O presidente da CBF, José Maria Marin, 81, afirmou ontem ser favorável a infinitas reeleições de dirigentes de entidades esportivas. “Aquilo que é bom, reconhecidamente bom, deve continuar”, declarou. “Entre uma tentativa e entre ficar com aquele que já provou ser bom, apoiado pela maioria dos seus filiados, eu prefiro a reeleição.”
A resposta de Marin foi provocada por uma pergunta do ex-jogador Raí durante o Fórum Nacional do Esporte, realizado ontem, em São Paulo. Raí é um dos líderes da ONG Atletas pelo Brasil, que tem como uma da bandeiras principais a profissionalização dos dirigentes e o fim de suas seguidas reeleições. Mais: a declaração de Marin se deu na presença de empresários que apoiam a organização e suas propostas.
O projeto da ONG deveria ter sido votado na quarta, por Senado e Câmara, como emenda à medida provisória 615. A proposta prevê que, para receber recursos públicos, federações, confederações e clubes limitem os mandatos de cartolas a quatro anos, com apenas uma reeleição. Obriga ainda que essas entidades tenham ex-atletas em suas diretorias e exige a criação de vários mecanismos de transparência, como publicação de balanços periódicos.
Marin afirmou que não “legisla em causa própria” quando defende a continuidade de dirigentes. “Eu fico até o fim do meu mandato e depois vou embora. Acabou”, disse. A eleição para presidente da CBF será entre abril e maio de 2014, apesar de o mandato de Marin acabar só em 2015. O pleito foi marcado para antes da Copa para que o resultado do torneio não interfira no processo eleitoral. (Da Folha de SP)
Marin, por assim dizer, é um cara coerente.
81 anos, o inverso de 18.
Deve ter toda uma experiência de 8 décadas, mas não tem a agiidade de um jovem de 18.
O que pesa mesmo nessa hora, dentro desse raciocinio dele é poder, fama, nepotismo e muito dinheiro.
Aqui na nossa FPF, falta um pessoa com novas idéias.
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