
Uma França miscigenada levantou neste domingo a Taça Fifa, ganhando o segundo título mundial de sua história. A exemplo do que aconteceu há 20 anos, a ótima campanha e o placar elástico da final premiaram uma seleção baseada na diversidade. Onze dos 32 convocados são filhos de imigrantes, a maioria com raízes na África Sub-Saariana.
Pogba tem raízes na Guiné. Mbappé é filho de mãe camaronesa e pai argelino. A ancestralidade africana fez a diferença mais uma vez, tal qual em 1998. Uma oportunidade a mais para se repensar a exclusão social a que são submetidos os imigrantes e refugiados nos subúrbios da França.
Com a vitória, o técnico francês Didier Deschamps se tornou o terceiro ex-atleta a conquistar uma Copa do Mundo de futebol como jogador e treinador. Antes dele, só o brasileiro Zagallo e o alemão Franz Beckenbauer.