A sentença eterna

“A estupidez é infinitamente mais fascinante que a inteligência. A inteligência tem limites. A estupidez, não.”

Claude Chabrol, cineasta francês.

O passado é uma parada…

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Primeira-dama da Argentina, Evita Perón discursa, respaldando o ditador espanhol Francisco Franco, autor de massacres na Guerra Civil espanhola. Mulher do general Juan Domingo Perón, Evita tornou-se muito popular entre a população pobre de Buenos Aires e arredores. A foto é do final dos anos 1940. 

Denúncia de jornal derruba presidente do Barça

Sandro Rosell, 49, decidiu renunciar à presidência do Barcelona diante das investigações em torno da transferência do atacante Neymar em maio de 2013. A informação foi dada no começo desta quinta-feira pelo jornal catalão “Mundo Deportivo” e confirmada no final da tarde desta quinta pelo próprio Rosell, em coletiva de imprensa.

Rosell apresentou sua renúncia à diretoria do clube e, em seguida, leu um comunicado publicamente explicando por que estava saindo do cargo. O dirigente renunciou após quatro anos na presidência do clube catalão –seu atual mandato terminaria em 2016.

No anúncio, o dirigente fez questão de falar das conquistas do time em sua passagem, como o título mundial e da Liga dos Campeões. Ele afirmou que a denúncia de apropriação indébita que chegou à Justiça nos últimos dias, referente ao “caso Neymar”, é injusta, e os ataques que sua família tem sofrido ultimamente fizeram com que repensasse sua continuidade no cargo.

“Tudo foi correto na transferência do Neymar”, disse. Por fim, Rosell disse que renunciava ao cargo para não prejudicar o projeto da diretoria que encabeçava e que até agora alcançou resultados positivos. O novo presidente será Josep Maria Bartomeu, 50, então vice-presidente de esportes do clube espanhol. (Da Folha de SP)

E assim caminha a humanidade…

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) admitiu, em entrevista ao jornalista Josias de Souza, que há suspeita de corrupção no cartel dos trens no Estado de São Paulo, mas até agora nada foi provado contra integrantes do governo tucano.

Então, tá…

A frase do dia

“Internet é um presente de Deus”.

Do papa Francisco.

Tribunal Facebook

Por Alan Gripp, da Folha de SP

SÃO PAULO – Kaique foi brutalmente assassinado por ser preto, pobre e gay. Foi também por isso que o caso foi registrado pela polícia como suicídio. Sua morte é culpa do Estado, da igreja, do Congresso, do Alckmin, da Dilma, do Feliciano.
Essas conclusões foram extraídas de redes sociais menos de 24 horas depois de a história vir à tona, na semana passada. O tribunal Facebook já havia chegado a um veredicto.
O caso de Kaique não é simples. Ao identificar o corpo desfigurado, a família pôs a boca no mundo: disse que o rapaz foi morto por skinheads, teve os dentes quebrados e uma barra de ferro atravessada nas pernas. Junte-se ao contexto real de homofobia e de negligência policial e tem-se uma história verossímil.
O que surpreende é o fato de que o tom das redes sociais não se alterou a partir das evidências que aos poucos foram tornando o absurdo do suicídio numa versão plausível.
São elas: Kaique caiu de um viaduto; perdeu os dentes em razão do impacto da queda; não havia uma barra de ferro no local, e sim o fêmur do jovem rompido por uma fratura exposta; câmeras de segurança não revelaram skinheads, mas o jovem sozinho e trôpego.
A narrativa do crime homofóbico, porém, já estava fechada, com direito a protesto e declaração indignada de ministro. Em alguns casos, não mudou nem após a mãe de Kaique dar uma comovente entrevista em que disse estar convencida do suicídio e pediu desculpas.
Foi assim durante os protestos, por exemplo, no caso do vídeo dos PMs que quebraram o vidro do próprio carro para simular uma agressão –o policial retirava estilhaços de um vidro já quebrado, mas o desfecho do caso já estava escrito.
Esses episódios ilustram bem o que se transformou a internet pós-Mark Zuckerberg –um imenso fórum, indispensável e democrático, mas também terreno fértil para conclusões apressadas e intolerância de todos os matizes.

Dez planos ianques para eliminar o Comandante

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Do Blog do Cadu
O portal internacional RT Notícias divulgou uma entrevista concedida por um ex-guarda-costas de Fidel Castro. Na entrevista ele relata as tentativas mais incomuns da CIA (Agência de Inteligência dos EUA) para matar o líder cubano. Vale a pena ler como os estadunidenses estavam obcecados em matar Castro. O texto original está em espanhol, segue a tradução.
Em fevereiro de 1959 Fidel Castro tornou-se primeiro-ministro de Cuba. Desde então, de acordo com Fabian Escalante, responsável pela sua proteção durante a maior parte de seu mandato, Fidel sobreviveu a mais de 600 tentativas de assassinato.
Escalante, ex-chefe do serviço secreto cubano diz que tentativas frustradas de assassinar o ex-líder cubano foram numerosas através das administrações norte-americanas, de Eisenhower a Clinton, de Kennedy, Johnson, Nixon, Carter, Reagan e Bush (pai). As dez mais marcantes tentativas de acabar com sua vida ou carreira política são descritos a seguir, de acordo com a revista Mental Floss.
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1. Mulher Fatal. Marita Lorenz, considerada como das muitas namoradas de Castro supostamente aceitou uma oferta da CIA em que ela lhe faria engolir cápsulas envenenadas. Lorenz conseguiu introduzir comprimidos no quarto de Fidel, mas acabou mantendo-os em seu pote de creme hidratante, de modo que os comprimidos foram dissolvidos no creme e ela foi forçada a retirar-se do plano.
2. O traje envenenado. Em 1975, o Comitê de Inteligência do Senado dos EUA disse que não havia provas concretas “de um plano para dar a Castro com um traje de neopreno (roupa de mergulho) forrado com esporas e bactérias que poderiam causar uma grave doença de pele (ou talvez pior)”. O plano supostamente envolvia o procurador dos EUA James B. Donovan, que deveria entregar o terno a Castro durante as negociações para libertar os prisioneiros da Baía dos Porcos. Conforme relatado por AP em 1975, o plano foi abortado “quando Donovan deu Castro um traje de mergulho diferente adaptado por sua própria iniciativa”.
3. Caneta com seringa hipodérmica. A CIA introduziu em uma caneta-tinteiro uma agulha hipodérmica tão fina que Castro pode não perceber quando alguém se chocou contra ele através da injeção de um poderoso veneno. Este plano também falhou.
4. Charuto explosivo. Supostamente a CIA teria tentado matar Fidel Castro usando um explosivo embrulhado em um charuto, tão potente que poderia explodir sua cabeça pelos ares. Em 1967, o jornal “Saturday Evening Post” informou que a Agência contatou um oficial da polícia de Nova York para realizar o plano durante a visita de Castro às Nações Unidas em setembro de 1960. O ataque não foi realizado.
FIDEL-RAUL-CHE5. Charuto envenenado. Após a tentativa fracassada de matar Fidel com um charuto explosivo, a CIA não desistiu de matar o líder cubano através do tabaco, a Agência contratou um agente duplo para fazer chegar a Castro um charuto envenenado com a toxina botulínica, capaz de matar em um curto espaço de tempo. Embora o agente tenha recebido a futura “arma”, não foi capaz de realizar o ataque.
6. A concha explosiva. Sabendo que Castro gostava de mergulhar, a CIA planejou colocar um dispositivo explosivo em uma concha em um dos lugares favoritos de Fidel para este esporte. A Agência preparou uma com cores brilhantes e de aparência incomum o suficiente para atrair a atenção do líder revolucionário, certificando-se que ela estava perto o suficiente para quando a concha explodir, acabar com sua vida. O plano também falhou.
7. Barba. De acordo com o relatório do Comitê de Inteligência do Senado dos EUA, em 1975, havia o pensamento de que o poder de Castro estava em sua barba. A CIA estimava que a perda da barba mostrasse aos cubanos que Castro era fraco e falível. Assim, um plano de esboço médio foi elaborado para colocar sal de tálio (um produto químico usado em depilatórios) nos sapatos de Fidel Castro ou um de seus charutos. O produto químico seria absorvido pela pele ou inalado pelo líder, fazendo com que sua barba caísse. O plano não foi realizado.
8. LSD. Foi um esforço não para matar Fidel, mas para desacreditá-lo. A CIA iria gaseificar uma estação de rádio onde Castro estava em uma transmissão ao vivo com um aerossol contendo uma substância semelhante ao LSD. A ideia era que, quando Fidel fosse à loucura no momento em que se dirigia à nação ao vivo, os cubanos pensariam que seu líder tinha perdido a cabeça e parariam de confiar nele.
9. Lenço com bactérias mortais. Em sua aparente obsessão em envenenar Fidel com toxinas e bactérias nocivas, a Agência também considerou lhe fazer chegar um pano impregnado de bactérias que poderiam causar doença grave.
10. Bebida envenenada. De acordo com Escalante, o mais próximo que a CIA chegou de matar Fidel Castro foi quando por pouco ele bebeu um drinque mortal em 1963. A tentativa deu errada quando a pílula de veneno se colou quando a bebida foi colocada na geladeira no Havana Hilton Hotel onde ele estava. Quando o “assassino garçom” tentou retira-la, a cápsula foi aberta, espalhando seu veneno.
Cabra bom.