Atenta à possibilidade de valorização do atacante Moisés depois dos gols no clássico contra o Remo e nas partidas da Copa do Brasil, a diretoria do Paissandu apressou-se em aumentar o valor da cláusula de rescisão contratual do jogador para R$ 2,5 milhões. Revelado nas divisões de base do clube, Moisés chegou a ser colocado em disponibilidade para outras equipes – juntamente com Japonês, hoje no Cametá – no ano passado, antes de virar a sensação do atual campeonato.
Com a valorização, Moisés terá direito a um reajuste salarial, não divulgado pelo clube. Especula-se que recebia em torno de R$ 2 mil. O aumento deverá elevar seus ganhos mensais para a faixa dos R$ 10 mil, onde se encontram jogadores mais experientes, como Zeziel, Didi e Zé Augusto. (Foto: MÁRIO QUADROS/Bola)
Times grandes ou organizados no Brasil vendem jogadores para tocar o barco. Os de Belém querem vender patrimônio. Se o Paysandu de fato conseguir vender o Moisés por esse valor, pode-se começar uma cultura no futebol paraense de se exportar jogador e ganhar com isso. Se Moisés for vendido, não há necessidade de vender a Curuzu, por exemplo. Muitos times no Brasil souberam (e sabem) aproveitar a venda de jogadores. Vitória, São Paulo, Atlético-PR, Cruzeiro e Goiás são os maiores exemplos. Veja:
– Goiás no final da década de 80/ início da de 90 vendeu Luvanor ou Baltazar. Não lembro bem. Com esse dinheiro, o clube esmeraldino quitou dívidas, construiu CT e investiu em divisões de base. De lá saíram posteriormente Araújo, Lúcio, Fernandão, Dill… Dineiro gera dinheiro.
– O Cruzeiro com a venda do Fábio Jr. (só para ficar num exemplo) para a Roma por 20 milhões de Dólares construiu a Toca da Raposa 2. Sem contar que o Cruzeiro é o time que melhor (e mais) vende jogador no Brasil. Gomes, Maicon, Edu Dracena, Cris, Márcio Nobre, Wendell…
– O Atlético do Paraná vendeu Paulo Rink, Ozeias, Dagoberto, Illan, Jadson, Fernandinho, Alberto e ganhou muito dinheiro. Construiu um belo centro de treinamento e revela muita gente boa.
Tomara que esse seja o futuro do futebol do Pará. Vender patrimônio só por vender significa o “começo do fim”. A salvação, penso eu, é revelar jogador e vendê-los. E com esse dinheiro investir em estrutura.
Que o Moisés seja o libertador do sofrido futebol do Paysandu.
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Há muito tempo sonho com isso, mas acho que primeiro é preciso organizar melhor nosso campeonato estadual, priorizando equipes do interior (veja os bons exemplos de Águia e São Raimundo) e fechando as portas para os times sem estádio e sem torcida que vivem as custas dos dois times grandes . Para isso, deve-se começar pela segunda divisão que ao meu ver uma deixa muito a desejar. Não esqueçam que os campeonatos Goiano e Paranaense são muito fortes no interior. Até mesmo o campeonato Cearense que de certa forma é parecido com o Paraense, é muito mais organizado e forte no interior, inclusive a segunda divisão. Não faltam bons exemplos a serem seguidos, só falta o interesse em melhorar-mos, pois o ingrediente principal já temos, que são torcida e rivalidade, inclusive no interior.
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O Cruzeiro tambem vendeu o fenomeno, que nao foi cria da toca. E quantos Moises a dupla da capital nao perdeu, pela falta de paciencia de torcedores e dirigentes?
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Um adendo ao texto : Moises é fruto da Copa da Juventude, onde destacou-se jogando pela Seleção de Icoaraci…eu inclusive trabalhei em alguns jogos naquele ano…Ele e Adriano Miranda começaram na copa organizada pela Rede Brasil Amazonia que ano passado nao aconteceu…
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2,5 milhões é pouco. O Neymar do Santos está avaliado em 35 milhões. Sem querer fazer comparações, mas dar para dobrar esse valor. Suponhamos que o Santos se interesse e pague o valor que está determinado, quanto ganhará futuramente com esta transação levando o moleque para a Vila. Temos que ser mais exigentes com nós mesmo.
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Na verdade Berlli, se Moises fosse de outro clube la de baixo, valeria, no minimo, 5 vezes mais.
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A diferença está na cabeça dos dirigentes, só aumentar o valor da multa rescisória e reajustar-lhe o salário, não adianta nada, concomitantemente, a diretoria deveria providenciar, criar e implementar, um programa de valorização social do atleta junto com a Família Dêle, afinal, a família é o esteio de sustentação do ser humano, em qualquer ramo de atividade que exerça, isso, para ter condições de mantê-lo aqui, aguardar o aumento da valorização e então, negociar o atleta, ouvindo à família.
Tal política, é necessária, pelo fato de sabermos, conhecermos e até de ouvirmos, de determinados atletas, para os quais se vislumbrava um virtuoso e faustoso futuro, de promessa não passaram, talvez, porque a Família não foi também observada, apoiada, ajudada.
Ouví, falar de um desses casos, cujo atleta ainda em atividades, que após cada vitória, em jogos do campeonato, a comemoração corria à solta, na base da gelada.
Detalhe: toda a família participava, dessa forma, não tem como livrar o atleta ainda em formação.
O atleta a que me refiro, ainda está atividades, em clubes menores, é claro, e sem chances de um futuro endinheirado, pois a idade chega para todos.
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Bem colocado caro amigo Silas.
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E um bom valor essa tal multa recisoria, mas se compararmos com alguns jogadores em atividade espalhados pelo Brasil e Mundo afora, e bem pouco para um jogador do quilate do nosso serelepe Moises. Que quando parte pra cima dos zagueiros e um terror ainda mais quando tem pela frente esses zagueiros fracos como os que enfrentou no ultimo jogo em que deixou 2 gols na equipe riaval…R$2,5 e mto pouco Luis Omar aumenta mais essa multa recisoria e tbm trata de compra o passe desse Thiago Potiguar pois e um jogador barato que vai se valorizar aki e quando vc quizer compra-lo o mesmo estara custando bem caro pra gente então compra o cara agora mesmo enquanto e tempo….
E para SERIE – C, tira do REMINHO esse SAMIR o cara joga mto….assim formaremos um timaço para ser CAMPEÕES, e alcançar-mos a SERIE – B.
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O Moises ainda não produziu tudo. Ainda é um produto em fase de acabamento. Não prejudiquemos o jovem atléta. Acabemos com as precipitações. Não desvalorizemos o atléta. O momento ainda não é recomendado, pode-se, sem desejar, desvalorizarmos. Por favor, tudo no seu tempo para que o clube saia perdendo eo atléta prejudicado.
Os paragrafos curtíssimos que usei neste texto, foram intencionais, visando servir de alerta, aviso e “simancol”.
Diz o ditado, “cautela e caldo de galinha” nunca fizeram a ninguem.
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Você continua nervoso amigo Tavernard. Troque o caldo de galinha pela maracujina
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A precaução é válida.
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Desculpe Tavernard, respeitando a sua opinião descordo. O Felipe do Vasco já está vendido, e bem vendido, para o MIlan, se não me engano, que aguarda o jogador completar 18 anos para recebe-lo..
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Correção. Na postagem acima, leia-se: para que o clube NAO saia perdendo eo atléta prejudicado.
Na pressa de postar , prejudiquei-me. Não tomei o “caldo de ….).
Obrg.
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Vide o caso Jobson. Moises tem que ser trabalhado em todos os sentidos. Adriano tambem e resultado de ausencia de preocupacao com o lado social, psicologico e assistencial ao atleta.
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Berlli, nervosos estão os argentinos. Na provincia de Mendoza entrá em vigor lei que pune com CASTRAÇAO QUIMICA os condenados por ABUSO SEXUAL
Consiste em inibir o LIBIDO do condenado fazendo cair em até 60% o TSAO. O condenado não é obrigado submeter-se, mas inaceitando, perderá todos os beneficios que a lei argentina concede aos encarcerados.
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A Argentina nao deve ter assinado o Pacto de San Jose. Como o Brasil assinou, nao podera adotar tal medida, porque feriria o referido tratado internacional, que muitos (nao eu) entendem como de etatura constitucional.
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Eu acho que, o Moises e um desses jogadores que sai de um clube emergente como somos tachados lá fora, ou seja o jogador sai daqui do Pará terra de índio como propriamente foi taxado pelo atual tecnico do Palmeiras que eu não quero nem citar o nome desse cidadão.
O Moises será vendido por esse valor para esses clubes esse valor não passa de troco do pão da tarde deles, hora temos de crescer profissionalmente pq senão sempre produziremos grandes jogadores e os mesmos sairão daqui quase de graça para esses clubes. E assim não para agir mais temos de mudar nossa concepção se não e melhor ficar com as bombas de sempre por aqui, pq expomos nossas promessas e ficamos sempre resumidos a
Balão, Zé Augusto, Velber, entre outros…
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Se não revisarem o contrato atual com o Paysandu, poderá sair de graça a partir de agosto de 2011.
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nem um clube procurou o presidente do paysandu pra querer comprar o moises
isso é coisa de torcedores do paysandu
que trabalham na midia paraense
diferente do heliton do remo
ele sim procuraram pra quererem compralo
o goias quer ter ele em seu elenco
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