma Aia), – aquelas que já tinham seus filhos antes da instauração da ditadura (os filhos lhes são arrancados à força), – responsáveis por engravidarem de seus “donos” e salvarem a humanidade da extinção – nós, sempre, mães do universo! -, as “Marthas”, que, não podendo mais reproduzirem, cuidam dos serviços domésticos, as “esposas”, aquelas cheias de privilégios sociais que se empenham em auxiliarem seus maridos no ofício de oprimirem as mulheres menos privilegiadas e não se dão conta de que, a despeito dos privilégios, também são oprimidas, e, finalmente, mas não menos importante, as “Tias”, mulheres responsáveis a ensinarem – às vezes na base da doutrinação, às vezes do castigo físico – às Aias que perpetuar a humanidade é o seu dever e que elas devem se sacrificar porque Deus quis assim.
Se você é uma mulher e essa divisão de castas não tem nenhuma semelhança simbólica com a realidade, desculpe, mas você tem problemas cognitivos.
“Vocês devem se sacrificar porque Deus quis assim” é, alias, o que diz a bancada evangélica brasileira do Século XXI, embora eu não queira acreditar que o universo horrendo de The Handmaid’s Tale esteja tão perto de mim.
Acontece que, queiramos ou não, há varias tias e várias esposas e, principalmente, vários potenciais donos à espera de servas, com a bênção de Deus.
O sacrifício que “Deus” – o patriarcado, lamentavelmente, É Deus – consiste em submeter-se a um ritual de fertilização – estupro, o nome – em que a esposa segura nas mãos da Aia, que é penetrada pelo seu dono. Para a procriação. Porque deus quis assim. Inclusive, o estuprador ora antes e depois do ato. Fofo.
A série foge do clichê mulheres-rainha-homens-nadinha. Esposas oprimem aias. Tias oprimem aias. Aias oprimem umas às outras. Aias se apaixonam por seus algozes. O mundo, sabem os roteiristas, não é linear.
Pode ser vista no canal da Paramount (além do torrent piratão).
Mas por que, afinal, uma série tão adstringente tem sido aplaudida por nove entre dez feministas e pessoas interessadas nas questões de gênero?
Porque sua adstringência é um mal necessário. Suas personagens femininas são bem construídas, seus conflitos são bem colocados e questões importantes – maternidade, abuso, sororidade – são postas com cuidado, poesia, honestidade e uma dose de sadismo (inclusive, há gatilhos gravíssimos para mulheres que já sofreram abuso sexual. Para estas, não recomendo).
A série vale a pena pelos simbolismos sutis, por explorar a estreita relação entre religião, maternidade e opressão de gênero e, se nada disso for suficiente, vale só pela beleza – cada cena é um quadro perfeito.

Os brasileiros que deixam o programa Mais Médicos antes do final do contrato apresentam dois motivos principais para sair do posto em que estão antes da hora: ser aprovado em uma residência médica em outra localidade ou ser contratado em uma cidade com melhor infraestrutura da que o profissional está alocado.
Os dados são do Conasems (Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde).
Segundo a entidade, os brasileiros também são os que têm mais resistência ao cumprimento da carga horária de oito horas diárias previstas no programa —já que não existem restrições para a atuação em outros postos de trabalho.
Os demais profissionais (estrangeiros e brasileiros ainda sem a validação do diploma no país), têm que se dedicar com exclusividade ao Mais Médicos no Brasil. Em um concurso para médicos brasileiros realizado no ano passado pelo Ministério da Saúde, 30% dos que foram selecionados deixaram as localidades antes de um ano.
Brava gente patriota…

POR GERSON NOGUEIRA
Não há muito o que projetar sobre as estratégias que o Papão terá que adotar hoje contra o Atlético-GO. Levando em conta as duas últimas partidas do time de João Brigatti, é provável que seja mantido o sistema com dois meias, Thomaz e Pedro Carmona, e sem centroavante de ofício, optando por Mike e Magno na frente. O que realmente iimporta é a consciência de que a partida vale como decisão de campeonato, com implicações financeiras sérias para o futuro do clube.
Ainda que o centroavante seja escalado, sua função deverá ser menos conservadora, sem guardar posição fixa entre os zagueiros. Hugo Almeida, que foi titular na maioria das últimas partidas, tem desenvoltura para participar do jogo de aproximação e da troca de passes a partir do meio-campo.
De concreto, o técnico alviceleste precisará escalar nova dupla de zaga, em função da ausência (por suspensão) de Perema. É uma perda importante, pois Perema tem sido o mais regular dos defensores, mas Fernando Timbó, seu substituto imediato, tem entrado na equipe frequentemente na era Brigatti.
Como Perema, que marcou contra o Guarani, Timbó tem se mostrado um bom finalizador, como no gol que garantiu a vitória de virada sobre o Figueirense na rodada passada. Ao lado de Diego Ivo, pode ser uma arma importante numa eventual necessidade de partir para o jogo do abafa contra o Dragão goiano.
O fato é que os problemas vividos ao longo da campanha devem ser temporariamente esquecidos. Nada de ficar agora repassando aqui todos os erros cometidos na política de contratações e nas escolhas de técnicos e executivos. As avaliações ficam para depois.
O objetivo geral é garantir a permanência na Série B e evitar um prejuízo que, segundo cálculos atualizados, poderá chegar a mais de R$ 15 milhões na próxima temporada. É, portanto, o jogo da vida do Papão.
Além de superar o Atlético, o PSC terá que ser beneficiado por pelo menos um dos seguintes resultados – derrota ou empate do Oeste contra o Boa Esporte em Varginha, empate ou derrota do Criciúma diante do Sampaio em Criciúma e derrota do CRB para o Figueirense, em Maceió. E há também a hipótese mais improvável de uma goleada do CRB sobre o Figueira por 6 gols de diferença.
Nada decidido, quase tudo em aberto, mas as dificuldades serão imensas no jogo desta tarde. O torcedor, que recuperou o otimismo, não pode esquecer que seu papel será o de emprestar apoio incondicional, mesmo que cheguem notícias desfavoráveis a respeito dos outros jogos.
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Campanha para ajudar no tratamento de Carmem
Uma das pioneiras das lutas em Belém, Carmem Casca Grossa está precisando de ajuda. Ela sofre as consequências de complicações no tratamento do diabetes. Durante a procissão do Círio, ela pisou numa pedra e sofreu um ferimento no pé esquerdo, que infeccionou e levou à amputação.
Dois eventos beneficentes estão programados para levantar recursos que possibilitem auxiliar Carmem. No dia 8 de dezembro, haverá o Seminário Beneficente Carmem, no ginásio municipal de Ananindeua, com a participação de mestres e atletas de jiu-jitsu. A inscrição custa R$ 20,00.
Já no dia 15 de dezembro será realizado o Seminário Beneficente Carmem Casca Grossa, no ginásio do NEL (Dom Romualdo, 1215). Como inscrição serão aceitos um pacote de fralda geriátrica GG e a quantia de R$ 20,00.
Professores, colegas, alunos e admiradores da professora de jiu-jitsu estão se mobilizando nas redes sociais divulgando a campanha em favor de Carmem.
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A força merengue nos bastidores
O Real Madri não é apenas o clube com a maior e mais sortida sala de troféus do planeta. Originária da realeza, é também uma agremiação famosa pelo poder que tem, pela influência na Uefa e até nos meandros da política espanhola.
A revelação veio em reportagem da revista alemã Der Spiegel, reproduzindo informações do chamado “Football Leaks”: o zagueiro e capitão Sergio Ramos foi pego em exame antidoping na final da Liga dos Campeões de 2016-2017, disputada contra a Juventus de Turim.
A versão do médico e do próprio clube, isentando o jogador de culpa, foi prontamente aceita pela Uefa e pela Wada (Agência Mundial AntiDoping), normalmente muito rigorosa em casos do gênero. A Uefa se contentou com as explicações recebidas sobre a presença de dexametasona na urina do atleta.
Sergio Ramos e o médico foram advertidos pela entidade para que, no futuro, “tomassem mais cuidado no futuro”. Há, ainda, a denúncia de que Ramos teria tomado banho antes de um teste de urina, em abril, após partida contra o Málaga pelo certame espanhol.
Ontem, depois do escândalo criado, a Wada fez questão de informar oficialmente que o procedimento da Uefa no caso foi inteiramente correto. Então tá…
(Coluna publicada no Bola deste sábado, 24)

Apesar de o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) ter uma “confessada admiração” pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o “seu governo caminha para se aproximar do Irã dos aiatolás, curiosamente um dos grandes inimigos de Trump”, diz o colunista da Folha de S. Paulo Clóvis Rossi em referência “a ideia do escolhido para ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, de criar “conselhos de ética” para zelar “pela reta educação moral dos alunos”. Para ele, “a proposta tem todo o cheiro da polícia moral adotada no Irã (entre outros países muçulmanos, como a Arábia Saudita)”

A torcida do Paissandu esgotou os ingressos colocados à venda para o jogo deste sábado, 24, contra o Atlético-GO, na Curuzu. Foram vendidos 11.400 bilhetes de um total de cerca de 16 mil – que envolvem gratuidades e sócios torcedores. Com isso, o público e a arrecadação da partida já constituem recorde do Papão nesta Série B. Até o jogo com o Oeste, a média do clube em jogos na Curuzu girou em torno de 4 mil pagantes.
A Justiça Federal em Brasília recebeu hoje (23) denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, além outros integrantes do PT, pelo crime de organização criminosa. A decisão foi proferida pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara. Com a decisão, além de Lula e Dilma, passam à condição de réus no processo os ex-ministros da Fazenda Antonio Palocci e Guido Mantega, e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.
Eles foram acusados pelo MPF de praticar “uma miríade [quantidade grande e indeterminada] de delitos” na administração pública durante os governos de Lula e de Dilma Rousseff, somando R$ 1,4 bilhão em desvio de recursos dos cofres públicos. O caso começou a tramitar no Supremo Tribunal Federal (STF) no ano passado, mas foi remetido à primeira instância após os acusados deixarem os cargos e perderem foro privilegiado.
E o ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou nesta sexta-feira (23) o recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra sua condenação no caso do triplex. Os advogados do petista pediram sua absolvição ou a anulação do processo, argumentando que houve uma série de violações ao direito de defesa.

A campanha internacional para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja contemplado com o Prêmio Nobel da Paz em 2019 está em etapa de formalização. Desde a última semana, o ativista argentino Adolfo Pérez Esquivel, que recebeu o prêmio em 1980, tem trabalhado para reunir assinaturas de indivíduos que se encaixam nos critérios estipulados pela organização [confira a lista abaixo] a fim de oficializar a candidatura. A ideia é que eles assinem um formulário, na página do Comitê Norueguês do Nobel, até 31 de janeiro do ano que vem. Ao todo, 400 mil pessoas aderiram à campanha desde o ano passado.
Esquivel e os demais apoiadores consideram que Lula foi um lutador incansável contra a fome e a pobreza, e que sua trajetória o transformou em um líder mundial pela paz e pela dignidade humana.
De acordo com o estatuto da Fundação Nobel, uma candidatura válida para o Prêmio Nobel da Paz requer assinatura de membros de assembleias nacionais e governos nacionais (membros do gabinete ou ministros) de estados soberanos, bem como atuais chefes de Estado; membros do Tribunal Internacional de Justiça em Haia e do Tribunal Permanente de Arbitragem em Haia; membros do Institut de Droit International; professores universitários, professores eméritos e professores associados de história, ciências sociais, direito, filosofia, teologia e religião; reitores universitários e diretores de universidades; diretores de institutos de pesquisa da paz e institutos de política externa; pessoas que receberam o Prêmio Nobel da Paz; membros da diretoria principal de organizações que receberam o Prêmio Nobel da Paz; membros, ex-membros e ex-assessores do Comitê Norueguês do Nobel.
As propostas dos atuais membros do Comitê Norueguês serão apresentadas até a primeira reunião do Comitê, que deve acontecer após 1º de fevereiro. Esquivel divulgou a campanha na plataforma Change.org e nas redes sociais, deixando um recado aos apoiadores da candidatura:
“Faça a indicação, eu já fiz a minha, não há tempo a perder na luta contra a fome. Devemos proteger os mais vulneráveis e reconhecer aqueles que dão tudo, inclusive sua liberdade, para construir a Paz”.
No Brasil, a candidatura tem o respaldo de milhares de pessoas, incluindo personagens da vida política brasileira que não fizeram parte dos governos petistas ou que não estiveram ao lado de Lula durante toda sua trajetória. É o caso, por exemplo, do economista Luiz Carlos Bresser-Pereira, ex-ministro de José Sarney e Fernando Henrique Cardoso (1995-1998; 1999), que assinou o formulário do Comitê Norueguês e enfatizando a política de relações exteriores do governo Lula – especialmente a intermediação feita pelo Brasil no conflito Estados Unidos e Irã.

POR GERSON NOGUEIRA
Véspera de decisão costuma trazer solução para todo tipo de problema. No Papão, os funcionários tiveram os salários atualizados e o lateral esquerdo Guilherme Santos obteve ontem uma quase absolvição no STJD, escapando à previsão de seis ou mais jogos de suspensão por agredir um companheiro de profissão (Dodô, após o jogo com o Fortaleza). Foi sentenciado com um jogo de suspensão, que ele já havia cumprido.

A notícia é excelente para o técnico João Brigatti, que vem utilizando Guilherme como titular absoluto e peça importante de apoio ao ataque, pela facilidade para bons cruzamentos. Guilherme é também um especialista em cobranças de falta, o que pode ser de grande valia no confronto decisivo de amanhã contra o Atlético-GO.
Os técnicos costumam formatar times levando em conta as características do time adversário. Brigatti não é diferente. Acertou em cheio com a opção por um time mais técnico, afeito ao bom passe, contra Guarani e Figueirense. A utilização de Thomaz, Mike e Carmona deu ao PSC leveza e velocidade, facilitando o controle de bola.
Para a decisão de amanhã, é provável que Brigatti seja tentado a avaliar a opção de jogar com um centroavante (Hugo Almeida) para encarar a defesa goiana. A torcida é para que os deuses da bola o aconselhem a manter a estratégia que deu certo nos jogos longe de casa. Foi, disparadamente, a melhor formação que o Papão mostrou em toda a competição. Não por acaso, o time cumpriu suas duas melhores atuações na temporada.
A maneira tranquila, firme e determinada de jogar contagiou o torcedor, que readquiriu confiança na permanência do time na Série B e vem dedicando aos jogadores um tratamento surpreendentemente carinhoso em situação tão delicada no campeonato.
Mais de oito mil ingressos já foram adquiridos, comprovando o nível de otimismo da torcida. O Atlético-GO tem bom time e ainda alimenta chances remotas de acesso. Apesar disso, não é um adversário imbatível. O Papão tem plenas chances de sacramentar a empolgante reação final.
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Mercado de malas experimenta viés de alta
Pelas estimativas de argutos observadores da cena futebolística, o mercado das malas vive tendência de alta, devendo subir muito nas próximas horas. Há quem avalie em até meio milhão de reais alguns modelos à venda no país. A depender da oferta e da procura, esse valor pode até triplicar. A conferir.
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Jefferson: uma história de reconstrução
Poucos esportes são mais generosos na reconstrução de carreiras quanto o futebol. Jefferson, goleiro execrado pelos cruzeirenses após a pavorosa atuação na final da Copa dos Campeões 2002 – falhando em pelo menos três gols no confronto contra o Papão –, foi encontrar abrigo no Botafogo na temporada seguinte. Saiu logo depois para se aventurar no exterior e retornou definitivamente ao Glorioso, a tempo de ajudar a impedir uma catástrofe em 2009, lutando contra a ameaça de rebaixamento.
Teve grandes participações em 2010, 2014 e 2015, principalmente, quando decidiu permanecer no clube, mesmo em cenário de terra arrasada após a desastrosa gestão Maurício Assunção, com desmanche de elenco e queda para a Série B. Graças à grande fase, Jefferson virou titular da Seleção, sem desistir do clube. “Minha seleção é o Botafogo”, disse na ocasião.
A sequência de lesões atrapalhou seus passos nos últimos anos e abreviou a aposentadoria de um jogador aclamado como ídolo no Botafogo. Ele fará sua despedida oficial na segunda-feira, 26, no jogo Botafogo x Paraná, no estádio Nilton Santos. Sai reconciliado com o futebol e nos braços da galera, ostentando a condição invejável de 3º jogador que mais vestiu a camisa botafoguense, atrás apenas de Nilton e Mané Garrincha.
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Esporte da bola oval conquista adeptos no Pará
Belém vai sediar amanhã, 24, a terceira e última etapa do Circuito Interestadual de Rugby Sevens (modalidade olímpica) com participação de equipes do Pará, Maranhão e Ceará. O torneio começou em setembro em Tum Tum, no Maranhão. A segunda etapa ocorreu em Teresina (PI), no mês passado. O circuito é organizado pelos próprios jogadores desde 2013. A edição de Belém vai fechar o calendário do ano da modalidade, reunindo os times paraenses Cabanos, Lokomotiva, Acemira e Japuaçu.
A competição representa um passo importante para o registro e profissionalização do esporte no Estado. Os times já se mobilizam para a criação de uma federação do esporte no próximo ano. A partir daí, será possível buscar filiação à confederação brasileira de rúgbi e captar recursos para projetos de expansão do esporte da bola oval.
Um fator que contribuiu para o aumento do número de praticantes no Brasil foi a presença do esporte nas Olimpíadas em 2016, depois de uma ausência de 88 anos. O rúgbi já conta com muitos adeptos no Brasil e o país ocupa a 39ª posição no ranking mundial da liga World Rugby.
(Coluna publicada no Bola desta sexta-feira, 23)
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