ESPN demite vice-presidente de jornalismo e cinco comentaristas

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No fim da manhã de hoje, a ESPN rescindiu contrato com João Palomino (foto), vice-presidente de jornalismo e produção da sede da emissora no Brasil. Além dele, os comentaristas Arnaldo Ribeiro, Claudio Arreguy, Eduardo Tironi, Maurício Barros e Rafael Oliveira, a gerente de produção Renata Netto e o apresentador João Canalha tiveram seus vínculos com a televisão encerrados. Em contato com a reportagem do UOL Esporte, a ESPN informou que “passa por transformações para atender aos fãs, acionistas e clientes de esportes”.

“A ESPN vive um processo de transformação e adaptação para atender aos fãs, acionistas e clientes de esportes em meio às constantes mudanças no consumo de conteúdo. A reformulação faz parte do planejamento da emissora para o próximo ano que seguirá apostando no conteúdo ao vivo e nos direitos esportivos de futebol, tais como Premier League e La Liga, além das ligas norte-americanas como a NFL, NBA, MLB, NHL entre outras”, informou a emissora através de nota oficial enviada ao UOL.

João Luís Carnelossi Palomino estava na ESPN Brasil desde a criação do canal em 1995 e apresentou programas como Bate-Bola, Bola da Vez e Linha de Passe. Além disso, participou das coberturas dos Jogos Olímpicos de 1996, 2000, 2004, 2008 e 2012 e das Copas do Mundo de 1998, 2006 e 2010.

Renata Netto começou na ESPN também em 1995 e atuou dois anos como repórter. Ela deixou o canal, trabalhou na TV Globo e TV Record e retornou em 2001 como editora chefe do núcleo de esportes radicais, função que exerceu por quase 10 anos. Em 2010, se tornou chefe de redação, e em 2013 virou gerente sênior de produção e coordenadora dos canais ESPN Brasil, ESPN e ESPN+.

João Carlos Albuquerque, conhecido como João Canalha, estreou na ESPN em 1995 no programa “Limite”. Em 2000, ele deixou o canal e retornou cinco anos depois para apresentar o Bate Bola 1ª Edição. Até o momento, o jornalista era o comandante do Bate-Bola Na Veia e o Bola da Vez.

Arnaldo Junqueira de Souza Ribeiro chegou na ESPN em 2005 depois de passar por veículos como o jornal “O Estado de S. Paulo” e a revista “Placar”. Na emissora, o jornalista deu seu pontapé como comentarista do Campeonato Argentino.

Eduardo Tironi começou no canal em 2012 como editor-executivo da sucursal no Rio de Janeiro. Em 2014, foi transferido para São Paulo e permaneceu com o mesmo cargo até hoje. Rafael Oliveira estava na ESPN desde julho de 2013. (Do UOL)

Balotelli prefere o Brescia ao Flamengo

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O atacante Mario Balotelli decidiu aceitar a proposta do Brescia e não vai jogar pelo Flamengo, publica hoje a emissora “Sky Sports” por meio do jornalista especializado em mercado de transferências Gianluca Di Marzio. O repórter é o mesmo que noticiou em primeira mão o interesse do time carioca no jogador. De acordo com a “Sky Sports”, Balotelli aceitará o contrato de três anos proposto pelo Brescia e a confirmação será realizada até amanhã.

Mais cedo, o jornal “Gazzetta dello Sport” já tinha noticiado que Balotelli estava inclinado a jogar no Brescia, e não no Flamengo. Três representantes do time carioca, o vice de futebol Marcos Braz, o diretor-executivo Bruno Spindel e o advogado Marcos Motta estão na Europa na tentativa de contratar o jogador italiano. Segundo a imprensa do pais, o Flamengo ainda pode tentar um último esforço, mas Balotelli já se decidiu pelo Brescia.

O time é o atual campeão da segunda divisão italiana e estará no campeonato de elite do país. Segundo a imprensa local, a possibilidade de voltar à Itália seduziu Balotelli, que estava desde 2016 atuando na França (Nice e Olympique de Marselha).

Sem foco, Remo cai na estreia

POR GERSON NOGUEIRA

Com um time mesclado, quase todo formado por reservas, o Remo se deu mal ao estrear ontem na Copa Verde 2019. Permitiu-se descer ao nível de um adversário limitado tecnicamente, com jogadores semiamadores e que de início até respeitava o chamado peso da camisa azulina. Curiosamente, após a derrota, o técnico Márcio Fernandes repetiu o discurso decorado de que os jogadores não renderam o esperado.

Ao criticar o rendimento coletivo e individual contra um oponente de Série D, o técnico esquiva-se de responsabilidades. Como se nada (ou pouco) tivesse a ver com a atuação do time. As coisas não são assim. Técnicos formatam a equipe e formulam a maneira de jogar. Mas, quando o time não funciona, obviamente há problema com os jogadores e com o técnico.

Depois de um primeiro tempo sem emoções, o Sobradinho resolveu ser mais audacioso na etapa final. Passou a arriscar chutes de média distância e jogadas pelos lados do campo. O Remo, apesar dessa discreta ameaça, seguiu do mesmo jeito. Parecia um grupo reunido para aquelas peladas de fim de semana, sem maior compromisso com o placar.

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Marcão Assis, que no primeiro tempo havia perdido uma boa chance, voltou a desperdiçar outro lance precioso na área. É um exemplo típico do critério errático nas contratações. O Remo precisava de um centroavante, saiu procurando e, diante das dificuldades de mercado, optou por Marcão, que tinha contra si a má passagem pelo PSC há dois anos.

Nem isso impediu sua aquisição pelo Remo. Quando está em campo, Marcão entrega mais ou menos o mesmo rendimento dos tempos de Papão, o que significa rigorosamente nada. É um jogador de muita luta e comprometimento, mas não funciona como fazedor de gols – algo previsto aqui neste espaço.

Com mudanças feitas por Márcio Fernandes, o Remo inicialmente pareceu mais ágil nas ações ofensivas, superando até as precárias condições do campo do estádio Abadião. Emerson Carioca e Hélio Borges substituíram a Marcão e Alex Sandro, mostrando mais rapidez e busca de chegada pelos lados. Ronaell entrou na lateral esquerda e parecia que o time finalmente ia engrenar no jogo.

O problema é que não havia produção criativa no meio-campo. Zotti lançou algumas bolas no primeiro tempo, mas na etapa final acabou se resignando em tocar para os lados e acompanhar o festival de ligações diretas sem efeito prático para o time.

Nos minutos finais, meio aos trancos e barrancos, o Sobradinho foi mais eficiente e chegou ao gol através de Carlos Henrique, aos 41 minutos. Não havia mais tempo para reagir e nem o Remo demonstrava disposição para isso.

É claro que a desvantagem pode ser revertida no jogo de volta, marcado para 21 de agosto, mas ficou a sensação de que (com titulares ou reservas) o Remo parece ter perdido o foco e o rumo. Mesmo tardiamente, talvez seja oportuno um choque de gestão.

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Em maré positiva, Papão valoriza o emocional

O Papão, que tem um compromisso difícil amanhã em Lucas do Rio Verde, administra um momento oposto ao dos azulinos. Curiosamente, a paz voltou a reinar nos arraiais bicolores depois do triunfo no primeiro clássico Re-Pa da Série C.

Já comandado por Hélio dos Anjos, aquele jogo operou uma mudança de atitude e mentalidade dentro do grupo de jogadores do Papão. A parte anímica, tão fragilizada até então, passou a responder por um dos pilares da recuperação do time na competição.

Hélio, pelo conhecimento adquirido como técnico dos dois rivais em outras temporadas, soube ler perfeitamente a chance de dar um salto no campeonato. A maneira como o PSC se lançou ao jogo estabeleceu a diferença que norteia até agora a caminhada dos dois times no torneio.

Enquanto o Remo mergulhou em incertezas, condição aguçada pela perda de peças importantes (Douglas Packer, Carlos Alberto, Jansen e Garré), o PSC encaminhou um trajeto mais confiante e seguro.

Não por acaso, Hélio segue valorizando o ambiente e demonstrando até publicamente o quanto o cuidado com o elenco pode ser determinante para êxitos em série. A invencibilidade não se deve somente à subida de rendimento técnico. Tem muito a ver com a percepção de que o emocional também é decisivo.

Após os primeiros jogos na direção técnica, Hélio cuidou de enaltecer as atuações de Tiago Primão e Elielton. Ambos decolaram a partir desse momento. Essa prática se repete a cada rodada.

Depois de empatar com o São José na penúltima partida, o destaque foi para Higor Silva, que não havia atuado bem. Como reflexo disso, contra o Atlético, o mesmo Higor tomou conta do jogo. Parece coincidência, mas é apenas valorização dos jogos mentais.

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Seel abre oportunidade para desportistas de fé

O programa Vida Ativa na Terceira Idade, da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) acaba de reabrir inscrições para preenchimento de vagas distribuídas em quatro núcleos. O período de matrículas dos alunos novos vai até 16 de agosto. As aulas começam no próximo dia 20.

As inscrições podem ser feitas nos polos da Associação dos Servidores da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Asalp), localizado na rodovia Mario Covas, em Ananindeua, e na sede da Tuna, situada na avenida Almirante Barroso.

O programa Vida Ativa oferece hidroginástica, natação, caminhada, ginástica, aerodança, dança folclórica, alongamento, voleibol, ioga, xadrez e memorização, para pessoas acima dos 50 anos, totalmente gratuito.

(Coluna publicada no Bola desta quarta-feira, 14)