Joaquim Barbosa é ministro do STF que, sim, é um órgão colegiado. Contudo, sua interpretação dos fatos, à luz da jurisprudência por óbvio, remataram as sentenças dos petistas proferidas por seus pares no processo do Mensalão, muito embora a tese do “domínio do fato”, balizadora que foi das condenações, tenha sido alvejada por contestações e acalentadas por defesas desferidas por renomados juristas, o que a torna no mínimo controversa.
Mas o que se deve colocar sob a alça de mira de nossos argutos olhares não são as filigranas dos trabalhos no interior dos tribunais, nem mesmo seus métodos. Afinal, detalhes passam a ser apenas meros detalhes quando até o mais humilde cidadão deste Brasil sabe que nossos doutores, togados ou não, muitas vezes são os primeiros a violarem “iluministicamente” os artigos de nossa Magna Carta. Sabemos ainda que nosso sistema jurídico legitima contradições e distorções que o são imanentes, cheios de incorreções e vícios sine qua non.
É o rir que dá pra chorar. E não falo da piada de mal gosto de que Dirceu e Genoíno são presos políticos. Se o STF condenou membros de um partido político que susta o governo central, indicador dos magistrados que compõem a mais alta corte do país, diriam os mais otimistas – e até os mais cínicos – que trata-se enfim de um judiciário independente. Mas este mesmo STF não julga e não fustiga casos tão ou mais venais contra o erário público, igualmente não republicanos e que também representam “projetos de poder que solapam nossas instituições democráticas e nossos sentimentos mais republicanos”. Diriam outros e com razão que a mais alta corte pode ser tudo, menos isenta. E entre uma corte que pretende-se independente ao mirar em quem lhe fornece quadros e um tribunal que mostra desleixo com a isenção ao negligenciar alvos de volumosas felpas, há de tudo um pouco: banqueiro, bicheiro, jornalista-espião-chantagista, trensaleiro, mensaleiro sabor queijo minas e assassinos de religiosos e camponeses.
Nossos xerifes do STF, sobretudo o mais notório deles, andam ruins de mira. Atiram apenas na direção do saloon do outro lado da rua, em frente, ora é mais novo e mais barulhento! O pardieiro ao lado, velha guarda de prestimosos serviços em nome da bandalheira à moda brasilis? Ah, deixa pra lá! Este será tombado por representar tão bem – e fidedignamente! – o nosso velho oeste tropical.
Blog do Gerson Nogueira 
Gérson, esse seu petismo caolho já está se tornando insuportável, não tente inverter valores, aliás, só estás conseguindo é tirar a paciência dos seus leitores. E deixe o homem (Joaquim Barbosa) trabalhar!
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Daniel Malcher=Gerson incrível como pensam da mesma forma!
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Quem odeia o PT são aqueles que direta ou indiretamente, perderam o bico da teta em que mamavam! Agora querem ser os arautos da correção e honestidade, choram e berram sem olhar para os seus rabos.
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Égua o cara vem dizer que :”quem odeia o PT são aqueles que direta ou indiretamente, perderam o bico da teta em que mamavam! Dirceu e sua turma desviam milhões e a direita é quem mamava…faça-me o favor, é muita cara de pau ou falta de conhecimento, é por isto que este pais está avacalhado mesmo, por isto tem o políticos que merece, ô povo ……….
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O processo mensalão foi conduzido de modo a satisfazer a necessidade de investigar aqueles que foram apontados como réus.
Todos, inclusive os Ministros do STF e aqueles que queriam que eles julgassem diferente o caso do mensalão, tem pendores ideológicos e políticos, mas esta verdade, só por só, não desqualifica o resultado do julgamento.
O Supremo é independente e isento, é a Constituição quem garante. Se alguns Ministros não são, o problema é de quem os escolheu.
Todavia, é preciso lembrar que não constitui falta de independência julgar de modo diferente daquele que esperavam e queriam certas camadas ideológicas.
Quanto ao mensalão mineiro já está na pauta pra 2014, e o mensalão petista está aí pra servir de paradigma. E se o caso for realmente igual ao petista, tomara que o reforço que a turma do Lewandovsk e do Tófolli recebeu recentemente com a nomeação “escolhida a dedo” de dois novos Xerifes não leve o resultado do julgamento para outros rumos.
Aliás, o que parece é que alguns nem se incomodariam se o mensalão e outras malfeitorias do psdb não fossem julgadas, o que queriam mesmo é que deixassem em paz os mensaleiros petistas.
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Santa hipocrisia! Direita das mãos limpas! Te contar.
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Pedro Vaz, não pensamos da mesma forma não. Leia bem o texto e encontrarás estes indícios. Se você disser que há concordâncias, aí é outra história…
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O blog está virando um Quartel General petista. Gerson, vamos falar de esporte, música, de coisas mais amenas. Essa sua paixão pelo PT está deixando o blog carrancudo; muitos textos repetitivos, penso que a maioria dos frequentadores do blog tem formação intelectual acima da média, e não são esses textos, quase sempre achincalhando o Presidente do STF, que irão mudar o pensamento dos seus leitores.
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Amigo Gil, debates contemporâneos são sempre válidos. O país está imerso nesta discussão, o blog não pode se omitir ou fingir que não vê. Quem não curte o tema, tem as matérias sobre esporte, cinema, música para ler.
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E quanto a ser um QG petista, discordo frontalmente. A maioria das opiniões postadas são contrárias, configurando um contraditório interessante e democrático.
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O QG é petista, mas certamente quem não concorda com os textos, não é à favor deste ou daquele partido, eu pelo menos sou à favor da moralidade, da melhora deste pais, como posso defender um grupo de políticos que tinham ou tem um projeto de se perpetuar no poder, como posso estar à favor de quem desviou milhões de reais dos cofres públicos Não paga teu IPTU, teu Imposto de Renda, teu IPVA, vai ver o que o governo faz contigo, não podemos ser aliados desta corrupção, afinal nós é que pagamos a conta.
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Amigo Alberto, permita uma correção. O QG é esquerdista – e isso implica em grande diferença.
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Grande abraço amigo Gerson, desculpe . Sim uma grande diferença. Mas parece ter um forte tendência PTista.
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