Dia: janeiro 4, 2014
Capa do DIÁRIO, edição de domingo, 05
Quando duas feras do rock se encontram
Capa da TODA!, edição de domingo, 05
Héliton retorna para reforçar ataque do Papão
Com problemas para reforçar seu ataque, o Paissandu chamou de volta o atacante Héliton, que havia sido cedido ao ABC-RN. O jogador já se reapresentou ao técnico Mazola Junior e se integrou ao elenco que faz pré-temporada em Barcarena. Junto com Héliton, chegou na sexta-feira o volante Zé Antonio, que atrasou reapresentação devido a problemas pessoais. Já o lateral-direito Pikachu, cujas negociações com o Goiás sofreram interrupção, viajou com a delegação e aguarda o desfecho do entendimento entre as diretorias dos dois clubes. Quanto ao atacante Marcelo Nicácio, que tem contrato com o clube, deve acertar transferência para um clube nordestino. Por ora, a diretoria não se pronunciou sobre a transação envolvendo o centroavante. (Fotos: MÁRIO QUADROS/Arquivo Bola)
Capa da D Semanal, edição de domingo, 05
Miami é cidade mais miserável dos EUA, diz Forbes
Apesar do sol, das praias e das mansões, Miami conquistou a dúbia honraria de ser a cidade mais miserável dos Estados Unidos, segundo uma nova pesquisa. Playground dos ricos e famosos, a cidade da Flórida passa por uma paralisante crise habitacional, tem uma das mais elevadas taxas de criminalidade do país, e seus habitantes passam horas demais no transporte todos os dias – fatores que contribuíram para a liderança de Miami no ranking da Forbes.com.
“Miami tem sol e tempo bonito, mas outras coisas tornam a cidade intratável. Você tem essa sociedade de dois escalões: a reluzente South Beach atrai celebridades, mas a desigualdade de renda disparou nos últimos anos”, explicou Kurt Badenhausen, editor-sênior da Forbes.
Os rankings se baseiam em fatores como desemprego, criminalidade, despejos, renda e impostos sobre os imóveis, e também leva em consideração o clima, o tempo gasto nos transportes e a corrupção política. Há décadas ressentindo-se do declínio da indústria automobilística dos EUA, a turbulenta dupla Detroit e Flint, em Michigan, ficou em segundo e terceiro lugares, respectivamente.
West Palm Beach (Flórida) e Sacramento (Califórnia) completam a lista das cinco piores cidades dos EUA, que pode ser vista em http://tinyurl.com/75clrr9
Top 10 das fotos mais famosas do cinema
Por Tamára Baranov
Para se chegar ao resultado a Revista Bula fez uma compilação de reportagens publicadas por jornais, revistas e sites especializados em cinema, listas e fotografia. O objetivo da pesquisa era identificar quais eram as 10 imagens mais emblemáticas da história do cinema. Participaram do levantamento as publicações: “Flavorwire”, “IMDb”, “Cahiers du Cinéma”, “Empire”, “Der Spiegel”, “Life”, “What Culture”, “The Guardian”, “Listal”, “The British Film Institute”, “Der Spiegel”, “BuzzFeed”, “American Film Institute”, “AllMovie”, “Yahoo Movies” e “Telegraph”.
Discutível como qualquer lista de melhores ou maiores, esta também não pretende ser abrangente. Sabe-se que, como a percepção, a opinião — que foi a base da pesquisa —, é algo individual. No entanto, as 10 fotografias selecionadas, se não são unanimidades entre as publicações pesquisadas (e possivelmente não serão entre os leitores e cinéfilos), são referências seminais de alguns dos momentos mais emblemáticos da história do cinema.
Eis, em ordem classificatória, as 10 fotografias selecionadas baseadas nas publicações pesquisadas.
O PODEROSO CHEFÃO Marlon Brando, dirigido por Francis Ford Coppola em 1972, em filme baseado no livro homônimo de Mario Puzo. Em 1998, o American Film Institute o elegeu como o melhor filme de gângster de todos os tempos e o segundo melhor filme da história. Também faz parte da lista de melhores filmes do The British Film Institute. “O Poderoso Chefão” foi indicado a dez Oscars e venceu nas categorias de Melhor Filme, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Ator.
PSICOSE Janet Leigh, em cena do clássico dirigido por Alfred Hitchcock em 1960 e baseado no romance homônimo de Robert Bloch. O filme foi eleito o 18º melhor de todos os tempos pelo American Film Institute, e 35º pelo The British Film Institute. Em 1959, Hitchcock comprou anonimamente os direitos do livro e todas as cópias disponíveis no mercado para que ninguém o lesse e seu final não fosse revelado.
ET Cena clássica do filme dirigido por Steven Spielberg em 1982. É um dos maiores sucessos de bilheteria de toda a história do cinema, sendo o primeiro filme a ultrapassar a marca 700 milhões de dólares.
O PECADO MORA AO LADO Marilyn Monroe na comédia dirigida por Billy Wilder em 1952, com base na peça teatral de George Axelrod. A cena em que o vestido de Marilyn é levantado na rua pelo respiradouro do metrô tornou-se um ícone da cinematografia mundial. O vestido usado na cena foi leiloado em Junho de 2011 por 5,6 milhões de dólares.
TAXI DRIVER Robert de Niro estrela o filme, dirigido por Martin Scorsese em 1976. “Taxi Driver” foi indicado a quatro Oscars, incluindo Melhor Filme e Melhor Ator. Venceu a Palma de Ouro no Festival de Cannes. Foi considerado “culturalmente, historicamente ou esteticamente significante” pela Biblioteca do Congresso dos EUA e selecionado para ser preservado no National Film Registry.
O ILUMINADO Dirigido por Stanley Kubrick em 1980 e baseado no livro homônimo de Stephen King, é considerado, ao lado de “2001: Uma Odisseia no Espaço” e “Laranja Mecânica”, um dos filmes mais populares de Stanley Kubrick.
CANTANDO NA CHUVA Gene Kelly na célebre cena, dirigido por Stanley Donen e Gene Kelly em 1952. O filme ocupa a primeira posição na lista do American Film Institute sobre os Maiores Musicais de todos os tempos.
FORREST GUMP Tom Hanks, em cena de “Forrest Gump: o Contador de Histórias”, dirigido por Robert Zemeckis em 1994, baseado no romance homônimo de Winston Groom. Forrest Gump foi indicado a 13 Oscars, o filme ganhou em seis categorias, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Ator.
PULP FICTION John Travolta e Uma Thurman, em cena de “Pulp Fiction — Tempo de Violência”, dirigido por Quentin Tarantino em 1994, baseado num argumento escrito pelo roteirista canadense Roger Avary. “Pulp Fiction” foi indicado a sete Oscars, incluindo Melhor Filme. Ganhou na categoria de Melhor Roteiro Original. Também venceu a Palma de Ouro no Festival de Cannes de 1994.
TEMPOS MODERNOS Cena de “Tempos Modernos”, dirigido pelo cineasta britânico Charles Chaplin em 1936. Foi o último filme em que Chaplin interpreta seu clássico personagem, Carlitos. O filme foi censurado em países como a Alemanha por suas citações ao comunismo e a social-democracia. Também foi duramente repreendido pela sociedade americana por sua crítica à Revolução Industrial.
Artilheiro troca de camisa na Alemanha
De acordo com o jornal alemão Bild, o atacante polonês Lewandowski já está em Munique para realizar exames médicos e, assim, assinar contrato com o Bayern de Munique. A apresentação do jogador deve acontecer na próxima semana. Ainda de acordo com a publicação, Lewandowski firmará contrato com o Bayern até junho de 2019.
Em final de contrato com o Borussia Dortmund, Lewandowski é sondado pelo Bayern há pelo menos um ano. A chegada do polonês esquenta a disputa por uma vaga no ataque do atual campeão europeu. Atualmente, Guardiola conta apenas com um genuíno camisa 9 no elenco: o croata Mandzukic. (Da Placar)
Importante é chegar…
Para comparar e refletir
A F-1 sem Schumacher
Por Fábio Seixas
Foi um exercício que, jornalistas cobrindo a F-1, praticamos por anos. Normalmente, uma resposta àquela cantilena de que “na época de Senna, Piquet, Prost e Mansell era muito melhor”.
Não que não fosse. Acho até que era mesmo. Mas o exercício valia. Como diversão, como provocação e como uma maneira de dar a merecida dimensão aos feitos do ferrarista.
Pegue os sete Mundiais que Schumacher venceu: 1994, 1995 e de 2000 a 2004. Exclua o alemão. O que teríamos? Batalhas acirradas pelo título. Campeonatos épicos. Duelos históricos.
Hoje, lembraríamos com saudades daqueles confrontos Hill x Berger x Hakkinen x Alesi. Ou Hakkinen x Coulthard x Barrichello x Fisichella. Ou Barrichello x Montoya x Coulthard x Raikkonen.
Mundiais decididos na ponta do lápis, nas etapas finais, nos mínimos detalhes. Recordes batidos, brasileiro campeão do mundo, ah, que maravilha.
Mas não. Nada disso houve. Schumacher existiu. E era muito superior a todos. Colocou todos no bolso. Desequilibrou.
Um extraterreste.
O exercício se encerrava com outra pergunta. “Será que aqueles anos dourados só o foram porque não havia um ponto de desequilíbrio?”
Senna, Piquet, Prost e Mansell eram pilotos sensacionais, claro, mas o que ficou mais marcado para o grande público, o que é mais louvado, é o resultado do equilíbrio entre eles.
Seriam os quatro igualmente extraterrestres? Ou nenhum deles o era?
Um achismo: se Schumacher corresse naquele final de anos 80, lembraríamos hoje de sensacionais confrontos a cinco. Uma opinião: ele não pode ser culpado, ou ter os feitos diminuídos, por ter se destacado tanto em sua época, por ter sido o único extraterrestre de sua geração.
Outros três fatores contribuem para que seu status de mito não seja unanimidade. Começa pela forma como ele conquistou o primeiro Mundial, jogando o carro para cima de Hill. Depois, a forma como ele conseguiu boa parte das 91 vitórias: na base da estratégia –e nunca vou esquecer do GP da França de 2004, que ele ganhou fazendo quatro pit stops.
Por fim, há no Brasil um ranço pelo fato de o alemão ter sido o “próximo Senna”. Sentimento só agravado pelos anos em que ele foi companheiro de Barrichello e impôs seu status de número 1 –da mesma forma como o tricampeão fez com Berger nos anos de McLaren, privilégio registrado em contrato.
Talvez Schumacher receba parte do reconhecimento agora, entrevado num leito de hospital. É da natureza humana. Mas que ele se recupere para gozar isso. E que, daqui a um ano, possa comemorar seu aniversário de 46 anos com a família, dando risada de tudo isso.
Feliz aniversário, Michael.