Geo Araújo é reeleito na Aclep

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Aclamação do companheiro Geo Araujo para mais um mandato à frente da nossa Aclep. Eleição aconteceu na manhã deste sábado. Na foto, os amigos Mário Quadros, Orlando Henriques FilhoValmir RodriguesGesiel Lopes, Getúlio Oliva e Sérgio Noronha ao lado do Pequenininho. Embaixo, aspecto da assembleia que elegeu Geo, com a presença de Guilherme Guerreiro. Geo vai presidir a Aclep por mais três anos, até janeiro de 2017. 

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Pikachu na encruzilhada

Por Gerson Nogueira

O jogador não sabe se vai ou fica. O Paissandu não sabe se ele está aqui ou com a cabeça longe. Mazola Junior não sabe se pode ou não contar com ele. Há muita indefinição ainda e persiste o impasse em torno da situação de Pikachu. O futuro do melhor do Papão ainda é incerto e as negociações podem se arrastar pelas próximas semanas.

unnamed (73)Reuniões sucessivas aconteceram durante toda a semana, sem qualquer resolução prática. O fato novo, surgido ontem, é que o próprio Pikachu teria afirmado aos dirigentes do Paissandu que não tem interesse em ficar mais uma temporada em Belém. Pretende sair, respirar novos ares e disputar a Série A.

Suas pretensões são mais do que legítimas, mas surpreende a maneira como expõe os planos de mudança. Como profissional, não pode perder de vista a avaliação do torcedor, que não reage bem a esse tipo de declaração.

O Goiás, que acena com proposta de R$ 900 mil pelo empréstimo de um ano, é o destino mais provável, mas Palmeiras, Vasco e Atlético-PR continuam no páreo. O empresário e os representantes do jogador já buscam obter dinheiro para negociar com o clube, que aceita liberá-lo até por R$ 3 milhões.

O posicionamento da diretoria do Paissandu é compreensível, na medida em que procura auferir alguma coisa com a transferência de seu melhor jogador. O pagamento de R$ 700 mil pela liberação do jogador, feita ao antigo presidente, até hoje não beneficiou o clube.

Pai e procurador do atleta também estão certos em lutar por vantagens para Pikachu, que se valorizou muito nas últimas temporadas, mas corre o risco de ter a ascensão profissional travada por conflito entre as partes envolvidas. Jovem ainda e atravessando excelente fase técnica, precisa aproveitar o momento para fazer um bom acordo financeiro.

A cobiça por seu futebol, manifestada por vários clubes da Primeira Divisão, indica que é chegada a hora de partir. É aconselhável, porém, evitar abrir feridas. O melhor mesmo é partir em clima de paz, deixando portas abertas. Afinal, nunca se sabe o que o futuro nos reserva.

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Novo capítulo da novela Lusa-CBF

Sobre o imbróglio Portuguesa-STJD-CBF, que ganhou novo capítulo na tarde de ontem, fico com o parecer do advogado tapajônico André Cavalcante, para quem a liminar concedida à Lusa dificilmente será cassada – por falta de tempo para esgotamento da ação nas vias judiciais –, preservando-se então a classificação original do Brasileiro da Série A 2013. Com isso, o Fluminense, que havia sido beneficiado com a punição aplicada à Portuguesa pelo STJD, volta à condição anterior e cai para a Série B em 2014.

Segundo André, o STJD tem status de tribunal administrativo e suas decisões podem ser revistas pela Justiça comum. É o presente caso. Com isso, deve prevalecer a decisão da justiça paulista, que recolocou a Lusa na Série A baseando-se no fato de que a Lei manda publicar decisões do tribunal no site da CBF para ter eficácia, o que não ocorreu no caso da suspensão do jogador Héverton.

Com isso, segundo ele, a hipótese de uma mega virada de mesa, como se especula, fica cada vez mais distante, pois a liminar apenas reordena a classificação. Como o Estatuto do Torcedor proíbe modificação na forma de disputa das competições, é certo que não haverá aumento de participantes na Série A deste ano, como também serão mantidos acesso e rebaixamento.

A conferir.

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Direto do blog

“Atualmente, desejo que ambos, Remo e Paissandu, ou melhor, seus dirigentes, cometam menos absurdos possíveis e possibilitem a nós, paraenses e torcedores desses clubes, um futuro de glória ao nosso futebol. O fato de a molecada do Remo estar se sobressaindo nos campeonatos, deveria ser somente um fato, mas sabendo das condições a que estão sujeitos temos mesmo que celebrar. O time que não investe na base tende a ter problemas. Isso ocorre no país todo. Espero que esses moleques tenham sorte e resgatem o futebol paraense. O mesmo desejo ao nosso eterno rival. Espero um dia ainda ir ao Mangueirão assistir um Re-Pa de Série A!”.

De Marcos Paulo, expressando todo o seu paraensismo. 

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO deste sábado, 11)