Para AK, escudo do Remo é só “cal e tinta”

Com pitadas de humor involuntário, o fato mais surpreendente da reunião do Conselho Deliberativo, na noite desta segunda-feira, partiu do presidente Amaro Klautau, que reafirmou ter destruído o símbolo do clube da fachada do Baenão apresentando a seguinte justificativa: “Aquilo ali (o escudo) era só cal, pedra e tinta”, para espanto da maioria dos conselheiros. De imediato, com base na afirmação do presidente, Ronaldo Passarinho sugeriu que sejam rasgadas e queimadas camisas e bandeiras com o escudo do Remo por absoluta ausência de valor. Em seguida, AK revelou que sua intenção era destruir o muro de entrada do estádio, mas seus operários não entenderam a ordem e retiraram apenas o escudo. Diante disso, o presidente do Condel, Felício Pontes, foi novamente pressionado a fazer cumprir o regimento, que prevê o afastamento sumário do associado que destruir um símbolo do clube. 

Em seguida, provocado por conselheiros, AK admitiu que usa um carro alugado pago pelo Remo – despesas em torno de R$ 38 mil – e “alguns” celulares também em nome da agremiação. Disse que continua a ter excelente conceito das empresas Agre/Leal Moreira, apesar de terem desistido da compra do Evandro Almeida. Sobre isso, foi advertido pelo conselheiro Domingos Sávio, que lembrou não haver mais proposta de venda aprovada pelo Condel. Qualquer outra que venha a surgir, terá que ser discutida no Condel. Por fim, AK se comprometeu a apresentar os números atualizados da dívida do clube. (Foto: MÁRIO QUADROS)

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