Ex-auxiliar de Cuca é o novo técnico do Remo

37eaf5ff3d2ce

O Remo anunciou, no começo da noite, o novo técnico para a disputa da Copa Verde e início do trabalho para 2020. O escolhido é Eudes Pedro, de 53 anos. O novo técnico remista tem chegada prevista para amanhã, quarta-feira (28). Natural do Recife, trabalhou por mais de 14 anos ao lado de Cuca, de quem era auxiliar.

No currículo, tem passagem por clubes como Athletico Paranaense, São Caetano, Coritiba, Botafogo, Flamengo, Santos, Fluminense, Cruzeiro e Atlético Mineiro. Além dos principais títulos na carreira como auxiliar, como campeão brasileiro pelo Athético-PR e Palmeiras e uma Taça Libertadores com o Atlético Mineiro.

O novo treinador comentou sobre o maior desafio de sua carreira. “Estou muito feliz em poder comandar uma grande equipe do futebol brasileiro.  Tive muitas propostas antes e preferi aguardar, pois acredito muito no potencial do Remo e espero poder contribuir para o Remo voltar a brilhar no cenário nacional. Não vai faltar motivação e trabalho. Sei que o desafio é grande, mais confio no brilhante trabalho que o presidente vem fazendo para colocar o Remo em busca de títulos”, disse ao site oficial do Remo.

Pela manhã, o clube anunciou as dispensas dos laterais-direitos Gabriel Cassimiro e Geovane e dos atacantes Danillo Bala, Marcão Santana e Alex Sandro.

Pela primeira vez, STF derruba sentença de Moro na Lava Jato

Por 3 a 1, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (27) derrubar uma decisão do ex-juiz federal Sergio Moro que, em março de 2018, condenou o ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Aldemir Bendine a 11 anos de reclusão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. É a primeira vez que o Supremo anula uma condenação de Moro.

bendo

Nesta terça-feira, a maioria dos ministros acolheu a argumentação da defesa, que criticou o fato de Bendine ter sido obrigado por Moro a entregar seus memoriais (uma peça de defesa) ao mesmo tempo que delatores da Odebrecht apresentaram acusações contra a sua pessoa.

Para a defesa de Bendine, isso representava um cerceamento de defesa por impedir que o ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil rebatesse na etapa final do processo as acusações feitas por delatores na entrega do seu memorial.

O julgamento desta terça-feira marca uma das maiores derrotas impostas pelo STF à Lava Jato e abre brecha para que outros condenados no âmbito da operação acionem o STF para rever suas condenações com base no mesmo argumento.

“O direito de a defesa falar por último decorre do direito normativo. Réus delatores não podem se manifestar por último em razão da carga acusatória que permeia suas acusações. Fere garantias de defesa instrumentos que impeçam acusado de dar a palavra por último”, disse o ministro Ricardo Lewandowski.

Um dos principais críticos dos métodos de investigação da Operação Lava Jato, o ministro Gilmar Mendes voltou a atacar a atuação de Moro durante a sessão.

“A República de Curitiba nada tem de republicana, era uma ditadura completa. Assumiram papel de imperadores absolutos”, disse Gilmar.

“A abertura de alegações finais do colaborador deve ocorrer em momento anterior aos delatados. A abertura para alegações finais deve se dar de modo sucessivo ao meu ver. Reconheço que é tema difícil porque a questão se coloca a partir dessa via-crúcis nova, por conta do uso do instituto da colaboração premiada e desse aprendizado institucional que estamos a desenvolver. Uma instituição feita de afogadilho, cheia de defeitos, genérica, permitiu preenchimento de lacunas com muita ousadia”, completou Gilmar.

O julgamento marcou a primeira vez que Cármen Lúcia divergiu do relator da Lava Jato, ministro Edson Fachin, considerando os principais casos analisados pela atual composição da Segunda Turma que foram mapeados pelo Estadão/Broadcast.

“Nesse caso, temos uma grande novidade no direito. O processo chegou onde chegou por causa do colaborador. Não vejo que estejam na mesmíssima condição”, disse Cármen Lúcia, ao concordar com Gilmar e Lewandowski. A discussão do caso impôs uma derrota da Fachin, que se posicionou contra o recurso da defesa.

“O legítimo manejo de meio atinente de ampla defesa não apresenta distinção entre colaboradores e não colaboradores. Em outras palavras, a adoção de estratégia defensiva não causa ordem de manifestação de cada acusado. O acusado ao adotar colaboração não passa a ser parte acusatória ou assistente de acusação”, afirmou o relator da Lava Jato. O decano do STF, ministro Celso de Mello, não compareceu à sessão desta terça-feira por estar se recuperando de uma pneumonia.

Mais um sinal de grave distúrbio mental

20190808-sul21_lc_img_8158_7-3

Na manhã desta segunda-feira, 26, Bolsonaro não deu entrevistas aos jornalistas que estavam em frente ao Palácio da Alvorada. Motivo: a imprensa não repercutiu, como ele gostaria, a “denúncia” que fez contra o jornalista Merval Pereira. Bolsonaro o acusou de ganhar R$ 375 mil por uma única palestra ao Senac.

Anunciou que não atenderia mais a imprensa se a notícia não fosse dada com destaque. O problema: a notícia é mentirosa, o que pode ser comprovado em documentos. Só um desequilíbrio psicológico explica como um indivíduo insiste em fazer os jornalistas publicarem uma informação mentirosa.

É mais um sinal entre tantos recentes.

Bolsonaro ofendeu a mulher de Macron, o presidente francês, com uma brincadeira machista.

Insinuou que, por trás das queimadas, estariam as ONGs ambientalistas.

Estimulou seu filho Eduardo a publicar um tuíte com teoria conspiratória, sustentando que as criticas dos veículos de comunicação estrangeiros sobre a Amazônica fazem parte de um plano, urdido dentro do Brasil, para derrubá-lo e colocar o general Mourão no poder.

Para defender sua família, Bolsonaro brigou com Receita Federal, Ministério Público e Polícia Federal – tirou o Coaf do Ministério da Justiça. São sinais de alguém que vive em guerra com inimigos imaginários.

Como se sabe, paranoia é uma doença, a ser tratada com terapia e medicamentos tarja preta. (Do Catraca Livre)

Daronco vai apitar Papão x Náutico

anderson_daronco_xdwNPjE

As quartas de final da Série C não terão árbitro de vídeo (VAR). Antes do fim da primeira fase da competição, a Federação Pernambucana de Futebol fez a solicitação, que foi rejeitada nesta terça-feira pela Confederação Brasileira de Futebol.

Sem o uso da tecnologia, a CBF optou por colocar um dos principais árbitros do quatro no duelo entre Paysandu e Náutico, que acontece às 18h deste domingo, no Mangueirão: Anderson Daronco.

O presidente da FPF-PE, Evandro Carvalho, confirmou que a solicitação foi negada.

– Antes do fim da primeira fase, fizemos o pedido porque entendemos, como a CBF, que o VAR é uma ferramenta importante. O presidente (Rogério Caboclo) gostou da sugestão, fez reuniões com a equipe dele, mas avaliaram que não era possível por questões técnicas – disse Evandro Carvalho, presidente da FPF.

Evandro afirmou ainda que o mandatário da CBF não entrou em detalhes sobre o motivo da rejeição.

– Ele disse apenas que foi por questões técnicas, afirmou o dirigente da FPF-PE.

ARBITRAGEM

A CBF definiu os árbitros dos jogos de ida, que acontecem sábado, domingo e segunda-feira.

Anderson Daronco apita o jogo entre Paysandu e Náutico. Será auxiliado por Elio Nepomuceno de Andrade Júnior e Jorge Eduardo Bernardi.

Confiança x Ypiranga-RS será apitado por Wagner do Nascimento Magalhães. Os bandeiras serão Rodrigo Figueiredo Henrique Corrêa e Silbert Faria Sisquim.

Ricardo Marques Ribeiro comanda São José x Sampaio Corrêa. Terá como auxiliares Guilherme Dias Camilo e Sidmar dos Santos Meurer.

Por fim, Marcelo de Lima Henrique apita Imperatriz x Juventude, auxiliado por Michael Correia e Luiz Claudio Regazone. (Com informações do GE)

Helder corrige Bolsonaro, que afirmou que Amazonas é o Estado mais importante da região

Helder-3_00533204_0_

O governador do Pará, Helder Barbalho, corrigiu o presidente Jair Bolsonaro após o mesmo afirmar que o estado do Amazonas é o mais importante da região. A declaração foi feita durante um encontro dos governadores dos estados que compõem a Amazônia, realizado nesta terça-feira (27), no Palácio do Planalto em Brasília, no Distrito Federal.

“Vamos passar agora para o estado mais importante. É o mais importante. Não há a menor dúvida. O mais importante, maior”, disse Bolsonaro.

Em defesa dos demais Estados, um dos presentes na reunião logo rebateu a declaração do presidente. “Todos são importantes, presidente”, afirmou.

O governador do Amazonas, Wilson Lima, tentou justificar a fala de Bolsonaro. “Todos são importantes, mas é o Estado que dá em parte o nome a essa região”.

“Discordamos aqui”, emendou Helder Barbalho.

Para evitar que o clima ficasse ainda mais tenso, Bolsonaro tentou descontrair. “É o maior de todos, ninguém vai discutir comigo. Todos são importantes, mas é o maior”.

Helder Barbalho ainda afirmou ser favorável à ajuda financeira de outros países para o combate ao incêndio na Amazônia. “Toda ajuda é fundamental neste momento’, declarou. (Com informações da revista Época)

Copa Verde: Bragantino recorre à CBF para mandar jogo em Bragança

copaverde

O Bragantino entrou na manhã desta terça-feira com solicitação junto à Federação Paraense de Futebol e à CBF para que o jogo de volta contra o PSC, pela segunda fase da Copa Verde, seja realizado em Bragança. Pelo sorteio realizada na segunda-feira (26) o Tubarão ficou com o mando de campo da segunda partida, mas, na tabela distribuída ontem mesmo pela CBF, esse direito lhe foi negado: a partida foi designada para o estádio Jornalista Edgar Proença (Mangueirão), em Belém.

A justificativa para tirar o jogo do estádio Diogão é a falta de iluminação artificial, pois a grade de programação da TV Brasil, detentora dos direito de transmissão, aponta a exibição do confronto para a faixa das 21h.

36b4a64d-9759-413f-ad21-d1a0640871ee

O Bragantino reivindica (documento acima) o mesmo tratamento dado ao Goiás, que mandará seu jogo de volta contra o Luverdense no estádio Hailé Pinheiro, em Goiânia, no dia 11 de setembro, às 16h. Em documento enviado hoje à CBF, a FPF encampa a defesa do Bragantino, solicitando a remarcação do jogo para Bragança, no dia 11, às 15h30.

Já o Paissandu reivindica o adiamento das datas dos jogos com o Bragantino. Por conta da coincidência com o período de jogos do mata-mata da Série C, o clube quer postergar por uma semana seus jogos com o Tubarão, passando para os dias 11 (Curuzu ou Mangueirão) e 18 de setembro.

A diretoria do Bragantino se manifestou ontem sobre o pedido para fazer o jogo de volta em Bragança e contra o adiamento dos jogos, como quer o PSC.

O Remo também encaminhou solicitação para mudar a data do jogo com o Atlético-AC para sábado, 14 de setembro, às 15h, no estádio Evandro Almeida.

TABELA DA COPA VERDE 2019 – 2ª FASE 

Jogos de ida

Terça, 03/09, 21h – Atlético-AC × Remo – Arena da Floresta

Quarta, 04/09, 20h – Costa Rica-MS × Cuiabá-MT – Laertão

Quarta, 04/09, 21h – Paysandu × Bragantino – Mangueirão

Quarta, 04/09, 21h – Luverdense-MT × Goiás-GO 

Jogos de volta

Terça, 10/09, 21h – Remo × Atlético-AC – Mangueirão

Quarta, 11/09, 16h – Goiás-GO × Luverdense-MT – Hailé Pinheiro

Quarta, 11/09, 19h30 – Cuiabá-MT × Costa Rica-MS – Arena Pantanal

Quarta, 11/09, 21h – Bragantino × Paysandu – Mangueirão

Defesa denuncia procuradores da Lava Jato por “parcialidade e perseguição” contra Lula e família’

A defesa do ex-presidente Lula entrou com habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira 27, pedindo a suspeição dos procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba. O pedido tem como base a troca de mensagens pelo aplicativo Telegram em que procuradores da Lava Jato ironizam a morte da ex-primeira-dama Marisa Letícia e o pedido do ex-presidente para ir ao velório de um irmão. As mensagens foram divulgadas pelo UOL e pelo site The Intercept Brasil.

lulisia-770x483

“As mensagens reforçam a já evidente parcialidade, perseguição e desvios funcionais deles contra Lula e sua família”, diz a defesa do presidente.

O procurador da Lava Jato Januário Paludo ironizou a possibilidade de Lula ir ao enterro do irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá, que faleceu em 29 de janeiro deste ano por causa de um câncer. De acordo com a reportagem, o procurador Antônio Carlos Welter escreveu no Telegram que Lula tinha o direito de ir ao enterro do irmão, mas que não considerava a decisão viável. “Eu acho que ele tem direito a ir. Mas não tem como”. Januário Paludo responde: “O safado só queria passear e o Welter com pena”. Lula recebeu autorização do Supremo para ir ao enterro, mas a decisão ocorreu momentos antes do sepultamento, o que impediu a saída do ex-presidente.

A troca de mensagens também mostra a reação dos procuradores à notícia da morte de Marisa Letícia, em fevereiro de 2017, vítima de um AVC hemorrágico. “Um amigo de um amigo de uma prima disse que chegou ao atendimento sem resposta, como um vegetal”, escreveu o coordenador da operação, Deltan Dallagnol em chat no aplicativo de conversas.

Após a confirmação da morte encefálica da ex-primeira-dama, em 3 de fevereiro de 2017, a procuradora da República Laura Tessler sugeriu que Lula faria uso político da perda da mulher.

Depois da publicação de uma nota da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, sobre a agonia vivida por Marisa em seus últimos dias de vida ter sido compartilhada no grupo, a procuradora Laura Tessler, de Curitiba, refutou a possibilidade de o agravamento do quadro da ex-primeira-dama ter acontecido após busca e apreensão na casa dela e dos filhos e condução coercitiva de Lula, determinada pelo então juiz Sergio Moro no ano anterior.

“Ridículo… Uma carne mais salgada já seria suficiente para subir a pressão… ou a descoberta de um dos milhares de humilhantes pulos de cerca do Lula”, afirma Laura.

Na mesma conversa, Januário Paludo colocou sob suspeita as circunstâncias da morte de Marisa Letícia. “A propósito, sempre tive uma pulga atrás da orelha com esse aneurisma. Não me cheirou bem. E a segunda morte em sequência”, diz ele, sem especificar à qual outra morte se referia.

Paludo já havia levantado a mesma suspeita em resposta a comentário feito por Dallagnol em 24 de janeiro e 2017, quando o coordenador da força-tarefa contou que Marisa tinha chegado bastante debilitada ao hospital.  “Um amigo de um amigo de uma prima disse que Marisa chegou ao atendimento sem resposta, como vegetal”, afirmou Dallagnol. Paludo reagiu à frase dizendo: “Estão eliminando as testemunhas”.

Um dia após o enterro de Marisa, quando Lula atribuiu o AVC da mulher a uma perseguição da Lava Jato, o procurador Antônio Carlos Welter disse que “a morte da Marisa fez uma martir [sic] petista e ainda liberou ele pra gandaia sem culpa ou consequência politica”.

A morte de Marisa também foi comentada por outros integrantes do MPF em chats no Telegram. Ainda em 4 de fevereiro, a procuradora da República Thaméa Danelon, da força-tarefa da Lava Jato em São Paulo, criticou a participação da procuradora Eugênia Augusta Gonzaga no velório da ex-primeira-dama, o que, para ela, equivaleria a ir ao enterro da “esposa do líder de uma facção do PCC”.

“Olhem quem estava no velório da Ré Marisa Leticia”, escreveu às 14h07 no grupo Parceiros/MPF – 10 Medidas, ao citar fotografia de Eugênia na cerimônia. Outros procuradores questionam qual seria o problema da presença no velório de Eugênia Gonzaga, que chefiou a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos de 2014 até o começo de agosto.

“Acho um desrespeito ao Janot e a todos os colegas envolvidos na LJ. Além disso, demonstra partidarismo. Algo q temos q evitar Apenas isso. Abraços”, respondeu Thaméa às 15h16. Ela se referia a Rodrigo Janot, então procurador-geral da República. “É como um colega ir ai enterro da esposa do líder de uma facção do PCC. No mínimo inapropriado”, comparou.

“Estratégia de humanizar”

Os procuradores também comentaram o pedido de Lula para ir ao enterro do neto Arthur Araújo Lula da Silva, de sete anos, falecido em março. Dallagnol compartilhou com os colegas notícia sobre um telefonema trocado entre Lula e o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, em que o ex-presidente teria se emocionado.

O procurador Roberson Pozzobon comentou: “Estratégia para se ‘humanizar’, como se isso fosse possível no caso dele rsrs”. No chat Winter is Coming, no mesmo dia, a procuradora Monique Cheker, que atua em Petrópolis (RJ), comenta a fala de Lula durante a despedida do neto. No enterro, Lula afirmou que Arthur havia sofrido bullying na escola por ser seu neto e prometeu provar que não havia cometido irregularidades. “Fez discurso político (travestido de despedida) em pleno enterro do neto, gastos públicos altíssimos para o translado, reclamação do policial que fez a escolta… vão vendo”, diz Monique Cheker.

A força-tarefa da Lava Jato em Curitiba informou que não poderia se manifestar sem ter acesso integral às conversas. Já as procuradoras Thaméa Danelon e Monique Cheker também não quiseram se manifestar.

Tribuna do torcedor

Salomão Moreira dos Santos (salo.santos@hotmail.com)

Senhor Gerson

É claro que como torcedor , o maior desejo era que o Remo e Paysandu se classificassem para o mata-mata da série C e não devemos encobrir os possíveis equívocos que acarretaram a não classificação do Remo (poderia ter sido o Paysandu).

No entanto, não podemos esquecer que fatores além quatro linhas também são determinantes para obtenção de êxito, embora reconheça que tivemos a oportunidade de superar em campo a adversidade destes fatores externos.

Quando no início da série C, observei a tabela e a expectativa que criei pra mim que não tenho idade para grandes decepções foi pelo não rebaixamento de nossos clubes.

Não podemos afirmar que houve total má fé contra os nossos clubes pois temos que reconhecer que para elaborar a tabela da Série C, a entidade tem como prioridade a redução de custos pela inexistência de grandes patrocínios, o que implicou diretamente em beneficio dos clubes gaúchos que tinham três representantes, assim sendo, teriam menos desgaste com viagens para o plantel e financeiro para o clube.

Com a permissão de que o São José exercesse mando no seu campo (não vejo ali um estádio ou arena) praticamente foi lhe dada uma das quatro vagas. Fazendo uma canhestra comparação, imagine onde o nosso Guga teria chegado se quando estava no auge da carreira fosse lhe dado o benefício de somente jogar nas quadras de saibro (onde era o melhor da época)…

Resumindo: lá atrás quando não tinha conhecimento deste detalhe (grama artificial) já achava que os clubes não gaúchos iriam brigar somente por uma das quatro posições e até pelo investimento o Remo comparado a outros estava em desvantagem.

Espero que nossos dirigentes tenham muita calma neste momento e, quem sabe agora que está somente com a Copa Verde, não possa encaminhar através dela melhores horizontes para a próxima temporada? Embora esta competição esteja menos prestigiada, ainda assim para nossos clubes é interessante os ganhos para quem a conquista.