Barbieri acerta com o Mixto e deixa o Paissandu

A imprensa matogrossense dá como certa a contratação do técnico Luiz Carlos Barbieri pelo Mixto de Cuiabá. Barbieri assumiria o lugar de Roberto Cavalo, demitido na última semana. Chegou a especular-se o nome de Lenilson Freire para o cargo, mas a opção foi descartada. Quem assume o time na próxima rodada do certame estadual é o interino Gaúcho.  Segundo as informaçoes, Barbieri chegará em Cuiabá no próximo domingo para assumir o comando da equipe. A contratação foi fechada pela Afam (entidade que administra financeiramente o clube) e pelo presidente alvinegro Márcio Pardal, sob a indicação de Luiz Carlos Tóffoli, o Gaúcho, que assumiu a supervisão mixtense e o comando técnico interinamente. 
        
Depois de uma reunião com o técnico, no começo da noite, o presidente Luiz Omar Pinheiro e dirigentes do Paissandu tiveram a confirmação do acerto que vinha sendo por baixo do pano. Em lugar de Barbieri, assume temporariamente o supervisor Charles Guerreiro, que vai dirigir o time na semifinal contra o Independente, sábado. Especulações surgidas na Curuzu sinalizam que o nome mais cogitado no clube é o do ex-azulino Paulo Bonamigo, atualmente no futebol árabe. O empecilho está na faixa salarial do treinador.

Jerry Adriani, quem diria, pode reforçar o Leão

Segundo informações veiculadas pela Rádio Clube, o mais novo reforço azulino pode vir do futebol de São Domingos do Araguaia, indicado pela deputada tucana Tetê Santos ao presidente Amaro Klautau. Trata-se do meia-atacante Jerry Adriani, 23 anos, que ganhará a chance de treinar com o grupo de jogadores. Se aprovado por Sinomar Naves, assinará contratocom o Remo. Oficialmente, a Diretoria de Futebol alegou desconhecer da situação. No entanto, o acordo do ‘teste’ já teria sido sacramentado através da presidência do clube. Jerry Adriani vem precedido de muitos elogios. Seria um jogador de grande habilidade, com boas chances de emplacar no Leão.

CBF muda tudo de novo e favorece Mundico

Nova reviravolta na definição dos critérios de desempate para o segundo jogo entre Botafogo e S. Raimundo pela Copa do Brasil. Na tarde desta quarta-feira, o Departamento Técnico da CBF, na figura de Virgílio Elísio, voltou atrás na decisão anunciada na noite de terça-feira: decidiu manter o penúltimo critério, divulgado na sexta-feira passada, após o julgamento no STJD. Com isso, o Mundico, que foi punido com a perda de três pontos por escalar três jogadores de forma irregular na primeira partida, precisará de uma simples vitória para zerar a punição e se classificar no critério seguinte, que é o saldo de gols. 
Ontem, o Departamento Técnico da CBF havia enviado à Federação Paraense de Futebol um fax informando que o S. Raimundo, em virtude da punição sofrida, teria que vencer a partida de volta e forçar a decisão da vaga nos pênaltis para a segunda fase da competição. Já o Botafogo dependeria de uma vitória simples por qualquer placar ou um empate para se classificar. (As informações foram repassadas pelo repórter Wellington Bagno, correspondente da Rádio Clube no Rio de Janeiro).

A CBF se especializou em lambanças. Depois do julgamento de resultado esquisito, recua novamente e deixa brecha para uma grande batalha judicial, caso o Botafogo perca o jogo.

Ronaldinho e a implicância de Dunga

Por Mauro Cezar Pereira

Na visão de dunguistas e outros contrários à ida de Ronaldinho Gaúcho ao Mundial de futebol, o melhor é deixá-lo de fora porque “não se envolve, não se compromete”. Ok! Todos têm o direito de desejar a presença deste ou daquele jogador na Copa do Mundo. Até Dunga, claro.

Mas convenhamos, Robinho, nome mais do que certo no tal “grupo”, é exemplo de comprometimento? Mesmo depois de sair do Manchester City, que nele investiu pesado, sem dar retorno? E Adriano, que rompeu contrato com a Internazionale e anunciou o fim da carreira para depois voltar ao Flamengo?

“Ah, mas ele deixou Dunga na mão na Copa América, quando pediu dispensa”, alegam outros. É verdade, reivindicaram o direito às férias, com toda razão, diga-se de passagem, Ronaldinho e Kaká, o intocável. Então podemos concluir que não é bem por aí…

Outro argumento é o dos sem memória? Gente que repete falsas verdades com tamanha convicação que chega a assustar. De tanto que repetem algo, passam a crer naquilo. Esses dizem que Ronaldinho “nunca jogou bola na seleção”. Isso mesmo. Nunca! Ah, é? Tá bom.

Então vamos refrescar a memória. O cara foi campeão do mundo em 2002, no time que tinha Ronaldo e Rivaldo como estrelas, mas que dificilmente levantaria a taça se ele, o Gaúcho, não estivesse ao lado. Duvida? Então veja os vídeos abaixo e reflita.

Ronaldinho é talento brasileiro, a cara do futebol que nasce por aqui. Em forma, é letal para adversários. Se jogou uma boa Copa e afundou na seguinte é culpa dele, dos companheiros de time e da comissão técnica, incompetente para tirar o melhor do então melhor do mundo.

É verdade que o camisa 80 do Milan não foi bem em chances a ele dada por Dunga. Rejeito, veementemente, essa forma de definição dos convocados. Ora, o jogador é bom, se vai mal no time é culpa só dele? Um craque deve ser testado? Não cabe ao técnico saber utilizá-lo. Quanta arrogância!

A ida de Ronaldinho à África do Sul não seria garantia de sucesso, claro, mas há de se tentar. Até porque seu comportamento pouco profissional em momentos da carreira equivale ao de personagens queridinhos de Dunga. Abrir mão de resgatá-lo no time da CBF é um erro. Talvez covardia. (Da ESPN)

Quando a paz cai por terra

Estádio Evandro Almeida, domingo passado, minutos depois do encerramento do jogo entre Remo e Águia pelo campeonato estadual. Revoltados com o que consideraram erro da arbitragem (acréscimo de seis minutos) para prejudicar o time marabaense, jogadores e membros da comissão técnica do Águia investiram contra o árbitro Nadilson Santos e seus assistentes. Como o policiamento não deu proteção aos mediadores, o quarto árbitro tentou conter a situação, mas foi empurrado e foi ao chão.  O detalhe irônico são as palavras constantes na placa eletrônica de avisos, ao seu lado: “paz no futebol”. Imagine se fosse guerra… 

As cenas de violência, cujos responsáveis não foram sequer interpelados pela Polícia Militar e ainda depredaram os vestiários do estádio do Remo, foram captadas pelas lentes do repórter fotográfico Tarso Sarraf, da grande equipe do nosso DIÁRIO DO PARÁ e foi publicada na edição desta quarta-feira, à página 2 do primeiro caderno.

Musa polaca do vôlei tira todo o uniforme

Estrela da seleção de vôlei da Polônia, Anna Baranska sempre fez grande sucesso também fora das quadras. Agora, os fãs da musa polaca vão poder vê-la inteiramente nas páginas de uma revista masculina de seu país de origem. Baranska é a estrela da edição de março da “Playboy” polonesa.

Diga-se, porém, que Anna Baranska não é apenas uma musa de corpo escultural e rosto sedutor. Sabe jogar vôlei muito bem. Com ela, a seleção polonesa disputou os Jogos Olímpicos de Pequim, mas caiu ainda na primeira fase. No campeonato europeu, teve mais sucesso: levou a medalha de bronze.

Na mesma proporção em que detesto vôlei masculino, sou fã devotado da graça e da malemolência do vôlei das mulheres. Isto posto, admito que nunca vi essa Baranska em ação nas quadras, mas arrisco dizer que ela deve ser infernal num bloqueio de rede… vou te contar.

Tribuna do torcedor

Por Heider Alberto Costa (heider.alberto@gmail.com)

Sua descrição da formação da equipe do Remo é precisa, uma boa análise até então. Mas é forte a possibilidade desse time realmente “não ganhar nada”, nesse caso, certamente o castelo de areia vai desmoronar. Como bicolor que sou, certamente estou torcendo pra que isto aconteça e a tendência tão longa de resultados positivos é algo raro de acontecer, principalmente se considerarmos os sinais negativos já indicados no jogo passado do Remo. Apesar dos números e fatos, a sorte deste time tem sido muito grande e esse pra mim foi o grande diferencial, por exemplo, o gol perdido pelo Paissandu aos 45 do primeiro tempo no clássico, foi extrema sorte do remo e azar do papão, uma derrota naquele jogo certamente teria mudado bastante o desenrolar do campeonato, pois a intranquilidade é um dos piores adversários a qualquer time de futebol, inimigo que acredito ter sido o principal adversário do Papão até então, pois, por mais que se tenham as peças e condições  certas, a intranquilidade não tem permitido ao treinador escalar o que há de melhor no bom elenco construído a peso de tantas contratações. Tenho fé que este panorama vai mudar e a imprensa paraense vai ser obrigada a voltar atrás às infindáveis criticas a diretoria bicolor, pois é necessário contextualizar as ações aos resultados obtivos em 2009, a última impressão deixada por aquele elenco do Paissandu foi a pior possível e um novo começo realmente era necessário. Apesar de que alguns jogadores deveriam ter sido poupados, por exemplo Mael, Dadá e Aldivan. Com as degolas realizadas, o treinador não vai ter saída pra escalar melhor o time, principalmente porque o jogador mais inexperiente e apavorado do elenco (finalmente!!!) está fora: Muçamba. Agora vai, Papão!

Assim será na África do Sul

Por Juca Kfouri

O que a Seleção Brasileira mostrou no primeiro tempo contra a Irlanda, em Londres, foi uma espécie de ensaio para o que vamos ver na Copa do Mundo: um time aplicado, com marcação férrea, pouca criatividade e esporádicos, porém perigosos, contra-ataques. Num deles, no fim dos 45 minutos iniciais, Robinho recebeu em posição de impedimento, bateu cruzado e contou com a sorte de ver o zagueiro irlandês marcar contra o próprio gol.

A Irlanda jogara melhor até então, levara mais perigo, mas, como estava escrito, perdia. Não com um miserável gol de mão, como aquele da França que a tirou da Copa, mas com o de Robinho, impedido. E com um pênalti de Juan não apitado pelo juiz.

Para o segundo tempo a expectativa era a de ver mais contra-ataques, porque a Irlanda deveria ir para cima. Bem que tentou, mas logo desistiu porque não lhe deram a menor chance. E os brasileiros tomaram conta, com a marcação começando no terreno adversário. Daí Robinho roubou um gol de Maicon ao, de novo em impedimento, tomar-lhe a bola e perdeu outro feito, em jogada de Kaká.

Antes, assim que entrara em campo no lugar de Ramires, Daniel Alves havia roubado uma bola, se livrado do goleiro, mas, desequilibrado, finalizou para fora. 1 a 0 era pouco e Grafite estava em campo, no lugar de Adriano, que participou pouco do jogo. A bola era dos brasileiros. E, aos 30, Robinho deu para Grafite, recebeu de volta com passe de calcanhar do estreante, e fez o 2 a 0 que já demorava. Robinho saiu para entrar Nilmar, depois de participar de um lance de pura arte e foi efusivamente abraçado por Dunga, como um desagravo.

Notas

Júlio César sempre bem quando preciso: 7

Maicon, uma fortaleza a serviço do bom futebol: 7,5

Lúcio e Juan: parecem um só, tamanho o entendimento e a firmeza: 7

Michel Bastos se firma, o que não é pouco naquela lateral-esquerda: 6,5

Gilberto Silva, com a regularidade de sempre: 6,5

Felipe Melo, mais contido que habitualmente na Seleção: 6

Ramires, não aproveitou como deveria a ausência de Elano: 5,5

Kaká, discreto perto do que pode: 6

Adriano, tentou, mas a bola pouco chegou: 5,5

Robinho, altos e baixos, mas dois gols: 7

Daniel Alves, joga muito, sempre: 7,5

Grafite mostrou que pode jogar com a amarela: 7

Nilmar. Carlos Eduardo e Luizão jogaram pouco tempo, mas bem: 6,5

Dunga viu seu time jogar como ele quer: muita competição, algum brilho, 2 a 0, quer mais o quê? Nota 8. É nós!