Gil, velho craque do violão e da guitarra, esbanja virtuosismo na releitura dessa canção com Maria Rita. A técnica lembra mestre Baden Powell, talvez de propósito, a título de homenagem. Vale a pena apreciar.
Dia: 12 de agosto de 2010
Dívida com Fávaro ameaça sede do Papão
Depois do problema trabalhista envolvendo o atacante Moisés, o Paissandu se debruça sobre outra pendência grave. Desta vez, a dívida é mais antiga e diz respeito à primeira passagem do goleiro Alexandre Fávaro pelo clube, em 2005. Por pouco, a sede social da avenida Nazaré não foi a leilão para quitar o débito com o goleiro. Foi preciso que o próprio Fávaro pedisse ao advogado para postergar a ação por 120 dias, à espera de um acordo com a diretoria. O leilão estava previsto para o dia próximo dia 26. O valor atualizado é de R$ 279 mil. Uma reunião entre a diretoria e o jogador foi realizada nesta quinta-feira para tentar achar uma saída. (Com informações de Gustavo Pêna, do Diário Online)
No aniversário, Botafogo chama a galera
O presidente Maurício Assumpção cobrou maior participação da torcida na manutenção do bom momento vivido. Em 2010, a equipe quebrou jejum de conquistas com o título do Campeonato Carioca e agora tenta embalar no Campeonato Brasileiro, mas precisa de ajuda para “pagar a conta”. “Chegou o momento de a torcida comparecer, comprar produtos oficiais e virar sócio-torcedor. É a hora de os botafoguenses se fazerem presentes, nos ajudarem a pagar a conta e a escrever uma história ainda mais gloriosa para o clube”, afirmou o presidente Maurício Assumpção, que manteve o técnico Joel Santana após o Estadual e ainda concretizou a volta de nomes como Maicosuel e Jobson. O time acumula duas vitórias consecutivas no Brasileirão e não é derrotado há cinco partidas. Aos poucos, o bom futebol apresentado no primeiro semestre começa a ser retomado.
“A torcida sabe o esforço e o sacrifício que o Botafogo fez para montar uma equipe com tamanha qualidade. E fomos campeões cariocas, um título conquistado de forma indiscutível, como há muito não se fazia”, ressaltou o dirigente. Uma das formas de contribuir para o futuro é lotando as arquibancadas do Engenhão para as partidas. O Botafogo é dono da 5ª melhor média de público do Brasileirão, com 19.350 – o Corinthians lidera, com 24.907 por partida.
Galo, no sufoco, passa pelo Grêmio Prudente
Felipão segue sem vencer no Palmeiras
A frase certeira (17)
“Se a seleção atual continuar bem, os treinadores, jogadores e times brasileiros serão estimulados a mudar seus estilos. A imprensa terá também de ter um novo olhar sobre o futebol e parar de achar que jogo vibrante, mesmo feio e ruim, é sensacional”.
De Tostão, em artigo na Folha de S. Paulo
Brasil muito perto do 14º título na Libertadores
Por Juca Kfouri
Inter está a um empate, no Beira-Rio, na quarta-feira que vem, do 14º. título brasileiro na Libertadores.
Sim, é verdade, os argentinos já ganharam a taça 22 vezes.
Mas o Inter está também a um empate de ser bicampeão da Libertadores, o que o igualará ao Santos de Pelé, ao Cruzeiro e, mais importante do que tudo, ao rival local, ao Grêmio. A vitória de virada ontem à noite, em Guadalajara, por 2 a 1, com gols do amuleto Giuliano (foto) e do zagueiro Bolívar — apelido mais adequado impossível para uma taça do continente de Simón Bolívar, o grande libertador venezuelano — foi daquelas dignas de um campeão.
O nome de Bolívar é Fabian Guedes e o apelido é em homenagem ao pai, o ex-zagueiro Bolívar Modualdo Guedes, que foi campeão paulista pela Inter de Limeira, em 1986, além de ter jogado em clubes como o Grêmio e a Portuguesa e pela seleção olímpica do Brasil que disputou os Jogos de Munique, em 1972. Bolívar, o filho, já ganhou bem mais que o pai, pois é tetracampeão gaúcho pelo Inter, além de campeão da Libertadores de 2006 e da Taça Sul-Americana, em 2008.
E está em vias de ser bi da Libertadores.
Família de Jorginho dribla proibições
A última edição da revista Placar traz matéria curiosa sobre os métodos de isonomia na Seleção de Dunga e Jorginho, que disputou a Copa do Mundo na África do Sul. No voo fretado que trouxe a delegação de volta ao Brasil, depois de eliminada pela Holanda em Porto Elizabeth, uma surpresa: a família (sete pessoas) do auxiliar técnico Jorginho veio de carona. Nada estaria fora de tom se o próprio Jorginho não houvesse incentivado os jogadores a não levarem parentes para o Mundial. Os jogadores, mesmo os evangélicos como Jorginho, não gostaram da atitude. Já havia surgido um desgaste pela folga que o auxiliar curtiu enquanto a equipe era mantida reclusa na concentração e pela presença de parentes de Jorginho num treino privado da Seleção instalados numa cabine que deveria ser usada exclusivamente por patrocinadores da CBF, que foram barrados na porta da escola onde acontecia o treinamento.
Tribuna do torcedor (32)
Rickson Cavalcante Santos (ricksonremo@gmail.com)
Caro Gerson, gosto muito dos seus comentários a respeito do futebol do Pará, especialmente do meu Leão Azul. Sobre sua coluna no Bola de 11/08/2010, quero dizer que eu era a favor da venda do Baenão com a finalidade de quitação de nossas dívidas, mas estou me convencendo que toda essa cartada da diretoria azulina não passa de uma guerra psicológica tentando infiltrar na cabeça dos torcedores azulinos que essa seria a última cartada. Ou vende ou vende. Realmente parece que os nossos gestores não têm um plano B para a atuação situação financeira do clube. Pra eles, existe apenas o plano A (venda). Já tivemos algumas grandes sacadas, mas todas naufragaram, como: Rede Celpa e agora o Sócio Torcedor, que não decola… por que? Será que realmente nossos gestores arregaçam a manga da camisa e vão para o campo trabalhar. O que parece é que eles jogam a idéia no ar e ficam na sede esperando que os torcedores compareçam lá e façam a sua doação… é pífia essa situação. Nós amamos o Clube do Remo e gostaríamos muito de ajudar, seja lá de que forma for. Espero que essa diretoria possa encontrar o caminho das pedras preciosas, para que tirem da cabeça esse movimento de venda, venda.