Coluna: Ato final de uma tragédia

O processo de venda do estádio Evandro Almeida, que começou turvo e cheio de meias-verdades, não podia chegar a um desfecho diferente. Como lembrado pela coluna, não havia como criar um memorial descritivo sobre um terreno inexistente. A indefinição quanto à aquisição da propriedade que abrigaria a futura Arena do Leão, com a demora em escolher local apropriado, não permitiu que fosse elaborado um relatório descritivo da área, conforme estabelecem as normas da construção civil.

Ontem à noite, em face do não cumprimento das exigências legais pelas empresas Agre e Leal Moreira, a Justiça cancelou a negociação que envolvia a venda do Baenão por R$ 33,2 milhões. O prazo de entrega do documento foi espichado durante toda a tarde, mas os compradores não conseguiram honrar com o que havia sido previamente acertado.   

Renomado engenheiro de Belém foi procurado, há três semanas, por representantes das empresas interessadas na compra do Baenão, desesperados para obter um memorial, a tempo de cumprir o prazo estabelecido pela Justiça do Trabalho. Do alto de sua expertise no ramo, o profissional disse que era impossível preparar um documento tão minucioso e preciso em menos de 60 dias.

No comunicado sucinto que sepulta a longa novela, a juíza antecipa que o estádio deverá ser levado à leilão judicial para pagamento das dívidas trabalhistas do clube, sem fazer referência a datas.

Soa irônico que a transação que virou prioridade obsessiva do mandato do atual presidente do Remo termine dessa maneira, derrubada pelo descumprimento do prazo final de obrigações perante a Justiça. Poderia ter sido desfeita antes, caso o Conselho Deliberativo do clube tivesse cumprido seu dever, fiscalizando o desinteresse do presidente no pagamento das parcelas de acordo trabalhista celebrado em 2006. A inadimplência proposital deixou o clube sob a iminência de perda de seu mais valioso imóvel, localizado em área central de Belém. Pior: levou à depreciação do Baenão, cuja área de 27 mil metros quadrados não vale menos de R$ 60 milhões, segundo cotações do mercado imobiliário.

Podia, ainda, ter sido travada quando o presidente deliberadamente escondeu detalhes do negócio. Primeiro, anunciou que o futuro estádio teria capacidade para 24,5 mil espectadores. Meses depois, mudou os números: a nova praça teria 22 mil lugares. E, finalmente, reduziu a capacidade da Arena do Leão para 15 mil lugares, sem qualquer alteração proporcional nos valores a serem pagos pelos compradores.

Sem esquecer que as motivações da aloprada venda incluíram o patético episódio de derrubada do escudo remista do pórtico do Baenão, pelo simples receio de que servisse de motivo para um processo de tombamento da tradicional praça de esportes.

Como última medida, depois de tanta inércia, caberia ao Condel inquirir o presidente sobre a verdadeira razão da desesperada urgência em se desfazer de um bem do Remo. Em seguida, com ou sem resposta, deveria cumprir o rito sumário de sua expulsão, por conduta claramente lesiva aos interesses do clube.    

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta sexta-feira, 22)

69 comentários em “Coluna: Ato final de uma tragédia

  1. Nunca tinha visto nada parecido com a crise que se abateu sobre Remo e Paysandu. Ao que parece, o Remo ficará sem estádio, sem dinheiro, sem CT, sem nada. Jogará pelo resto da vida no Mangueirão, treinará no campo do Sató e sabe lá que o que mais o espera… Trilha rapidamente o caminho da Tuna, outrora gloriosa, mas que hoje praticamente nem existe mais.

    Do outro lado da avenida, o Paysandu anuncia dois reforços do Salgueiro e um do Vila Aurora (que sequer subiu). Juntando com os três “craques” de Currais Novos e mais o Hélinton (Remo), o Paysandu está bem arranjado, sem falar na dívida galopante, que não para de crescer e deve levá-lo à perda de patrimônios… Trilha rapidamente o caminho do Remo…

    PARA ONDE CAMINHA O FUTEBOL DA CAPITAL? O QUE VEMOS HOJE ERA INCONCEBÍVEL HÁ DEZ ANOS ATRÁS. E DENTRO DE MAIS DEZ ANOS? AINDA TEREMOS REMO E PAYSANDU?

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  2. O grande problema do Dr.Hamilton Gualberto, é que ele era a favor,por pensar que fosse receber a quantia que ele diz ter dentro do Remo. Como o Amaro deixou a cargo da justiça, ele começou a ser do contra. Nunca fui a favor pura e simplesmente da venda do Baenão, mas do projeto proposto pelas construtoras e o Amaro e, que pra quem tem um mínimo de conhecimento sobre planejamento,perceberia que se tratava de um grande projeto.
    – Agora, a torcida estará de olhos bem abertos para os conselheiros que pediram esse mandato de segurança e, de olho também, no Sr. Benedito “tombamento” Sá, para que eles, assim como deram a solução para “melar” o negócio, que também achem a solução para que o Baenão não vá a leilão. É, porque se o Remo perder o Baenão, eles serão os verdadeiros culpados. Se eu fosse o Amaro, não movia, sequer uma palha, sobre esse leilão, pois o mesmo deu a solução e, estava praticamente solucionada, então, quem “melou”, que dê a solução, TAMBÉM, para que o Remo escape desse Leilão. Boa sorte a eles, caso contrário, terão que se entender com quem era a favor dessa venda. É a minha opinião.

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    1. Ah, vale ressaltar, que 80%(média de todas as pesquisas) da torcida do Remo, era a favor.ok? Boa sorte aos do contra.

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      1. O Sr. Amaro Klautau é o ÚNICO responsável por essa situação toda quando decidiu arbitrariamente parar de pagar as dívidas do Clube do Remo.

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  3. Srs, O conselho pode renogiciar a dívida junto a justiça do trabalho, e começar a realizar o pagamento ?

    Em paralelamente, pensar na venda do Baenão com valor de mercado adequado e fazer um projeto coeso pensando na arena e no CT, em uma localização mais adequada.

    E depois dessa, o conselho expulsa e proibi o AK de andar em qualquer trecho da Av. Nazaré e da Antônio Baena, além de voltar com o Brasão do Clube.

    Juventude Azulina vamos assumir esse trabalho e devolver o orgulho do torcedor do Clube do Remo.

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    1. Amigo,
      A Juventude Azulina não pensa desta forma, pelo contrário. O AK abriu as portas para a Juventude, juntamwente trabalhar na ATAR e iríamos sim trabalhar na nossa nova casa.

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    2. Boas sugestões, caro Rodrigo. O problema é que a tal Juventude Azulina é um projeto do próprio AK, que também se acha jovem e quer continuar dando pitacos no clube através de meia dúzia de pessoas. Infelizmente, para ele, o plano de impor eleições diretas não foi discutido pelos conselheiros e o estatuto não pode ser modificado na marra.

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      1. Caro Gerson,

        A Juventude azulina não tem nada com o AK e foi originada ainda na época do Raimundo Ribeiro no inicio de 2008. Mais um a vez noticiando algo sem fudamentos.

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      2. Você é que está equivocado, meu caro. Se tivesse sido fundada durante o período do RR, a própria comunicação de criação da Juventude não teria sido enviada dando conta de sua instituição. Então, quem está dando notícia furada é a própria Juventude. Avise a eles para mudarem a data de fundação, se assim for conveniente.

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  4. Vale, também, lembrar que as Construtoras, diferentemente do que diz a coluna, entregaram sim o Memorial Descritivo.

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  5. Péssima notícia para os torcedores do Clube do Remo, bem como para aqueles que sobrevivem do futebol paraense, como o sr.Gerson Nogueira.
    O Baenão será leiloado. O preço de arrematação será bem inferior ao preço de avaliação. Definitivamente o futebol do Pará acabou! Não frequentarei mais estádio enquanto o meu time estiver sem série, ou até mesmo C e D. Não comprarei mais camisas. Não pagarei mais a minha mensalidade de sócio torcedor. Não incentivarei meus filhos a torcer para o mais querido. Não ouvirei mais linha de passe, gastando a bola etc etc etc.

    Vcs, responsáveis por essa tragédia, deveriam entender que as torcidas do Remo e Paysandu estão envelhecendo. Não há renovação entre os torcedores.

    Fique certo, meu caro, o número de post no seu blog tenderá a diminuir. As empresas que patrocinam os programas esportivos do Pará, passarão a pagar menos. A quantidade de diárias recebidas nunca mais será a mesma.

    Acabou!

    athiagobr@hotmail.com

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  6. Como assim, xará cara-pálida? 80% da torcida do Remo a favor?? De onde tirou esta conclusão, e com base em que instituto de opinião pública?? NInguém, com um mínimo de bom senso e apenas comprometido com os interesses do Clube pode ser a favor daquela aberração e que, em bom tempo, foi cancelada pela Juíza. Trocar um imóvel na Almirante Barroso por um no Aurá cabe apenas na cabeça da maioria dos atuais diretores e desse tão desprezível presidente AK. O senhor atual presidente do Clube que age nas profundezas e planejou tudo de forma maquiavélica, junto com sua diretoria, logo estará longe e, assim, será possível resolver o problema sem abrir mão do estádio. A área do ‘Carrossel’ é uma alternativa. Voltar a fazer os pagamentos parcelados combinados com a Justiça é outra. Não é difícil, quando há empenho e vontade em agir de acordo com os interesses maiores do Clube. Parabéns ao titular do blog que, de forma sensata, criticou desde o primeiro instante aquele absurdo. Hoje, ao menos por ora, podemos comemorar uma vitória parcial.

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  7. Acredito que nem a cururu, que pertence a um timeco que deve mais do que prostituta a cafetão irá a leilão. Logo, não é o estádio que pertence ao único e verdadeiro clube de Belém que deverá ir…

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  8. Gerson e amigos, se o terreno vale mais de 50mi e o negócio tava amarrado com a Leal Moreira sem abertura de concorrência a um valor tão abaixo, será que o leilão não acaba sendo melhor negócio? De repente, com esse boom imobiliário que vive Belém, a concorrência pode ser grande, não? A própria LM ou outra construtora arremata por 40mi ou mais, sem a obrigação de apresentar memorial nenhum. O reminho pega o que sobrar da grana e vê o que dá pra fazer sem grandes elocubrações.

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    1. Matou a charada, caro Maurício. AK e seus amigos de diretoria perdem o direito à comissão especial de R$ 3 milhões – no mercado imobiliário, transações de compra e venda rendem comissões de até 15%. Por isso mesmo, é compreensível a aparição repentina de alguns fakes aqui nos comentários. Curiosamente, todas as mensagens saem de um mesmo IP. Já botei gente especializada para rastrear o computador usado pela “equipe”. AK devia gastar tempo e dinheiro com coisas mais úteis para o clube que preside.

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  9. Não sei porque o Diario do Pará noticiou que a empresa não entregou o memorial. Está feito e pronto, porém eles correram devido as novas açoes de tombamento e de ações de alguns sócios que por ventura podem atrapalhar esta negociação.

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    1. A notícia está correta. O memorial é um documento minucioso, que não poderia ser feito à distância, por projeção. Precisa ser feita uma prospecção da área e enumerados todos (eu disse TODOS) os itens da futura obra. Quem viu o documento entregue ontem sabe que aquilo é tudo, menos um memorial descritivo de obra.

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      1. Bem, realmente eu não estava lá mas no documento feito pela juiza, relata a conclusão deste memorial. Então me segui pelo o que a Juiza colocou em um documento oficial, mas se isso não tem valor, deixa pra lá então.

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  10. A esses comentaristas que dizem que o leilão pode ser menor, estão super enganados. Basta vender o Carrocel e pagar a dívida de 6.5 milhões. Vai sobrar dinheiro para a reforma total do Baenão. Esse assunto é para pessoas que estão ligadas desde o início dessa negociata. Falta no Remo um administrador. Político é para dar tapinha nas costas. è só o que sabem fazer.

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      1. Então você, como AK, acha que esse é o caminho a ser seguido? Vender um bem por preço abaixo do valor do mercado é a medida mais acertada.

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  11. A matemática é simples amigo: Você enrola o Remo com uma proposta de 33 milhões de reais e promete um estádio e um CT com uma estrutura de estádio de copa do mundo no local onde ele quiser. Depois que os caras aceitam, e estão com a corda no pescoço você desiste da venda, deixa a área entrar em leilão e arremata por 6.5 milhões sem precisar fazer estádio, ct, nem nada. O inteligentíssimo emplumado tucano AK ficou na mão dos caras, os colocando como única alternativa pra venda, já que ele foi deixando de pagar as divídas confiando que tudo ia dar certo. Deu esse problema, agora o estádio tá aí pra quem quiser botar um pouco de dinheiro. No dia do leilão, a provavel manchete do Bola: “Remo levou o farelo!” E não foi por falta de aviso, já que é sabido até do reino mineral que a única coisa que o AK queria realmente fazer na sua administração era vender esse estádio. Culpa única e exclusivamente dele e de quem o botou lá.

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    1. Nada a acrescentar, caro Victor. Resumiu bem a opereta burlesca encenada pelas construtoras, com a cumplicidade do presidente-corretor. O futuro do Remo jamais foi a preocupação dessa gente. A única lamentação dos interessados na venda é a perda da gorda comissão.

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    2. Graças a Deus amigo Víctor Palheta, segundo o Gerson, nunca um time brasileiro perdeu seu estádio em Leilão e, não seria agora que o Remo iria perder. Então, se for verdade o que vc diz, no que penso que não, então não perderemos o Baenão. Fácil.

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  12. Podemos fazer amistosos, incentivando o torcedor para salvar o Baenão, festas, tem tanta coisa, somente interesse pessoal pode explicar colocar a venda do Estádio como último recurso. A pororoca azulina naõ existe????

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  13. Quando li q a empresa tinha desistido da transação pensei logo no que o colega vitor falou: os caras pularam fora pra arrematar o estádio em leilão por um preço bem inferior.
    Só que depois pensei que essa tática não se justifica, pois não necessariamente se vai leiloar o baenão, haja vista que há uma área independente refente ao carrossel, cujo valor pode ser suficiente para quitar as dívidas trabalhistas. Dessa forma pode ser alienada apenas o carrossel, área que não interessaria a construtora.

    Assim acho que a diretoria do remo tem que agir rápido e tentar vender o espaço do carrossel.antes do leilão.
    assim paga-se a divida trabalhista e ainda mantem-se o estádio.
    Agora se deixar pra ir a leilão o valor a ser arrecadado pela venda do carrossel não deve ser suficiente.

    Não podemos deixar de salientar que a empresa desistiiu também em virtude do risco de adquirir um imóvel objeto de pedidos de tombamento e mandados de segurança.

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  14. O grande problema de muita gente é somente ler coisas de jornalistas que não se preocupam com a verdade. Este é o caso do Gerson Nogueira. Sempre preocupado com notoriedade, muito pouco se preocupa com fatos e a verdade, sempre trata dos assuntos com achismos.
    O grande erro do AK foi tratar na sua gestão unicamente da venda do baenão e esquecer do futebol. É este que alimenta a nação azulina. Como muitos sabem podemos até podemos conviver sem estádio, mas nunca sem um time de futebol. A venda do baenão não pode ser tratado como solução dos problemas do remo, isso passa por montar um grande time, fazer com que a torcida se una novamente e passa a ganhar títulos. Independente da venda do baenão, faz-se necessário termos estádios dignos de nossa torcida. Para quem não pode viajar pelo Brasil e conhecer os outros estádios, saibam que o Mangueirão é o de pior acesso interno e com a pior visibilidade de todos. Se o mangueirão é assim, não se pode dizer nada sobre a situação do baenão, onde o desconforto e desrespeito com a nação azulina é grande.
    A construção do CT também é algo fundamental. Quem não pode acompanhar os amistosos que aconteciam nas terças a noite, saibam que o gramado do baenão estava horrível, e isto acontece porque se treina todo dia lá, o que não é apropriado.
    O que precisamos é de ter um grande administrador. Que consiga pensar no conjunto e não exclusivamente em um ponto ou no outro.
    PS: Além de esquecer o futebol, o AK ainda esqueceu do nosso ginásio, que até sem teto ficou por muito tempo.

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    1. Críticas são livres e acato na boa, mas ofensas são inaceitáveis. Por essa razão, prove que o jornalista cometeu alguma inverdade, qualquer que seja, e terá todo o espaço disponível aqui e no caderno Bola, Allan (caso seja este, de fato, seu nome). Estou aguardando.

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      1. Gerson, os mesmos pontos que você quer que prove que são inverdades, você neste mesmo post informa que o BOLA ainda está apurando todos os fatos. Assim, dizer que este ou aquele levaria vantagem na venda do baenão é fazer suposição. Mostre provas concretas que com certeza aceitarei também numa boa.
        O que não se pode simplesmente dizer que a venda do baenão seria maléfico para o remo. Porque o Grêmio de Porto Alegre pode vender o Estádio Olímpico, este viraria um Shopping Center, e eles ganhariam uma moderna arena e o remo vender o baenão é algo inimaginável?
        Concordo com você quanto a inércia do Condel Azulino, se formos avaliar a votação sobre a venda aconteceu em fevereiro e desde lá ninguém cobrou nada. Todos ficaram esperando tudo está resolvido para se mexerem.
        Pode-se questionar o local, mas duvido que muitos dos que aqui stão reclamando se tiveram o interesse de ir lá ver onde poderia ser a arena. Posso dizer que fui lá e o local é muito bom para a construção da arena e do centro de treinamento. Infra-Estrutura realmente seria um grande problema, e se dependesse do nosso poder público teríamos problema, já que para construirmos uma passarla na frente do shoping castanheira lá se vão mais de 5 anos.
        Quanto ao negócio ter mlado, apesar de favorável a venda, eu como empresário também pularia fora. Como alguem continuaria com um processo de negociação em um local que todo momento tem embargo, solicitação, etc…

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  15. Caro amigo gerson, vc que é uma pessoa de grande conhecimento, o que vc acha que vai acontecer com o estádio do clube do remo? Será se vai ser leiloado ou vão achar uma outra solução para o meu querido clube?

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  16. Gerson Nogueira está de parabéns. Foi o principal jornalista no combate a essa imoralidade chamada “Venda do Baenão”.
    AK antes de assumir o cargo jamais mencionou a possibilidade de venda de patrimônio.
    Se AK fosse remista, ele seria a última pessoa a destruir um patrimônio tão simbólico para o Clube como o caso das “picaretadas”.
    A Juíza do Trabalho foi peremptória ao negar ao AK qualquer possibilidade de que o Remo tocasse em 1 centavo que fosse da venda, então, calha perguntar:
    Onde está o dinheiro recebido pela venda do Welington?
    O que se fez do dinheiro arrecadado com a antecipação das cotas de patrocínio?
    Porque o Baenão não é oferecido para a realização de eventos, como os times de São Paulo fazem?

    O ditado popular é sábio ao afirmar que aquilo que começa errado, termina errado.
    Em nenhum momento a torcida foi dignamente convocada para participar, democraticamente, desse processo alienatório. O primeiro passo de um administrador responsável era promover a criação de um estatudo adequado para o clube, permitindo a participação dos sócios. AK não fez isso, muito pelo contrário.

    A torcida do Remo está totalmente bitolada. Ela nada sabe acerca dessa negociação frustrada.

    Esses leilões que supostamente virão são consequência do não cumprimento dos acordos firmados em juízo, e não do insucesso do AK em enriquecer às custas do Remo.

    Parabéns Gerson.

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  17. O memorial não foi entregue, mesmo porque, a Empresa interessada na compra queria garantias junto à Justiça Laboral de que a chácara adquirida poderia ser alvo de construções/edificações, algo complexo, que a juíza não tem como dar.
    Toda obra deve ser feita em respeito às normas ambientais. O terreno do Aurá não havia passado por qualquer licenciamento ambiental, portanto, algo que criava um mar de incerteza para os adquirentes do Baenão.

    Um processo de compra e venda de um patrimônio tão complexo não pode ser feito em menos de 1 ano. Explico: A empresa ao colocar-se na condição de adquirente do baenão já deveria ter em mãos o terreno para a construção do CT/Estádio devidamente liberado de possíveis restrições de ordem ambiental, tributária e documental.

    A ânsia de ganhar dinheiro foi tamanha, que tentaram empurrar essa compra de qualquer forma, sem o acatamento às formalidades legais. Não é assim que se administra um clube.

    O respeito às leis é fundamental.

    Caros torcedores do Clube do Remo, esse pseudo processo de venda do Baenão jamais daria certo.

    Adeus Klautau, Adeus Klautau…

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    1. Se as empresas interessadas tem dinheiro porque não compraram o primeiro terreno em Marituba????E apresetassem um projeto consolidado, eles só queriam comprar um terreno barato na área nobre, não iriam fazer Estádio coisa nenhuma!

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  18. Sugiro ao Gerson e à equipe do Diário que entrem em contato com a Justiça do Trabalho e colham informações fidedignas acerca desse lamentável e imoral processo de venda do Baenão.
    A torcida do Remo, em sua maioria, não tem conhecimento do que foi tramado nas entrelhinhas. Há muita sujeira por baixo do tapete e mesmo na imprensa, há jornalistas despreparados ou que agem de má fé, ludibriando a opinião pública. Falo isso, inclusive, ao ouvir determinados comentários vindos da própria Rádio Clube.
    Portanto, Gerson, em que pese suas ocupações, mas tendo em vista que você se propôs a esse mister, peço-lhe que esclareça com informações precisas, colacionando no Diário os documentos judiciais, sobre essa malfadada empreitada tão danosa ao clube do Remo.

    Infelizmente, o Remo é administrado por quem mais o odeia.

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  19. Sugiro ao Gerson e à equipe do Diário que entrem em contato com a Justiça do Trabalho e colham informações fidedignas acerca desse lamentável e imoral processo de venda do Baenão.
    A torcida do Remo, em sua maioria, não tem conhecimento do que foi tramado nas entrelinhas. Há muita sujeira por baixo do tapete e mesmo na imprensa, há jornalistas despreparados ou que agem de má fé, ludibriando a opinião pública. Falo isso, inclusive, ao ouvir determinados comentários vindos da própria Rádio Clube.
    Portanto, Gerson, em que pese suas ocupações, mas tendo em vista que você se propôs a esse mister, peço-lhe que esclareça com informações precisas, colacionando no Diário os documentos judiciais, sobre essa malfadada empreitada tão danosa ao clube do Remo.

    Infelizmente, o Remo é administrado por quem mais o odeia.

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    1. Estamos justamente buscando essas informações, caro Paulo. Em nome da transparência, temos procurado levantar todos os pontos dessa história, dando voz a TODOS os lados, mas tendo em vista principalmente o esclarecimento da opinião pública. Fique certo de que a equipe do Bola/DIÁRIO está trabalhando com afinco para esmiuçar esse caso até o fim. Há muita coisa ainda obscura e algumas medidas sendo tramadas pela atual diretoria para tentar fechar o negócio, que só beneficia um lado – e garanto que não é o clube.

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  20. e agora José ???

    qual será a melhor alternativa agora para o Clube do Remo, pois a TROCA do Baenão pela nova ARENA levou o “farelo’

    jornalista Gerson Nogueira vc poderia dizer para a Nação Azulina, qual é a melhor alternativa para pagar a dívida trabalhista de 5 a 8 milhões de Reais ????

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    1. Caro Fernando, a melhor de todas as alternativas – e também a mais simples – foi adotada pelo presidente do maior rival do Remo. Luis Omar, ao assumir, honrou os compromissos com a Justiça do Trabalho e até hoje o Paissandu se beneficia disso. Ao contrário, AK descumpriu os acordos celebrados em 2006 e deixou a coisa correr, para forçar a execução da dívida. Portanto, meu amigo, o que resta agora é buscar uma maneira de renegociar o montante da dívida, o que vai depender da Justiça do Trabalho, que já prorrogou ao máximo todos os prazos.

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  21. Vamos fazer uma rifa!!! Somente R$1,00. Como somos milhões de azulinos, diferentemente, da torcida daquela coisa… Vai fácil arrecadar o valor para pagar a ´divida.

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    1. Infelismente eh com imbecis como esse, – que indignamente usa o nome da cidade de Ponta de Pedras para dar vazao ah sua mente embocardiaca,- que , elementos que querem acabar com nossas tradiçoes tem força para continuar suas investidas cada vez mais forte.Querem separar o estado,querem acabar como Remo,Paysandu,Tuna,etc.Oh pacovio !,nao ves que esses clubes pertencem ao estado ?E precisam ser conservados?E tu com teu comentario idiota, contribui com eles? ? Sou simpatizante do Paysandu,e,sinceramente quero que o Remo tenha forças e inteligencia para sair dessa situaçao e volte ser o grande rival,que sempre foi.E ele vai sair dessa,tenho certeza.

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  22. Jornalista Gerson Nogueira mais uma dúvida que estou e gostaria que vc me esclarecesse por gentileza

    o Paysandu paga os acordos com A JT, são JUROS ou o Paysandu está liquidando a DÍVIDA TRABALHISTA

    pois fiquei com uma pulga atrás da orelha, na semana decisiva do jogo contra o Salgueiro, o presidente do Paysandu disse no próprio BOLA que ele IMPEDIU 3 leilões da SEDE

    essa é a DÚVIDA, pô o paysandu paga o ACORDO e a SEDE vai a leilão ??

    não parece CONTRADITÓRIO, ou será que o paysandu paga apenas JUROS da DIVIDA

    se for o que penso, a Dívida deles continua subindo só que a passos menores que do Clube do Remo ou estou enganado

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    1. Fernando, a questão é que os leilões da sede, que ameaçam ainda o Paissandu, são referentes a dívidas posteriores ao acordo do Projeto Conciliar celebrado com a Justiça do Trabalho.

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  23. FERNANDO RODRIGUES: No meu ponto de vista, a participação do socio-torcedor é a grande solução, desde que ele fosse independente da diretoria, e claro se a juíza tivesse bom senso de fazer um novo acordo. O sócio torcedor mais os patrocínios em dois anos liquidaríamos o débito, para depois fazermos a Arena aí mesmo no Baenão. Tenho certeza que a torcida iria compreender se disputássemos o campeonato com os jogadores locais. E Fernando, eu tenho esse projeto, que foi apresentado ao Ubirajara Salgado na época que era presidente. Achou bom, mas não mostrou interesse. Depois apresentei esse projeto a ATAR, que me pediu para apresentá-lo em reunião. Esperei e ninguem compareceu à essa reunião. Então eu me calei e conclui que essas pessoas não estão interessadas em projetos transparentes, onde o sócio paga, mas decide, pois o dinheiro é dele. Muito diferente desse criado pelo Frade que todos pagam e não sabem para onde o dinheiro vai, e não tem direito algum, muito menos decide. No meu projeto você pode até ganhar dinheiro, pode ter privilégio no estadio, etc. etc. As eleições deveriam ser antecipadas para que se fizesse um projeto a médio prazo, em etapas. Eu ate pediria ao Gerson que me recebesse, para que lhe explicasse o projeto e se fosse conveniente, apresentariamos no programa Bola na Torre e já conclamando os azulinos para as suas participações.

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    1. PARA mim, tudo (despesas e receitas) deveria ser publicado, em linguagem simples (sem economês), nos jornais de grande circulação e internet, além de ser enviado para o e-mail do sócio (seja qual o adjetivo que lhe dê – sócio torcedor, sócio propriamente dito, sócio proprietário etc). Prestar conta de tudo, até uma agulha, salários, etc. Tudo isso mensalmente, até o dia 10 do mês subsequente. ISSO é transparência, que gera CREDIBILIDADE. Tenho certeza que o torcedor, o bom remista, quer assim.

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  24. Eu não quero nem saber quem vai comprar ou quanto vai pagar. Eu quero é saber o dia da demolição do chiqueirão, para queimar 4 dúzias de pistolas de 8 tiros. KKKKKKKKKKKKKKK….

    pô, pô, pô, pô, pô, pô, pô, BUUUUUU!!!!!

    HAHAHAHAHAHAHAHAHA……….

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  25. É Gerson, a maré tá virando, começaste a receber parabéns de tudo que é lado pela maneira como trataste e interpretaste a novela. Será que é tudo parabéns encomendado também? Rsrs…E o Remo do futuro, hein? Cláudio TCVC não dá uma dentro…

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