El Matador Frontini faz 3 gols em amistoso

O Remo goleou por 5 a 0 a seleção de Primavera, na tarde desta terça-feira, no estádio Evandro Almeira. O principal destaque do amistoso foi o atacante Frontini, que estreou marcando 3 gols e mostrou desenvoltura, ganhando aplausos da torcida. Os outros gols foram de Betinho e Márcio Loyola. (Foto: MÁRIO QUADROS/Bola)

Paissandu prepara a saída de Moisés

O diretor Antonio Cláudio Louro confirmou que o atacante Moisés treinará em separado a partir desta terça-feira, de 15h às 16h, na Curuzu. Revelou que o jogador admitiu estar sem ambiente no clube e que pediu para ser emprestado. “No dia 26, haverá a audiência e dificilmente perderemos essa causa. Entraremos em acordo, mas há um entrave: ele não deve ser emprestado por 100 mil reais e mais 500 mil para venda no fim do ano. Ou o Santos melhora a proposta ou ele irá para outro clube, como o Paraná, que ofereceu 500 mil para ter 80% do passe dele”, revelou Louro.

Renato Gaúcho é novo técnico do Grêmio

O Grêmio já tem novo treinador: é Renato Gaúcho, que estava no Bahia, aceitou a proposta feita pelos gaúchos e deve ser apresentado na próxima quarta-feira. Ele fará sua despedida nesta noite na partida diante do Paraná Clube, pelo Brasileiro da Série B. Renato, que nunca havia trabalhado como técnico do Grêmio, é um dos grandes heróis da história tricolor. Ele marcou os dois gols da vitória por 2 a 1 sobre o Hamburgo na decisão do Mundial de Clubes em 1983, no Japão, conquista mais importante do clube em todos os tempos. A estreia de Renato deve acontecer, inclusive, já nesta quinta-feira, em jogo válido pela Copa Sul-Americana, diante do Goiás.

Coluna: Um novo Brasil em campo

Depois daquela vexatória sexta-feira de julho em Porto Elizabeth, o Brasil volta a campo, com pinta de que há uma renovação em marcha, não apenas nos nomes que cintilam na escalação do time. Há forte indício de que a Seleção não vai mais priorizar a monotonia bate-estaca no meio-campo, tão ao gosto do Capitão do Mato e seu assistente Jorginho.
Mano Menezes, para minha surpresa, vem utilizando nos treinos um time radicalmente ofensivo, que pode ter até três homens na frente – Robinho, Pato e Neymar. Isso a partir de um meio-campo não menos insinuante, com Lucas, Ramires e Paulo Henrique Ganso. Mesmo que essa equipe não seja colocada em ação contra os norte-americanos, hoje à noite, já é um consolo saber que o treinador alimenta planos tão pouco ortodoxos, como esperamos há tanto tempo.
Mais que a disposição de atacar, porém, o escrete precisa de entrosamento e organização entre os setores. Não se pode esquecer que, do meio-campo em diante, a equipe tem como base o atual Santos. E o Peixe, como se sabe, andou se atrapalhando antes de encaixar as peças certas e ajustar a cobertura para as constantes subidas de laterais e até volantes.
No desenho atual, esboçado no treino de ontem, o Brasil deve apostar todas as fichas na velocidade de Ganso, Ramires, Pato, Neymar e do “veterano” Robinho. Sempre defendi a tese de que jogar velozmente não significa correr estabanadamente. Os jogadores devem ter mobilidade, mas a bola é que precisa chegar mais rápido (e corretamente) a quem estiver desmarcado. Antigo, defendido por Gerson nos idos de 70, o conceito está mais atual do que nunca.  
Significa, em última análise, que estamos falando de passe. Quem sabe passar em velocidade, tem meio caminho andado para vencer o jogo. Não há antídoto conhecido contra o bom passe, nem esquemas que consigam deter triangulações e tabelinhas ligeiras. Só é possível enfrentar bons passadores na base da pancada, que é a admissão da derrota.
Curiosamente, o amistoso desperta uma expectativa espantosa entre os torcedores, levando em consideração a eliminação na Copa do Mundo há um mês. Muito dessa ansiedade tem a ver com os novos craques, à frente Ganso e Neymar, que podem conduzir o novo time a reconciliar o país com sua seleção. É, sem dúvida, um belo desafio.  
 
 
As declarações do presidente do Paissandu, em resposta aos termos da ação trabalhista movida por Moisés, podiam ter sido mais generosas. Ao invés de dizer que o clube tirou o atleta da lama, o dirigente podia lamentar o gesto radical do jogador, que buscou a Justiça antes de buscar a via do entendimento. Por outro lado, Luís Omar Pinheiro acertou ao lembrar que o Paissandu tem 96 anos e não vai fechar por causa de um jogador. A decisão de emprestar Moisés a outro clube, mais que retaliação, é a medida mais conveniente a essa altura. Penso que, diante do imbróglio, a permanência do atacante na Curuzu fica inviabilizada, a não ser que haja um recuo público, com explicações ao torcedor.  
 
(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta terça-feira, 10)

Família de Ganso indicou Moisés ao Santos

O blog Terceiro Tempo, do apresentador Milton Neves, informou agora à noite que o atacante Moisés foi indicado à diretoria do Santos pela família de Paulo Henrique Ganso. O Santos, que negociou o atacante André, já contratou Keirrison e quer mais um jogador para o ataque. O blog confirma a proposta de R$ 100 mil feita pelo empréstimo de Moisés e recusada pelo Paissandu, mas avalia que o jogador pode se liberar através de rompimento de contrato.