Por Alberto Dines
Mais um debatóide – debate de mentirinha. O quinto e último encontro televisivo dos presidenciáveis, além de frustrante, foi enganoso. Os principais adversários prometeram discutir propostas e entregaram embromação. Curvaram-se aos marqueteiros – estes, poderosos manipuladores da vontade popular – e evitaram se arriscar.
Não se enfrentaram, usaram os candidatos com menos votos como palanque para as suas pregações. Na verdade, quem freqüentou os palanques foram o presidente da República e os meios de comunicação, os postulantes estavam em outra. O eleitor vai acionar a urna no domingo (3/10) tão preparado e tão consciente quanto os ministros do Supremo que, três dias antes das eleições, mais uma vez desautorizaram a Justiça Eleitoral e mudaram drasticamente a legislação vigente.
Pior do que o debate, pior do que o papel da imprensa, pior do que a alegada encenação do Judiciário eleitoral, é a notícia (checada, confirmada, e, ao que parece, ratificada pelos principais interessados) de que tem um sogro do Ministro Ayres Brito se oferecendo para advogar as causas alusivas à “ficha limpa” com o objetivo de impedir o Ministro de tomar parte nas deliberações.
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Nao é o sogro !
É o Genro!!!
Putz!!..rsrsr!
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kkkkkkkk!
Agora tu tens razão!
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As rígidas regras dos debates atuais não deixam mesmo muita margem para os candidatos se mostrarem em suas essências. Neste aspecto, nada contra os candidatos. Há muitos episódios de eleições passadas (jornalistas escolhidos a dedo para deixar um candidato em saia justa, edição posterior tendenciosa, etc) que levaram as assessorias tomarem essas precauções.
Os debates atuais ficam monótonos porque se resumem basicamente a perguntas entre candidatos. Ora, todo candidato que se preza tem algum esqueleto escondido no armário, logo, todos procurarão manter a maior distância possível de essuntos constrangedores. Além de quê, candidato não sabe formular perguntas. Quem melhor desempenharia essa tarefa seria mesmo um jornalista, mas também não pode deixar essa escolha às emissoras, por motivos óbvios.
Não sei se sou muito inteligente ou muito burro, mas pra mim se torna claro que para os debates terem sabor decisivo, cada candidato levaria um jornalista de sua preferência para formular as perguntas, mas este jornalista só poderia fazê-las para os outros candidatos. Assim, evitaria a chamada “levantada de bola” e os assuntos realmente importantes certamente viriam à tona.
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Gato escaldado …. O PT não pode abri a guarda. Essa tua ideia, Sérgio, é bastante razoável. O atual formato torna realmente a coisa enfadonha. E a turma desiste logo – optando pela “Fazenda”.
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Estes debates não levam a nada, as mesmas lenga-lenga, dizem que vão fazer isso e aquilo, e o país só vive nisso, dizem que são o pai do genérico, do bolsa família, do PAC, do escambau, mais é só enganação, só querem poder, o povo que se lixe, do bolo todo dão uma migalha, e as pessoas ficam rindo, dizendo muito obrigado. Os fichas sujas estão ai concorrendo, a última estância do País, que deveriam colocar ordem na casa, estão sem credibilidade, mais uma eleição, mais uma enganação!!!
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Debate marcante aqui em Belém foi na antiga TV Guajará, na década de 80, LEVY, JOÂO MENEZES e HELIO GUEIROS, num determinado momento o lunático, mas combativo, Levy ao se dirigir pro senador João Menezes o chamou de João do Aborto, por este ter lançado um projeto para legalização do aborto. E em outro momento o mesmo Levy chamou o Helio de “papudinho” apelido que até hoje se usa para o ex político, devido a quantidade de aço que este consumia.
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Otavio. Assim, meu, também não é debate! E combate de vale-tudo. Por falar no papudinho – outra grande farsa, em quem um dia acreditei.
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É Vicente, foram assim os primeiros debates, valia tudo. Dizem que o “engomado” Collor teria levado a ex-namorada do Lula para os camarins da Globo para intimidá-lo, naquele célebre debate em o Lula “amarelou” depois da acusação do safardana do De Mello.
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Em tempo, outro fato marcante foi que o senador JM cochilava o tempo todo durante o debate e sempre era admolestado pelo Levy.
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O saudoso João Menezes n, 50.
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Os números do Veritate para o Senado
Eleições para o Senado Federal (estimulada)
Jader Barbalho 39,3%
Flexa Ribeiro 30,0%
Paulo Rocha 26,8%
Marinor 6,2%
Professora Neide 2,1%
Paulo Braga 1,4%
João Augusto 1,5%
Abel Ribeiro 1,1%
Savanas 0,6%
Fernando Yamada 0,1%
O levantamento foi feito entre 24 e 28 de setembro.
Os números foram divulgados hoje
Leia mais no blog Bilhetim aqui
às 11:03:00 Postado por RS 2 comentários
Os números da pesquisa Veritate para o governo
Eleições para governador (espontânea)
Simão Jatene 40,3%
Ana Júlia 21,9%
Domingos Juvenil 6,8%
Cleber Rabelo 1,3%
Fernando Carneiro 1,0%
Outro 0,2%
Nenhum/branco/nulo 7,1%
Sem resposta 21,3%
Eleições para governador (estimulada)
Simão Jatene 45,5%
Ana Júlia 24,6%
Domingos Juvenil 8,6%
Cleber Rabelo 1,8%
Fernando Carneiro 1,2%
Nenhum/branco/nulo 6,7%
Sem resposta 11,6%
Rejeição dos candidatos
Simão Jatene 14,6%
Ana Júlia 43,7%
Domingos Juvenil 3,5%
Fernando Carneiro 2,8%
Cleber Rabelo 2,4%
Eleições para governador (simulação de segundo turno)
Simão Jatene 54,4%
Ana Júlia 29,9%
Nenhum/branco/nulo 8,4%
Sem resposta 7,3%
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O Analfabeto Político
“O pior analfabeto é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão,
do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio
dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta,
o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo.” Nada é impossível de Mudar
“Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de
hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem
sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente,
de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural
nada deve parecer impossível de mudar.”
“Privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar.
É da empresa privada o seu passo em frente,
seu pão e seu salário. E agora não contente querem
privatizar o conhecimento, a sabedoria,
o pensamento, que só à humanidade pertence.”
Aproveito e mais uma vez informo que estaremos trabalhando nestas eleiçoes como mesario na ZE 77ª NA Esefª….
Um abraço, Gerson e um bom voto….
Edmundo Neves
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Por isso tudo, sou contra o voto obrigatório em um país com alto índice de analfabetismo propriamente dito e mais alto ainda de políticos vigaristas, e minha maneira de expressar-me é o branco ou nulo. Quem for às urnas deve fazê-lo com inteligência e convicção, e sendo assim, sinceramente, que diferença faz Ana Júlia ou Jatene, Dilma ou Serra, já que os outros são figurantes?
Não escolher nenhum não significa analfabetismo político, pelo contrário, é um não redondo inclusive pros fanáticos. NULO JÁ!!!
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ops..o texto é do Bertold Brecht………………….
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