Copa Verde: Remo joga mal e perde na estreia

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O time reserva que o Remo usou na tarde desta terça-feira contra o Sobradinho-DF não deu conta do recado. O time perdeu por 1 a 0 e iniciou mal a Copa Verde. No próximo dia 21, em Belém, terá que vencer por dois gols de diferença para se manter na competição.

A partida, realizada em Ceilândia (DF), foi disputada em gramado irregular e cheio de buracos, mas o Remo atuou mal, sem vibração. Teve algumas oportunidades para marcar, mas os atacantes Marcão (substituído depois por Emerson) e Alex Sandro falharam.

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O gol da partida saiu aos 41 minutos do segundo tempo, pelo meia Carlos Henrique. Após o jogo, o técnico Márcio Fernandes admitiu que o time não jogou bem, mas avaliou que o Remo foi superior, pecando apenas nas finalizações. 

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“Nós fomos superiores ao time do Sobradinho. Tivemos chances claras. No primeiro tempo poderia ter tido jogo com um placar até certo ponto elevado, mas a gente não faz o gol, né… aí numa chance que eles tiveram acabaram fazendo o gol. Agora é tentar, contra o São José-RS, montar uma equipe competitiva para que a gente possa conseguir o nosso objetivo, que é a vitória”, observou.

Cristina levou chapa ao triunfo na Argentina afastando-se da linha de frente

“Os peronistas são como os gatos: quando gritamos acham que estamos nos destroçando, mas na verdade estamos nos reproduzindo”, disse Juan Domingo Perón certa vez. Embora já citada à exaustão, sobretudo quando o partido se aproxima da insignificância, a frase resume com eficácia o que aconteceu no domingo.

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O peronismo se uniu, uma vez mais, apesar da gritaria dos últimos meses. E demonstrou que ainda pode ser uma máquina de guerra eleitoral muito poderosa. Seu candidato, Alberto Fernández, abriu mais de 15 pontos de vantagem sobre Mauricio Macri nas eleições primárias. O resultado o pôs a um passo da Casa Rosada no pleito geral de outubro.

O peronismo deve muito de sua unidade a Cristina Fernández de Kirchner. A ex-presidenta entendeu que ela representava o fator que frustrava o entendimento e, quando ninguém esperava, afastou-se da linha de frente. Em maio, indicou Alberto Fernández como cabeça de uma chapa em que seria a vice. A decisão, agora que se conhece o resultado, não poderia ser mais eficaz. Fernández foi chefe de Gabinete de Néstor Kirchner e saiu do cargo batendo a porta após o primeiro ano de governo de Cristina. Na planície, foi um feroz crítico da ex-presidenta, a quem acusou de corrupta, ineficiente e com delírios de grandeza. Parecia não haver volta, mas houve.

O peronismo estava na época divido em duas grandes correntes: a kirchnerista, com Cristina como líder indiscutível, e a Alternativa Federal, onde se agrupavam os governadores e as forças políticas do ex-chefe de Gabinete Sergio Massa e o ex-ministro da Economia Roberto Lavagna. Como moderador do grupo estava o chefe do peronismo no Senado, Miguel Ángel Pichetto. Quando Cristina Kirchner apeou da disputa presidencial, deu-se o milagre. A Alternativa Federal se despedaçou, e a maior parte de seus dirigentes se aglomerou ao redor de Alberto Fernández.

Estudantes saem às ruas para defender educação pública e protestar contra desmonte da Previdência

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A manifestação contra bloqueios de recursos na Educação nesta quinta-feira (30) reuniu cerca de 30 mil pessoas em Brasília, de acordo com a União Nacional dos Estudantes (UNE). Segundo  a Polícia Militar do DF, eram somente 1,5 mil manifestantes. Esse foi o segundo ato em defesa da Educação e  em discordância com o contingenciamento de R$ 7 bilhões na Educação anunciados pelo governo federal.

Em Belém, o protesto começou cedo na Praça da República, saiu em cortejo pela Riachuelo até chegar à Praça da Bandeira e depois ao largo em frente da Assembleia Legislativa, onde as reivindicações foram entregues aos deputados estaduais.

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Em Brasília, o movimento teve início pouco depois das 10h30 no Museu Nacional da República e reuniu estudantes, professores, técnicos administrativos e políticos, como o deputado distrital Fábio Felix (Psol) e a deputada federal Erika Kokay (PT/DF).

Estavam presentes representantes da UNE, União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Movimento Juntos Pela Educação e Associação dos Acadêmicos Indígenas da UnB.

Por volta das 12h, os manifestantes seguiram, com cartazes, faixas e gritos, rumo à Praça das Bandeiras, em frente ao Congresso Nacional, e deram a volta na Esplanada. O carro de som não acompanhou por falta de autorização prévia.

sta quinta-feira (30) reuniu cerca de 30 mil pessoas em Brasília, de acordo com a União Nacional dos Estudantes (UNE). Segundo  a Polícia Militar do DF, eram somente 1,5 mil manifestantes. Esse foi o segundo ato em defesa da Educação e  em discordância com o contingenciamento de R$ 7 bilhões na Educação anunciados pelo governo federal.

Em Brasília, o movimento teve início pouco depois das 10h30 no Museu Nacional da República e reuniu estudantes, professores, técnicos administrativos e políticos, como o deputado distrital Fábio Felix (Psol) e a deputada federal Erika Kokay (PT/DF).

Estavam presentes representantes da UNE, União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Movimento Juntos Pela Educação e Associação dos Acadêmicos Indígenas da UnB.

Por volta das 12h, os manifestantes seguiram, com cartazes, faixas e gritos, rumo à Praça das Bandeiras, em frente ao Congresso Nacional, e deram a volta na Esplanada. O carro de som não acompanhou por falta de autorização prévia.

sta quinta-feira (30) reuniu cerca de 30 mil pessoas em Brasília, de acordo com a União Nacional dos Estudantes (UNE). Segundo  a Polícia Militar do DF, eram somente 1,5 mil manifestantes. Esse foi o segundo ato em defesa da Educação e  em discordância com o contingenciamento de R$ 7 bilhões na Educação anunciados pelo governo federal.

Em Brasília, o movimento teve início pouco depois das 10h30 no Museu Nacional da República e reuniu estudantes, professores, técnicos administrativos e políticos, como o deputado distrital Fábio Felix (Psol) e a deputada federal Erika Kokay (PT/DF).

Estavam presentes representantes da UNE, União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Movimento Juntos Pela Educação e Associação dos Acadêmicos Indígenas da UnB.

Por volta das 12h, os manifestantes seguiram, com cartazes, faixas e gritos, rumo à Praça das Bandeiras, em frente ao Congresso Nacional, e deram a volta na Esplanada. O carro de som não acompanhou por falta de autorização prévia.

sta quinta-feira (30) reuniu cerca de 30 mil pessoas em Brasília, de acordo com a União Nacional dos Estudantes (UNE). Segundo  a Polícia Militar do DF, eram somente 1,5 mil manifestantes. Esse foi o segundo ato em defesa da Educação e  em discordância com o contingenciamento de R$ 7 bilhões na Educação anunciados pelo governo federal.

Em Brasília, o movimento teve início pouco depois das 10h30 no Museu Nacional da República e reuniu estudantes, professores, técnicos administrativos e políticos, como o deputado distrital Fábio Felix (Psol) e a deputada federal Erika Kokay (PT/DF).

Estavam presentes representantes da UNE, União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Movimento Juntos Pela Educação e Associação dos Acadêmicos Indígenas da UnB.

Por volta das 12h, os manifestantes seguiram, com cartazes, faixas e gritos, rumo à Praça das Bandeiras, em frente ao Congresso Nacional, e deram a volta na Esplanada. O carro de som não acompanhou por falta de autorização prévia.

sta quinta-feira (30) reuniu cerca de 30 mil pessoas em Brasília, de acordo com a União Nacional dos Estudantes (UNE). Segundo  a Polícia Militar do DF, eram somente 1,5 mil manifestantes. Esse foi o segundo ato em defesa da Educação e  em discordância com o contingenciamento de R$ 7 bilhões na Educação anunciados pelo governo federal.

Em Brasília, o movimento teve início pouco depois das 10h30 no Museu Nacional da República e reuniu estudantes, professores, técnicos administrativos e políticos, como o deputado distrital Fábio Felix (Psol) e a deputada federal Erika Kokay (PT/DF).

Estavam presentes representantes da UNE, União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Movimento Juntos Pela Educação e Associação dos Acadêmicos Indígenas da UnB.

Por volta das 12h, os manifestantes seguiram, com cartazes, faixas e gritos, rumo à Praça das Bandeiras, em frente ao Congresso Nacional, e deram a volta na Esplanada. O carro de som não acompanhou por falta de autorização prévia.

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Atos pacíficos

A Policia Militar acompanhou a manifestação de perto, revistou os participantes e solicitou que fossem retirados os panos dos rostos. A  Força Nacional de Segurança Pública cercou o prédio do Ministério da Educação (MEC). Ao chegarem em frente ao  prédio da pasta, teve uma pequena confusão quando uma estudante saiu da faixa pré-limitada. A polícia a empurrou e jogou spray de pimenta. Outros estudantes quiseram confrontar a PM, mas foram contidos por manifestantes.

Em seguida, os participantes  seguiram para a Rodoviária do Plano Piloto, onde continuaram o ato com gritos de guerra e provocações ao presidente Jair Bolsonaro. O ato se encerrou por volta das 14h.

Uma nova paralisação está marcada para 14 de junho.  À noite, ocorreram manifestações em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Belo Horizonte. Em São Paulo, a concentração foi no Largo da Batata, no bairro de Pinheiros. Em seguida, o grupo seguiu em passeata pela Avenida Rebouças em direção à Avenida Paulista. No Rio, os manifestantes seguiram da Igreja da Candelária rumo à Cinelândia, caminhando pela avenida Rio Branco. Milhares de pessoas participaram.
Em Belo Horizonte, estudantes, professores e servidores públicos se reuniram no Centro. Em Curitiba, os manifestantes recolocaram a faixa com os dizeres “em defesa da Educação” na fachada do prédio da Universidade Federal do Paraná, na Praça Santos Andrade. A faixa havia sido retirada por manifestantes pró-Bolsonaro, em ato realizado no último domingo. Em Pernambuco, estudantes, professores e servidores da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) realizaram um “abraço simbólico” ao prédio da instituição, no bairro de Dois Irmãos.
Embora abrangentes, as manifestações  foram em menor número que as ocorridas em 15 de maio, quando foram registrados atos em 158 cidades de todos os 27 estados e no DF. Em Brasília, o mote também foi contra a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PSL), a reforma da Previdência e as medidas do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).

Depoimentos de quem participou

A professora da secretaria de educação Aurea Maria Jales Bicalho, 54 anos, explicou que o ato é para dizer qual deve ser a prioridade para o Brasil. “A gente tem que mostrar para o governo que o principal investimento tem que ser a educação, tem que ser nossa prioridade, todo o resto vem depois”, afirma.

O técnico administrativo e estudante da UnB Ronei Delfino da Fonseca, 38 anos, foi um dos prejudicados com o corte de bolsas anunciado pelo ministro Weintraub. Ele foi selecionado no processo de bolsa de doutorado em sistema mecatrônico. Pouco tempo depois, foi notificado de que a bolsa havia sido cancelada. Ele, agora, enfrenta o impasse se poderá continuar a estudar. “Temos que mostrar para o governo que a educação tem que ser prioritária. Para a área da pesquisa, esses cortes são muito ruins. Acaba jogando no lixo tudo o que já foi feito. Pesquisa precisa de início, meio e fim. Com o que está acontecendo, muitos desistem de investir nisso”, avalia.

Outro participante, o estudante André de Sá, é integrante do Centro Acadêmico de Direito da UnB e do coletivo Juntos. O coletivo de André está fazendo uma movimentação nacional em escolas e universidades em prol do fim do contingenciamento. “Enquanto os cortes não caírem, a gente vai continuar nas ruas. Estamos na luta,” afirma. Yara Martinelli, 20 anos, membro do Centro Acadêmico de Relações Internacionais da UnB diz que o CA está se movimento também em defesa da educação. “Temos organizado bastante mobilizações, porque acreditamos que como estudantes e membros temos o dever de lutar por uma educação pública de qualidade. Esses cortes são ataques e estamos aqui para lutar contra eles e continuar estudando, que é a única coisa que a gente quer”.

No 2° ano do ensino médio no CED 7 de Taguatinga, Maria Eduarda Almeida, 16 anos, participa do ato pensando no futuro do educação. “Eu vim lutar pelo meu futuro, porque acho que o que o Bolsonaro faz hoje pode não me afetar agora, mas sim daqui a alguns anos”, diz. Maria Eduarda quer cursar ciências sociais na UnB. “Eu quero entrar na universidade e isso vai afetar meu sonho.” Ela veio para o ato com um ônibus oferecido pela UBES para estudantes da escola dela.

Ministro fala em coação

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, postou vídeo no Twitterem que diz  que professores estão “coagindo alunos” a participarem das manifestações.  O ministro diz que os estudantes que tiverem se sentindo coagidos devem enviar e-mail para o MEC, para que a pasta tome as devidas providências. No vídeo, o ministro chama as manifestações de democráticas. Porém, diz que professores estariam pressionando seus alunos a irem ao ato, o que seria ilegal. Mais tarde, o MEC publicou uma nota oficial em que reafirma a fala do ministro.

Remo tem novidades para estreia na Copa Verde, hoje à tarde, no DF

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O confronto com o Sobradinho (DF), pela Copa Verde, nesta terça-feira (13/08), em Ceilândia (DF), marca a estreia do Remo na competição, além de ser o primeiro jogo do goleiro Thiago com a camisa azulina. Thiago demonstra expectativa e ansiedade para defender o time remista, consciente da responsabilidade que é atuar no lugar do ídolo Vinícius.

“A responsabilidade está desde que assumimos jogar futebol. Ainda mais no Remo, que é um time de massa, de cobranças. A responsabilidade sempre vai existir. Isso faz parte do futebol e da vida de atleta. É uma grande responsabilidade substituir o Vinícius, pelo goleiro que ele é, pelas partidas e defesas difíceis que ele faz e sempre garante o resultado”, disse o goleiro.

Thiago iniciou carreira no Coritiba e atuou em clubes como Flamengo (PI), Guarany de Sobral (CE) e Velo Clube (SP). Outra estreia prevista para o jogo é o zagueiro Cris, ex-River (PI).

Quem deve ganhar oportunidade no time mesclado do Remo para a estreia no torneio é o meia Zotti. Depois de um período questionado, devido a falhas em jogos importantes, o jogador voltou a ser escalado contra o Volta Redonda e passou a figurar nos planos do técnico Márcio Fernandes.

A provável escalação do Remo é: Thiago; Gabriel, Mimica, Cris e Daniel Vançan; Rafael Tufa, Dedeco, Zotti e Wesley; Alex Sandro e Marcão Assis. 

Remo e Sobradinho (DF) se enfrentam nesta terça-feira (13/08), às 15h, no estádio Abadião, em Ceilândia (DF), pela partida de ida das oitavas de final da Copa Verde.

Projeções e riscos na luta de Papão e Leão para chegar ao mata-mata da Série C

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POR GERSON NOGUEIRA

Irmãos siameses, Remo e PSC costumam estar juntos em situações de aperreio. Raro é vê-los irmanados quando o momento é de glória. As agruras da fase decisiva no Brasileiro da Série C flagram, outra vez, ambos estão muito próximos. A essa altura, tanto um quanto outro têm chances de seguir na competição. Quanto a uma classificação em dose dupla, a situação já é mais difícil de acontecer.

A dois jogos da definição da classificação à próxima etapa – o mata-mata do tão sonhado acesso à Série B -, um ponto separa os velhos rivais na tabela. O Papão tem 24 pontos e ocupa a quinta colocação. O Leão tem 23 pontos e é o sexto colocado. Ambos estão, neste momento, fora da zona classificatória.

Para voltar ao G4, e lá permanecer, ambos precisam vencer seus próximos jogos – Luverdense x PSC e Remo x S. José – e contar com a mão do destino para chegarem ao Re-Pa de 25 de agosto precisando apenas de um empate. Não será tão simples assim.

Vamos por partes, como diria Jack.

O PSC tem, teoricamente, mais probabilidades de alcançar seu objetivo. Caso supere na quinta-feira o desesperado Luverdense, ameaçadíssimo de rebaixamento, vai a 27 pontos e fica quase garantido, esperando o clássico para sacramentar posição.

Já o Remo precisa passar pelo S. José na próxima sexta-feira para alcançar 26 pontos, ficando a partir daí com a obrigação de pelo menos empatar o clássico. Ainda assim, não estaria plenamente garantido.

É claro que, caso tropecem na 17ª rodada, situação possível pela inconstância dos dois, correm o sério risco de morrer abraçados na confrontação final. É preciso levar em conta, também, que o Juventude já está praticamente classificado. Tem 27 pontos, com 7 vitórias e 7 gols de saldo.

Na comparação direta com os outros times que buscam a classificação, disputando vagas com Ypiranga (25 pontos), S. José (25) e Volta Redonda (24), a dupla Re-Pa tem que torcer para que o Volta Redonda não vença mais na competição. Um empate em casa com o Juventude e outro com o S. José (em Porto Alegre) deixaria o Voltaço com 26 pontos.

Com derrota em Belém diante do Remo e empate com o Volta Redonda, o S. José (25 pontos) também estancaria nos 26. É a única combinação possível para que Remo e PSC se classifiquem com empate no clássico, mas isso cai por terra se, na rodada final, houver um vencedor entre S. José e Voltaço.

A classificação do PSC, sem depender de ninguém, seria com vitórias sobre o LEC e o Remo. O time de Hélio dos Anjos fecharia esta etapa com 30 pontos e 7 vitórias. Para os azulinos, a situação é igual: precisa derrotar São José e PSC, indo a 29 pontos e 7 vitórias.

Existem outras combinações possíveis e intrincadas. Vamos lá:

PSC empata com o Luverdense e vence o Re-Pa. Caso perca para o LEC e vença o clássico, vai a 27 e precisa torcer para que o Remo vença o S. José e que o Voltaço empate com Juventude e S. José. Caso empate os dois próximos jogos, termina com 26 pontos e a definição será pelo número de vitórias, saldo de gols e quantidade de gols marcados, mas as chances se reduzem drasticamente.

Já o Remo, se empatar com o S. José, precisa forçosamente ganhar o clássico, para somar 27 pontos – vale o mesmo para a hipótese de vencer o S. José e empatar o Re-Pa. Em caso de revés contra o S. José, estará praticamente eliminado, pois com 26 pontos (vencendo o Re-Pa) pode ser ultrapassado no saldo de gols e número de vitórias.

Outra possibilidade (remota) de vermos a dupla Re-Pa no mata-mata é se o Ypiranga perder em casa para o Boa Esporte e não vencer o Juventude. O atual vice-líder ficaria estacionado nos 26 pontos, abrindo outra vaga no G4 final. O problema aí é acreditar na zebra monumental que seria um triunfo do errático Boa dentro de Erechim.

Óbvio que tudo isso seria dispensável se PSC e CR tivessem feito o dever de casa. O PSC jogou pela janela 11 pontos preciosos diante de Juventude, São José, Luverdense, Ypiranga e Boa Esporte. O Remo pisou na bola diante de Juventude, Luverdense, Ypiranga e Boa Esporte, desperdiçando 9 pontos caseiros.

Fora de casa, ambos também vacilaram em jogos que podiam ter vencido, como o PSC diante do Juventude e o Remo contra Tombense e Boa Esporte. Como o “se” não é parte da regra escrita do futebol, a luta agora é para errar o mínimo possível.

#VazaJato: Sergio Moro orientou Lava Jato a não apreender celular de Eduardo Cunha

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Na véspera da prisão do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (MDB-RJ), o então juiz da Lava Jato Sergio Moro convenceu os procuradores da força-tarefa de Curitiba a não pedir a apreensão dos telefones celulares usados pelo emedebista.
É o que indica um conjunto de mensagens trocados pelo aplicativo Telegram entre o então juiz e o coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol.
Os diálogos entre o então juiz e o chefe dos investigadores ocorreram no dia 18 de outubro de 2016 e integram o pacote de mensagens enviados ao site The Intercept Brasil por fonte anônima. Os diálogos foram analisados pelo BuzzFeed News.
A exemplo de outros veículos jornalísticos, o BuzzFeed News decidiu publicar o conteúdo por considerar que se trata de informação de interesse público.
A decisão de não apreender os celulares de Cunha, que já não tinha mais foro privilegiado desde setembro de 2016, destoa do padrão da Lava Jato. Saíram dos celulares de executivos de empreiteiras, por exemplo, muitas anotações e mensagens que embasaram investigações.

No dia 18 de outubro de 2016, um dia antes da prisão de Cunha, o chefe da força-tarefa, Deltan Dallagnol, mandou mensagens ao então juiz.

• 11:45:25 Deltan: Um assunto mais urgente é sobre a prisão

• 11:45:45 Deltan: Falaremos disso amanhã tarde

• 11:46:44 Deltan: Mas amanhã não é a prisão?

• 11:46:51 Deltan: Creio que PF está programando

• 11:46:59 Deltan: Queríamos falar sobre apreensão dos celulares

• 11:47:03 [Moro]: Parece que sim.

• 11:47:07 Deltan: Consideramos importante

• 11:47:13 Deltan: Teríamos que pedir hoje

Após ouvir as ponderações do procurador, Moro responde o seguinte:

• 11:47:15 [Moro:] Acho que não é uma boa

Apesar da resposta, Deltan insiste e tenta agendar uma reunião com Moro para tratar do assunto:

• 11:47:27 Deltan: Mas gostaríamos de explicar razões

• 11:47:56 Deltan: Há alguns outros assuntos, mas este é o mais urgente

• 11:48:02 [Moro]: bem eu fico aqui até 1230, depois volto às 1400.

• 11:48:49 Deltan: Ok. Tentarei ir antes de 12.30, mas confirmo em seguida de consigo sair até 12h para chegar até 12.15

• 12:05:02 Deltan: Indo

Não há, nos diálogos, registros do que foi discutido na reunião presencial entre eles. Porém, pouco depois, às 14h16, Deltan envia nova mensagem a Moro dizendo que, após conversar com procuradores e ao levar em consideração o que foi dito pelo então juiz, a força-tarefa desistiu de pedir a apreensão dos celulares.

• 14:16:39 Deltan: Cnversamos [Conversamos] aqui e entendemos que não é caso de pedir os celulares, pelos riscos, com base em suas ponderações

E Moro respondeu:

• 14:21:29 [Moro]: Ok tb

No dia seguinte às conversas, em 19 de outubro, Eduardo Cunha foi preso em Brasília. Ao perceber a ação, o político disparou diversos telefonemas para parlamentares ligados ao então ministro Moreira Franco e ao presidente Michel Temer. Tinha a esperança de que, com uma jogada, seria capaz de reverter a prisão.

Ao ser informado de que além de preso seria encaminhado para Curitiba, Cunha chegou a questionar os agentes responsáveis por sua prisão se deveria ou não levar ou entregar seu aparelho celular. Ouviu uma resposta negativa, segundo seus advogados.

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Questionados pelo BuzzFeed News, tanto a força-tarefa da Lava Jato quanto o Ministério da Justiça disseram que os celulares de Cunha já haviam sido apreendidos. De fato, no dia 15 de dezembro de 2015, os aparelhos telefônicos do então presidente da Câmara foram recolhidos na operação Catilinárias.

A prisão de Cunha, quando optou-se por não apreender os novos aparelhos do político, aconteceu cerca de 10 meses depois, em 19 de outubro de 2016.

Veja aqui o que disse Sergio Moro:

“O Ministro da Justiça e da Segurança Pública não reconhece a autenticidade das mensagens obtidas por meio criminoso, nem sequer vislumbrou seu nome como interlocutor nas mensagens enviadas pelo BuzzFeed. Em relação aos aparelhos celulares do ex-Deputado Eduardo Cunha, como foi amplamente divulgado pela imprensa, eles foram apreendidos por ordem do STF na Ação cautelar 4044, antes da prisão preventiva.”

O que disse a força-tarefa do MPF:

“A força-tarefa da Lava Jato em Curitiba não reconhece as mensagens que têm sido atribuídas a seus integrantes nas últimas semanas. O material é oriundo de crime cibernético e tem sido usado, editado ou fora de contexto, para embasar acusações e distorções que não correspondem à realidade. A análise da busca e apreensão de itens toma em conta diferentes fatores, inclusive a perspectiva de efetividade para as investigações. No caso do ex-presidente da Câmara, seus celulares já tinham sido apreendidos por ordem do Supremo Tribunal Federal.”

O caso de Cunha não é isolado nos diálogos em que Moro e integrantes do Ministério Público da Lava Jato discutem formas de driblar um possível deslocamento da competência das investigações para o STF.

Reportagem de Veja publicada no mês passado em parceria com o Intercept diz que Moro tentava manter os casos da Lava-Jato em seu poder em Curitiba, citando como exemplo os processos do ex-presidente Lula relativos ao triplex do Guarujá e ao sítio de Atibaia.

De acordo com a publicação, o magistrado teria mentido, ou pelo menos ocultado de um ministro, uma prova que poderia deslocar a competência de um processo importante envolvendo Flávio David Barra, preso em 28 de julho de 2015, quando presidia a AG Energia, do grupo Andrade Gutierrez.

Ainda segundo informações da reportagem, em 25 de agosto, a defesa de Barra pediu ao então ministro Teori Zavascki a suspensão do processo que corria na 13ª Vara de Curitiba legando o envolvimento de parlamentares com prerrogativa de foro.

Ao ministro, Moro disse não saber nada sobre o envolvimento de parlamentares. Apesar disso, com base nas informações da defesa, o ministro do Supremo suspendeu em 2 de outubro as investigações e pediu a remessa dos autos a Brasília.

Num diálogo registrado no Telegram 18 dias depois, entre o procurador Athayde Ribeiro Costa e a delegada Erika Marena, o procurador diz precisar com urgência de uma “planilha/agenda” apreendida com Barra que descreve pagamentos a diversos políticos.

A delegada respondeu que, por orientação de “russo” (apelido de Moro), não tinha tido pressa em registrar o documento no sistema de processo eletrônico, o que o tornaria público para quem possui acesso ao mecanismo. “Acabei esquecendo de eprocar”, disse Marena. “Vou fazer isso logo”, completou. Eproc é o sistema da Justiça Federal onde são registrados todos os documentos de processos.

Para a publicação, Moro já sabia da existência da planilha quando foi inquirido por Zavascki e escondeu o fato do ministro. Ou, teria tomado conhecimento da planilha depois da inquirição de Zavascki e pediu à delegada para “não ter pressa” em protocolar o documento. Para Veja e para o Intercept, tudo indica que a manobra tinha como objetivo manter o caso em Curitiba. (Transcrito do BuzzFeed.News)

Tsunami da Educação volta às ruas de Belém nesta terça-feira, 13

Com a força das manifestações do dia 15 e 30 de maio, o #TsunamidaEducação volta às ruas neste dia 13 de agosto. Em assembleia geral realizada na quinta-feira, 8, os trabalhadores da Ufra e da UFPA aprovaram por unanimidade a participação do Sindtifes na paralisação nacional. Na UNIFESSPA, os trabalhadores decidiram nesta quarta-feira, 7, também pela participação no movimento. As entidades de educação do Pará irão parar.

Durante a assembleia geral da UFPA, que iniciou às 11h no hall da reitoria, os técnicos reforçaram a importância da volta de um comitê de luta que passe nas unidades da instituição para conversar com os servidores sobre os ataques do governo de Jair Bolsonaro contra o serviço público. E assim contribuir para que a paralisação desta terça, 13, seja vitoriosa e histórica.

O programa Future-se, do Ministério da Educação, que tem como objetivo entregar as universidades à iniciativa privada, deverá ser o foco de encontros e momentos de formação política. “Precisamos acumular sobre esse assunto, já que a estratégia do governo será de obrigar todas as universidades a aderirem, pois as que não aderirem serão penalizadas e não poderão continuar funcionando, já que a transferência de verba pública, que é garantida pela Constituição, será suspensa, como já foi”, disse o coordenador de comunicação William Mota.

Em Belém, o grande ato unificado ocorre às 8h, Praça da República, em direção à Assembleia Legislativa do Pará (Alepa).

Confira o quadro completo de ações no Pará:

Belém, 8h, Praça da República

Breves, 18h, em frente a Prefeitura

Santarém, 16:30, Praça São Sebastião

Oriximiná,18h, Praça Santo Antonio

Marabá, 7:30h, UNIFESSPA

Castanhal, 8h, Praça da Matriz