A misteriosa empresa do presidente do Supremo

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O blog O Cafezinho obteve os documentos da empresa de Joaquim Barbosa, a Assas JB. É o relatório anual de 2013 e o contrato social. Não trazem valores, mas servem como provas a serem encaminhadas às autoridades para checarem se o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) não infringiu a Lei da Magistratura.

Detalhe, a empresa de JB tem sede no Brasil. Também obtivemos o documento de compra e venda, onde consta que JB pagou US$ 10 pelo apartamento.

Fizemos uma investigação preliminar nos cartórios norte-americanos e verificamos que este valor é o tradicionalmente usado quando se quer “doar” um imóvel a um parente. É mais uma forma de evitar impostos. Aparentemente é um expediente comum por lá.

Ao constituir uma empresa com fins lucrativos nos Estados Unidos, em maio do ano passado, para obter benefícios fiscais na compra de um apartamento avaliado em R$ 1 milhão em Miami, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, pode ter violado o Estatuto dos Servidores Públicos da União, que veda a todos aqueles que exerçam carreiras de estado “participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada”. De acordo com os registros da Assas JB Corp, Barbosa é o presidente da sua offshore.

13 comentários em “A misteriosa empresa do presidente do Supremo

  1. A thurma do PT sempre querendo denegrir a imagem do JB. Se a operacao que ele fez é regular nos EUA não há o que reclamar. A Lei Organica da magistratura fala em gerencia e administracao, ser dono, presidente, em tese, nao constitui irregularidade. O bom é botar mais politicos na cadeia isso sim.

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  2. O problema não é se os criminosos são PT, PSDB, PMDB… sempre leio nos comentários, acho que a questão é moral. O presidente do Supremo, teve a coragem de mandar prender os primeiros.
    Alguns não se conformam porque o amor a suas ideologia é maior que a coragem de admitir que é preciso fazer o certo. Se ele é um criminoso, cadeia nele também.
    A polêmica vale mais que a razão. Esta é a nossa triste realidade.

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  3. Cabe aí o “Domínio do Fato”? Rsrsrs.
    Bem, o Barbosão, o novo salvador da pátria (?), pode até ter se utilizado de um expediente legal, mas a pergunta que não quer calar: é moral ou imoral?

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  4. Acho que se deve investigar mesmo se o que o Barbosão fez era ou não era permitido. Se não era que seja punido mesmo até com o afastamento do STF se tiver cabimento punição desta natureza. Só espero que se a punição máxima ocorrer, ele não seja substituído por um desqualificado para o cargo como o Toffoli ou com um pau mandado como o Levandowsk.

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