Tribuna do torcedor

Breno Dias (vega_bd@hotmail.com)

Meu querido Gerson Nogueira, o esperado aconteceu! Pelo amor de Deus, seja meu porta-voz para a diretoria do Paissandu que assiste o Bola na Torre, lê seu blog e sua coluna, e escuta a Clube: não podemos ficar com nenhum desses zagueiros! Foi um absurdo o que aconteceu. O Tiago Potiguar deve saber que ele não é o Messi. É um ótimo jogador, mas deve ter mais responsabilidade em um jogo como um Re-Pa. Esperamos muito dele. Estou fora, não retorno aos gramados para dar R$ 15,00 para assistir a uma zaga medíocre. Abraços e desculpe pelo desabafo.

Mais de 35 mil pagantes no Mangueirão

Mesmo sob chuva forte, um excelente público compareceu ao estádio Edgar Proença para prestigiar o primeiro Re-Pa do Parazão 2011. No total, 38.112 espectadores lotaram as arquibancadas. Tirando 2.260 credenciados, o público pagante foi de 35.852, propiciando renda de R$ 701.160,00. Descontada a despesa orçada em R$ 212.119,43, coube a azulinos e bicolores a renda líquida de R$ 244.520,29 para cada um. (Foto 1: Everaldo Nascimento; foto 2: Mário Quadros/Bola-DIÁRIO)

Remo vence clássico e lidera campeonato

De virada, com gols de Marlon, Tiaguinho e San, o Remo venceu o primeiro clássico Re-Pa do campeonato por 3 a 1, na tarde deste domingo, no estádio Edgar Proença (Mangueirão). O resultado foi justo e a equipe azulina poderia ter disparado até uma goleada se aproveitasse bem as chances surgidas no segundo tempo. Rafael Oliveira marcou para o Paissandu.

Diante de um estádio lotado, os dois rivais fizeram um jogo emocionante no primeiro tempo, mas pouco animado na etapa final. O gol bicolor logo no começo surpreendeu os azulinos, que até aquele momento eram mais presentes no ataque. Aos 12 minutos, Sandro fez belo lançamento para Rafael Oliveira, que dominou a bola diante dos zagueiros e bateu forte no canto esquerdo de Lopes. O gol perturbou os remistas, que passaram a errar muitos passes, permitindo seguidos contra-ataques. Aos poucos, porém, o Remo foi se recompondo, buscando as triangulações no meio-de-campo e bolas esticadas para as laterais, principalmente para Marlon, melhor jogador em campo. 

O Paissandu arriscava menos, mas levava muito perigo sempre que a bola chegava a Rafael Oliveira, seu jogador mais produtivo no ataque. Mendes jogava mais atrás, quase como um meia e se mantinha discreto em campo. Tiago Potiguar, muito visado pela marcação remista, caía muito pela direita do ataque, trocando passes com Marquinhos, improvisado na lateral. O gol remista nasceu aos 22 minutos, de um cruzamento de Léo Franco para o segundo pau. Marlon fechava pela esquerda e, sem marcação, cabeceou fora do alcance do goleiro Nei. Logo a seguir, Rafael Oliveira invadiu a área e bateu à meia altura, obrigando Lopes a uma grande defesa. O desempate remista viria poucos minutos depois, aos 30, em jogada Elsinho na linha de fundo. Ele cruzou rasteiro e Tiaguinho tocou sutilmente, vencendo o goleiro Nei. Laranjeira ainda tentou tirar, mas a bola já havia entrado.

Para o segundo tempo, esperava-se um Paissandu mais forte no ataque, buscando a igualdade, mas foi  o Remo que começou pressionando. A defesa alviceleste falhava muito, não conseguia se antecipar e ainda errava a reposição de bola seguidamente. Logo nos primeiros minutos, Ró recebeu bola dentro da área e, quando ia dominar, caiu reclamando pênalti. Logo depois, Marlon cruzou para a área, a zaga cochilou e Rafael Morisco recebeu livre na marca do pênalti. Bateu rasteiro, mas Nei defendeu bem. O Paissandu só deu o primeiro chute a gol com Rafael Oliveira, aos 23 minutos. Os ataques remistas se repetiam, até que, aos 33 minutos, na cobrança de um escanteio Morisco cabeceou para San desviar rasteiro para as redes. 3 a 1.

O Paissandu substituiu Sandro por Djalma e depois tirou Billy para a entrada de Zé Augusto, mas o Remo dominava amplamente, com a defesa bem postada e meio-de-campo eficiente. Com a chuva forte, Paulo Comelli trocou Ró por Max Jari. No primeiro lance, depois de tabelinha na área bicolor, Max perdeu um gol de cara com o goleiro Nei. Rafael Cruz, que substituiu Léo Franco, perdeu duas outras oportunidades antes do apito final. (Foto: MÁRIO QUADROS/Bola)

Crise europeia não afeta os grandes clubes

O futebol, pelo menos o dos grandes clubes, não sofre dos males da crise econômica que atinge boa parte da Europa já há alguns anos. A 14ª edição do tradicional levantamento feito pela consultoria Deloitte sobre as finanças dos times europeus, divulgado na quinta-feira, mostra que os maiores times do continente têm descolado suas receitas do cenário econômico de seus países. De acordo com o estudo, nove dos dez clubes mais ricos do continente tiveram crescimento de receitas na temporada 2009/10, bem acima da variação, no ano passado, do PIB dos países em que estão sediados. A única exceção é a Juventus de Turim, que viu suas receitas crescerem 0,9% na última temporada, contra uma previsão de aumento de 1,1% do PIB italiano em 2010.

Pelo levantamento da Deloitte, os outros top 10 do futebol europeu tiveram um crescimento médio de 9,4% de suas receitas na temporada passada, apesar de um cenário de recessão na Espanha (queda no PIB de 0,1%) e de crescimento modesto registrado na Inglaterra (1,4%). Enquanto a economia espanhola declina, o faturamento de Real Madrid e Barcelona, os clubes mais ricos do mundo, cresceram quase 10%, chegando a 438,6 milhões de euros (cerca de R$ 990 milhões), no caso do time da capital, e 398,1 milhões de euros (cerca de R$ 900 milhões) para os catalães. O estudo da consultoria também mostra que o europeu pode ter cortado gastos pessoais por causa da crise econômica, mas não deixou de ir a estádios de futebol.

Na última temporada europeia, o faturamento do Real Madrid na conta “dia de jogos” cresceu 27% em relação ao período anterior. O time ganhou o equivalente a R$ 300 milhões com a venda de ingressos e produtos no estádio em dias de partidas no Santiago Bernabéu. Enquanto isso, as receitas oriundas da negociação de direitos de TV caíram 1%. Os ingleses também consomem mais nas arenas, apesar dos tempos de crise no continente europeu. O Arsenal tem 42% das suas receitas originadas no dia dos jogos, um recorde entre os maiores times europeus. Na Alemanha, um outro fator explica por que o poderoso Bayern de Munique teve um crescimento das receitas (mais de 11%) muito acima da economia de seus país – a Alemanha é um dos poucos países do bloco europeu que já superou a recessão. O clube da Baviera é, entre as grandes equipes do velho continente, o que mais fatura com a venda de produtos com a marca do clube, como camisas e outros objetos. São quase R$ 400 milhões, mais do que o dobro das receitas totais do Corinthians. (Com informações da Folha de SP)

Edson Bispo, o adeus de um craque do basquete

Faleceu na madrugada deste sábado, aos 75 anos, um dos melhores jogadores de basquete de todos os tempos . Ele estava internado no Hospital Dante Pazzaneze, em São Paulo, vítima de enfarto agudo do miocárdio. Edson Bispo dos Santos, que nasceu no dia 27 de maio de 1935, é um dos mais premiados atletas do basquete brasileiro. Foi campeão Mundial em 1959 (Chile) e duas vezes medalha de bronze olímpico, em 1960 (Roma) e em 1964 (Tóquio). Participou de diversos Jogos Pan-americanos e Sul-Americanos. Iniciou sua carreira em 1952 no Vasco da Gama, e depois veio para São Paulo, onde jogou no Corinthians , Palmeiras e na Hebraica. Foi técnico de diversas equipes de São Paulo, da seleção brasileira, professor em universidades e atualmente coordenava o Projeto GIBI- Grupo de Iniciação ao Basquetebol Infantil -, da Avebesp (Associação dos Veteranos do Basquete do Estado de São Paulo), que tem por objetivo  massificar a prática do basquete nas escolas públicas de todo o país, aliado a um programa de inserção social através do esporte. (Do Blog do Juca)

Japiim e Pantera tropeçam em Castanhal

Em Castanhal, na noite deste sábado, Castanhal e São Raimundo empataram em 2 a 2 e se complicaram na competição. Branco abriu o marcador para o time da casa aos 28 minutos do primeiro tempo. Leandro Guerreiro empatou aos 11 do segundo tempo. Renato Medeiros virou para o Pantera aos 28 minutos, mas Paulinho 47 deu números finais ao jogo aos 44 do segundo tempo. (Com informações da Rádio Clube)

Água, de virada, bate Cametá em Marabá

Vaiado no primeiro tempo, o Águia se recompôs no segundo período e derrotou o Cametá, de virada, por 4 a 3, na noite deste sábado, no estádio Zinho Oliveira. O jogo teve um final eletrizante com três gols em menos de 10 minutos e apagão da zaga cametaense. O Cametá abriu o placar com Robinho, logoaos 5 minutos. O segundo gol do Mapará foi de Leandro Cearense, aos 36 minutos. O Águia retornou para o segundo tempo disposto a reverter a situação e Torrô fez um gol de cabeça logo aos seis minutos. Mas o Cametá ampliou logo em seguida, com Leandro Cearense cobrando pênalti e assumindo a artilharia do torneio, com sete gols. Aos 35 minutos, quando a vitória do Cametá parecia garantida, Patrick marcou o segundo para o Águia. A vitória do Águia foi selada quando, inesperadamente, o mesmo Patrick assinalou dois gols em menos de 1 minuto, garantindo o placar final de 4 a 3. (Com informações da Rádio Clube)

Ficha técnica: Remo x Paissandu

REMO X PAISSANDU

Local – estádio Edgar Proença (Mangueirão), às 16h

Árbitro – Paulo César de Oliveira (Fifa-SP)

Remo – Lopes; Elsinho, Rafael Morisco, Paulo Sérgio e Marlon; San, Luís André, Mael e Tiaguinho; Tiago Marabá e Ró. Técnico: Paulo Comelli.

Paissandu – Nei; Marquinhos, Tinoco, Cristiano Laranjeira e Bryan; Billy, Vânderson, Sandro e Tiago Potiguar; Mendes e Rafael Oliveira. Técnico: Sérgio Cosme.

Na Rádio Clube – Guilherme Guerreiro narra, Rui Guimarães comenta; reportagens – Paulo Caxiado e Dinho Menezes.

TV Cultura transmite o jogo para todo o Estado.

Bola na Torre, na TV RBA e na Rádio Clube, a partir de 22h.