PEC do Diploma sofre novo adiamento

A ausência do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) na Comissão de Constituição e Justiça, que já estava prevista, adiou, mais uma vez, a votação da Proposta de Emenda à Constituição 33/2009, de sua autoria, que restabelece a obrigatoriedade do diploma para o exercício profissional do jornalista. O senador tinha uma solenidade marcada para o mesmo horário da votação.

Ao Comunique-se, ele disse, nesta terça-feira (24/11), que deixaria a solenidade caso fosse necessário. “Eu quero que ela seja votada. Quanto mais rápido, melhor”, falou ontem à nossa redação. O presidente da Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murillo de Andrade, junto com presidentes de outros sindicatos, como o do Rio de Janeiro, Suzana Blass, foram ao Senado acompanhar a votação. (Do Comunique-se)

Ministério analisa registros de jornalistas

O Ministério do Trabalho aguarda análise de sua consultoria jurídica para saber que parâmetros adotar em relação à emissão do registro profissional do jornalista, suspensa desde a decisão do Supremo Tribunal Federal pela não obrigatoriedade do diploma.  “Vamos abrir frentes de discussão para saber que rumos devemos tomar”, conta o coordenador de Comunicação do ministério, Max Monjardim.

O ministro Carlos Luppi recebeu o presidente da Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murillo de Andrade, no final da tarde desta terça-feira (24/11). “O ministro deixou claro que não vai abrir mão de continuar controlando a expedição dos registros”, conta Andrade.

Luppi, segundo o presidente da Fenaj, entende que o jornalismo é uma profissão regulamentada e por isso é prerrogativa do Poder Executivo controlar a emissão de registros. O ministro deve receber novamente a Fenaj em 15/12, para dar continuidade à conversa.  Ele também vai consultar a Advocacia Geral da União (AGU) sobre a questão. (Do Comunique-se)

Pensata: O impopular FHC

Por Paulo Moreira Leite

Um dos mistérios da pesquisa CNT/Sensus envolve a impopularidade de Fernando Henrique Cardoso. Conforme o levantamento, FHC virou um cabo eleitoral ao contrário: 49,3% dos eleitores dizem que não votarão em candidato recomendado por ele.

É uma informação intrigante, no mínimo. FHC é, de longe, o mais culto presidente que já governou o país. Depois de deixar o Planalto, no final de oito anos de governo, recebeu um tratamento nobre de amigos e aliados. Obteve ajuda para montar o instituto que leva seu nome. Escreve artigos regulares em dois dos principais jornais brasileiros. É sempre ouvido em questões relevantes, com uma autoridade que o país reserva a pouquíssimas personalidades, de qualquer área de atuação. 

Como recorda a colunista Dora Kramer, os feitos do governo de Fernando Henrique “incluem um plano economico que acabou com a inflação, estabilizou a moeda, ajustou as contas públicas, pôs o Brasil no rol do mundo e, só para citar o efeito mais vistoso das privatizações, universalizou o acesso à telefonia e viabilizou o acesso à internet.”

Mesmo assim, FHC tornou-se um perigo aos planos tucanos de retornar ao Planalto em 2010.

Por que?

Um pesquisador ligado ao PSDB recorda que a herança de FHC nunca foi defendida pelos próprios tucanos, pelo receio óbvio de serem prejudicados por ela. O país enfrentou duas campanhas presidenciais de 2002 para cá e, nessas duas oportunidades, ouvia-se apenas o discurso dos adversários de FHC. Seus herdeiros e aliados jamais se dignaram a defendê-lo, contribuindo para sedimentar um balanço negativo de seu governo.
Faz sentido. Em 2002, José Serra fez campanha como um candidato semi-oposicionista, que já fazia críticas à política econômica do governo ainda no período em que ela parecia dar certo. Em 2006, Geraldo Alckmin ficou afastado de FHC — em busca de votos, no segundo turno fez uma defesa improvisada e pouco crível de seu amor por empresas estatais. 

Antes de lamentar a ingratidão dos concorrentes, contudo, cabe recordar que nossos políticos são motivados por espírito profissional e obedecem a técnicas clássicas de campanha.

Fernando Henrique foi um presidente popular no primeiro mandato. Teve muito mais dificuldade para aprovar o direito a um segundo mandato no Congresso do que para receber o voto da população em 1998. Mas os últimos quatro anos de governo acumularam diversos desastres. 

O cambio fixo, que garantia a comida barata explodiu — e a vida dos mais pobres piorou. Um escandalo financeiro abriu um rombo no comando do Banco Central. A falta de energia impediu a retomada do crescimento quando ela parecia possível e o Brasil foi submetido a um ritual de racionamento, típico de países subdesenvolvidos.  No último ano de governo, a inflação disparou, alimentada por um ambiente de receio e pequeno terror pela vitória de Lula — artificialmente alimentado por economistas influentes, ligados ao governo, que apostaram na insegurança como uma arma para derrotar o candidato do PT. Quando Lula tomou posse, a inflação estava em 12% ao ano — e a conta foi para o governo anterior. 

O resultado é que a vida dos mais pobres piorou durante os oito anos de governo FHC.  “Entre o começo do governo em 1995 e o fim do governo, em 2003, o salário perdeu poder de compra,” admite um assessor tucano.  A pancadaria de duas eleições presidenciais em que foi atacado sem que nenhum aliado tivesse disposição para defendê-lo ajudou a derrubar o prestígio de FHC. Mas ele não tornou-se impopular em anos recentes. Já tinha um índice de aprovação ruim no final do segundo mandato. Os índices positivos ficavam em torno de 31%, os negativos chegavam a 25%. O saldo era positivo, mas mínimo — em torno de 6%.

Ex-corintiano confessa que entregou jogo

Da Agência Efe

O atacante uruguaio Santiago Silva, ex-Corinthians e artilheiro do Torneio Apertura do Campeonato Argentino pelo Banfield, afirmou que já entregou um jogo há três anos, quando defendia o Gimnasia La Plata, para não ser agredido pela torcida do seu time. “O Estudiantes brigava pelo título com o Boca e tínhamos de perder”, disse Silva, conhecido como “El Tanque”, em declarações ao jornal esportivo “Olé”. Maior rival do Gimnasia, a equipe de Silva ganhava por 1 a 0, mas o árbitro suspendeu o jogo no intervalo ao argumentar que tinha sido ameaçado pelo presidente do clube. No reatamento, dias depois, o Boca goleou de 4 a 1, em La Plata. O “Olé” denunciou na época que torcidas organizadas do Gimnasia haviam “visitado” os jogadores na concentração e exigido, em tom de ameaça, que perdessem para o Boca Juniors, prejudicando o Estudiantes.

“Foi um momento muito ruim. Não recomendo a ninguém”, lembrou o atacante, que afirmou que se sentiu desprotegido pelos dirigentes do Gimnasia. Atualmente, Santiago Silva é um dos destaques do Banfield, líder do Apertura, com 35 pontos, dois a mais do que o Newell’s Old Boys, segundo colocado.

Mais do mesmo

O Paissandu namora Rogerinho, que foi revelado pelo Remo, passou uma chuva no Figueirense, defendeu o próprio Paissandu há dois anos e ultimamente esteve no Fortaleza, rebaixado para a Série C. Não deu muito certo da primeira vez, dará agora?

O Remo flerta com Landu, que há muito tempo não joga profissionalmente e vive uma situação complicada com o Itumbiara, de onde se desligou sem dizer nem tchau. Reapareceu no Baenão, anda treinando, mas o clube só vai firmar contrato depois que o jogador resolver seu rolo com os goianos. Não esquecer que um outro antigo ídolo (Gian) já está por lá, treinando para readquirir a forma.

O tempo passa, o tempo voa, mas nossa dupla Re-Pa parece não tomar juízo.

Enfim, vida que segue.

A quem interessar possa…

Agenda do presidente Lula para esta quarta-feira, 25:

9h Despacho interno – Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)

9h30 Nelson Jobim, ministro da Defesa

12h Partida para o Rio de Janeiro (RJ), Base Aérea de Brasília (DF)

13h30 Chegada ao Rio de Janeiro, Base Aérea do Galeão

14h30 Kofi Annan, ex-secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU)

15h Convenção Mobilidade Sustentável na Renovação Urbana – Cerimônia de lançamento do Challenge Bibendum 2010, no hotel Sofitel, av. Atlântica 4.240, Copacabana

18h Cerimônia de entrega das comendas da Ordem do Mérito Cultural 2009, no Teatro Oi Casa Grande, av. Afrânio de Melo Franco, 290, Leblon

21h Partida para Manaus (AM), Base Aérea do Galeão 

00h Chegada a Manaus, aeroporto Eduardo Gomes

00h30 Chegada ao hotel Tropical Business, na av. Coronel Teixeira, 1.320, Ponta Negra

(Fonte: Secretaria de Imprensa da Presidência)

Iarley já é quase corintiano

Sem pretensões no Brasileiro, o Corinthians só espera o final da competição para anunciar seus primeiros reforços para a temporada de 2010, que marcará o centenário do clube. A lista de novos jogadores deverá ser comandada pelo experiente Iarley, do Goiás e ex-Paissandu. Campeão do Torneio Intercontinental de 2003 com o Boca Juniors e da Libertadores de 2006, pelo Internacional, o jogador está a poucos detalhes de ser comandado por Mano Menezes. (Com informações da Folhaonline e ESPN)

Já disse e repito agora: Iarley é o maior arrumador de time em atividade hoje no Brasil. Ao lado daquele volante esperto, Elias, e um camisa 10 de responsa pode botar o Corinthians no topo do mundo. Quem viver, verá.

Cara de pau não tem limites

Servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Pará (UFPA) iniciaram nesta terça-feira (24) uma paralisação de três dias. A paralisação é nacional e, segundo os servidores, amplia a paralisação ocorrida em 21 de outubro deste ano. Os técnicos reivindicam o cumprimento do acordo feito com o governo federal em 2007, o reajuste do auxílio alimentação, que hoje está em R$ 133,00 e há cinco anos não sofre reajuste, mais a antecipação da tabela salarial, de julho de 2010 pra janeiro do mesmo ano. Essas são a s principais reivindicações dos grevistas, que argumentam que, por conta da crise econômica, o custo de vida aumentou também.

A UFPA abriga 3.100 servidores técnico-administrativos, que realizam serviços nas áreas de protocolo, biblioteca, e outros, inclusive no Restaurante Universitário (RU), que também paralisará amanhã, deixando de atender cerca de 1.500 estudantes. A paralisação já mobiliza 150 mil servidores em âmbito nacional. (Do DIÁRIO DO PARÁ)

Paralisar uma universidade inteira nos meses finais do ano por causa de auxílio-alimentação é, mais que um escárnio, uma insanidade. Essa turma está exagerando no conceito de autonomia sindical.

Dunga numa tarde feliz

Por Juca Kfouri

Bem humorado e certeiro em seus comentários, Dunga estava feliz ontem (terça-feira) à tarde, talvez inspirado pelo lugar onde falou, o palpitante Museu do Futebol de São Paulo. Dengoso, quando perguntado sobre Ronaldo, Dunga pediu candidamente aos entrevistadores que não o induzissem a cometer o erro que foi cometido na Copa de 2006.

E mais não disse, sem ficar zangado, embora lhe fosse perguntado, porque, maliciosamente, preferiu acreditar na inteligência dos perguntadores. Mais ou menos como um mestre que dissesse que para bom entendedor pingo é letra.

Dunga tratou, também, de defender o recurso da tecnologia para ajudar a arbitragem quando falou da eliminação da Irlanda pela França por causa de um gol clamorosamente irregular. E olhe que a Fifa nem quer pensar nisso, o que não impediu que o técnico da Seleção Brasileira se manifestasse com independência, talvez para que possa dormir a soneca dos justos.

Sem desprezar a força tradicional de uma Itália ou Alemanha, Dunga realçou o progresso de Espanha e Inglaterra, além de apostar que alguma seleção africana se dará bem na Copa de 2010.

Parabéns, Dunga. Pelo equilíbrio na entrevista e pela sensatez das opiniões.

E caso você espirre, desde já, saúde!

Liverpool tenta sacudir a poeira depois do tombo

A desastrosa temporada de 2009/2010 do Liverpool teve o seu ápice nesta terça-feira, quando o clube da terra dos Beatles foi eliminado da Copa dos Campeões da Europa, competição na qual é pentacampeão. O retrato do fracasso após a vitória em Budapeste por 1 a 0 sobre o Debreceni estava representado no capitão Steven Gerrard, que deixou o campo muito abalado. Mas, depois do confronto, o jogador traçou um novo objetivo: o título da Liga Europa.

“Obviamente, estamos desapontados. Tivemos uma maravilhosa atuação hoje (terça-feira), apesar da vitória não ter nos ajudado na competição. Agora que estamos na Liga Europa, tentaremos vencê-la”, afirmou o capitão dos Reds, em entrevista ao canal de televisão Sky Sports. Apesar de demonstrar certo ânimo para as disputas da Liga Europa, Gerrard não escondeu a decepção e desabafou:

“O preço de disputar a Liga Europa é decepcionante, mas temos que aceitar e buscar o título. O único consolo que teremos é conquistarmos essa competição secundária”, disse o meio-campista inglês. Já o técnico espanhol Rafa Benitez parece com os dias contados no comando dos Reds. (Da ESPN)