Reportagem de Patrícia Pasquini na Folha de S.Paulo informa que estudo da organização Avaaz apontou que 98,21% dos eleitores do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) foram expostos a uma ou mais notícias falsas durante a eleição, e 89,77% acreditaram que os fatos eram verdade.
Segundo a publicação, a pesquisa, realizada pela IDEA Big Data de 26 a 29 de outubro com 1.491 pessoas no país, analisou Facebook e Twitter. “As fake news devem ter tido uma influência muito grande no resultado das eleições, porque as histórias tiveram alcance absurdo. A informação das fraudes em urnas eletrônicas com o intuito de contabilizar votos para Fernando Haddad, do PT, alcançou 16 milhões de pessoas nas redes sociais 48 horas após o primeiro turno e a notícia continuou viva no segundo turno”, afirma o coordenador de campanhas da Avaaz, Diego Casaes.
De acordo com dados da pesquisa, 93,1% dos eleitores de Bolsonaro entrevistados viram as notícias sobre a fraude nas urnas eletrônicas e 74% afirmaram que acreditaram nelas, completa a Folha.
“Fiquem tranquilos. O Jornal Nacional vai explicar à população, como eles fazem com Lula, bem caprichado e com pingos de emoção, que é IMORAL que o Batman de Curitiba aceite ser ministro depois de ter prendido quem ia ser eleito facilmente pela escolha do povo. CAPÍTULO FINAL no JN.”
Juninho Pernambucano, ex-jogador e comentarista esportivo
The Police lançou seu álbum de estréia “Outlandos d’Amour” há 40 anos – 2 de novembro de 1978. Gravado no Surrey Sound Studios, Inglaterra, com $1,500 libras, dinheiro emprestado do irmão do baterista Stewart Copeland, Miles. “Roxanne”, “Can’t Stand Losing You” e “So Lonely” foram os hits do disco.
A Coluna de Reinaldo Azevedo na Folha de S.Paulo aborda como o futuro ministro Sérgio Moro é um “exemplo assombroso de Judiciário com partido”. “‘Consummatum est’! Sergio Moro fulminou a classe política e sai como um dos dois grandes beneficiários da razia que promoveu. Já é o primeiro na fila de sucessão —quando Jair Bolsonaro quiser, bem entendido. Não é ‘fake news’. O futuro superministro da Justiça e agora ex-juiz encontrou-se com Paulo Guedes durante a campanha e recebeu o convite para chefiar um troço que faz o antigo SNI, mesmo em seus dias de esplendor, parecer brincadeira de criança. A conversa desta quinta com o presidente eleito foi uma formalidade. Alguém poderia objetar: ‘Não compare ditadura com democracia’. Claro que não! Se, no entanto, num regime democrático, as leis são submetidas por togados a uma leitura de exceção, depois referendada por colegiados, cumpre que se questione qual é a diferença entre uma ditadura genuína e uma democracia degradada. Certamente as há. Mas nem um regime nem outro conduzem os países a um bom lugar”.
Reinaldo desenvolve o raciocínio: “Leitores desta coluna e do meu blog e os que me acompanham no rádio e na TV sabem que não tardou para que eu percebesse e apontasse que a Lava Jato era muito pouco reverente à Constituição e ao Código de Processo Penal. E isso para começo de conversa. Liberal, alinhado com o que entendo ser a direita democrática —ainda que seja esta, hoje, uma das vastas solidões do Brasil—, crítico severo das esquerdas e particularmente do petismo, passei a sofrer primeiro as restrições e depois o assédio moral daqueles que me viam como uma peça de propaganda de seus delírios autoritários”.
O dia seguinte após a forte discussão entre o goleiro Diego Alves e o treinador Dorival Júnior se torna pública foi de entrevista coletiva do capitão Réver. O zagueiro lamentou o ocorrido, garantiu que a situação se resolverá internamente no Flamengo e, se dizendo amigo do arqueiro, revelou que ele está abalado com tudo o que aconteceu.
“Essa situação não mudou meu relacionamento com ele. Temos amizade espetacular fora do clube. Claro que falamos sobre o acontecimento, não dá para respirar futebol 24 horas. Claro que o Diego está chateado e abalado. Não poderia ser diferente, mas a vida segue”, declarou. Segundo Réver, a preocupação do elenco agora é tentar fazer com que toda a polêmica não atrapalhe o time na disputa pelo titulo do Campeonato Brasileiro.
“Temos procurado conversar bastante com o grupo todo para que isso não atrapalhe. É claro que o ambiente poderia estar melhor, mas sempre esteve bom. As coisas estão sendo tratadas internamente”, disse. O goleiro, que foi multado por se recusar a viajar para enfrentar o Paraná, discutiu com o técnico Dorival Júnior na frente do elenco. Os jogadores e o diretor Carlos Noval precisaram separar os dois.
A informação foi publicada pelo Coluna do Flamengo. Diego Alves pediu uma reunião com o elenco para explicar os motivos que o fizeram não viajar para Curitiba. Dorival Júnior respondeu com outra versão e o clima esquentou. Foi, provavelmente, o último ato do camisa 1 pelo Flamengo, já que desde o início da polêmica já estava definido que ele não jogaria mais pelo clube na atual temporada.
Diego Alves está entre os maiores salários do elenco rubro-negro e ainda possui mercado fora do país. A tendência é a de que ele não cumpra o contrato até 31 de dezembro de 2020 e seja negociado.
Além da indisciplina, o goleiro se recupera de entorse no joelho e está mais uma vez fora da lista de relacionados do Flamengo, fato que deve se repetir até a 38ª rodada do Campeonato Brasileiro. (Do UOL)
A patética seleção de vôlei cansou de repetir o gesto neofascista de tiro, apontando polegar e indicador, em tributo ao candidato 17. Jogadores de futebol e ex-atletas também se manifestaram repelindo o “voto no PT” e defendendo “a mudança”. Devem estar muito felizes com a notícia da extinção do Ministério do Esporte.
Reportagem de Jamil Chade no Estado de S.Paulo informa que autoridades palestinas, frequentemente divididas, se uniram para criticar de forma explícita o anúncio do presidente eleito Jair Bolsonaro, de mudar a embaixada do Brasil de Tel Aviv para Jerusalém. “Trata-se de uma medida provocadora, que é ilegal diante do direito internacional e que não faz nada mais que desestabilizar a região”, disse Hanane Achraoui, uma alta autoridade palestina, à agência de notícias internacionais AFP.
Ashrawi foi por anos porta-voz da delegação palestina nas negociações de paz e uma das principais vozes em Ramallah, além da primeira mulher a ser eleita para o Conselho Nacional Palestino. Na quinta-feira, Bolsonaro declarou ao jornal israelense Israel Hayom que planejava transferir a embaixada brasileira em Israel. Se o fizer, o Brasil se tornará o terceiro país, depois de Guatemala e dos Estados Unidos a anunciarem a medida.
De acordo com a publicação, questionado, Bolsonaro disse que Israel deveria ter liberdade para escolher sua capital. “Quando me perguntaram, durante a campanha, se eu faria isso uma vez que me tornasse presidente, eu respondia que ‘sim, cabe a vocês decidirem qual é a capital de Israel, não a outras nações’”, declarou.
Nas redes sociais, o grupo Hamas, que está no poder em Gaza e é acusado de radicalismo, deixou claro que não vê com bons olhos a decisão do Brasil. “Rejeitamos a decisão do presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, de mover a embaixada de Tel Aviv para Jerusalém e pedimos que ele abandone sua decisão”, declarou o porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri. Para ele, a iniciativa é um “passo hostil ao povo palestino”, completa o Estadão.
Nada que se possa dizer a esta altura do campeonato, no aspecto técnico da coisa, dará esperanças concretas ao torcedor bicolor. Em termos de futebol, o time não consegue aliar esforço com resultado, patinando nas últimas colocações da Série B desde que despencou vertiginosamente desde o começo do returno.
As entrevistas dos jogadores seguem a linha do otimismo forçado, pois não há mesmo o que dizer, além de prometer empenho e raça na busca por uma segunda vitória fora de casa – a primeira aconteceu lá na primeira rodada, diante da Ponte Preta, em Campinas.
Eram momentos completamente diferentes dos atuais. O time vinha da conquista da Copa Verde, que amenizou a perda do Parazão para o maior rival, e tinha Cassiano no comando do ataque. Inspirado, o artilheiro compensava a ausência de jogadas trabalhadas com oportunismo, boa colocação na área e eficiência nas finalizações.
Aliás, a perda de seu principal jogador – transferido para o futebol chinês – jamais foi reparada pelo PSC, apesar das muitas contratações feitas desde sua saída ainda no primeiro turno.
Cassiano era fundamental porque disfarçava o deserto de ideias no meio-campo do time. Com ele sozinho lá na frente, brigando entre os zagueiros ou arriscando chutes da entrada da área, o Papão conseguiu vitórias importantes e enganadoras.
Dado Cavalcanti teorizava aos borbotões sobre a dinâmica da equipe, mas o segredo era a fase iluminada de Cassiano. Quando embarcou rumo à terra de Mao e Confúcio o time desabou inapelavelmente, não conseguindo mais se levantar.
Os maus passos levaram à encruzilhada atual: conquistar 12 pontos nos próximos 15 a disputar. Em qualquer circunstância, o desafio é gigantesco. Fica mais assustador ainda quando se leva em conta a fragilidade exibida pelo PSC no torneio, com desempenho que desautoriza previsões otimistas.
Para surpreender o Vila Nova goiano em seu campo e ao lado de sua torcida, o técnico João Brigatti não projeta grandes alterações. O meio deve ter Renato Augusto e William na marcação e Felipe Guedes mais adiantado. À frente, Hugo Almeida ladeado por Mike e Thomaz.
Concentro minha atenção no setor ofensivo porque a situação exige ofensividade. Não há mais razão para jogar acuado, excessivamente cauteloso, como tem feito João Brigatti desde que assumiu o comando.
A permanecer com a estratégia de fechar as linhas para não tomar gol, a tendência é que o time siga na trajetória de derrotas pelo escore mínimo, minando a cada jogo as chances de sobrevivência na Segunda Divisão.
Durante a semana, um ouvinte da Rádio Clube ponderou que talvez fosse a hora de jogar radicalmente no ataque, utilizando as peças mais talhadas para isso no empobrecido elenco alviceleste.
Mesmo levando em conta a falta de alternativas para um time tão ousado, cabe notar que Magno e Alan Calbergue são jogadores de maior pegada ofensiva que Mike, Thomaz ou Felipe Guedes.
Brigatti, porém, não parece disposto a mudar de atitude. Tem o perfil dos técnicos que preferem o conservadorismo à audácia. Risco zero. Pior para o Papão, que depende desesperadamente de uma vitória hoje para manter vivo o fio de esperança.
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Polêmica vazia em cima da tecnologia irreversível
O penal marcado contra o Grêmio e a dúvida quanto ao rapidíssimo lance do primeiro gol do River Plate no mesmo jogo, válido pela semifinal da Libertadores, têm estimulado discussões infindáveis e inconciliáveis nas mesas-redondas.
Há uma forte tendência a embarcar nas diatribes de Renato Gaúcho, para quem a Conmebol prejudicou o Grêmio com a não verificação eletrônica do lance pró River. Para azar do técnico-boleiro, as imagens disponíveis para a cabine de árbitros avaliadores não permitiam ver o lance em toda a sua clareza.
Definido em questão de segundos, o cabeceio do atacante argentino só foi captado em sua plenitude pelas imagens de uma exclusiva câmera do canal SporTV atrás do gol. A transmissão oficial da Conmebol não mostrou essas minúcias aos avaliadores.
A teoria da conspiração certamente será alimentada nos próximos dias, fazendo obscurecer o debate que realmente deveria ser travado: a decadência do futebol brasileiro espelhada no desempenho de seus melhores times.
Nem Grêmio e nem Palmeiras foram superiores aos rivais argentinos, que conquistaram o direito a disputar a final impondo-se dentro do Brasil. No caso do River, jogando bem e encurralando os gaúchos na maior parte do tempo. O Palmeiras de Felipão jogou também à moda gaúcha, distribuindo pontapés e chutões de área a área.
Mais do que amaldiçoar o VAR, seria mais inteligente reavaliar nossos planos de jogo e corrigir erros que se perpetuam há décadas.