Da Folha de SP
Pelo menos quatro dos 12 estádios da Copa do Mundo de 2014 correm risco de virar “elefantes brancos”, segundo avaliação do TCU (Tribunal de Contas da União). O Vivaldão, estádio do Amazonas, o Mané Garrincha (em Brasília), o Verdão (em Mato Grosso) e a Arena das Dunas (no Rio Grande do Norte) são citados no relatório do TCU como obras que dificilmente cobrirão os custos de manutenção depois da realização do segundo Mundial de futebol no Brasil. As quatro obras somadas chegam a R$ 1,94 bilhão.
No documento de 28 páginas, técnicos do tribunal de contas fazem o alerta ao declarar que “o risco associado à construção de “elefantes brancos” nas quatro cidades pode ser considerado alto”. Eles alegam que o quadro se agrava nessas obras “não somente em virtude de serem locais com pouca tradição no futebol, mas também pela relação histórica entre público pagante e valor do ingresso”. Os clubes dos três Estados citados e também os do Distrito Federal estão fora da primeira divisão do Brasileiro de 2010 e raramente chegam à elite do futebol nacional.
No relatório elaborado para avaliar os riscos envolvendo as obras do Mundial, o TCU também dividiu as futuras arenas em três grupos. Rio, Belo Horizonte e São Paulo, que ainda não tem estádio aprovado pela Fifa, e Rio Grande do Sul estão fora do grupo tido como de risco. Paraná, Ceará, Pernambuco e Bahia vêm a seguir, listados num nível intermediário.
Só a Fifa e Ricardo Peixeira pensam diferente. Te dizer…
Não precisa ser um bom matemático para chegar a resposta desta equação. Agora, sabendo, teimar por que?
CurtirCurtir
É muita grana correndo nas arterias desse um ai,e da fifa também,hehehe
CurtirCurtir
Elefante Branco já era conhecido desde a decada de 60. Abellard França (respeitado administrador público–desportivo) quando diretor da ADESG alertou em trabalho magnifico a inviabilidade do Maracanã. Recomendou estádios com capacidade para 45 mil pessoas como solução. Megalomania tomou conta dos governantes e o povão aprovou. Estádios grandes passaram a ser grandes obras dos governantes e a febre alastrou-se e vai virar pandemia após a Copa de 201. Nero deu Pão e Circo aos romanos e estes sentiram-se bem.
CurtirCurtir
Na época de Nero elefante é formiguinha. Os dinossauros representavam a grandeza da ociosidade.
CurtirCurtir
Caro Tavernard,
Nero, como bem lembrastes, deu pão e circo aos romanos, mas, depois os torrou, literalmente; neste caso, o que será torrado, será o nosso $$$$$; entendo que nesse caso, de verbas públicas, alguma coisa possa ainda ser feita, visando bloquear essa insanidade, afinal é dinheiro público e a FIFA e CBF, não aceitam intomissão política em suas gestões; interessante que, ainda não ví nenhum candidato a cargo eletivo, manifestar opinião à respeito, alguém já? por favor informar neste blog.
CurtirCurtir
CORREÇÃO:….intRomissão política…..
CurtirCurtir
Entendam ERA
CurtirCurtir
A INSISTÊNCIA no tema me dá a entender uma certa viuvez. A sorte está lançada. Elefante branco ou não, o certo que o povo do estado vizinho foi contemplado com o espetáculo e infraestruturas adjacentes, e o nosso não. Ouvidos moucos ao TCU far-se-ão. Muita coisa ainda falta mudar, como por exemplo instituições poderosas como Cbf e filiais.
CurtirCurtir
Talvez traia, sim, uma certa “viuvez”, Valentim. Não escondo – e não tenho esse hábito – meus sentimentos sobre o tema. Difícil assimilar a escolha da vizinha capital pelos critérios apregoados, principalmente depois do que vi na Copa da África do Sul. E os sucessivos relatórios técnicos estão provando que tínhamos razão quando ao futuro bumbódromo manauara. Por sinal, a falta de identificação da população com o futebol, apontada pelos técnicos do TCU, foi amplamente discutida aqui no blog.
CurtirCurtir
ATÉ, sem falsa modéstia, me considero respaldado para falar sobre Manaus, pois vivi lá por 5 anos, ainda que distantes 20 anos atrás. TRATA-SE de racialmente, em sua maioria, do mesmo povo paraense. NÃO entendo, todavia, por qual razão ou razões o amazonense cultiva uma certa rixa contra nós (e o contrário eu não vejo), ao ponto de até fazer piadas de baixo nível (inclusive em programas locais de Tv) contra o paraense. Notei na época em que morei lá uma forçação de barra deles tentando imitar as coisas do Rio de Janeiro (principalmente no futebol, pois Flamengo e Vasco são as maiores torcidas do estado) querendo talvez até negar as raízes amazônidas, por achar (talzez) o índio como um povo inferior. APESAR disso tudo, o governo deles (e não o povo em si) conseguiu vender, melhor que o paraense, ao país e ao exterior uma imagem de centro da Amazônia, principalmente ao realizar um ‘marketing’ bem feito dos bois caprichoso e garantido, do festival folclórico de Parintins. Pela ‘carioquês’, acabaram por falir Rio Negro e Nacional, e espero que nós, paraenses, não venhamos a falir a principal riqueza esportiva do Norte: Remo e Paysandu.
Um abraço aqui deste paraense, ora radicado no Paraná. L.s.N.S.J.C.!
CurtirCurtir
Tavez a gente receba mais turistas, que a própria Manaus, e sem construirmos elefantes brancos.
CurtirCurtir
Dizem que pesou muito o desejo de atingir Arthur Virgilio e Agripino Maia, politicos, baré e potyguar respectivamente. que fazem oposição ao governo federal deixando nossa governadora (aliada e companheira) a ver canoas sem velas.
CurtirCurtir