Perguntinha do dia (15)

Quem leva a quarta vaga nas semifinais do primeiro turno do Campeonato Paraense: Cametá, Tuna ou Águia?

Coluna: Em defesa da defesa

Todo mundo fala mal da defesa do Paissandu. Virou moda. É uma unanimidade. Qualquer conversa sobre futebol começa invariavelmente pela pergunta: “Será que ninguém dá jeito nessa zaga?”. É o mote para bons minutos de prosa, desancando o setor defensivo montado por Sérgio Cosme. Até quem desconhece as diferenças entre um beque de área e um líbero mete-se a dar pitacos sobre o assunto.
Os manuais de jornalismo nos ensinam a desconfiar sempre. De quase tudo. Por isso, aprendi a desprezar fórmulas prontas e opiniões formadas sobre as coisas. No caso específico da mal afamada retaguarda do Paissandu não há como negar que vem merecendo as críticas. Porém (sempre há um porém), não se pode atribuir esse mau rendimento exclusivamente aos zagueiros.
Em primeiro lugar, há falhas gritantes de posicionamento. Um exemplo: contra o Independente, em Tucuruí, Ari e Cristiano Laranjeira marcavam em linha e foi assim que permitiram o belíssimo gol de Ró. Diante do Cametá, na Curuzu, os erros pelos gols sofridos nos minutos finais têm que ser creditados também ao setor de meio-campo. Pressionados o tempo todo pelo trio Leandro Cearense, Wilson e Robinho, os zagueiros não conseguiam respirar e se atrapalhavam ao sair jogando. Dificuldades de jogo que costumam punir duramente um time.
No Re-Pa, Tinoco e Laranjeira não tinham cobertura adequada dos homens de marcação e quase sempre eram obrigados a sair para o combate direto aos meias do Remo. Pior que isso: ficavam confusos quanto a quem marcar, já que o adversário revezava o posicionamento dos armadores e alas. Curiosamente, esse quadro não foi observado pelo técnico. Em face disso, o Remo teve liberdade durante os 90 minutos para trocar bolas em frente à área e facilidade para invadir quando bem entendesse.
Curiosamente, depois da derrota, todos só atiravam pedras nos homens do miolo de área. Quase ninguém questionou a ausência de um sistema de sobra, como qualquer time peladeiro tem. Não se ouviu também nenhuma cobrança quanto à sobrecarga de Billy na proteção à zaga, preocupado que estava em cobrir e ajudar os experientes Vânderson e Sandro.
Mesmo na goleada sobre o Águia na última rodada, quando demonstrou firmeza na maior parte do tempo, a zaga não escapou de queixas pelos cochilos que deram origem aos gols de Ley e Roma. O esperneio voltou com intensidade diante da atuação contra o modesto Penarol, anteontem, pela Copa do Brasil, quando o setor repetiu sua terrível média de dois gols por partida.
 
 
Em Itacoatiara, a zaga teve o reforço do estreante Hebert. Pelo visto, mais um que chega para ser queimado pelas críticas. O fato é que, do jeito como o Paissandu se defende, inteiramente exposto na entrada da área, dificilmente algum zagueiro conseguirá tapar todos os buracos ali existentes. Existem deficiências de ordem individual, mas é injusto atribuir apenas aos zagueiros a responsabilidade pelas seguidas falhas. 

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta sexta-feira, 25) 

Som na madrugada – Cássia Eller/Renato Russo, Vento no Litoral

Remo terá nova escalação contra Independente

Com as ausências de Tiaguinho, Lopes, Marlon, Tiago Marabá, Luís André e Paulo Sérgio, o Remo terá um time bastante modificado contra o Independente, domingo à tarde, no Baenão. Em relação ao jogo contra a Tuna, o técnico Paulo Comelli fará quatro mudanças na escalação. Edinaldo substituirá a Marlon, suspenso. O ex-capitão Diego Barros será o substituto de Paulo Sérgio, que se contundiu durante treino. No meio-campo, Fininho substitui Tiaguinho, contundido. Léo Franco entra para compor o setor de criação. No ataque, Adriano Pardal entra de cara, ao lado de Ró. Provável time do Leão: Léo Rodrigues; Elsinho, Diego Barros, Rafael Morisco e Edinaldo; San, Mael, Léo Franco e Fininho; Ró e Adriano Pardal. (Foto: MÁRIO QUADROS/Bola)

Natação da Tuna representa Brasil na Guiana

A Tuna foi a única equipe de natação brasileira convidada a participar do torneio internacional que comemora os 20 anos da Megaquarius, o melhor e mais tradicional clube de natação da Guiana Francesa. A equipe, comandada por Fernando Wilkinson e formada por Anna Neri, Antonella Crespo, Iago Paes e Irlan Chagas, partiu hoje rumo a Caiena. É a natação da Tuna resgatando a sua projeção internacional.

Dá-lhe, Águia Guerreira!!

Perguntinha do dia (14)

Com um ataque que não faz gol, o Remo tem chance de conquistar o campeonato estadual?

CBF e Globo querem implodir Clube dos 13

Globo e CBF venceram o primeiro round. O Clube dos 13 corre risco de implosão. A debandada se deu no dia em que preparou o edital que nortearia o contrato do Brasileiro. Para a negociação, não há mais a “cláusula de preferência” que permitia à Globo tomar conhecimento de outras propostas e igualar. A cláusula foi derrubada pelo Cade. Ontem, assim que Corinthians e os quatro do Rio saíram, a Globo afirmou que não faria proposta. “A emissora saiu de sua zona de conforto ao perder a cláusula de preferência”, criticou Ataíde Gil Guerreiro, diretor-executivo do C13. “Não quer fazer a concorrência com a lisura e a transparência que queremos.” Deflagrou-se uma guerra de acusações. “Desde quando caiu a cláusula, a Globo passou a emprestar dinheiro para os clubes, como forma de pressioná-los”, atacou Guerreiro. Extraoficialmente, a cúpula da emissora replicou que é uma prática do C13 -incentivar que os clubes se endividem para servir como avalista. A Globo afirmou que o montante que emprestou aos clubes “é ínfimo”. (Com informações de Eduardo Ohata e Martín Fernandez, da Folha de SP)

Nota oficial do Sindicato dos Jornalistas

O Sindicato dos Jornalistas no Estado do Pará vem a público repudiar veementemente qualquer forma de cerceamento de liberdade de expressão e, sobretudo, de liberdade de imprensa.
A livre manifestação de pensamentos, de idéias e opiniões é um dos aspectos primordiais para garantia do Estado Democrático de Direito e, o desrespeito a isso representa um duro golpe ao livre exercício da nossa profissão, que pode ser claramente tipificado como censura, ferindo uma das principais bandeiras de luta deste Sindicato.É papel da imprensa na sociedade democrática a divulgação correta, ética e precisa da verdade, por isso, o Sindicato acredita que os veículos de comunicação, como o Jornal Pessoal, do Jornalista Lúcio Flávio Pinto, devam servir e servem ao interesse público.
Por último, o Sindicato dos Jornalistas apela às autoridades competentes, especialmente, às do Judiciário, para que assegurem a plena vigência dos direitos basilares da Constituição – o acesso à informação e a liberdade de expressão, contra aqueles que mais uma vez tentam calar a voz de um dos jornalistas mais respeitados no nosso Estado e do país.
Nosso apoio a Lúcio Flávio Pinto.