Corinthians empata e vai à semifinal da Sul-Americana

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Carlos Alberto vai voltar a jogar e Remo tem interesse em sua permanência

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O meia Carlos Alberto pode voltar a jogar futebol em 2020 e o Remo tem interesse em sua permanência. A informação foi dada pelo presidente Fábio Bentes. Foi descartada momentaneamente a hipótese de cirurgia, que era a solução mais cogitada. Até o momento, o tratamento é clínico e engloba medicamentos.

Em julho, Carlos Alberto alegou cansaço exagerado em um treino e, após exames minuciosos, o diagnóstico definitivo foi insuficiência da medula, causada por um aplasia – uma doença hematológica rara que é a produção insuficiente de células sanguíneas na medula óssea, segundo explicação repassada pelos médicos Henrique Custódio e Jean Klay, membros do DM do Remo, e Thiago Xavier, do Hospital Porto Dias.

Na época, os integrantes do DM azulino falaram do risco que o atleta e o clube corriam. Carlos Alberto poderia ter uma crise aguda em uma viagem de avião, por exemplo. Ele foi afastado antes da desgastante ida da delegação para o Acre, que durou mais de oito horas. Na ocasião, o time venceu o Atlético (AC) por 2 a 0, pela 14ª rodada da Série C.

Fábio Bentes explicitou que familiares do meia estiveram na capital paraense e que Carlos Alberto segue realizando o tratamento em Belém, com total assistência do Remo. A diretoria se animou com as últimas notícias e discute, internamente, a possibilidade de propor um novo contrato para o atleta.

“Há uma perspectiva que, no ano vem, ele possa voltar a jogar futebol. A ideia é que em dezembro ele esteja 100% para atividade física e o clube tem interesse em voltar a a contar com ele”, disse Bentes. Carlos Alberto tem contrato de empréstimo com o Remo, sendo que a Portuguesa Santista (SP) é o clube de origem.

Jornalista que denunciou “Dia do Fogo” sofre ameaças de ruralistas

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Por Kátia Brasil, do Amazônia Real

O jornalista Adecio Piran, de 56 anos, proprietário do jornal Folha do Progresso, que denunciou o protesto de produtores rurais, denominado de “dia do fogo”, foi atacado nesta quarta-feira (28), por meio de grupos da rede social Whastsapp, com um panfleto apócrifo, que também foi distribuído em versão impressa à população de Novo Progresso, no sudoeste do Pará. O jornalista registrou um Boletim de Ocorrência na Polícia Civil. O panfleto traz uma foto montada de Adecio, na qual ele aparece de chapéu, com o símbolo da cifra do dólar no óculos preto, uma imagem de incêndio ao fundo e a frase: “Mentiroso, Estelionatário e Trambiqueiro”.

Um dos trechos do panfleto acusa o jornalista de inventar a notícia do protesto “dia do fogo” para prejudicar o desenvolvimento de Novo Progresso, município que enfrenta alta das queimadas. “Não é de hoje que este senhor [Adecio] vem prejudicando nossa região com falsas notícias que é compartilhada por ONG´s e ativistas mundo afora fazendo com que nossa cidade seja vista como vilã em queimadas e desmatamento, o que é mentira”, diz o panfleto.

À agência Amazônia Real, o jornalista Adecio Piran revelou que sua situação de segurança estava difícil.  Ele contou que nasceu em Novo Progresso e trabalha como jornalista há 20 anos, mesmo tempo que tem o veículo. “É ameaça geral aqui. São [as ameaças] de pessoas que não aceitam a verdade e que, de uma forma ou outra, atacam para se esconder dos atos praticados”, disse ele sobre os panfletos distribuídos em Novo Progresso.

Adecio Piran afirmou que os anunciantes do jornal também estão sendo ameaçados e coagidos. “Eles [os produtores rurais] estão fazendo uma corrente para retirar os patrocinadores do jornal. Nossa situação está muito complicada”, e por isso o jornalista registrou um Boletim de Ocorrência (BO) na Unidade Polícia Civil da cidade.

A reportagem teve acesso ao BO. No documento, o jornalista disse que é alvo de difamação, calúnia e ameaça por parte de grupos denominados de “Direita Unida Renovada” e “Caneta Desesquerdizadora”, ativos na rede social WhatsApp. Também responsabilizou Donizete Severino Duarte, que seria administrador do “Direita Unida Renovada”, em Novo Progresso, como um dos autores das ameaças.

A reportagem não localizou Duarte para falar sobre a denúncia. Já o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Novo Progresso, Agamenon Menezes afirmou que o jornalista mente e também registrou um BO contra Adecio Piran por calúnia e difamação.

Em outro trecho do panfleto apócrifo, Piran é acusado de estelionato. “O que estamos sabendo é que esse cidadão é um estelionatário que extorque dinheiro de empresários e políticos há anos, antes de publicar suas matérias mentirosas, um fracassado que vive de maracutaias.”

O jornalista rebateu a denúncia, dizendo que seu veículo, que tem uma página na internet, sobrevive de pequenos anúncios e não recebe recursos públicos. Segundo ele, o jornal ganhou credibilidade ao longo dos anos, denunciando crimes ambientais.

“A imprensa na cidade não publica [as notícias dos crimes] com medo de represálias que ocorrem, principalmente sobre as causas ambientais”, afirmou Piran.

Sobre a acusação do presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Novo Progresso, Agamenon Menezes, da qual o “dia do fogo” foi uma mentira inventada pelo jornal Folha do Progresso, o jornalista Adecio Piran indagou:

“O Exército não está aqui apagando fogo? Eles [ruralistas] precisam entender que a Amazônia não é minha, é do planeta”.

A reportagem da Amazônia Real procurou instituições como o Ministério Público Federal do Pará, Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e o Artigo 19 da Constituição, que defendem a liberdade de expressão e liberdade de imprensa. No que diz respeito às instituições, elas informaram que estão acompanhando a situação do jornalista em Novo Progresso, mas ainda não se pronunciaram.

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A notícia do “dia do fogo” foi publicada no jornal Folha do Progresso em 5 de agosto e relatava que os produtores rurais estavam organizando o protesto no dia 10 de agosto para “chamar atenção das autoridades” sobre a falta de apoio do governo”, e também para demonstrar que estavam “amparados pelas palavras” do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que contestou os dados dos desmatamentos na Amazônia e prometeu perdoar as multas de ruralistas por crimes ambientais.

“Precisamos mostrar para o presidente [Jair Bolsonaro] que queremos trabalhar e o único jeito é derrubando. E para formar e limpar nossas pastagens, é com fogo”, disse um fazendeiro, ouvido pelo jornal Folha do Progresso, sob anonimato.

Os dados do Inpe mostram que as queimadas explodiram no entorno da BR-163, justamente a partir do anúncio do “dia do fogo”, informou a reportagem do jornal Folha do Progresso, que repercutiu em nível internacional.

No dia 14 de agosto, a Folha de S. Paulo publicou que, após o “dia do fogo”,o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou uma explosão de focos de incêndio na região de Novo Progresso, que fica a 1.643 km de distância de Belém. O aumento dos incêndios e queimadas foi de 300% no dia 10 de agosto, um sábado, em comparação com o dia anterior. “Com 124 registros, foi o recorde do ano, mas durou pouco: no domingo (11), já pulou para 203 casos. Nos últimos dias, a cidade conviveu com uma densa nuvem de fumaça”.

série Amazônia em Chamas publicada pela agência Amazônia Realrevelou que funcionários do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que atuam no sudoeste do Pará, solicitaram apoio da Força Nacional de Segurança (FNS), subordinada ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, para apoiar a fiscalização e deter a manifestação pelo “dia do fogo”, mas não foram atendidos, apesar de serem cobrados pelo MPF.

Em entrevista anterior à ameaça ao jornalista Adecio Piran, o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Novo Progresso, Agamenon Menezes, negou que existiu o “dia do fogo” e desclassificou o profissional.

“É um jornalista revoltado aqui, ele não é bem certo da cabeça. Ele de vez em quando faz umas reportagens malucas desse aí, não sei de onde ele tirou. Como ele é jornalista, e tem o direito do sigilo, ele não conta quem foi que contou. Nós queremos saber quem é que falou para ele que iria fazer isso, mas [ele] não conta, ele fica com a lei do sigilo”, disse o ruralista.

Procurado nesta quarta-feira (28), Agamenon Menezes afirmou que registrou um Boletim de Ocorrência (BO) contra o jornalista Adecio Piran, no dia 10 de agosto. “O sindicato registrou um BO em cima do jornal e tem uma investigação nisso aí. Ele mentiu muito, inventou uma história e deu um prejuízo moral e financeiro para todo mundo”, disse o sindicalista.

Perguntado se soube da distribuição dos panfletos apócrifos com ameaças ao jornalista, Menezes afirmou: “Tô sabendo que o pessoal aqui está revoltado com ele [o jornalista]. Mas aqui a gente é ordeira; ninguém vai fazer nada com ele, que é uma pessoa imoral. Ele inventa histórias e já inventou outras vezes”, disse.

Amazônia Real perguntou que outras inverdades o jornalista teria publicado anteriormente e o sindicalista desconversou. “Não lembro agora. ” A reportagem apresentou ao sindicalista o dado de que o Inpe havia detectado um aumento de 300% nas queimadas em Novo Progresso no “dia do fogo”, isto é, na data de 10 de agosto. Questionou a relação entre o aumento significativo das queimadas, no dia em que foi anunciado o protesto dos produtores rurais.

“Isso é também mentiroso, uma calúnia, não existiu. Eles [o Inpe] pegam um fogo de calor de uma fogueira de São João, por exemplo, e dizem que é um foco de calor de derrubada de floresta, certo! ”, afirmou Menezes. “Isso interessa muito à comunidade internacional para prejudicar nosso presidente [Jair Bolsonaro]”, completou.

Agamenon Menezes disse que está à frente do sindicato há 23 anos. Para ele, todos os anos há queimadas para a produção do pasto na região. “Muitas vezes a pessoa, por acidente, queima o pasto. O que está acontecendo agora é o clima, não é que estão tocando fogo na floresta. Aí, o Inpe coloca lá como se tudo fosse queimada”, disse o sindicalista.

A reportagem explicou para o sindicalista que nas imagens de satélites, das quais o Inpe faz o monitoramento de queimadas desde 1989, e (nas) as fotografias que estão na região de Novo Progresso e Altamira, mostram que as queimadas aumentaram por causa dos desmatamentos. Então questionou: O que o senhor tem a dizer?

“O desmatamento realmente existe, aquelas bolas de desmatamentos existem. Mas você sabe que na legislação brasileira na Amazônia, a pessoa pode usar 20% da área para desmatar com o plano de manejo. Se permite, o que eu posso fazer se não é proibido? ”, questiona Agamenon Menezes.

O presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Novo Progresso, contudo, reconhece que há desmatamento ilegal, mas questionou. “A maioria dos produtores trabalha na legalidade, mas não podem dizer que tudo que é madeira daqui é ilegal. Então tudo que desmata aqui é ilegal? Todo fogo é ilegal, é proibido? Então o que querem fazer com nós aqui da Amazônia? ”, finalizou Menezes.

Segundo a organização não-governamental de direitos humanos Artigo 19, a violência contra jornalistas aumentou nos últimos anos no Brasil. De janeiro até o mês de agosto de 2019, foram 26 ameaças, 1 sequestro, 4 tentativas de homicídio e 4 assassinatos. As principais vítimas foram jornalistas (17 profissionais). Em 2018 foram 35 ameaças, mesmo número de 2012 e 2015.

Na Amazônia, em 2018, foram assassinados o jornalista Ueliton Brizon, em Rondônia, e Jairo José de Sousa, da Rádio Pérola, no Pará.

A morte de Brizon aconteceu no dia 16 de janeiro, no município de Cacoal (RO). Além dele, o radialista Hamilton Alves, da rádio Nova Jaru FM, também no Pará, sofreu um atentado no dia 20 de abril. Ninguém foi preso pelos crimes até o presente momento.

Jairo de Sousa foi assassinado em 21 de junho, em Bragança, no Pará. No programa radiofônico, ele apresentava diariamente denúncias contra a administração pública da cidade e de municípios vizinhos. O vereador Cesar Monteiro (PR), foi apontado como suspeito de ter encomendado a morte do radialista a pistoleiros, segundo informou a agência Ponte de Jornalismo.

Edição: Amazônia Real

Libertadores: Fla empata com o Inter e garante vaga na semifinal

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Na contramão do Brasil, River reabre geral para ter mais de 70 mil contra o Boca

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O clássico entre River Plate e Boca Juniors, agendado para o próximo domingo, pelo Campeonato Argentino, deve chegar a público recorde, com 70 mil pessoas no Monumental de Núñes, em Buenos Aires.

De acordo com reportagem do diário “Olé”, os dirigentes do River trabalharam nas últimas semanas para aumentar a capacidade do estádio do clube e conseguiram ampliar o acesso de 66.266 para exatos 70.074 postos.

Para que isso fosse possível, pediram autorização aos órgãos reguladores, para a polícia e bombeiros, fizeram obras de emergência e recriaram a “geral” dentro do estádio, setor mais popular e que já é raro nos campos de futebol.

O espaço que mais sofreu alterações foi a tribuna Centenário Alta. Passou de 11.500 para 15.000 lugares. Outros setores que foram alterados foram o Sívori Alta, com 3.500 postos, enquanto no Sívori Media e Baja ganharam cerca de 500 cada um.

Vale lembrar que os clássicos na Argentina não têm a entrada de torcedores visitantes.

Se confirmada a expectativa local, a partida entre River e Boca terá público recorde no domingo. O duelo será às 17h (de Brasília) e válido pela quinta rodada do campeonato nacional. (Da ESPN)

Grêmio se preparou para devolver a catimba que Palmeiras usou no primeiro jogo

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O Grêmio não fez catimba à toa na vitória por 2 a 1 sobre o Palmeiras, ontem, no jogo de volta das quartas de final da Libertadores – clique aqui e assista aos melhores momentos da partida. Por mais que Renato Gaúcho não tenha admitido, o time gremista gastou o tempo de forma deliberada e tomou essa decisão depois de sofrer em Porto Alegre. Nas palavras de André, o Grêmio fez o Palmeiras “passar raiva”. O veneno aplicado no Pacaembu já foi provado pelo elenco gremista várias vezes.

“Ele (Renato) falou que o Palmeiras é um time que amarra muito o jogo, vimos isso de perto em Porto Alegre. Ele disse: ‘vocês passam raiva quando estão perdendo, então façam eles passarem raiva também’. A gente foi experiente, foi um time copeiro. Esse grupo está acostumado a ganhar, a chegar. Nessa hora, o Grêmio cresce”, disse André, centroavante do Grêmio.

Na entrevista coletiva, porém, Renato Portaluppi afirmou que o time não fez catimba. “O Grêmio não usou da malandragem. Sofreu muitas faltas. O Bruno Henrique merecia o cartão amarelo, mas não levou. O Grêmio não usou malandragem, o Grêmio jogou. Eu sou contra isso, usar da malandragem, e sempre falo que o árbitro tem que acrescentar. Vocês viram quanto ele deu de desconto? Não reclamamos disso. Meu time não cai por malandragem. Falei para eles, com o VAR acabou a malandragem. Nosso time tem que se preocupar em jogar futebol. E jogou”, disse o treinador gremista. (Do UOL)

Mano Brown: “A gente foi preso com o Lula, eu estou lá preso com ele”

O rapper Mano Brown.
O rapper Mano Brown.

“Eu acompanhei esse processo desde o início, quando começaram a cogitar o impeachment da Dilma, lá atrás, com a história das pedaladas fiscais. Foi o embrião de tudo o que estamos vivendo hoje. A gente já sabia que o desfecho seria a prisão do Lula. Estava preparado, sabia que o plano era esse, para ele não concorrer em 2018. É uma decepção ter um país de cartas marcadas. A direita que sempre governou o Brasil para ricos e poderosos que falam várias línguas, comem bem, estudam nas melhoras escolas e morrem velhos, cansou de ficar só olhando. Eles são uma minoria organizada”.

“Essa história de ficar 24 horas por dia batendo no Lula, em todos os noticiários, não é pessoal, é uma coisa racial, cultural e social. Um problema dentro deles, que nem sabem que são assim. A perseguição não é ao Lula, mas ao que ele representa. Colocaram um algodão na boca de uma massa, do povo que foi beneficiado por ele. Uma minoria se sentiu lesada, enganada, e resolveu tirar o poder de voz de uma massa que sempre foi excluída, desde a escravidão. Um povo sem direito a voz, excomungado, para quem o Lula deu voz”.

“A gente foi preso com o Lula, eu estou lá preso com ele, o Lula é a ponta de um iceberg que tem mais de cem milhões de pessoas, que vivem abaixo da linha da pobreza, sem humanidade, dignidade e o respeito que o ser humano merece. Essa classe dominante que se sentiu lesada não quer direitos iguais, eles não querem é ter os privilégios cortados. Quem apoiou o impeachment foi a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). A Fiesp está no lugar onde existiam as maiores fazendas de café do país, onde a escravidão funcionou, ela continua sendo uma espécie de grande engenho de café. Na (avenida) Paulista ficavam os casarões dos grandes barões do café de São Paulo, e a Fiesp permanece lá. Foi esse tipo de gente que possibilitou o impeachment da Dilma e a prisão do Lula, às custas do silêncio de um povo oprimido, enganado e embriagado por mentiras”.

Mano Brown, rapper e líder dos Racionais MC’s, em entrevista ao blog Esquina Musical

Ofensas da Lava Jato a Lula não ganham espaço na velha mídia, mas bombam na web

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Não ocuparam o espaço que deveria nos grandes jornais da mídia de papel as novas revelações do Intercept Brasil sobre a Vaza Jato. Aquelas em que os membros da Força Tarefa fazem comentários desumanos sobre as mortes dos familiares de Lula, Marisa, o neto Artur e Vavá, o irmão. Certamente o calor das revelações influenciaram as decisões sobre Aldemir Bendine. Estas, no entanto, relatadas pelos jornais.

Não apareceram também nas páginas a indignação do ministro Gilmar Mendes.

As ofensas foram imensas, a ponto de uma procurador pedir desculpas a Lula. A rede explodiu desde ontem com o que pode ser considerado um índice 100 de uma imaginária escala Bolsonaro de insultos.

No Twitter, uma procuradora assim se manifestou:

“Errei”.

Jerusa B. Vieceli.

“Errei. E minha consciência me leva a fazer o correto: pedir desculpas à pessoa diretamente afetada, o ex-presidente Lula”.

Em seguida, alertada que estava autenticando o vazamento, tentou amenizar:

“Lembrar de uma mensagem não autentica todo o conjunto. A existência de mensagens verdadeiras não afasta o fato de que as mensagens são fruto de crime e têm sido descontextualizadas ou deturpadas para fazer falsas acusações”.

“Os procuradores da Lava Jato nunca negaram que há mensagens verdadeiras, exatamente porque foram efetivamente hackeados. Contudo, não é possível saber exatamente o quanto está correto, porque é impossível recordar de detalhes de 1 milhão de mensagens em 5 anos intensos”.

Único registro nos jornais:

A Coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo informa que, na terça (27), mensagens reveladas pelo UOL e o site The Intercept Brasil mostraram procuradores da Lava Jato ironizando a morte da ex-primeira-dama e o luto de Lula, tanto no velório dela quanto no do neto Arthur, 7.

A reportagem gerou um desabafo de Marlene Silva, nora de Lula e mãe de Arthur. “Esses senhores [procuradores] não são humanos, não é possível, deu náusea, nojo, tristeza, perplexidade, indignação, raiva, muita raiva, choro… o que estão fazendo conosco!”, disse ela em uma rede social fechada aos amigos. “Nos deixem em paz”, completa Marlene.

A imagem do dia

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Evo Morales, o primeiro índio a chegar à presidência da Bolívia, ajuda a combater focos de incêndio nas matas da Amazônia boliviana. Um exemplo de compromisso com a luta em defesa da natureza, combatendo desmatamento e incêndios criminosos. Muito diferente da postura do presidente brasileiro, que insiste em negar os dados técnicos que apontam aumento das queimadas e perdas florestais.

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