Copa 2014: empreiteira prevê redução de sedes

O presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedito Barbosa da Silva Júnior, disse nesta terça-feira que diante das dificuldades de alguns Estados em viabilizar a construção de arenas, o número de cidades-sede da Copa de 2014 pode ser modificado. Silva Júnior destacou que esta é uma avaliação individual, que não faz parte do comitê organizador e nem de governo, mas disse que o número poderia ser reduzido para oito a dez cidades. A Odebrecht Infraestrutura participa da construção de quatro arenas para a Copa: a de Recife, Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo. O executivo destacou que a Odebrecht só participa de projetos de arenas que julga que serão viáveis economicamente após a Copa.

“Não enxergo 12 sedes como viáveis, acho que ao longo do tempo vai se ajustar isso para oito ou dez sedes. Isso vai ser uma coisa natural. Parece algo chocante para as pessoas, mas alguns estádios vão ter dificuldade para sustentar os seus investimentos”, disse, confirmando as desconfianças generalizadas em relação ao projeto original de 12 subsedes. Ele afirmou ainda que diante de problemas estruturais, de licitação e de demanda após a Copa, os governos que estão investindo podem refazer os planos, mas esta seria uma decisão dos próprios governos.

Entre os exemplos de estádios que poderão enfrentar dificuldades, ele mencionou a arena de Natal, que teve a licitação suspensa. A cidade apresenta hoje uma nova proposta de parceria público-privada ao COL (Comitê Organizador Local). O deputado federal Silvio Torres (PSDB-SP), presidente da Subcomissão de Fiscalização da Copa de 2014, afirmou que o país deveria aproveitar a entrada do novo governo para renegociar os compromissos assumidos com a Fifa.(Com informações da Folha SP)

Teixeira escapa de acusação por lavagem de dinheiro

Da Folha de SP

O presidente da CBF e do Comitê Organizador Local da Copa de 2014, Ricardo Teixeira, livrou-se nesta terça-feira de uma nova ação na Justiça resultante da CPI do Futebol, concluída pelo Senado em 2001. O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (Rio) decidiu pelo trancamento de uma ação penal movida desde 2008 pelo Ministério Público Federal contra Teixeira. O dirigente era acusado pela procuradoria de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. A acusação sustentava que o cartola havia criado a empresa Sanud, em Liechtenstein, para lavar dinheiro.

A defesa de Teixeira, que nega todas as acusações, pediu o cancelamento da ação, com o argumento de “inépcia da denúncia” e “ausência de justa causa”. Na prática, nega que a empresa Sanud era de Teixeira. A CPI do Futebol, em 2001, detectou repasses de R$ 2,9 milhões entre 1995 e 1999 da Sanud para empresas de Teixeira. A BBC denunciou, na semana passada, que a Sanud recebeu US$ 9,5 milhões em propinas da ISL – agência de marketing ligada à Fifa, que faliu. O pedido da defesa foi acatado nesta terça pelo TRF. A acusação ainda pode recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal), mas mesmo a procuradoria descarta tal possibilidade.

Robgol não é mais superintendente do Paissandu

O ex-jogador Robson, o Robgol, abriu mão da superintendência de futebol do Paissandu. Sentiu-se desautorizado no processo de contratação do técnico Sérgio Cosme. Na verdade, o diretor Toninho Assef foi quem fez os contatos com Cosme. Robgol, sem nada saber, negociava com Givanildo Oliveira. Soube pela imprensa da contratação de Cosme e só então parou de negociar com Givanildo, que esperava uma proposta oficial da direção do clube. Desgostoso, ele revelou ao caderno Bola sua desistência do cargo, que lhe foi oferecido logo depois da eleição no clube. Segundo o presidente Luiz Omar Pinheiro, a diretoria (formada por Toninho Assef, Ricardo Rezende e o próprio LOP), buscou falar com Robgol para explicar a situação, mas não conseguiu. osta. O ex-jogador disse à Rádio Clube que não foi procurado pelos dirigentes. Deputado estadual, Robgol não se reelegeu para a Assembleia Legislativa. (Com informações da Rádio Clube)

Piquet vence ação contra a escuderia Renault

O piloto Nelsinho Piquet não se surpreendeu com a decisão da Alta Corte do Reino Unido que julgou a seu favor a ação contra a equipe de F-1 Renault, que se comprometeu a pagar a ele e ao pai, o tricampeão mundial Nelson Piquet, uma indenização por difamação. Nelsinho e o pai foram acusados pela Renault de terem mentido quando acusaram a própria equipe no acidente do brasileiro no GP de Cingapura, em 2008, que favoreceu seu companheiro de time, o espanhol Fernando Alonso. “Demorou bastante para chegar a esse ponto. Eles enrolaram um pouco, mas, enfim, saiu. É um preço pequeno que estão pagando por um grande problema que causaram”, disse Nelsinho Piquet por meio de sua assessoria de imprensa, antes de embarcar de Londres para Brasília.

Nelsinho deve chegar ao Brasil na madrugada desta quarta-feira para se preparar para uma prova de kart que participará no sábado, em Brasília. As partes assinaram um termo de confidencialidade e o valor da indenização não pode ser revelado. A Renault se comprometeu a pagar o que chama de ‘substancial’ indenização ao piloto e a seu pai. Depois que Nelsinho deixou a F-1 no ano passado, a Renault afirmou que ele e o pai haviam criado a história de um acidente deliberado para chantagear a equipe a manter o piloto para a temporada seguinte. O caso remete ao acidente sofrido por Nelsinho, que permitiu ao espanhol Fernando Alonso vencer aquela corrida. O diretor da Renault Flavio Briatore e o diretor-executivo de engenharia Pat Symonds chegaram a ser banidos da F-1 na ocasião.

“Essas sérias alegações que saíram na imprensa eram inverídicas e infundadas, e nós as retiramos inequivocadamente. Gostaríamos de nos desculpar ao Sr. Piquet Jr. e seu pai pelo constrangimento passado’, emitiu a Renault em um comunicado. Em nota oficial, o advogado dos Piquet, Dominic Crossley, disse que esta vitória é o início do processo para limpar o nome da família. ‘Isso marca o começo, em vez de o fim, de uma longa jornada que os dois estão tendo para corrigir muitos dos erros sobre o escândalo do ‘Cingapuragate’. Ambos foram tratados terrivelmente pela Renault quando revelaram o escândalo para a entidade. E Nelsinho foi prejudicado em sua carreira absurdamente curta na F-1”, afirmou. (Com informações da Folha SP, ESPN, Lance!)

O grande Nelson não poderia ser insultado como foi. Que a escuderia francesa abra o cofre para compensá-lo regiamente.

Um argentino é o melhor do Brasileiro

Um argentino encabulado, o meia Darío Conca, ganhou todos os prêmios do campeonato. Foi Bola de Ouro, tanto na premiação da revista Placar quanto no Prêmio dos Melhores da CBF. Atuou em todos os 38 jogos do Fluminense no Brasileiro e sua regularidade, num campeonato tecnicamente fraco, contribuiu para que o time das Laranjeiras liderasse 23 rodadas do torneio e conquistasse o título no domingo, após vitória por 1 a 0 sobre o Guarani, no Engenhão.

Conca junta-se a outros gringos ilustres. No primeiro ano de Bola de Ouro, em 1973, o uruguaio Ancheta (Grêmio) e o argentino Cejas (Santos) dividiram o prêmio. Em 1976, o campeão invicto Internacional teve o chileno Figueroa como principal atleta. Apenas em 2005 um estrangeiro voltou a conquistar a Bola de Ouro: o argentino Tevez, do campeão Corinthians. (Com informações da ESPN)

Um talento reconhecido

Sandro Meira Ricci foi eleito nesta segunda-feira o melhor árbitro do Campeonato Brasileiro, no Prêmio Craque do Brasileirão da CBF. Em segundo lugar ficou Carlos Eugênio Simon, que se aposentou no último domingo, após o duelo entre Fluminense e Guarani, no Engenhão, que definiu o título para a equipe carioca. O terceiro escolhido foi Paulo César de Oliveira. Segundo o noticiário da ESPN, no momento de receber o troféu, Ricci foi vaiado por muitos dos presentes na premiação. O árbitro se envolveu em uma grande polêmica na reta final do Campeonato Brasileiro, no jogo entre Corinthians e Cruzeiro, no Pacaembu. Na ocasião, Ricci marcou um pênalti discutível do zagueiro Gil no atacante Ronaldo. O Fenômeno fez o gol e deu a vitória para o time paulista.

Esse vai longe…