Regime militar em debate no Centur

Neste sábado, pela manhã, o regime militar vai estar em debate no Centur. O projeto “Da Casa ao Campus” da Casa da Juventude realizará a mesa-redonda “Estado e Cidadania: o Brasil e a Amazônia na conjuntura pós-64”. Os professores Cláudio Puty (UFPA), José Alves (UFPA), Joséa Fares (Uepa) e Maurício Silva (Sistema Universo) farão os devidos recortes sobre o regime sob os pontos de vista da economia, da política, da cultura e da Amazônia, aos estudantes da rede pública que prestarão vestibular em 2011. À tarde, no mesmo local, o tema em debate é o sexo. Os professores de Biologia do Colégio Universo, Alfredo Costa e Alexandre Nascimento, ministrarão aula sobre Controle Hormonal dos Aparelhos Reprodutores Masculino e Feminino. Já durante a semana de 8 a 12, os alunos participantes da mesa e dos aulões farão oficinas de Redação sobre os temas debatidos, na Casa da Juventude. A entrada é aberta ao público, porém o material didático e a participação nas oficinas serão exclusivos para os alunos matriculados junto à Casa da Juventude, cujas inscrições terminaram na sexta-feira. Em abril, tem mais. (Dica de Cássio Andrade)

Paissandu dispensa atacante Enilton

Nem bem a delegação do Paissandu chegou a Tucuruí, depois de um pit-stop na estrada em função de pane no ônibus, o atacante Enilton apareceu com uma nova lesão. Disse estar sentindo dores musculares e foi vetado para o jogo deste sábado. Imediatamente, o próprio presidente Luiz Omar anunciou que o contrato do jogador será rescindido. Enilton, ex-Palmeiras, não conseguiu jogar duas partidas seguidas pelo Paissandu, acusando sempre contusões que os médicos não confirmam.

Noiva do Imperador arma barraco no Rio

O problema “conhecido e notório” que afetou e afastou Adriano do Flamengo tem nome e sobrenome: Joana Machado. Na madrugada desta sexta-feira, a noiva do atacante protagonizou cenas de novela na entrada de um baile funk, na favela da Chatuba (Zona Norte do Rio).  Após retornar de Londres com a Seleção Brasileira, o Imperador foi a uma festa no Recreio dos Bandeirantes. De lá, acompanhado por três jogadores do Flamengo, seguiu para o Complexo do Alemão e participou de um baile funk em uma quadra poliesportiva. Pouco tempo depois de chegar ao local, o quarteto rubro-negro foi surpreendido pelos gritos de Joana. Alterada e ofendendo os atletas, a noiva de Adriano atirou pedras e quebrou os pára-brisas dos quatro carros.

Um dos jogadores reagiu e discutiu asperamente com Joana. Os outros, atônitos, apenas levaram as mãos à cabeça diante da cena que assistiam. Adriano interveio e a empurrou. A personal trainer caiu no chão e foi aconselhada a ir embora. Desnorteado e envergonhado com o fato, Adriano conversou com a diretoria do Flamengo e explicou que não teria condição de treinar neste fim de semana. Ele foi liberado até segunda-feira e não viaja com a delegação para a Venezuela, onde o time enfrenta o Caracas na quarta, pela Libertadores. (Do G1)

Engraçado é que o Dunga não convoca o Ronaldinho Dentuço porque é chegado numa balada. E o Imperador por acaso é algum coroinha?

Fahel é especulado para assumir o Papão

O nome do substituto de Luiz Carlos Barbieri continua a gerar muita especulação. A mais recente vem do site Futebol Interior, que põe o técnico Fahel Junior como um dos cotados para assumir o cargo. Desconhecido nacionalmente, Fahel comandou o São José na Série A-2 do Campeonato Paulista. O próprio Fahel confirma o caráter especulativo da notícia: “O Paissandu é uma grande equipe e é claro que fico feliz com a lembrança do meu nome. Vamos ver o que vai acontecer aí nas próximas horas”, disse ao FI, que aproveita para encher a bola do candidato: teria acumulado “ótimas passagens no comando de equipes tanto no futebol brasileiro quanto no Japão. Entre elas: São Caetano, Santo André, Noroeste, Ituano, Ulbra. No futebol japonês o técnico conquistou diversos títulos”. Os dirigentes do Paissandu mantêm a postura de só falar sobre o novo treinador depois do jogo deste sábado contra o Independente, em Tucuruí.

Tem toda pinta de notícia plantada por empresário de treinador.

Tribuna do torcedor

Por Glauber Ribeiro (glauber.ribeiro@abgroup.com.br)

Concordo com a sua comparação quando diz que essa diretoria do Paysandu “é tarada por contratação”. Porém, quando o Barbieri veio trouxe jogadores que não jogam em nenhum time do nosso Estado como por exemplo: Parral, Marcus Vinícius, Fabinho e Muçamba, tendo sim sua parcela de culpa. Além de trazer, insistiu em escalar esses jogadores. Qualquer pessoa que entenda um pouco de futebol viu nessas 8 rodadas do paraense e nesses 2 jogos da Copa o Brasil que esses jogadores não tem nenhuma capacidade técnica e o Barbieri insistia na escalação. Aproveito para deixar aqui a minha opinião sobre a falta de planejamento e critérios dessa diretoria de futebol. Não foi feito nenhum planejamento criterioso para o departamento de futebol. Além disso, qual são os critérios para contratações no Paissandu? O clube tem mais de 8 volantes no plantel e nenhum camisa 10 que arme as jogadas e chame o jogo para si. O Fabrício e o Moisés possui as mesma características, não são meias armadores. Quantos laterais de qualidade foram contratados? Isso sem contar com contratações do tipo do Nildo, ex-jogador em atividade.  Mas o pior é contratar quase 50 jogadores para montar um time. Tenho certeza que a minha indignação com as decisões tomadas por essa diretoria de futebol do Paysandu é a mesma que 90% da torcida bicolor.

Wortmann é a bola da vez no Paissandu

Depois das especulações em torno dos nomes de Vagner Benazzi, Renê Simões e Arturzinho, a diretoria do Paissandu concentra-se agora em Ivo Wortmann para o lugar de Barbieri. O treinador gaúcho teria demonstrado interesse em voltar à Curuzu, onde já trabalhou por duas vezes. Segundo um dirigente, a faixa salarial de Wortmann é o maior empecilho para um acerto, mas alguns colaboradores podem ajudar a bancar o novo técnico.

Condel vai decidir sobre venda da sede social

A proposta de compra da sede social do Paissandu em Nazaré foi recebida oficialmente pelo presidente Luiz Omar Pinheiro e será discutida na próxima reunião do Conselho Deliberativo do clube. “Vou encaminhar ao Condel, eles vão decidir. Recebi do Mauro Guimarães a proposta e agora ela vai para discussão. Eu sou favorável à venda, como sócio, benemérito e presidente. Um clube de futebol como o Paissandu precisa de um centro de treinamento”, explica, frisando que o valor oferecido, R$ 6 milhões não é o ideal. “A proposta (financeira) eu achei braba”, disse, entre risos. (Do Bola)

Coluna: Falta o talento pagão

Em nível brando, por enquanto, prospera um clamor pela convocação de jogadores habilidosos para a Seleção. Sente-se falta do craque na real acepção do termo. Temos banzo daquele tipo de atleta que combina técnica (domínio dos fundamentos do jogo) e talento natural, a tal ginga brasileira tão invejada em todo o planeta.
Costumo dizer que no Brasil as cobranças são maiores porque conquistas são maravilhosas pela própria natureza, mas têm o lado chato de impor responsabilidades. Uma potência do futebol, detentora de cinco títulos mundiais, não pode se permitir qualquer deslize na grande celebração do esporte que é a Copa do Mundo.
Ninguém perdoará uma apresentação molambenta do país pentacampeão. Todos esperam que o Brasil brilhe, encante, transcenda – enfim, que seja o Brasil de sempre, afeito ao drible e especialista em gols bonitos. Ninguém paga ingresso para ver times brasileiros retrancados e violentos. 
Por isso, o técnico responsável pelo escrete deve ter a exata noção do seu papel. Não é uma função destinada a almofadinhas e vaidosos. Requer a presença de um profissional gabaritado, que saiba tudo de futebol e compreenda os anseios e expectativas da exigente torcida.
Vem daí a minha incompreensão quanto ao mau humor característico dos técnicos recentes da Seleção. Nesse aspecto, Dunga não está sozinho. Tem boa companhia. Zagallo (74 e 98), Coutinho (78), Lazaroni (90), Parreira (94 e 2006), Scolari (2002). Nem o mestre Telê Santana escapou a essa desdita: vivia abespinhado, amargo, pronto a saltar na jugular de quem cobrasse pontas na Seleção em 1982, mas merece perdão por ter montado uma belíssima equipe de futebol.
 
 
Dunga, que não carrega as neuroses de guerra da profissão de treinador, exaspera-se ao menor sinal de uma pergunta mais crítica. Resmunga, esboça ironia e fúria, tenta dar lições aos jornalistas. Fico com a quase certeza de que não curte a tremenda honra de dirigir a Seleção Brasileira. Deveria ser o ápice da carreira, a glória suprema. Dunga age como se a missão fosse um fardo pesadíssimo e torturante.
Nos últimos dias, distribui coices verbais cada vez que alguém fala em Ronaldinho Gaúcho, Neymar ou Diego, coincidentemente três jogadores que tratam a bola com intimidade. Declarou guerra ao talento, não há outra explicação. Agarrou-se ao pretexto da lealdade do “grupo” para descartar novas convocações.
Quando cutucado, saca do coldre critérios baseados no comportamento dos jogadores. E se atrapalha mais ainda, pois fica esquisito falar em disciplina espartana quando se tem Adriano e Robinho no time. Desconfio que Dunga faria mais por si mesmo se abrandasse a fúria moralista e temperasse essa seleção de beatos com algum talento pagão. A heresia iria beneficiar gente como Ronaldinho, Neymar e Diego. E os deuses da bola certamente agradeceriam.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta sexta-feira, 5)