Abro espaço para os esclarecimentos do vice-presidente do Paissandu, Paulo Sergio Moraes, a respeito da coluna de ontem, “Lições de incivilidade”, que versou sobre as escaramuças ocorridas durante a eleição alviceleste. De cara, Morais diz que minhas fontes não seriam confiáveis. Bem, baseei-me no noticiário da Rádio Clube, na reportagem do caderno Bola, nas matérias exibidas pela televisão e em informações de pessoas dos dois lados presentes ao evento.
Moraes alega, contraditando as imagens, que a vítima de agressão foi ele. “Para colocar a verdade e desmentir o seu informante, devo dizer-lhe que eu estava no local de votação pedindo alguns esclarecimentos para o Sérgio Chermont (que havia trocado de posição com o Alacy Nahum, pois o Sérgio chegou com o material de campanha da chapa da oposição, e o Nahum com o material de votação), quando, de repente, o Nahum me agrediu verbalmente com palavras de baixo calão, momento, aí sim, que revidei as ofensas verbais. Com relação à tentativa de agressão física, ambos, eu e ele, tentamos, sem conseguir, graças à intervenção de terceiros”.
Acrescenta não haver “veracidade nas informações que lhe passaram, de que eu hostilizei gratuitamente esses dois cidadãos. E eles, se fossem pessoas corretas e de boa-fé, já teriam feito o desmentido”. Reclama que utilizei “palavras inadequadas, grosseiras e desmedidas, na tentativa de me desmoralizar publicamente, usando de palavras e argumentos falsos e mentirosos”. Repito: as imagens e informações das reportagens são mais do que eloquentes quanto ao ocorrido – e tal interpretação não é exclusividade minha.
Por fim, o vice-presidente do Paissandu reafirma que jamais tomaria atitudes hostis sem ser provocado. “Se ofendi, foi porque fui ofendido. Tudo na mesma proporção. Talvez o prezado colunista não me conheça e não conheça, também, a minha formação pessoal. Não aceito ser ofendido. Tenho honra e conceito formado na sociedade paraense para defender”. Então, que assim seja e que a paz se estabeleça no ninho alviceleste. Repito: civilidade é fundamental, inclusive no futebol.
Com as contratações de Bracalli e Robgol para gerenciar os departamentos de futebol da dupla Re-Pa cria-se o cenário ideal para que gente do ramo se responsabilize pelas aquisições de atletas e a supervisão do trabalho dos técnicos. A presença desses profissionais deve finalmente impedir, entre outras coisas, que os clubes joguem dinheiro fora com ex-jogadores em atividade. Podem evitar, ainda, que treinadores se comportem como autênticos ditadores, fechando os ouvidos ao bom senso para escalar seus protegidos.
(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta quinta-feira, 2)
Blog do Gerson Nogueira 
As imagens da televisão apenas mostram uma discussão muito rápida de oponentes da eleição, por isso acho, Gerson,, que o fato deveria ser melhor apurado, até porque o Paulo Morais não tem essa caracteristica de agressividade. Se me falam de uma discussão entre Alacir Nahum e Paulo Morais, não fico em dúvida de quem o causou a confusão. Acho que em termos de conduta e civilidade, o Paulo Moraes sempre se mostrou muito bem e Alacir Nahum adora um holofote.
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Gerson, conheci o Paulo a algum tempo atrás, e ele não era chegado a incivilidades, pelo contrário, era comedido, nesta época ele atuava como advogado de uma grande empresa do Pará, hoje já em torno dos 60 e com aquele porte físico que Deus lhe deu, duvido que tenha causado cenas que não passassem de agrssões verbais; até porque, o Alaci tambem já é um senhor bem maduro e não está mais para esta de desforço físico. Quanto ao Sergio Chermont não o conheço. Isto só veio a baila pelo fato de que no Remo houve pancadaria e como aqui, a imprensa quer ser “imparcial” então deu motivação a fato.
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Se todos nós fossemos defender honra e nome, em toda situação em que somos ofendidos, na base da força, estaríamos perdidos.Ou presos ou mortos. Civilidade é procurar o seu direito no forum adequado, quando somos ofendidos, tendo em vista que a sociedade humana ainda não atingiu a evolução do “bom senso”. Este sim, o melhor caminho para solução de conflitos.
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Neste caso, penso que é mais tempestade em copo d’agua. Já do outro fotos provaram selvageria.
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Também penso assim Berlli. Estou com o amigo Gerson.Penso que, se a turma do deixa disso não chega, pelas imagens que vi na tv, o negócio ía ser feio.
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Agora é interessante ver o LOP sendo carregado por membros da Terror Bicolor e o mesmo estava com um boné da facção. Já começar por ai.
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