Coluna: A fé cega dos vitoriosos

Antes de entrar nas minúcias do futebol de quinta categoria apresentado pelo Paissandu, cabe reconhecer a superioridade em campo do bravo Salgueiro e seus méritos pela vitória. Criado há cinco anos, portanto ainda nas fraldas, tinha tudo para chegar à Curuzu lotada e tremer. Não foi o que se viu. Como todos que se planejam para vencer, os salgueirenses não se amofinaram em nenhum instante.

Pisaram no gramado na condição de eliminados, pois o 0 a 0 beneficiava o Paissandu, mas não esmoreceram. Para piorar, sofreram um gol logo no começo. Podiam ter sucumbido, mas fizeram o que os fortes costumam fazer nestes momentos: foram à frente, com alma e coragem. Obviamente, sem esquecer de jogar, que sem isso não se chega a lugar algum. Bola de pé em pé, lançamentos para os melhores homens do ataque.

No geral, o Salgueiro é uma equipe limitada. A zaga é rebatedora e os volantes são apenas razoáveis. Acontece que quatro jogadores são tecnicamente bons e – mais importante – estavam a fim de jogo. Cléberson, Edu Chiquita, Fagner e Rogério Rios erraram pouquíssimos passes e jogaram com extrema objetividade. Quase nenhuma firula, apenas toques de primeira e movimentação constante.

O futebol não tem muitos segredos e qualquer boleiro sabe que a bola, como já decretou o filósofo Muricy Ramalho, pune. Desta vez, castigou com rigor e virulência o time que se empenhou menos, que parecia dar a vitória como favas contadas.

O Paissandu jogou com a parcimônia dos burocratas. Os jogadores se comportavam como se fossem resolver tudo quando bem entendessem. Faltou combinar com o adversário. O problema é que nem o torcedor mais cri-cri podia prever o desastre da domingueira na Curuzu.

Mas, como bem lembrou mestre Carlos Castilho, faltou interpretar alguns sinais. Quando o primeiro tempo acabou empatado em 1 a 1, com o time de Charles Guerreiro se arrastando em campo, lerdo e sem criatividade, era preciso ter tomado medidas drásticas. Tirar Fernandão, por exemplo. Aliás, de onde Charles tirou a idéia de escalar um atacante que nunca havia entrado como titular? Outra boa providência seria substituir Sandro ou Tácio, que não tinham entrado em campo.

Tudo isso acabou sendo providenciado, mas com vários minutos de atraso. E aí já era realmente tarde. A manhã avançava sobre o estádio vovô da cidade e o Salgueiro virou o marcador, depois ampliou para 3 a 1 e podia ter chegado ao quarto gol se Chiquita não errasse o balãozinho sobre Favaro. Paulão ainda descontou num daqueles 300 cruzamentos despejados na área pernambucana, mas não havia mais nada a fazer. E vida que segue.

Não cabe culpar apenas Charles pela escalação desenxabida. Há uma imensa carga de responsabilidade sobre os jogadores, que acharam que a parada estava resolvida de véspera. O empate que caiu do céu em Salgueiro, no sábado anterior, foi superdimensionado, mas devia ter servido de lição. Agora é passado. O presente indica que o Paissandu tem que começar a trabalhar para tentar tudo de novo em 2011.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta segunda-feira, 18) 

37 comentários em “Coluna: A fé cega dos vitoriosos

  1. Gerson, compromissos religiosasos em família , impediram -me estar ontem na Curuzú. Ao ler o teu alinhavado sôbre a equipe do Salgueiro, aumento a gravidade da derrota do Paysandu. O Papão perdeu para um time pequeno, é o que fico a pensar, salvo engano.

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  2. Os sinais foram muitos e não foi por falta de aviso, Gérson. Muitas vezes alertei, aqui mesmo: o Paysandu vinha jogando mal, era um time comum num grupo fraco, por isso ficara em primeiro lugar. O segundo turno foi desastroso, apenas quatro pontos somados, contra dez do primeiro. Queda vertiginosa que os otimistas recusavam-se a ver. Os mais realistas diziam que o Paysandu “era ruim, mas os adversários eram piores”. Reconfortante, não? Veio a goleada em Rio Branco, mas os fanáticos bradavam que fora “acomodação” e que eu não passava de um “secador”… Agora, tudo o que passava despercebido tornou-se óbvio ululante – o time era velho, cansado, previsível e ruim. NA DERROTA, AS VERDADES APARECEM, infelizmente, tarde demais.

    Primeiro o grande culpado de tudo: LOP. Sem dúvida, este cidadão é o pior presidente da história bicolor. Em sua gestão ocorreram as duas maiores vergonhas do clube alvi-celeste: quando se pensava que a derrota para o Icasa já fora o suficiente, agora um novo vexame, talvez maior, diante do “emergente” Salgueiro, que eu jamais havia ouvido falar. Que esperar de mais dois anos sob a administração calamitosa de LOP? Espera-se que o clube tenha bom senso e escolha outro presidente. O homem não tem tempo e nem saúde para dirigir o Paysandu: ontem passou mal e foi parar numa clínica (o que já ocorrera outras vezes). Se há males que vêm para bem, esta derrota pode ter servido para livrar o Bicolor de LOP. E, como a verdade aparece nas derrotas, querem ver que agora vão descobrir que o Paysandu está seriamente endividado???

    Outro grande problema foi terem “fabricado” craques. Sandro teve uns poucos lampejos ao longo do ano, mas na maior parte dos jogos as câmeras o flagravam a se arrastar dolorosamente em campo, como um elefante reumático. Enquanto isso, os eufóricos berravam que ele era o baluarte, o “cara”, o líder, xerife que tornava o Paysandu invencível. São os mesmos que agora o execram, na eterna ironia do futebol. Tiago Potiguar é um craque regional. Serve para jogar o Parazão e só. No Brasileiro, o time tentou ser dependente dele e deu no que deu. Engodo. Invenção da mídia. Quando ouvi dizer que a “progressista” Currais Novos era agora o celeiro do Paysandu, já imaginei como a coisa acabaria… Fabrício foi outro craque paraguaio – uma caricatura, sombra do que já fora. Quanto pior jogava, mais elogios recebia da crítica especializada.

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  3. Gerson, amigo, eu penso assim: Esse negócio de dizer que o Charles errou na escalação, apenas, eu discordo, pois penso que o Paysandu, ao longo dessa competição, foi um time que não teve conjunto, Charles usou e abusou de fazer besteiras, mas o Papão ganhava e, quando perdia, perdia porque jogava fora, então tava tudo bem. Fico pensando: e se o Paysandu se classificasse ontem? Será que não estaríamos(eu não) dizendo que o Charles mostrou a força do profissional do Pará? Será que não estávamos(eu não) dizendo que técnico Paraense é muito injustiçado? Será que não estávamos(eu não) dizendo que o Sinomar se estivesse continuado no Remo, hoje o Leão estaria na série D? Será que não estávamos(eu não), hoje, dizendo que tínhamos que dar mais chances aos técnicos locais?
    – Desculpe amigo Gerson, por gostar muito de vc, mas não podemos(Imprensa) mais empurrar esses oportunistas em Remo e Paysandu. Temos que mostrar para o Torcedor, o quanto Remo e Paysandu são grandes, por isso merecem técnicos de 1ª grandeza, como são nos grandes centros brasileiros, onde por lá nunca se viu essa história de se dizer que tem que defender a prata da casa, ou seja, essas bobagens que são ditas por aqui. A Imprensa tem que parar de ter receio de encarar grandes técnicos e, deixar os mesmos trabalharem com tranquilidade, ou então, Remo e Paysandu não sairão mais disso. Vale ressaltar que bons técnicos como Edson Gaúcho, Ademir Fonseca(elogiado, e muito, pela mídia do sul e sudeste), Giba, Givanildo Oliveira(esse sobreviveu, graças ao Tourinho, se fosse o LOP, já era), não trabalham mais em Belém, por perseguição da mídia. O que fizeram com Ademir Fonseca, não se faz com um ser humano. Então, o soerguimento de Remo e Paysandu, passam, primeiramente por aí. Desculpe, mas é a minha opinião.

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    1. SEI que muitos vão discordar, mas, embora tardia, até hoje não me conformo com as críticas absurdas a um grande profissional que passou pelo Remo, ganhando um campeonato regional que estava perdido pois o Psc contava com um grande elenco, que disputou até a Copa Libertadores. Trata-se de Júlio César Leal, a quem a mídia ridicularizava repetindo a expressão ‘brilhos nos olhos’. É POR essas e tantas que o futebol paraense está no fundo do poço. Caso o Psc tivesse se classificado ontem, a ilusão iria continuar. Um abraço a todos daí do meu amado e sofrido Pará.

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  4. Não preciso escrever mais que 4 linhas para opinar o que resultou no jogo de ontem. PROFISSIONALISMO diz tudo e engloba tudo, desde falta de preparo físico até as costumeiras e deficitárias contratações. Charles é o mesnos culpado no todo.

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  5. Gerson, tenho absoluta certeza que a desclassifição deve-se ao Charles, a entrada do Fernandão acabou com o já franco Paysandu e acho que ele ainda jogou mais que o Bruno Rangel. O técnico do Salgueiro explorou sempre o ponto fraco do Paysandu que era o Aldivan, por alí sairam todas as jogadas do Salgueiro. Depois que o Zeziel saiu do time o Paysandu não ganhou mais nenhuma partida.

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    1. Acredito,amigo Otavio, que o Aldivan, ontem, até conseguiu jogar bem. O problema é que ele é ala e, como tal, deveria ter em suas costas, uma cobertura, coisa que não teve e, que foi facilmente percebido pelo técnico do Salgueiro e, não percebido pelo Charles. Continuo a dizer: O problema do Paysandu foi e, sempre foi, o Técnico, só não via quem não queria ver.

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  6. Chutar MUCURA morta, hoje, é até covardia. Então, vamos aguardar mais um pouquinho.
    E sobre o Charles os bicolores têm que dar um desconto a ele. Cometeu erros na partida? Eu não sei! Mas, os comentários dizem que sim. Mas devem ter sido equivocos, cuja prática já deve ter sido cometida pelos melhores treinadores de futebol do mundo.
    Acho que ele deveria continuar para 2011. A responsabilidade de treinador nas vitorias ou nas derrotas é um tanto quanto superficial. Quem não tem que deixar passar as bolas pro fundo da meta é o goleiro e não o treinador, quem tem que fazer gol é o atacante ou qualquer outro jogador que esteja em condições de fazê-lo e não o treinador. Enfim, quem tem que dominar a partida e fazer o resultado são os jogadores em campo e não o treinador que está lá fora apenas observando o jogo e quando necessário fazer a troca de jogadores. Se vai dar certo, só jogando pra saber. O resto é pitaco de quem nunca colocou uma chuteira no pé.

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    1. FALCONI. Voce parece que, ainda, está sob o efeito da cruel, mas opinião não se discute, ainda mais quando o sentimento de vingança é saciado por outrém por incapacidade própria. Se a pantera estiver viva ano que vem nos encontramos, enquanto isso pense em comprar peças de boa qualidade para um novo maquinário.

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    2. É mesmo, é César? Então, vamos permanecer com o Dunga na seleção, com o Andrade no Flamengo, com o Lúcio Santarém no São Raimundo,…. . Te contar, amigo.

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      1. Com no Giba no Remo… perá lá Cláudio, técnicos erram, independentemente de serem o Charles… ou oAlex Fergunson. E o treinador do Salgueiro, de onde é? Do “sul maravilha”, sem dúvida, creio que não.

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      2. Claudio,
        Eu não sou torcedor do Flamengo nem do São Raimundo e não perco mais o meu tempo, torcendo para a seleção brasileira. Logo, a mim, não fará a mínima diferença se os citados por você voltará.
        Sou torcedor azulino, somente! E a minha opinião sobre treinador é essa mesmo, na prática, em um jogo, ele é um observador, somente isso! Ah, ia esquecendo de dizer: É um observador super valorizado. Sem motivo, porque às estrelas do espetáculo, são os jogadores!

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  7. Phoda é que paro ano será o mesmo filme. Só espero que a venda do foco da dengue se concretize para não ficar enchendo o saco essa de será aqui, será alí e nada. Isso se a pantera não morrer de fome antes do começo do estadual.

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    1. Engana-se meu caro Berlli, eu não nutro sentimento de vingança, eu sou do espirito de equipe.
      Queiram ou não os dois braços que carreia o futebol paraense ainda são: Clube do Remo e Paysandu. Portanto, quando um dos dois braços se encontra debilitado o outro tem que assumir o compromisso de ir em frente, puxando o futebol paraense mais adiante, embora saibamos, que o esforço é desproporcional, já que o fardo que seria de dois está pra só um dos dois braços.
      O futebol paraense precisa dos dois maiores do norte, Leão e Paysandu. Já tem céticos afirmando que 4ª, 3ª e no máximo 2ª Divisão é onde Remo e Paysandu devem fixar-se. É justamente por isso que nas gestões de ambos estão individuos com capacidade limitadíssima, conseguindo apenas formar arrumadinhos após trocentas “contratações”. O resultado?? Bem, vejamos quais foram, humm: Remo desclassificado em pleno Mangueirão e Paysandu desclassificado em plena Curuzu.
      Então, por tudo isso, não vejo motivo de ter sentimento de vingança, mas de vergonha talvez, por ver o futebol paraense ser humilhado por clubes que até então eram desconhecidos e hoje ganham notoriedade sobre o futebol paraense.

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  8. Prezados e ,de modo especial, Gerson,

    Não gosto de procurar culpados pelo fracasso e vexame ocorrido na curuzu, pois todos que compõe o clube de suíço são um pouco culpado pelo que aconteceu na manhã de ontem.

    Antes de prosseguir, ressalto que em 28 anos de (minha) vida nunca havia assistido o PSC perder uma classificação na curuzu tendo a vantagem, infelizmente, isso é comum com o tradicional rival. Fico, agora pensando, será essa a primeira de muitas? Espero que não…

    Vou pontuar algumas coisas sobre nosso futebol e gostaria que o Gerson (se pudesse) escrevesse sobre alguns desses assuntos.

    1) Remo e PSC são fracos enquanto times de futebol:

    Sobre este primeiro tema, creio que uma das razões para o enfraquecimento do nosso futebol encontra-se no fato de tanto Remo, quanto PSC abdicarem de compor times com jogadores da terra, contratando apenas a coluna do time.

    Alguns colegas do blog podem falar, mas quando há chances para estes jogadores eles nada fazem em Remo e PSC.

    A estes colegas respondo apenas com alguns nomes locais de sucesso, que jamais perderiam para Vila Aurora ou Salgueiro: Ageú, Edil, Chico Monte alegre, Oberdan, Charles, Belterra, Tiago, Zé Augusto (o antigo), Marinho, Jóbson, Wélber, Vanderson, Luís Carlos Apeú.

    O que quero dizer com isso é que tanto Remo quanto PSC precisam investir e oportunizar que seus jogadores de base joguem no time profissional, nem que para isso o PSC ou Remo perca o campeonato para Águia ou São Raimundo, por exemplo.

    Ontem fiquei olhando para o Tácio que juntamente do Paulão não ganhavam uma única bola do “Dema”, por conta disso fiquei pensando. Rapaz será que o Billi (volante)e o Paulo de Tárcio (que abrimos mão) é tão ruim assim? Será que o Bernardo (liberado) ou o Admilton (liberado) é tão ruim assim? E o Japonês (hoje no time Negra) não poderia compor uma meiuca do Papão com sua visivelmente habilidosa perna esquerda? Sereá que o Allax não jogaria melhor que o Bosco que só fez o trivial e a Gazela Ednaldo será que não jogaria melhor que o Aldivan que assim como esse não sabe marca.

    Sinceramente, creio que um time com menos jogadores de fora fariam muito mais pelo nosso Papão e pelo nosso Leão.

    2) O triste incômodo:

    Eu sou um torcedor que sofre e, não nego, ontem sofri muito, passei o dia com uma sensação de vazio, tristeza mesmo. Mas apesar de gostar muito do PSC, não sou louco de torcer contra o Remo na atual conjectura do futebol paraense.

    Colegas e Gerson, nós, torcedores de Paysandu e Remo, precisamos nos unir, a fim de que nossos times possam voltar a brilhar.

    Sinceramente, é muito pouco confortável ver o Paysandu jogando pelo 5 ano consecutivo a série C e perceber que o Remo está nesta situação agonizante pelo 3 ano consecutivo (e nem estou contando ano que ele caiu da C para a D).

    Em um nível de comparação local, parece a nossa querida Tuna (clube conhecido por produzir craques) que não consegue sequer disputar a fase principal do parazão, uma lástima.

    Creio que nosso futebol somente voltará a ser grande quando Remo e PSC ajudarem Tuna. Tavez ela seja o ponto de equilibrio para o soerguimento do futebol paraense.

    3) A imprensa Paraense

    Apesar dos pesares, a imprensa paraense (apesar de omitir situações sobre os clubes para não prejudicá-los) é a verdadeira heroína do nosso futebol.

    Espero, com toda a sinceridade, que a imprensa continue desenvolvendo este trabalho para manter viva, nos torcedores, a chama de amor pelos nossos clubes (por isso não suporto quando a Clube perde tempo transmitindo jogos de times de fora que se pudessem extinguiam o PSC e o Remo).

    4) Ao invés de copa norte…

    Ao invés de Copa Panamazônica ou Copa Norte, creio que uma alternativa para reerguimento do futebol nortista, como um todo, seja as Federações, os clubes, os empresários locais e a imprensa paraense organizarem um campeonato amazônida sub 18 e um campeonato sub 20 entre seleções dos estados amazônidas. Creio que isso, poderia impulsionar o surgimento e visibilidade craques locais.

    Gerson e colegas, deixo a palavra com vocês…

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  9. A verdade é que não temos clube grande no Pará – estou pensando em Interncaional ou Grêmio, por exemplo. Qual é a estrutura administrativa de nossos clubes de futebol?. Qual a qualificação de nosso dirigentes? Em especial dos chamados vice de futebol. No passado e no presente convivemos com aventureiros ou arrivistas ness área!
    Qual a infraestrutura esportiva de nosso clube de futebol? Nem um qualquer mísero CT temos. Dá para imaginar um clube grande no Brasil sem CT!? Como formar uma base local sem esse mínimo?
    Contudo, temos ainda um grande trunfo: as maravilhosas torcidas de nossos pequenos clubes. Esse é o nosso grande capital social – resta aproveitá-lo de forma inteligente e profissional.
    Na mídia, os setoristas devem ser mais jornalistas, mais informativos – apontando efetivamente os problemas gerenciais e técnicos (e não reclamando depois do leite derramado) – e menos torcedores ufanistas!!!!!

    A propósito: ainda temos o Águia para torcer. O Águia Marabá é o Pará ainda vivo para alcançar a Série B Talvez. ainda dê!!!! É o que nos resta.

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  10. Gerson, depois de ler todos os comentarios (hj tive tempo, rs) sobre a derrota do time alvi azul, tirei a leve conclusao de que o ”pessimismo” venceu o ”otimismo”, que os do ”contra” venceram os à ”favor” que o ”medo” venceu a ”esperança”..estivemos no jogo do Remo contra o Vila Aurora e torcemos para que o Clube saísse da serie D assim como estivemos ontem na Curuzu torcendo pela subida do PSC…mas percebi, que força ocultas (um dia eu descubro) torcem contra o futebol paraense…e ainda me vem o Ferreirinha dizer que a CBF torce para o ABC por que é mais conhecido nacionalmente que o Aguia..se fosse por isso, quem teria passado ontem ?
    um abraço a todos que participam do blog….

    Edmundo Neves…

    PS :
    Mano, nao vamos mais assistir jogos de clubes paraense..he he he …
    Quando começa a serie C em 2011 ?

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      1. É Vicente..vs torcer para o Aguia subir, como fizemos com o Remo e o Paissandu…e fora de casa as chances sao grandes….

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  11. Pessoal

    O que está acabando com o nosso futebol…se é que já não acabou, além da falta de planejamento e profissionalismo nos clubes é a nossa IMPRENSA , é muito fraquinha, vive de noticiar picuinhas entre os dois clubes rivais , e não faz em nenhum momento um trabalho profissional nem de rádio, tv e muito menos escreve alguma coisa produtiva e interessante nos jornais! Sejam profissionais …..passem por alguma reciclagem.

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    1. Raimundo. É um conjunto de trabalhos executados de forma inadequada. Em todos os setores que envolve o esporte. Se olharmos para as demais modalidades esportivas, o bicho pega feio, muito feio. A Imprensa é uma parte disso tudo. Importante, mas tão-somente uma parte!!!! Apenas das torcidas é que temos, hoje, que nos orgulhar.

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    2. Raimundo, a imprensa não faz gol, nao contrata errado, nao comete vacilos na defesa, e.t.c…a imprensa esportiva paraense é uma das mais atuantes do Brasil, cobrindo quase que 24 horas os ”titãs” de Belem….hj por exemplo os cadernos de esporte dos tres principais jornais da Capital mostram de forma jornalistica, a derrota do Paisandu..de parabens os editores de esporte dos referidos jornais…

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  12. Sejamos otimistas, sumanos!!! No “frigir dos ovos” a coisa não está tão ruim assim, como pintam. Senão vejamos.
    O futebol do Pará pode ainda ter uma equipe na Série B. Vamos torcer para isso!!!
    O Estado já tem uma garantida na C. Tem outra bem assegurada na D. E ainda se dá ao luxo de ter uma equipe fora de Série.
    Alguém pode argumentarr que não temos nenhuma zinha na A. Mas aí, meus caros, já seria querer demais, muito mais.
    Assim como, no ano passado, saudamos a competência do sertão do Ceará, vamos saudar, neste ano, a supremacia do sertão pernambucano.
    Vamos lamber todas as nossas feridas emocionais e tocar o barco para frente – mesmo que não tenha remos!!!

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  13. Desgraça abate a qualquer um , ainda lembro de o Sr Luiz Omar dizendo não ter pena de miseráveis(remistas) e agora está desgraçado , nada como um dia após outro. Guardai vossos pandeiros ,guardai , agora só o Salgueiro é que vai …

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  14. O que giba, Ademir Fonseca, Givanildo e o Edson ganharam nos últimos anos? Com exceção do título “miado” vencido pelo Edson Gaúcho ano passado (vale ressaltar que desde a posse do AK o Remo não disputa um título com dignidade) pelo rival, nada.
    Remo e paysandu não tem executivos, administradores de empresas especializados em marketing, advogados contratados e não meramente solidários… Não há nutricionistas, médicos contratados por esses clubes, nada que inspire profissionalismo.
    O que observamos são “colaboradores”. Time grande tem que se organizar. Remo e paysandu disputarão o Re X Pa do “como éramos”, pois futuro não há diante de administrações, estatutos, dirigentes e torcidas ultrapassados.
    Isso mesmo, a torcida também deve evoluir.
    Vejo que a gente tem se contentado com muito pouco.
    O Resultado? Perguntemos ao América/Am (na 3 divisão) e ao Salgueiro (na 2 divisão).

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    1. Ok, amigo Paulo, então gostaria de saber, sua opinião, sobre técnicos que poderiam fazer bons trabalhos, tanto em Remo como em Paysandu e, se vc é a favor desse projeto do Amaro. Gostaria de saber sua opinião a respeito.

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  15. Pela primeira vez vou concordar em 90% com o G N.Os dez por cento é fruto de minha visão deque faltou o Charles reposicionar o time após o gol bicolor.Deveria ter colocado o Alexandre carioca pra ajudar o lateral esquerdo a conter os avanços do time Mauriciano.Por lá eles dançavam frevo alegremente .Era só trancar a aa esquerda ,ficar nos contra-ataques e partir pro abraço.Os outros 90% por o GN acertou ,time sem brios,parcvia que a qualquer hora iria dominar tudo.etc e etc.
    Aproveito o ensejo pra CONCORDAR com toda e qualquer opinão que aponta a MIDIA paraense como também culpada.Faço das palavras do rapaz que aponta o dedo pra COLUNISTAS E JORNALISTAS criadores de factoides que só empobrecem o futebol paraense.Pasaram jogadores e etecnicos por aqui de nivel muito bom ,mas que logo são execrados por JORNALISTAS que não entendem de futebol.São bons de teoria,mas na prática sequer acertariam o pé na bola.Um tal de Ronaldo Porto colunista do Diario logo se apressa em caçar bruxas e apontar culpados citando jogadores e os conceituanod de velhos e outras pérolas.Faz apenas uma semana ele elogiava o mesmo jogador.PURA LEVIANDADE.A continuar com essas visões marxistas-depreciativas o futebol paraense vai passar a contar com o PAPÃO NA SERIE C POR MUITOS ANOS,A LEOA SARNENTA SEM SERIE E ATÉ NA SEGUNDINHA E ATUNA NO EFEITO SANFONA NO PARÁ ,ORA NA PRIMEIRA ORA NA SEGUNDA E O INTERIOR SEM CRESCER E AMEDRONTANDO NESSA ORDEM.Ora como o futebol paraense crescerá com formadores de opinões com visão curta e com JORNALISTAS-TORCEDORES?A MIDIA PARAENSE É CULPADA TANTO QUANTO OS DIRETORES AMADORES.Não adianta dizer que não entram em campo.Basta execrar um bom profissional e caçar jogadores…Quando o Edson Gaucho estava por aqui falavam mal até dos óculos escuros do cara.SANTA PACIENCIA.Estou há quase tres anos aqui no no Pará e ainda hoje só saio de óculos…ASSIM COMO O TREINADOR GAUCHO EU QUE VIM DE FORA NÃO CONSIGO ABRIR OS OLHOS DIANTE DE TANTA CLARIDADE.Seria querer que um paraense fosse pra Argentina e sem usar luvas ou casaco no frio de 5 graus.Falta a imprensa ser mais equilibrada em suas opinões E AOS DIRETORES DOS CLUBES SEREM MAIS OUSADOS.Ora se a propria Midia não consegue entender por exemplo que a venda do BAENÃO É UMA SAIDA PERFEITA PRA LEOA VELHA.Se a venda se concretizar é só dirigir o clube boiolino com probidade,formando pratas da casa num centro de treinamento,sem dividas e com estadio proprio,Em dez anos o clube esfarrapado estará vendendo jogadores e vencendo campeonatos.Sou bicolor ,mas não sou tapado.Torço até que o fedidão não seja vendido pra leoa velha continuar por lá sempre sendo desclassificada e envergonhando o Pará.MAS A LÓGICA É A PRIMEIRA OPÇÃO.nENHUM JORNALISTA ENXERGOU ISSO ATÉ AGORA APENAS UM RAPAZ AÍ Rodrigues ,concorda comigo e um colunista do LIBERAL ,o Ferreira fez um comentario parecido ao meu.

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  16. Pela primeira vez vou concordar em 90% com o G N.Os dez por cento é fruto de minha visão deque faltou o Charles reposicionar o time após o gol bicolor.Deveria ter colocado o Alexandre carioca pra ajudar o lateral esquerdo a conter os avanços do time Mauriciano.Por lá eles dançavam frevo alegremente .Era só trancar a aa esquerda ,ficar nos contra-ataques e partir pro abraço.Os outros 90% por o GN acertou ,time sem brios,paecia que a qualquer hora iria dominar tudo.etc e etc.
    Aproveito o ensejo pra CONCORDAR com toda e qualquer opinão que aponta a MIDIA paraense como também culpada.Faço das palavras do rapaz que aponta o dedo pra COLUNISTAS E JORNALISTAS criadores de factoides que só empobrecem o futebol paraense.Passaram jogadores e por aqui de nivel muito bom ,mas que logo são execrados por JORNALISTAS que não entendem de futebol.São bons de teoria,mas na prática sequer acertariam o pé na bola.Um tal de Ronaldo Porto colunista do Diario logo se apressa em caçar bruxas e apontar culpados citando jogadores e os conceituanod de velhos e outras pérolas.Faz apenas uma semana ele elogiava o mesmo jogador.PURA LEVIANDADE.A continuar com essas visões marxistas-depreciativas o futebol paraense vai passar a contar com o PAPÃO NA SERIE C POR MUITOS ANOS,A LEOA SARNENTA SEM SERIE E ATÉ NA SEGUNDINHA E A TUNA NO EFEITO SANFONA NO PARÁ ,ORA NA PRIMEIRA ORA NA SEGUNDA E O INTERIOR SEM CRESCER E AMEDRONTANDO NESSA ORDEM.Ora como o futebol paraense crescerá com formadores de opinões com visão curta e com JORNALISTAS-TORCEDORES?A MIDIA PARAENSE É CULPADA TANTO QUANTO OS DIRETORES AMADORES.Não adianta dizer que não entram em campo.Basta execrar um bom profissional e caçar jogadores…Quando o Edson Gaucho estava por aqui falavam mal até dos óculos escuros do cara.SANTA PACIENCIA.Estou há quase tres anos aqui no no Pará e ainda hoje só saio de óculos…ASSIM COMO O TREINADOR GAUCHO EU QUE VIM DE FORA NÃO CONSIGO ABRIR OS OLHOS DIANTE DE TANTA CLARIDADE.Seria querer que um paraense fosse pra Argentina e sem usar luvas ou casaco no frio de 5 graus.Falta a imprensa ser mais equilibrada em suas opinões E AOS DIRETORES DOS CLUBES SEREM MAIS OUSADOS.Ora se a propria Midia não consegue entender por exemplo que a venda do BAENÃO É UMA SAIDA PERFEITA PRA LEOA VELHA.Se a venda se concretizar é só dirigir o clube boiolino com probidade,formando pratas da casa num centro de treinamento,sem dividas e com estadio proprio,Em dez anos o clube esfarrapado estará vendendo jogadores e vencendo campeonatos.Sou bicolor ,mas não sou tapado.Torço até que o fedidão não seja vendido pra leoa velha continuar por lá sempre sendo desclassificada e envergonhando o Pará.MAS A LÓGICA É A PRIMEIRA OPÇÃO.nENHUM JORNALISTA ENXERGOU ISSO ATÉ AGORA APENAS UM RAPAZ AÍ Rodrigues ,concorda comigo e um colunista do LIBERAL ,o Ferreira fez um comentario parecido ao meu.

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  17. Onde chegamos, o Ronaldo Porto com visão marxistas!!!! Essa é boa – digna de um “pandego”!!! Como se falava no interior: “tirada do c a ganho”. Pobre do velho Marx!!!! Essa, pelo menos, ele não merece.

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  18. O raimundo tem razão em parte. Se toda a imprensa estivesse atenta para a grande maracutaia do Amaro , Frade e mais 89 conselheiros. Hoje o Remo estaria com seu estádio, pois teria influido na juíza para que novo acordo fosse concretizado, e nós não teríamos que ir para o Lixão. O boto de araque não demora morre e os novos torcedores terão que sofrer no lixão.

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