Re-Pa da confusão termina empatado

Com o placar definido ainda no primeiro tempo – gols de Moisés, aos 45, e Vélber um minuto depois -, o Re-Pa mais atrapalhado de todos os tempos foi tecnicamente um jogo acima do esperado, com bons momentos dos dois lados e lances eletrizantes até os instantes finais. No primeiro tempo, o Remo esteve mais tempo com a bola e teve ligeira superioridade até a expulsão (corretíssima) do volante Ramon aos 40 minutos.

A partir daí, o Paissandu passou a mandar na partida e pressionou seguidamente, com muito perigo. Até que, em jogada iniciada pelo lado direito de seu ataque, a bola foi lançada por Luciano Dias para o interior da área e Moisés, oportunista e veloz, antecipou-se aos zagueiros e mandou para as redes de Adriano.

Os jogadores do Paissandu se prolongaram nas comemorações do gol de Moisés e custaram a recompor a defesa. Gian deu a saída rapidamente, passou por dois marcadores e tocou para Vélber, que entrou livre para encobrir o goleiro Alexandre Fávaro e empatar a partida. O Remo substituiu Marciano por Marlon para recompor o setor de marcação.

Na sequencia, o Paissandu ainda teria a dupla oportunidade de desempatar, depois que a bola chutada por Moisés explodiu no travessão de Adriano e, no rebote, foi cabeceada novamente na trave pelo atacante Luciano Dias.

Na etapa final, a situação se inverteu: o Paissandu tinha o domínio das ações, tocava a bola quase com liberdade em seu campo, mas não conseguia ser incisivo nos lances de área. O técnico Barbieri, aos 20 minutos, lançou o veterano Zé Augusto no lugar do lateral direito Parral e aumentou seu poderio ofensivo, embora o atacante tenha sido deslocado para jogadas pelos lados do campo. 

O volante Sandro, mais recuado, organizava as jogadas, tentando lançamentos para Brida (que entrou no lugar de Fabinho), que atuava como ala, e Jênison (que substituiu Tácio), pelo lado direito. Confuso e errando muitos passes, Jênison não dava andamento às jogadas e atrapalhava as tentativas de Moisés, que tentava se deslocar constantemente para confundir os zagueiros do Remo e o bloqueio de Danilo, incansável no combate à entrada da área.   

O Remo pressionava esporadicamente, aproveitando o contra-ataque através de lançamentos longos de Gian para Héliton e Vélber. Em um desses lances, Héliton invadiu pela direita e disparou forte, à meia-altura, para boa defesa de Fávaro. O Paissandu deu o troco em grande jogada na entrada da área, finalizada por Zeziel em meia-bicicleta. Adriano espalmou em lance de puro reflexo.

Sinomar Naves fez sua última alteração (o estreante Índio, havia sido substituído ainda no primeiro tempo, por Levy), tirando Gian, cansado, e lançando Samir para ajudar na armação. O Paissandu, porém, continuava mais presente no ataque e perdeu boa chance com Luciano Dias, que mandou a bola rente à trave, aos 41 minutos. Na saída rápida para o ataque, uma boa trama iniciada por Marlon quase resultou em gol remista, após disparo de Héliton da entrada da área.

A igualdade no placar terminou sendo o resultado mais justo para o clássico, pela produção e empenho das duas equipes, mas os bicolores lamentaram as oportunidades não aproveitadas. A renda foi de R$ 530.100,00 para um público pagante de 26.749. O público total foi de 28.574. (Fotos: MARCELO LÉLIS-TARSO SARRAF/Bola)

54 comentários em “Re-Pa da confusão termina empatado

  1. Papão deu duas bolas na trave, mas, no final das contas, o empate foi justo.

    Sinomar e Barbieri seguem lépidos e fagueiros no comando de suas respectivas equipes.

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  2. * Só vinte e cinco mil torcedores??? Conta outra. Roubaram muuuiito. Uma das maiores evasões já vistas!

    * Paysandu: mudou o elenco, mas a inoperância bicolor é a mesma do ano passado. Com um a mais, não conseguiu vencer da (fraca) equipe do Remo. Muito semelhante aos re-pas de 2009. Cadê o Super Zé? Só aparece contra time pequeno mesmo.

    * Remo: enquanto Vélber era marcado severamente, só o arremedo de técnico, Sinomar, não via Sandro e Zeziel absolutamente livres para criar. Ambos fizeram o que bem entenderam. Como diz o Cláudio Santos, o Remo está mal servido de treinador.

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  3. Muita gente defende o Barbieri mas o Paysandu não saiu vencedor por duas alterações equivocados de sua parte. Com 1 a mais era para ter entrado de cara no segundo tempo com mais um atacante. Jenison, a maior presepada lançada pelo Paysandu nos últimos tempos, jamais deveria participar de um re X PA.
    O segundo tempo foi ruim de doer. Imagine se tivesse chovido…

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    1. Curiosamente, Matheus, o Barbieri liberou o Japonês – bem superior ao Jênison tecnicamente – para o Cametá. Outra coisa: o Zé Augusto funciona mais no jogo do abafa, dentro da área, não como ponta improvisado. Por fim, o Paissandu não teve tranquilidade para trabalhar mais as jogadas, para envolver e cansar o Remo. Precipitava os lances junto à área, facilitando a marcação e permitindo contra-ataques perigosos. Deu até sorte porque Héliton exagerou nos dribles e desperdiçou pelo menos três bons contragolpes nos instantes finais.

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  4. Vou iniciar meu comentário pelo público, já comentado pelo Gerson e o Cleiton, mas pra mim no mínimo 30 mil, pois a lado do Remo tava todo tomado e do Paysandu poucos clarões.

    Qto ao jogo, estou completamente decepcionado e deseludido com o Paysandu. Precisamos urgente de 2 meias de ligação e 2 laterais, se não esse time vai fazer uma das maiores vergonhas dos ultimos tempos em Campeonato Paraense.

    Até o Fávaro parece que desaprendeu a jogar bola, apresentando um certo nervosismo em alguns momentos e não sabendo sair jogando.

    Nas alas, Parral foi trivial e Brida fez o que podia sendo uma peça importante para os ataques da time.

    Tácio e Bruno Lança não foram mal, mas sei lá, acho que existem jogadores no mercado melhores que os dois.

    Sandro e Zeziel, coitados, levam o time nas costas com TODAS as bolas de ataque passando pelos seus pés, são os craques do time.

    No ataque, Moisés continua muito bem e se encontrar alguém que acerte jogar com ele, vai dá muitas alegrias ao Papão, já Luciano não é um mal jogador, mas tem que aproveitar as chances que lhe foram dadas.

    Jenison deu raiva, apatico, pateta e sem vontade nenhuma, depois vai está fora do time e vai ficar se lamentando, sem razão, pois chances estão sendo dadas pelo treinador.

    O Remo é um time que toca bem a bola, mas não tem peças de reposição, isso vai pesar na hora da decisão.

    Hoje, merecia ganhar o Papão, mas o time está longe, muito longe de ser um time confiável.

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    1. Também vi dificuldades no time do Paissandu, mas a vantagem numérica tornou o time mais confiante. E, de certa forma, entendo que os problemas do Papão têm a ver mais com esse aspecto, digamos, psicológico. Os rivais se equivalem, embora o Remo pareça mais entrosado. Mas, ofensivamente, o Paissandu tem jogadores do mesmo nível, principalmente porque Moisés está cada vez mais eficiente e é uma das gratas surpresas da equipe de Barbieri. Achei que o Jênison voltou a atuar mal e não entendi porque o Zé entrou tão longe da área.

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  5. Com a capacidade de quarenta mil pessoas (mesmo limitado a trinta e cinco) e a presença anunciada de vinte e cinco mil, pergunta-se: onde cabiam mais quinze mil pessoas ali? A TV deu várias panorâmicas das arquibancadas e os claros não eram tantos.

    Me pareceu uma evasão de dez mil pessoas, mas vamos ficar com as estimativas mais baixas, de cinco mil: lá se foram cem mil reais pelo ralo. Para o bolso de quem?

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    1. Em parte, sim. A expulsão de Ramon comprometeu a atuação da equipe. Quanto a Héliton, entendo que a opção de Sinomar deveria ser pela permanência de Marciano, um jogador mais experiente e igualmente bom para puxar o jogo de contra-ataque.

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  6. Cadê a máquina? O tal do quadrado mágico? O poder de fogo do ataque? Se não fosse as trapalhadas de LOP que retardaram a formação de um time mais competitivo e para isso falta muito, Sinomar estaria agora de mochila na costa. Barbiere, abre o olho!

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  7. OPORTUNIDADE PERDIDA
    O empate representou para o Paysandu oportunidade perdida. Jogou 52 minutos com um jogador a mais e sem atacantes para marcar. Teve espaços para manobrar e não soube criar e por conseguintes marcar goals, daí não entender a satisfação do Barbieri pelo resultado final.
    No Remo Sinomar fez o que deveria ser feito. Não inventou. Os substitutos eram correlatos.
    N frente o Remo precisava de um azouge e o Marciano não tem essa caracteristica.
    Os goals, rigorosamente foram produtos de negligencia. Marlon perdeu tolamente a bola e ensejou o contra ataque com Moises sem qualquer marcação.
    Gian aproveita a euforia bicolor e enfia para Velber quase livre de marcação.
    O REPA de ontem foi igual a tantos outros em termos de disposição e pode ser incluido entre os tecnicamente mais pobres.
    Apesar de esforçar-me não consegui ver algo mais no clássico de ontem e, para naõ ser injusto, registro a resistencia dos remistas na luta pelo empate.

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  8. Um caso à parte. Ramon.
    Não sei como a comissão técnica do Remo vai administrar o prejuizo que o jogador causou à equipe pela expulsão no clássico. Não é a primeira que isso acontece e não é o primeiro prejuizo que causa ao time.
    Deixa-lo no “tucupi” não seria remedio amargo. Ahí é que admito uma conversa entre a diretoria e a comissão para buscar a melhor correção.

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  9. Sinceramente, esse Helinton é um tremendo de um “pipoqueiro”. Quando o time mais precisa dele, cadê? Não conseguiu dar um drible naquela zaga do rival, principalmente em cima daquele Rogério, que não tem recurso algum, só é chutão pra frente, ou quando nota a chegada de algum atacante, joga a bola para as laterais. Acho que já daria para ir ensaiando o Zé Inácio nesta posição. Quanto a cabeça-de-área, só temos o Danilo como “pau pra toda obra”, o cara está em todas as partes do campo, impressionante, e não tem um companheiro a altura, nem o próprio Fabrício Carvalho, talvez quando o San estiver no seu melhor condicionamento, forme uma dupla de cães-de-guarda da zaga remista. Quanto aos meias, apesar de toda a habilidade, dos passes precisos, apesar que que ontem deixaram a desejar, mas falta aquele gás, falta um pulmão, será que o Otacílio ainda vem?
    E para finalizar, precisamos, acima de tudo, de um técnico de verdade, não de um faz de conta, como o Sinomar. Poxa, esse cara já vem treinando um tempão o Remo e ainda não percebe-se nem um esquema tático, nem uma organização. O Clube do Remo ganha graças a força de vontade, raça, superação e por ter algumas boas peças no time e que fazem a diferença. Ali o Marciano jamais deveria ter sido sacado do time.

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  10. ANÁLISE ACROBÁTICA.

    Amigos bicolores e simpatizantes da FEB (Fraqueza Excluída do Brasileiro). É verdadeiro dizer que em REPA os mais e os menos deixam de existir e os aspectos se igualam tudo por conta da rivalidade e esta vem com força maior das arquibancadas. A máquina do FALCONI tão elogiada pelo poder de fogo do ataque, por um quadrado que chegaram os mais crédulos a denominá-lo de mágico e um paredão como último homem a retaguarda, assanharam os 100% dos iludidos torcedores do time sem história, lembrando ainda, que o idolatrado extraterrestre parece ter pousado longe do cenário e ter ficado fora do ar. Se Napoleão Bonaparte estivesse presente no Mangueirão, certamente diria “VIM, RI e NÂO VÌ” com exceção do goleiro que já estamos careca de saber ter salvado o time velório de muitas situações difíceis e ontem não foi diferente. Analisando a atuação do verdadeiro campeão do norte, a fraqueza continua como reflexo das trapalhadas do LOP que contratou nos últimos meses 3 times, mais técnico de time de botão, para sacramentar nesta miniatura de hoje. O ataque é de mangueira de bombeiro, não apaga nada, quando o fogo se extingue por total destruição, contam vitória da eficiência. O meio, dar para ir levando, mas precisa ser melhor trabalhando e Barbiere está demorando neste acerto. A defesa é regular, mais fica surpresa quando o ataque acerta e esquece a continuidade do jogo e se desperta com o grito da torcida adversária, brincadeira meu! Fávaro é o que todos já sabemos, acerta nas difíceis e falha nas fáceis, embora não tenha culpa no gol de Wélber. De parabéns está a galera Campeã das Campeãs brasileira que esteve presente para incentivar um time longe de suas tradições, mas sempre acreditando na força que emerge da fibra alviceleste. Pior de tudo foi o antes quando o MPE perdeu no braço e escafedeu-se na credibilidade. Sem querer criar polêmica, FUI…

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    1. Meu caro Berrli,
      Você fez alusão a Bonaparte para camuflar o seu objetivo no Mangueirão? Você foi ver o Mais Querido jogar, foi isso?
      Meu caro, vocês foram contemplados com a irresponsabilidade do Sr Ramon, onde, até então, o domínio do jogo e, aliás, que da arquibancada também (este em particular continuou até o fim), era azulino. Daí pra frente, a coisa modificou-se, mas, não aponto de causar maiores receios, já que esse não seria o primeiro fronte em que o Leão teria que levar o teu time em banho-maria devido a inferioridade numérica, lembra?
      Tens razão, quando afirma não ter nenhum impácto sobre o desenrolar do jogo os dizeres antecedentes ao fronte. Por outro lado, você deve sim, levar em consideração o evento ocorrido no time azulino no 1º tempo para tecer suas idéias a respeito do jogo em si.
      Enfim, se você FOI, RIU E NÃO VIU, espere, terá mais um REpa neste parazão. Só espero que a badalação desta feita seja diferente deste, seja uma badalação positiva, sem pormenores torpes.
      UM bom dia a todos!

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  11. A análise do Gerson está muito boa e praticamente descerra tudo que houve no clássico.
    E o Grande Tavernard matou a pau no seu comentário equilibrado e isento de paixão gratuita. Parabéns!…

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  12. Bom dia Gerson Nogueira e amigos do Blog;
    Decepcionante o resultado do Clássico; esse técnico Barbiéri, não sabe mexer no time, volto a dizer, parece atordoado à beira do gramado; se não ganhamos do tradicional adversário quando ele jogando com dez, apenas, ganharemos quando???? o atual time do BICOLOR AMAZÔNICO não tem esquema tático, não tem plano B, não tem nada; só tem muitíssima tolerancia da diretoria, com profissionais importados, não sei até quando isso vai.
    Contrataram duas carradas de atletas renomados, alguns contundidos, outros com documentações presas à federações de outros países; contrataram também uma comissão técnica que ainda não se encontrou, nem sei se vai, e não adianta dizer que precisam de tempo para entrosar e se acostumar com a região pois a competição é curta e não espera pelo entrosamento das equipes participantes.
    No jogo de ontem, não sei porquê,voltei a sentir a falta do Mael, Dadá e Aldivam principalmente, até o Bernardo fez falta; quem disse que esse Rogério Chutão Corrêa, joga mais que o garoto papa chibé? mas, é isso mesmo, prá quem vem de fora, tudo tem, inclusive excesso de paciência.
    A minha vingança, será em OUTUBRO, no dia do VOTO, pois sei que o aLOPrado e o Aguilera serão candidatos à Câmara Federal e Assembléia Legislativa.

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    1. Pô, acho q não assistimos ao mesmo jogo. Apesas de tb achar q o papão deveria ter marcado no mínimo 3 gols, fiquei bem satisfeito com o q vi. Uma zaga segura. Um sandro inspirado (faltando só mais preparo físico), um tássio e bruno lança melhores que nos primeiros jogos (em plena evolução) e um moisés dando medo na zaga adversária. Acredito q esse time está evoluindo e que com mais duas ou 3 peças…vai ser campeão.

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  13. O pipoqueiro arrasou no outro classico e foi a principal figura do jogo anterior. Ja disse, Heliton e Moises precisam de alguem que os ensine, porque se depender da torcida, esta nao tem paciencia. A torcida tambem falava mal do Giovani. La em Maraba falavam mal do Aleilson, que so servia pra atuar no segun do tempo e ezsta arrebentando no Olaria. Parem de falar mal dos jogadores paraenses, a culpa nao e deles, mas dos clubes. Giovani quase teve a carreira destruida, foi pro Palmeiras e voltou e na Vila Belmiro descobriram que tinha verme. Entao a culpa e dos torcedores que ficam massacrando os atletas paraenses e dos dirigentes, que nao cuidam dos atletas.

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  14. O Paysandu disperdiçou mais uma chance de vencer uma partida fácil. Vimos que essa equipe do remo, mesmo formada há muito mais tempo, é tão fraca quanto a do Papão. Aquele Luciano Dias é um brincalhão, aquele gol até eu faria. Só achei engraçado o cartunista Atorres, que passou a semana toda insinuando que o Paysandu estava com medo do re x pa, hoje fez charge sobre outra coisa.

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  15. FALCONI! Releia o escrito e perceba que não fiz elogios ao time do Paissandú, pelo contrário. Agora quem esperava massacre ontem e não aceitava adiamento do jogo para não perder uma possível forra do 7X0, eram os torcedores do Remo que via nesta onzena uma super equipe, mais confiante pela fraqueza que o time biciolor demonstrou nos jogos anteriores, agora mais realistas devem estar pensando com seus botões. Repito, são dus equipes fracas, como fraco está o futebol paraense de dirigentes e técnicos. Riqueza só as torcidas.

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  16. O jogo de ontem confirma o que o Jorge Santos vem apregoando com lucidez: O PSC tem elenco, mas sem entrosamento. O campeonato é curto e a torcida está aflita quanto à evolução da equipe. Joga na vontade, dependendo dos lançamentos do veterano Sandro. E só. Não conseguiu superar o Remo com 10 (o que jã não e novidade, pois em 2009, o PSC muito melhor, ganhando de 2×0, cedeu ao empate com um Remo com 9), por não saber concatenar jogadas. Com insenção de ânimo, até o mais otimista torcedor do Papão sabe que o Remo ainda não é uma grande equipe e conta com um treinador mediano, mas que naturalmente sairia vencedor do clássico de ontem. Mesmo sem jogar muito, fazendo o que fez diante do Santa Rosa (muito superior ao PSC atual), sairia com um placar de 2×0 do Magueirão e precipitaria a queda do Barbi, se o Ramón não tivesse feito aquela bobagem. Ainda mantenho a convicção que o PSC é favorito ao título pelo elenco, mas precisa ganhar entrosamento e colocar em prática o potencial que possui. Quanto ao Remo, dentro do seu limite, está caminhando célere à vaga na Série D – o que realmente importa para ficar ativo no 2º semestre. Claro está que, na Série D, precisará de um treinador menos caseiro. Agora é pra sacanear: e o tabu continua…

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  17. Gerson, assistindo ao jogo de ontem, hoje, possa ratificar, o que falei, antes de começar o campeonato:” O papão será o campeão paraense de 2010″. Amigos, como falei, do outro lado existe um técnico que enxerga o jogo e, não fosse, mais uma vez, o cansaço de alguns jogadores, principalmente Sandro e Zeziel, o Paysandu teria ganho o jogo, mesmo que o Remo estivesse com 11 jogadores, pois foi melhor do inicio ao fim. O Remo, já disse, é mal treinado, logo, previsível. o Marciano só vai aparecer no jogo, quando Samir também estiver jogando. Heliton só apareceu, quando veio buscar bola. Uma pergunta, porquê os dois atacantes ficaram quase isolados na frente? Esse negócio de dizer que o Paysandu perdeu a chance de ganhar, pois estava com um homem a mais, só pra quem não conhece futebol. Gente, Futebol, não é só quantidade, mas qualidade. Ontem se o Papão estivesse bem preparado fisicamente, ele ganharia, até com 9 homens contra 11 do Remo. Um time só fica em desvantagem tática, se ele perde um jogador do meio prá trás e, não possa recompor, o que não foi o caso, ontem. Fico a imaginar, quando o Barbieri tiver todos os jogadores a sua disposição e bem preparados fisicamente. Barbieri, perdeu, aquele que seria o seu homem para dar o bote: seu lateral esquerdo. Ontem, se tinha que haver um Vencedor, seria o Paysandu, que a meu ver, dominou o jogo do início ao fim, mesmo sendo formado a apenas alguns dias, contra um time que já está “formado” a 10 meses. A minha preocupação é que Sinomar pode não ter outra chance dessa( ainda conseguir empatar com o Papão), espero que não seja tarde demais. Até porque, se perder o preimeiro turno, não ganhará, certamente o segundo. É a minha opinião.

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    1. claudio, concordo com vc. O Paysandu me alegrou ontem. Eu não estava confiante nesse time, mesmo tb vendo q as peças sao boas. Realmente o que falta pro paysandu é mais jogo, entrosamento etc. Se antes acreditava q o Remo tinha um time melhor, hj vejo q nao. E o que eu mais tô gostando nesse time do Paysandu é a vontade, a garra, coisa que nos ultimos anos eu nao via.

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  18. Amigos desculpem se estou equivocado, mas o Paysandu só consegui empatar esse jogo devido a explusão do Ramon com isso o Remo perdeu o meio campo que até a expulsão trocava passes envolventes, o Leão foi muito superior até o explusão desse jogador, e mesmo assim o Sinomar soube organizar a equipe para intervir as investidas do Paysandu. Amigo Claudio deve está até agora se lamentando, mas não se preocupem apesar de tanta gente secando o clube do Remo, esse time tem tudo para ser campeão. Lembrando que desde o primeiro tempo jogamos com um jogador a menos e conseguimos um empate, isso são meritos para uma equipe que a muito tempo está treinando e que deve ter seus objetivos alcançados..

    Saudações Azulinas

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  19. Há esqueci se não estou enganado a torcida do Paysandu comemorou o gol apenas 1 minuto que maldade do Velber fazer isso com o ex-clube dele, e vamos combinar foi um golaço batendo por cima daquele “grande goleiro”, o Leão voltou e se seguir a logica esse titulo é nosso.

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  20. Cláudio, a única coisa que concordo com você é quanto ao elenco do PSC e o favoritismo deste ao título, com a devida ressalva do Jorge Santos que justiça seja feita tem sido enfático quanto ao desentrosamento do Papão. Também acho que o Sinomar não está à altura das pretensões do Remo, mas precisamos ser racionais, amigo. O vencedor natural do clássico seria o Remo. O PSC não demonstrou em nenhum momento que evoluiu no entrosamento. Não teria como! Perdeu tempo com aquele Nazareno que foi crucificado, morto e sepultado em dezembro, sem direito à ressureição. Esse erro poderá ser crucial ao PSC. Era visível entre os torcedores do Papão, ontem, na saída do Mangueirão, mesmo entre os corneteiros e radiolas, a apreensão quanto ao time. A torcida está apenas se apegando ao elenco e ao baixo nível técnico do futebol paraense, pois time, equipe, coletividade, isso está longe do bicola. Quanto a nós, azulinos, a única garantia que temos é a vaga líquida e certa à Série D. O resto, que vier é lucro. Cláudio, sei que você não suporta o trabalho do Sinomar, mas o ceticismo exagerado gera uma intolerância cega e irracional. Não morro de amores pelo treinador também, pois ganhou o título de 2005 nos penais e ainda por cima com o Remo terminando o campeonato como “viúva virgem” graças à fraude chamada “Flávio Campos”. Daí desmerecer o trabalho realizado pelo treinador no Parazão, já há uma certa distância.

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  21. Cássio, atente pra uma coisa, amigo: Nenhum time consegue se entrosar, se estiver mal fisicamente. O Remo é previsível, como falei. Barbieri, ontem, deu um nó tático e bota nó nisso amigo, que o Remo não conseguia jogar. O Remo, até hoje, pegou apenas dois times bem treinados: Cametá e Paysandu e, com muita sorte está escapando, não sei até quando. Não tenho nada contra o Sinomar, tenho sim, contra Treinadores locais querer treinar REMO E PAYSANDU, sem nenhum conhecimento. Ainda vem um e diz que o Remo procurou tanto técnico e o Mariozinho tava aí dando sopa. Diria o Gerson: Vou te contar.

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  22. Caraca!… O Cláudio não consegue me convencer que não é bicolor.
    Francamente, ou está sendo um grande “tirador de sarro” ou então pobre do tal de Colúmbia, por que sua análise do jogo de ontem é do primarismo de um apaixonado.
    Confesso que me rendo.

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  23. esse claúdio que tinha que ser o treinador do remo, porra fala sério né! ta certo que todo mundo tem sua opinião e tem o direito de escrever aqui como todos nós, mas porra esse cara passa do limite do limite com suas postagens que chega ser até idiota, eu acho que ele que tem que ser o técnico do remo, que nó foi esse que o barbieri deu no sinomar? só ele viu, o problema é que ele acha que ele entende tudo de futebol, se acha muito o “cara” que ser tão perfeito e crítico nas suas postagens que é pra todo mundo ver que ele entende de futebol, e no final acaba falando um bocado de merda, afirmar que o paysandu vai ser o campeão paraense foi o fim da picada, eu não sei onde ele enxerga esse máquina do paysandu, e també, não sei onde ele também ver esse time péssimo do remo! meu amigo caia na real deixe de falar mais besteira, em primerio lugar clássico é clássico e nunca há favorito, pode ter sim fora de campo com especulações da imprensa e da torcida mas lá dentro as coisas se igualam, ontem o jogo foi muito igual e o remo um pouquinho superior até o ramon ser expulso, o sinomar fez o que pode com uma homem a menos desde o primeiro tempo, e o remo teve muita sorte de ainda empatar o jogo no primeiro tempo, pois se ele não empata e volta o segundo tempo perdendo, temia pelo pior, pois voltar por segundo tempo perdendo ia ter que partir pra cima, aí o paysandu ia explorar os contra-ataque com moisés e cia, e o remo podia levar até uma goleada, mas graças a Deus que o remo empatou o jogo no primeiro tempo, o óbvio que o paysandu teve as melhores chances e merecia a vitória, pois a aquele luciano dias pelas mãos de Deus aquel cara tem o pé e a cabeça torta o tanto de gol que ele perdeu, o segundo tempo foi todo do paysandu, mas agora digo o prq foi? prq o remo tava com um a menos, se o remo tivesse igual o jogo teria teria sido igual, mas parabéns ao remo que teve gás pra segurar todo o segundo tempo, e meus pezames pelo paysandu que teve a chance de ganhar o clássico mas não soube aproveitar as oportunidades que teve, e muita água ainda vai rolar….. e vc claúdio deixa de secar teu próprio time, vê se colabora secador….!!!!

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  24. Soeiro, Cássio e Diego, com todo respeito que tenho por todos aqui no blog, mas o que seria dos Dirigentes incompetentes, se não existissem torcedores como vcs. Já dei esse exemplo, aqui mesmo no blog e, vou repetir, fazendo uma comparação do Remo(vou buscar de 2000 pra cá, pra não doer muito na gente) e o Goiás. De 2000 até hoje, o Remo: Disputou a série B e brigou pra não cair por várias vezes, caiu pra série C, voltou pra B, caiu pra C e foi pra lugar nenhum, até hoje. Técnicos que passaram pelo Remo:(Deixe 1º eu puxar a respiração pra escrever, por favor): Charles Guerreiro, Bagé, Flávio Campos, Samuel Cândido, Sinomar Naves,..(só citei os ruins, pra se enxergar melhor). Enquanto isso, o Goiás(que era, eu disse, era, do mesmo nível do Remo), Já tinha subido pra série A, todo ano faz brilhante campanha, já disputou Sulamericana e, sempre está se destacando na 1ª divisão, até hoje. Hoje, possui dinheiro em caixa pra montar um bom time, na hora que quizer: Alguns treinadores que passaram pelo Goiás e que fizeram sucesso: Hélio dos Angos, Cuca, Geninho….., se tivesse aceitado o convite, até Luxemburgo. O grande problema de vcs é que vcs só querem ser campeão Paraense. Pra quê? Já fomos pra mais de 40 vezes e, onde o Remo está agora? Entendam que por mais de 40 vezes vcs foram pra Doca, beberam, pra no ano seguinte a tristeza bater de novo.O Remo tinha que contratar um Técnico Bom, como por exemplo o Roberval Davino e, fazer um planejamento de médio e longo prazo, para ganhar a série D e, consequentemente isso lhe daria a briga pelo título do Paraense, a vaga na série D e, sua inclusão na série C, já em 2011. Hoje o Remo tem que ser visto 3 anos na frente e, não de turno em turno de Parazinho, como diz o Gerson. Desculpem, mas não sirvo pra ser bobo.

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    1. Claudio,
      Permita-me fazer uma correção. O elenco do Clube do Remo que está aí, jogando, não é aquele que frequentou os municípios paraenses, não. A verdade, não pode ser negligênciada sob hipótese alguma. Bom, é isso o que penso. Principalmente se essa negligência for para justificar desejos particulares.
      Seria bom que, na próxima vez, você fosse mais preciso neste particular.

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  25. caro amigo claúdio te critiquei por uma coisa e vc respondeu com algo que não tem nada haver, critico suas postagens por vc ser muito secador e pensar coisas que não existe, é óbvio que temos dirigentes fracos e não é de hoje, vc também tem razão quanto a comparação com o goiás, mas não foi isso que reclamei de vc, reclamei por vc sempre colocar o remo pra baixo e como se não tivesse mais jeito, as vezes penso que vc é paysandu, pois tem muitos torcedores do paysandu aqui que eles próprios nao acham o time essas maravilhas como vc acha, e vc também sempre faz critíca sobre o sinomar e a maioria das vezes são critícas injustas, se as coisas estão ruins, e com torcedores como vc pior vai ficar…!!!!

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  26. Cláudio, amigo… Ninguém o está chamando de bobo, longe disso! O que você não quer entender é que o Goiás (que você deu como exemplo) foi, durante alguns anos, patrocinado por ninguém mais ninguém menos do que Blairo Maggi! Este senhor saneou completamente o Goiás e, de lá pra cá, o clube foi administrado por executivos competentes.
    O Remo que não tem dinheiro nem pra pagar o Dorneles já há mais de 30 meses… Como é que você sonha o Remo trazer um grande técnico?
    O paissandu está trazendo essa carrada de jogadores, também bancado por empresários.
    Que o paissandu pode (e tem obrigação) se sair melhor do que o Remo, é o mais lógico, pelo volume de investimento. Mas é importante dizer que até o momento a média do Sinomar é melhor do que a do Barbieri. E isso é louvável.
    Já até cansou o tanto que já foi dito aqui que o Sinomar não é o técnico que a torcida gostaria, mas é tão difícil entender que não tem outro jeito? Ou aliás, você prefere que o Remo embarque novamente naquela de se endividar todo pra montar um time e vá cada vez mais para o buraco?
    Agora, aquela do “nó tático” foi de doer… Com todo respeito.

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  27. Eu disse aqui mesmo,ainda na semana passada que Paysandu não perderia esse jogo…como não perdeu..
    Agora sabem quando o Emo vai ganhar do Paysandu??
    Podem ter certeza que esse ano não vai ser.

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  28. Durante quarenta minutos o jogo foi onze contra onze, mas nem assim o time do “quadrado mágico” conseguiu fazer um ataque que prestasse.

    Concordo com o Cláudio nesse aspecto: o time remista tornou-se previsível e, se não mudar, dificilmente será campeão.

    Quanto ao Papão, não precisa se apressar, tem sim que fazer do Paraense a preparação para a Série C.

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  29. Cláudio, observando esse debate fica claro que estás dando um nó tático nos demais no quesito argumentos, solitário, está mais desfalcado que o Remo ontem. Quanto a Sinomar assino embaixo sua opinião e este só estar no Remo por penúria financeira do clube. Tenho batido muito em LOP e sei que estou com a razão, o que esse cidadão tem feito de desastroso no clube é recorde, ainda bem que não pensou em contratar o Sinomar o que seria o tiro de misericórdia para a nação alviceleste. Para a nossa satisfação como torcedor do papa títulos, espero que este casamento entre ele e o Remo dure até que a morte os separe. Aos demais que comemoram até lateral favorável ao clube minha compreensão.

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  30. “nó tático” foi de doer… Tem gente que fala cada bobagem aqui. Amigo Diogo Papão é isso ai pode usar o paraense para preparação para serie C, que vcs vão levar de 6×2 outra vez, abre o olho o nível do campeonato paraense é fraco para fazer qualquer relação com o Brasileiro.

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  31. Argumentos sólidos é uma coisa, parcialidade e teimosia é outra. Mais uma vez: a equipe do Remo é mediana, depende de dois veteranos habilidosos (um, é arremedo de craque e vive dando risadas), tem um treinador caseiro e não joga um primor. O PSC tem mais elenco e um treinador de fora. E só! Pô, Cláudio, nem eu nem o Soeiro estamos falando grego, mesmo por que estamos longe da categoria de corneteiros. Agora, amigo, chamar de “nó tático” aquilo que o Papão jogou, é forçar a barra. Não teve é competência, pois o Remo nos últimos anos tem ganho do PSC com menos jogadores em campo e inferior tecnicamente. A última vez que o Remo foi soberano em campo contra o PSC foi no 2º turno da Série B em 2006. De lá para cá, a história se repetiu. Lembre que daquele jogo para cá, o PSC só conseguiu vencer 1 jogo, de 1xo sobre o seu decantado Arthur que covardemente recuou o Remo até levar “nó tático” do Gaúcho com a dupla Balão/Zé Augusto no ano pasado. Que diabo de “nó tático” é esse: chutão, passe errado, desentrosamento, dependência do Sandro e um goleiro atrapalhado? Que evolução foi essa que não conseguiu suplantar a inferioridade numérica do Remo? Amigo, converse com torcedores sensatos do Papão e ouça o que avaliam da atual equipe e de seu treinador! Converse com outro xará seu, o excelente profº Cláudio de Matemática, doublé de comentarista da Cultura nas horas vagas, e troque figurinhas. Ontem conversei com vários torcedores do PSC que foram ao Mangueirão e a perplexidade era enorme em seus semblantes. Muitos seriamente preocupados já com o primeiro jogo da Copa do Brasil. E não são corneteiros, amigo, são papão de quatro costados, mas ressabiados. Bom, é o que penso, aceito humildemente o possível equívoco de avaliação, mas não posso ssr leviano. Abs.

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  32. Bom, por mim o nó está desfeito, são muitos nós para pouca corda. O Diego César é corda curta e por isso cabe pouco nós. Cláudio! Mantenha a sua linha de pensamento que tem quem aprecie. Cassio! Olha a pressão arterial. Falconi! Leve a maquina para manutenção. Gerson! Que tal amanhã para tirar o stress uma daquelas .

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  33. Tô dizendo que no Paraense dá para avaliar a peformance de muitos e ver onde o time precisa se reforçar. É também uma forma de deixar o time entrosado. Ainda mais jogando com Águia e São Raimundo que tb estarão na Série C. Sem falar no time do “Quadrado Mágico”…

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  34. Cássio, discordo desse torcedores apressadinhos que querem tudo pra ontem. O time poderia ter ganho sim, mas ficar com menos um jogador não essa tragédia toda que muitos pintam, ainda mais que o Remo recompôs seu sistema defensivo.

    Penso que o problema foi com o Barbieri que foi muito cauteloso nas mudanças, colocando o Jênisson que ainda mostrou a que veio.

    Poderia ter apostado logo também no Didi que a torcida toda estava querendo ver. Confio nesse time que está sendo formado, falta só esse técnico parar de poupar esses medalhões como Didi e Enilton e botar os caras pra jogar.

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