“Os € 10 milhões [R$ 33 milhões] não foram para o Neymar, foram para a N&N. Eu tinha a autorização para trabalhar para a N&N. É certo que eu tinha a autorização do Santos.” Neymar da Silva, pai de Neymar, fez questão de frisar que o Santos deu aval para que ele negociasse o jogador com o Barcelona porque é isso que define ou não a legalidade da transferência.
Segundo o regulamento de transferências da Fifa, um jogador só pode assinar um pré-contrato com outro clube sem consentimento do time que defende seis meses antes do final do acordo vigente. Advogados ouvidos pela reportagem foram unânimes ao dizer que essa restrição de tempo não existe caso haja uma liberação do clube ao qual o jogador está ligado.
Ou seja, Neymar e o Barcelona só poderiam ser punidos pela Fifa pelo pagamento antecipado se não houvesse aval santista. Ao site Globoesporte.com, o presidente licenciado do clube, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, negou saber do pré-contrato, mas confirmou que liberou o pai de Neymar para negociar com outros clubes. (Da Folha de SP)

10 milhões são 10 milhões.
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Não rodrigo 1o milhões, são 33 Milhõe$$$$$$$$$!!!!!!!!!
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O pai de Neymar está sendo investigado pelo Ministério Público Federal por suspeita de crime tributário. A Procuradoria da República em Santos instaurou procedimento investigatório criminal para apurar eventuais irregularidades por parte de Neymar da Silva Santos, responsável pela empresa N & N Consultoria Esportiva e Empresarial Ltd. O MPF em Santos enviou ofício à Receita Federal do Brasil requisitando informações sobre a situação da empresa perante o fisco.
A investigação iniciou em 2013, após a transferência de Neymar para o Barcelona. Na semana passada, o clube catalão divulgou os valores do acordo. A equipe gastou mais de 86 milhões de euros para ficar com o atleta. Metade desse valor, 40 milhões de euros foram pagos à empresa do pai de Neymar pai, sendo que 10 milhões em 2011.
A assessoria de imprensa do Ministério Público Federal informa que foi enviado ofício ao Delegado da Receita Federal em Santos requisitando uma série de informações.
“No curso da investigação instaurada pelo MPF em Santos, não foi possível, de forma consistente, elucidar por completo a questão fiscal da empresa, que segundo informações fornecidas pela Fazenda Nacional indicariam a existência de débitos tributários. Nas informações já recebidas pelo MPF não foi possível definir o atual estado dos débitos, se há parcelamentos ou se existe inscrição junto à divida ativa”, informou o Ministério Público Federal, em nota.
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