O ex-zagueiro Valdemar Carabina, um dos grandes ídolos da história do Palmeiras e ex-técnico do Remo por três oportunidades, morreu no início da noite de domingo, em Salvador, na Bahia. O ex-jogador estava com 78 anos e desde 2005 sofria com o Mal de Alzheimer. Formado nas categorias de base do clube do Palestra Itália, Valdemar Carabina foi uma das maiores revelações da equipe. No juvenil, suas atuações logo chamaram a atenção do técnico Claudio Cardoso que o levou para o time principal.
No dia 16 de maio de 1954, fez a sua estreia no time profissional do Palmeiras, no clássico diante do São Paulo, no estádio do Pacaembu, pelo Torneio Rio São Paulo. Na ocasião, a vitória foi palmeirense por 1 a 0. Valdemar defendeu o Palmeiras por 12 anos e foi o titular da zaga na equipe mais fantástica da história do clube, batizada como “Academia de Futebol”, em 1965.
Naquela época, todo o elenco alviverde vestiu a camisa amarela da Seleção Brasileira e venceu o Uruguai por 3 a 0, na inauguração do estádio do Mineirão. Carabina foi três vezes Campeão Paulista: em 1959, 1963 e 1966, além da Taça Brasil de 1960 e do Torneio Rio-São Paulo de 1965. Pela Seleção, disputou duas partidas oficiais. Depois de encerrar a carreira, ainda chegou a ser técnico do Palmeiras em 1987 e treinou vários outros clubes brasileiros, entre os quais Santa Cruz, Bahia e Náutico.
Além de breve passagem pelo Paissandu, Carabina comandou o Remo em três ocasiões, tendo sindo o comandante de um dos times mais fortes que o clube teve até hoje, que tinha o zagueiro Belterra, o volante Agnaldo, o atacante Luciano Viana e o meio-campo Artur Oliveira. Com essa base, Carabina conquistou, de maneira invicta, o Campeonato Paraense de 1991. Um ano depois, Carabina levou os azulinos à Série A.
Teve participação também em sete dos 33 jogos do célebre tabu do Remo sobre o Paissandu. No Evandro Almeida, Carabina até hoje é lembrado com carinho, pelo estilo paizão de lidar com os jogadores e as histórias engraçadas, sempre relacionadas com seu forte sotaque paulistano. (Com informações da ESPN e Ferreira da Costa)
Na reprodução acima, da antiga revista oficial do Palmeiras, Carabina é o de bigodinho, à esquerda. Era um dos ídolos do time que entrou para a história como “Academia” nos anos 60.
De luto estão tosos os torcedores do Remo que viram, como eu, uma das melhores equipes paraenses formadas nos anos 90 que mesclava o talento de Arthur e Alencar, com a raça de Agnaldo e habilidade de Luciano Viana. Esses jogadores formaram a base do grande time do Remo de 1991, com direito à acesso à primeira divisão do futebol nacional. Grande Carabina! O Clube do Remo nunca mais formou uma equipe como àquela, cuja similaridade só encontoru eco no PSC de Givanildo. Do pentacampeonato inédito do Remo e do longo tabu histórico sobre o maior rival, muito se deve ao time montado e realmente treinado (como diria o Cláudio), ao Carabina. Mereceria uma homenagem digna da diretoria sem meória atual do Clube do Remo.
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Que o Maneco Ribeiro seja lembrando quando chegar sua hora. Foi o principal articulador das “proezas” acima cantada.
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Mas o Carabina tinha uma mágoa com o pessoal do Remo. Após uma boa passagem pelo Baenão o Carabina foi contratado pelo Papâo, e aí, fizeram chantagens ameaçadoras ao Cará, que foi embora de Belém sem explicar o porque. Dizem que o velho Cará estava todo enrolado com perereca por aqui..
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Há quem diga que foi a “madame Carabina” que deu o ultimato lá de São Paulo, depois de receber informações desta natureza enviadas aqui de Belém. Não duvido!
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Pelo visto esse Carabina era tiro certo.
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confesso que por essa eu não esperava. Mas sempre vai ficar em nossos corações.
Bons tempos de Luciano Viana, Papelim, Arthur e companhia aterrorizando papãozinho.
abçs!
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TAI CLÁUDIO! ESSE ERA UM GRANDE TÉCNICO, QUE COM TODA CERTEZA O GIBAJIBOIA, NÃO CHEGARIA NEM NA SUA UNHA ENCRAVADA! TE DIZER, QUANTO AMOR…EU EM…
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