Brasileiro da Série B: Classificação geral

 

PG J V E D GP GC SG
Palmeiras-SP 79 37 24 7 6 71 27 44 71.2
Chapecoense 69 37 19 12 6 59 31 28 62.2
Sport 62 37 20 2 15 64 56 8 55.9
Figueirense 59 37 18 5 14 62 51 11 53.2
Icasa 59 37 18 5 14 50 52 -2 53.2
Ceará 59 37 16 11 10 60 47 13 53.2
Joinville 56 37 16 8 13 55 44 11 50.5
América-MG 56 37 14 14 9 51 42 9 50.5
Paraná 54 37 15 9 13 53 39 14 48.6
10º Avaí 53 37 15 8 14 48 46 2 47.7
11º Boa Esporte 50 37 13 11 13 33 45 -12 45.0
12º Bragantino 46 37 13 7 17 36 42 -6 41.4
13º ABC 45 37 13 6 18 45 58 -13 40.5
14º América-RN 45 36 11 12 13 44 52 -8 41.7
15º Oeste-SP 45 37 11 12 14 42 56 -14 40.5
16º Guaratinguetá 41 37 11 8 18 42 52 -10 36.9
17º Atlético-GO 41 37 11 8 18 40 51 -11 36.9
18º Paissandu 39 37 10 9 18 40 56 -16 35.1
19º São Caetano 35 36 9 8 19 43 56 -13 32.4
20º ASA-AL 32 37 10 2 25 40 75 -35 28.

 

Papão perde e agora depende de um milagre

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Apesar de lutar muito e usar até três atacantes nos minutos finais, o Paissandu não teve forças para superar o Bragantino e terminou derrotado por 1 a 0 no estádio do Mangueirão, neste sábado à tarde. O resultado complicou bastante a situação bicolor na Série B. O time agora precisa vencer o Sport no próximo sábado (30), no Recife, e torcer para que Atlético-GO e Guaratinguetá empatem em Goiânia. De início, o Braga foi ao ataque e tomou a iniciativa das jogadas, com maior posse de bola. Aos poucos, o Papão foi crescendo e passou a criar situações perigosas, principalmente através de Héliton. 

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No segundo tempo, disputado sob chuva e com o gramado encharcado, o Papão não conseguiu se impor e acabou sofrendo o gol aos 11 minutos. Lincoln, centroavante do Braga, aproveitou vacilo da defesa e marcou.

Na base do desespero, o Papão tentou sair em busca do empate, mas esbarrava no bem montado bloqueio do Braga, que se fechava e saía rapidamente em contra-ataques. O atacante Dênis ainda acertou um chute na trave, mas no geral o ataque bicolor teve poucas oportunidades reais contra a defesa paulista.
Para o confronto final, sábado (30), diante do Sport-PE, no Recife, o Papão terá os desfalques dos volantes Vânderson e Zé Antônio, além do meia Djalma, suspensos.

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Paissandu – Mateus; Pikachu, Raul, Leonardo e Pablo; Vânderson, Zé Antônio, Djalma (Marcelo Nicácio) e Eduardo Ramos (Dênis); Careca e Hellinton (Dirceu). Técnico: Vagner Benazzi.

Bragantino – Rafael Defendi; Álvaro, Rafael Andrade e Serginho (Guilherme); Geandro, Iago, Graxa (Francesco), Magno Cruz (Gustavo) e Bruninho; Cesinha e Lincon. Técnico: Marcelo Veiga.

Árbitro: Felipe Gomes da Silva (Asp. Fifa-RJ). Assistentes: Márcia Bezerra Caetano (RO) e Bruno Boschilla (PR). Cartões amarelos: Zé Antônio, Djalma, Vânderson, Pikachu, Raul, Pablo (PSC) e Serginho (BRA). Cartão vermelho: Vânderson.

(Fotos: MÁRIO QUADROS/Bola) 

Paissandu x Bragantino (comentários on-line)

Campeonato Brasileiro da Série B 2013

Paissandu x Bragantino – estádio Mangueirão, 16h20

Rádio Clube _ IBOPE _  Sábado e Domingo _ Tablóide

Na Rádio Clube, Guilherme Guerreiro narra, João Cunha comenta. Reportagens – Dinho Menezes, Valdo Souza e Francisco Urbano. 

O passado é uma parada…

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Capa da revista argentina El Gráfico com os campeões uruguaios do torneio Mundialito de 1981, com o capitão Rodolfo Rodriguez à frente.

Repórter do DIÁRIO ganha prêmio da Fiepa

O jornalista Frank Siqueira, repórter especial do DIÁRIO DO PARÁ foi eleito Personalidade de Comunicação do ano 2013 pela Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), pela qualidade de seu trabalho, abordando “temas de interesse para a indústria e o desenvolvimento econômico do Pará”. Ele divide o título com a jornalista Leni Sampaio. Parabéns à querida Leni e, em nome da Redação do DIÁRIO, homenageio o amigo Frank, velho companheiro de trampo e um dos mais gabaritados repórteres de economia, negócios e desenvolvimento deste país. É um orgulho e uma honra tê-lo na equipe campeã do DIÁRIO.

A frase eterna

“Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor”.

De Paulo Freire, educador.

Para corações fortes

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Por Gerson Nogueira

O Paissandu está diante de um dos maiores desafios de sua história recente: marcar seis pontos contra dois oponentes difíceis e tecnicamente superiores. O primeiro obstáculo será o Bragantino, hoje à tarde, no Mangueirão. Um jogo que normalmente já seria complicado tem seu grau de dificuldade ampliado em função das necessidades do Papão. Não há meio-termo, é vencer ou vencer.

Situações-limite exigem ações drásticas, pregam todos os manuais de guerra. Na reta final do Brasileiro da Série B, com um concorrente distanciado dois pontos e outro nos seus calcanhares, o Paissandu não pode mais se dar ao luxo de administrar a caminhada, terá que adotar uma postura radical, sem rodeios, para passar pelo Bragantino.

unnamed (8)A principal arma nessa empreitada é o conhecimento que o técnico Vagner Benazzi detém a respeito do adversário. Comandou o Bragantino ao longo de todo o primeiro turno do campeonato. Saiu de lá e veio para o Papão. Com a autoridade de quem montou o grupo, Benazzi deve ter lá seus trunfos para anular os recursos e explorar os pontos falhos do time.

Pela campanha do time na Série B, a força do Braga se concentra nas jogadas aéreas. Nos lances de ataque, destaca-se o centroavante Lincoln. Quando acontece uma falta ou escanteio, junta-se ao atacante o zagueiro Rafael Andrade, outro exímio cabeceador, que defendeu o Remo no ano passado.

Para uma defesa que costumeiramente se atrapalha em bolas aéreas, enfrentar um ataque especialista nesse tipo de jogo pode ser uma tremenda dor-de-cabeça. Sem o titular Fábio Sanches, o Papão terá como dupla de beques Raul e Leonardo D’Agostini.

Raul já mostrou qualidades neste segundo turno, comportando-se muitíssimo bem diante do Palmeiras no Mangueirão. Já não foi tão bem em Juazeiro, mas, a rigor, ninguém foi bem naquela noite. Dependerá dele, principalmente, a segurança da zaga. Leonardo falhou muito contra o Oeste, comprometendo os planos do time naquela partida.

No meio-campo, somente a presença de Eduardo Ramos garante um jogo mais organizado e fluência no ritmo da equipe. O camisa 10 será, outra vez, peça-chave para a construção da vitória. Tanto pelos lançamentos para Pikachu, que terá certamente marcação individual, como pela própria facilidade para finalizações de fora da área. Djalma, que o auxilia e se movimenta mais pelos lados, cresce muito quando Ramos está em dia inspirado.

A contusão de Marcelo Nicácio desfalca o Papão de seu melhor homem de área, embora nem sempre eficiente pela dificuldade de se antecipar a zagueiros mais rápidos. A questão é saber se, depois do incidente no jogo com o Palmeiras, Nicácio iria jogar em paz. Penso que não. Qualquer erro seu seria cobrado com rigor pela torcida. Sua ausência, portanto, pode deixar o time mais leve para buscar a vitória.

Careca, seu substituto, é mais ágil e precisa de alguém sempre ao lado, puxando as jogadas. Héliton pode funcionar bem como o homem da escolta. Ambos são rápidos e o Paissandu vai precisar jogar em velocidade para fugir à marcação do Bragantino.

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Guará e Dragão não podem vencer

Os outros dois jogos que interessam diretamente ao Papão são Guaratinguetá x Paraná e Oeste x Atlético-GO. O pior dos resultados seriaa vitória do Guará, que iria a 44 pontos, praticamente escapando do rebaixamento. Na outra partida, até um empate entre Oeste e Dragão já é razoável para o Papão.

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Direto do blog

“Aquele time do Flamengo campeão da Taça S. Paulo de juniores tinha um monte de promessas, todas mal lançadas no time principal. Hoje restam na reserva o Frauches, o Adryan e o Rafinha. Por isso, estou de pleno acordo que a raça e o talento dos meninos da Curuzu seriam de grande valia, desde que aproveitados em momento anterior, não na hora da decisão. Em 1979, vi Paulo Guilherme substituir o limitado Lineu e ser responsabilizado pelo gol do Bira, que deu a vitória e o tri ao Remo. Pra que tivesse seu futebol reconhecido, PG foi brilhar na Tuna, onde sagrou-se campeão brasileiro da Série B, ao lado de Queiroz, Jorginho, Ondino, Thiago, Luís Carlos e outros. Por isso, por mais angustiados que estejamos todos com a apatia de alguns ‘figurões’ desse time não se deve transferir para os garotos a responsabilidade que é de outros.”

De Jorge Paz Amorim, preocupado com as cobranças exageradas às pratas-da-casa. 

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO deste sábado, 23)