Conselheiros tentam impedir venda do Baenão

Em meio ao cipoal de informações e boatos em torno da venda do estádio Evandro Almeida, o Conselho Deliberativo do Remo reúne na próxima segunda-feira para discutir todos os problemas do clube e votar um possível embargo à transação entre o presidente Amaro Klautau e as empresas Agre/Leal Moreira. A Justiça do Trabalho estabeleceu o dia 21 de setembro como data-limite para efetivação do acordo entre AK e os compradores, mas já se especula que a homologação do negócio só deve ocorrer em outubro.

Com tantas especulações e nenhuma declaração por parte da presidência do Remo, dá-se como provável a escolha de uma área no bairro Anita Gerosa, em Marituba, às proximidades do lixão do Aurá, como local da futura Arena do Leão. A respeito do documento, as empresas teriam apresentado um memorial descritivo incompleto à Justiça do Trabalho. As especificações técnicas não constam do documento, pois não há um terreno definido para a obra. Em sentido contrário, conselheiros e grandes beneméritos se movimentam para sustar a transação da maneira como o presidente do clube tem encaminhado.

O grande benemérito Ronaldo Passarinho irá apresentar na reunião do Condel documentos que, em sua opinião, comprovam irregularidades no processo de venda. “Há muita coisa está errada e tenho como provar. Quero deixar bem claro que nós não somos contra a venda do Baenão, e sim da forma como as coisas estão sendo feitas. Acreditamos que por R$ 28 milhões (sem contar os R$ 1,2 milhões de patrocínios e mais R$ 4 milhões para a compra do terreno) esse será o ‘negócio do século’ da construtora”, disse, chamando atenção para o valor. 
         
Estudos desenvolvidos pelos conselheiros indicam que o estádio Evandro Almeida valeria R$ 54 milhões, conforme a cotação atual do mercado imobiliário em Belém. “Isso deverá ser seriamente discutido na reunião do Condel. A venda do estádio é uma alternativa para o Remo, mas o valor não é o correto. O valor proposto não daria para pagar as dívidas. Ainda existem R$ 5 milhões de dívidas cíveis. Vamos acabar perdendo a sede social”, completou Ronaldo Passarinho. Ele também não poupou críticas à participação do Remo na Série D, estranhando que o presidente Amaro Klautau esteja aparentemente satisfeito com a campanha do clube. “Nossa desclassificação foi vergonhosa. Tínhamos um plantel fraco, um técnico mentiroso e agora estamos sem série”, desabafou.

Ao mesmo tempo, conselheiros do clube ingressaram com pedido de tombamento do patrimônio imaterial do Evandro Almeida junto à Secretaria Municipal de Urbanismo, à Secretaria Estadual de Cultura e Patrimônio Histórico, a fim de impedir a venda do tradicional estádio de 75 anos de existência. (Com informações do Bola, Rádio Clube e Diário On-Line)

7 comentários em “Conselheiros tentam impedir venda do Baenão

  1. Bom, antes tarde do que nunca. Tomara que reunam mesmo e tomem alguma medida eficaz para desfazer este imbroglio (inclusive punitiva para os responsáveis), e não façam aquela encenação que fizeram na oportunidade passada. Só uma coisa: bom que se relembre para que ninguém esqueça, que o preço que, com razão, agora é reputado de muito baixo (28 milhões, mais 4 milhões pela compra do terreno para construir a arena, mais 1,2 milhões a título de patrocínio) é o mesmo que constou da proposta das empresas e que foi aprovada pelos Conselheiros e que resultou na autorização para que a presidência levasse adiante as negociações.

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  2. O Andres Sanches acabou de falar que o CT do Corinthians vai custar em torno de 27 Milhões. Amaro Klautau deveria ser beatificado. Vai construir CT + Estádio por 32. É o milagre da multiplicação dos peixes.

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  3. Nunca em Belém um assunto polarizou tanto a atenção, interesse e preocupação, com a venda do Baenão. A discussão não restringiu-se às hostes remistas. Incentivado, alcançou alguns torcedores rivais que participam da discussão como se o asunto fosse de interesse do seu clube. Outro dia um blogueiro foi categorico quando afirmou : o assunto já está fedendo. Está mesmo e a fedentina vai durar porque dá ibope . Deixei de discutir o assunto por faltar-me soluções a sugerir. Assim procedo evitando a impertinencia (prima-irmã da irreverencia).

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  4. TAVERNARD: Quero discordar de você um pouco. Se não houvesse essa fedentina e se todos estivem calados, não haveria a pressão, pressão essa que vai fazer com os beneméritos se reunam, para discutir todas essas informações aqui colocadas inclusive as chacotas dos bicolores. O assunto para mim não fede, pelo contrário, esclarece. E quem diz fedorento, é por que não tem discernimento do que está por vir, depois da negociata. E digo a você, como jornalista que é, eu, um simples professor, porém preocupado com a nação azulina, coloquei mas mão de Ubirajara Salgado e do prof. Moreira, da Atar, um projeto de sócio torcedor, todavia, independente da direção, pois seriamos nós, torcedores, que teríamos o poder de decisão, de comum acordo, para que o Clube não sofresse esses absurdos. No meu projeto (que se encontra com o prof. Moreira) alcançariamos de 400 a 450 mil mensais, o que serviria para pagar a dívida e depois a reconstrução do Baenão, tranformando-o em Arena multiuso. Acontece que o projeto é transparente, e como no futebol tudo é obscuro, talvez por isso não houve o devido interesse.

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  5. Vai me enterrar na areia?
    Não, não, é no lixão.

    Vai me enterrar na areia?
    Não, não, é no lixão.

    Tô ficando atoladinha,
    Tô ficando atoladinha,
    Tô ficando atoladinha,

    Quro ver todo Remourubu canta. vai, vai, vai…………….

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