Dia: 18 de agosto de 2010
Santos reapresenta proposta por Moisés
Depois de recusar a oferta inicial do Santos pelo atacante Moisés, feita no começo do mês, o Paissandu rechaçou a segunda tentativa do Peixe para tirar da Curuzu o jovem artilheiro. A diretoria do clube confirmou que a proposta santista não mudou: R$ 100 mil pelo empréstimo do atleta, com prioridade para compra dos direitos federativos.
No próximo dia 26, acontece a primeira audiência em torno da ação trabalhista movida pelo jogador contra o Paissandu, cobrando uma indenização superior a R$ 2 milhões e reivindicando o rompimento do contrato de trabalho. O jogador está oficialmente à disposição do técnico Charles Guerreiro, mas não foi mais aproveitado no time titular. (Foto: NEY MARCONDES/Bola)
Musas do futebol participam de concurso
Representantes e torcedoras dos 20 clubes da Primeira Divisão têm até o próximo dia 29 para se inscreverem no concurso Musa do Brasileirão (Globoesporte.com). Nas fotos, a musa do Corinthians de 2009 e segunda colocada no concurso Musa do Brasileirão, Siara Beatriz. Batendo um bolão, como se vê nas fotos, Siara acabou emplacando carreira como apresentadora, repórter e comentarista da TV Corinthians no Ar e da Rádio Coringão.
Cabeça é candidato à presidência do Remo
O ex-diretor Sérgio Cabeça Braz deve comandar uma chapa para concorrer às eleições do Clube do Remo, marcadas para o fim do ano. Ele conta com o apoio de importantes nomes no clube, casos de Tonhão Teixeira, Marcelo Carneiro e Ronaldo Passarinho. Pessoas ligadas ao atual presidente dão a entender que Amaro Klautau se inclina a apoiar Cabeça, embora circulem rumores de que AK ainda alimenta o sonho da reeleição. Cabeça terá como candidato a vice o médico Sérgio Zumero. Outra candidatura já lançada é a do conselheiro Pedro Minowa, tradicional concorrente às eleições do clube.
POA é a verdadeira capital do futebol
O Brasil tem uma nova capital do futebol. Nada de Rio ou São Paulo. Porto Alegre lidera as estatísticas de grandes finais. A desta noite, entre Internacional e Chivas, será a oitava decisão da Libertadores da história e a quarta nos últimos seis anos. O retrospecto da capital gaúcha nas decisões do maior torneio do continente registra quatro disputas envolvendo o Grêmio (1983, 1984, 1995 e 2007) e três envolvendo o Inter (1980, 2006 e 2010). Além destas oportunidades, a primeira partida da decisão de 2005 ocorreu em solo gaúcho. O Atlético-PR, que enfrentou o São Paulo na final, foi impedido pela Conmebol de jogar na Arena da Baixada, já que o estádio não tinha a capacidade mínima exigida pelo regulamento para sediar a partida. O Beira-Rio, pela qualidade das instalações e pela proximidade com Curitiba, foi o palco escolhido. Nos últimos seis anos, contando com essa partida entre paranaenses e paulistas, são quatro finais de Libertadores em Porto Alegre: em 2006 o Internacional foi campeão em cima do São Paulo e no ano seguinte o Boca Juniors venceu o Grêmio. Nesta quarta, o Inter precisa de um empate contra o Chivas para ser campeão novamente.
No Papão, novo reforço vai brigar pela camisa 9
Fernandão, carioca de 23 anos, é o novo reforço do Paissandu para a campanha no Brasileiro da Série C. O atleta desembarcou ontem, depois de um contratempo que impediu seu desembarque no domingo à noite. Defendeu apenas cinco clubes antes de vir para Belém. A última camisa foi a do Macaé, no recente campeonato do Rio de Janeiro. Fez 5 gols em 15 jogos. Parado há quatro meses, o atacante garante que vinha se exercitando por conta própria e se dispôs a jogar de imediato. Indicação do técnico Charles Guerreiro, Fernandão vai brigar pela camisa 9 simplesmente com o artilheiro da competição, o também carioca Bruno Rangel. Começa a treinar hoje com o elenco alviceleste.
Sem Clube, não há futebol…
Registro fotográfico da jornada esportiva da Rádio Clube do Pará, domingo passado, no estádio Edgar Proença, cobrindo o jogo entre Remo x Cristal (AP) pelo Brasileiro da Série D. Na cabine mais premiada do rádio paraense, este escriba/comentarista baionense analisa detalhes da partida ao lado do também interiorano Géo Araújo, o Pequenininho, reeditando dupla formada na recente Copa do Mundo da África do Sul. A foto é de Tarso Sarraf, da equipe do Bola/DIÁRIO.
A quem interessar possa…
Agenda do presidente Lula nesta quarta-feira, 18:
09h Despachos internos, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)
10h Altemir Gregolin, ministro da Pesca e Aquicultura
11h Wagner Rossi, ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
12h Despacho interno
15h José Sergio Gabrielli, presidente da Petrobras
16h Erenice Guerra, ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República
17h30 Sessão solene de encerramento do Seminário Novas Diretrizes para o Sistema Contábil Brasileiro, no hotel Golden Tulip
(Fonte: Secretaria de Imprensa da Presidência)
Capa do DIÁRIO, edição de quarta-feira, 18
Coluna: O triunfo da competência
Sem fazer loucuras, ousando na gestão e sem abusar da inteligência de seus torcedores, o Internacional se credencia como o clube a ser imitado no cenário atual do futebol brasileiro. É o quinto clube do mundo em número de sócios torcedores, ultrapassando a casa dos 105 mil. Tem as contas sob controle, apesar de muitos débitos acumulados no passado. Mais importante: forma regularmente bons times, mesclando jogadores surgidos no próprio clube e contratações de maior vulto.
O panorama mudou no futebol pentacampeão. A lista de cinco maiores clubes em orçamentos anuais só inclui dois do eixo Rio-SP (São Paulo e Fluminense) com segurança. Os demais vêm de Minas (Cruzeiro) e Rio Grande do Sul (Grêmio e Inter), com o Colorado à frente.
Foi-se o tempo em que cariocas e paulistas dominavam a cena. Modelos como o do Flamengo, que foi referência – pelo menos na revelação de jogadores – nos anos 80, estão hoje condenados ao insucesso. Divisões políticas, vulnerabilidade para os agentes externos (investidores e empresários de atletas) e desordem gerencial são as marcas do Rubro-Negro, cujas esperanças de redenção estão nas mãos de Patrícia Amorim e Zico, coincidentemente dois ex-atletas do clube.
Nem mesmo o São Paulo, que esbanjava opulência econômica e voracidade na conquista de títulos importantes, serve mais como referência. A administração centralizadora de Juvenal Juvêncio, que até arrancou elogios quando o time brilhava em campo, já é vista com reservas, pela dependência da política de exportação de craques. Quando não há mercadoria à venda, o clube sofre, como nos dois últimos anos.
No caso do Inter, a pujança administrativa está diretamente vinculada aos êxitos dentro de campo. Há equilíbrio entre planejamento (sempre ele) e resultado. O sistema funciona tão bem que permite administrar bem até mesmo a obsessão em relação ao rival.
Enquanto não igualou a façanha do rival Grêmio, campeão do mundo em 1983, o Inter não sossegou. Agora, corre para tirar outra diferença. Os tricolores são bicampeões da Libertadores (1983 e 1995). O Colorado pode empatar essa contagem hoje à noite, na decisão com o Chivas, no Beira-Rio. Mais que isso: já está nas finais do Mundial de Clubes, com boas perspectivas de suplantar o tradicional oponente nessa porfia particular.
O anúncio da contratação pelo Real Madri do meia-armador alemão Özil, de origem turca, acrescenta novo capítulo de incertezas ao futuro de Kaká no clube espanhol. Sob desconfiança generalizada no Santiago Bernabeu, pois muitos acham que veio lesionado do Milan, o brasileiro encara a recuperação da cirurgia, sabendo que precisará se empenhar muito para convencer o exigente José Mourinho a mantê-lo no grupo. A chegada do jovem Özil, que teve grande atuação na Copa da África do Sul – ao contrário de Kaká –, pode significar que o Special One já fez sua escolha.
(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta quarta-feira, 18)
Capa do Bola, edição de quarta-feira, 18
Som na madrugada – Elvis Presley, Suspicious Mind
A pedidos, pequena homenagem a Elvis no 33º aniversário de sua morte, com cena extraída de “Paris, Texas” (1984), grande filme do alemão Wim Wenders, estrelado pelo craque Harry Dean Stanton e a musa Nastassja Kinski.