Um golaço sobrevive a tudo

Por Gerson Nogueira

Foi o lance mais bonito do campeonato até agora. Nem mesmo os gols de Seedorf e Alex chegam perto. Mesmo que a máquina de difundir dúvidas da TV tenha tentado estragar a festa, não há quem possa ficar indiferente à beleza plástica da jogada. Bola transportada com esmero desde as cercanias da área até um chapéu clássico sobre o beque e, de emendada, o tiro seco, forte e letal. Ao goleiro, estático sobre a linha fatal, só restou apreciar o espetáculo.

coluna do gerson de domingo 25-08-2013oEverton Ribeiro, nome de contabilista ou vendedor de seguros, assinou a obra-prima da temporada. Pode até ser superado no restante do torneio, mas as características do gol que marcou sobre o Flamengo são únicas, inimitáveis. Tem lugar cativo na galeria dos gols mais bonitos da história do Campeonato Brasileiro e certamente vai disputar (com chances reais) o Prêmio Puskas, que a Fifa promove todo ano.

Gols como aquele de quarta-feira à noite sobrevivem ao tempo, estarão vivos na memória de todos mesmo depois de uma hecatombe. São capazes de quase devolver a esperança na arte como parte do jogo, como peça capital no grande negócio em que o futebol se transformou.

Nelson Rodrigues batizaria a jogada de interplanetária e com certeza veria em Everton Ribeiro um gênio da raça, nem que fosse por algumas frações de segundo. Um gol transforma um homem, eleva a estatura de um jogador. Quem era Josimar até marcar aqueles golaços na Copa do México, em 1986? Não passava de um reles lateral, ciscador e indisciplinado. Depois daqueles momentos de enlevo, viu sua carreira decolar rumo ao topo. Mais que o bom Josimar, que se perdeu pelos descaminhos da profissão, há o exemplo fulgurante de Ronaldinho Gaúcho.

Menino ainda, Gaúcho construiu jogada parecida com a de Everton Ribeiro. Era um jogo sem maior glamour pela Copa América de 1999 contra a Venezuela. Em arrancada área adentro, após passe de Cafu, ele aplicou um chapéu no primeiro marcador, levou de calcanhar diante de outro adversário e tocou na saída do goleiro. Foi o quinto gol brasileiro e, a partir dali, Ronaldinho estava pronto para conquistar o mundo.

Não se sabe o que acontecerá a Everton Ribeiro. Na verdade, ninguém sabe o que acontecerá daqui a instantes, mas arrisco dizer que o meia cruzeirense terá muito a lucrar com o seu golaço. A carreira pode estancar pelo caminho, como a de tanta gente, mas ele sempre poderá sacar a fotografia, abrir o Youtube ou exibir o DVD do lance iluminado. A isto se chama glória, senhores.

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Torcedor lança proposta inusitada

Meu amigo Cláudio Santos, desportista em tempo integral e técnico do Columbia de Val-de-Cans nas horas vagas, preocupa-se com o enfraquecimento do futebol regional e tem ideias para enfrentar isso. “No intuito de fazer o futebol paraense voltar a crescer, e pensando que isso só seja possível com Remo e Paissandu estando disputando competições nacionais e se destacando, venho colocar algumas coisas que poderiam ser mudadas, já no Parazão 2014, como abaixo especificadas”, diz.

Cláudio avalia que a Copa do Brasil atual ajuda times médios a fazerem caixa e ganharem visibilidade no país. Entende que a Série D é um prejuízo para times médios, mas pode ser fundamental para o Remo se soerguer. Com base nisso, propõe um amplo acordo (excluindo Paissandu e Águia, já garantidos nas séries B e C) entre os clubes antes da disputa do Campeonato Paraense.

“Dos seis times, à exceção do Remo, todos (cinco) assinariam um documento público abrindo mão de disputar a Série D. Ao mesmo tempo, o Remo assinaria outro documento abrindo mão da Copa do Brasil, enquanto estivesse sem série, mesmo entrando pelo ranking, sendo campeão, ou vice”, sugere Cláudio.

“A FPF se comprometeria a buscar, junto à CBF, adversário de peso para que os times médios ganhem dinheiro na Copa BR. Como ganhou o Independente, jogando contra o São Paulo. Quando à Série D, a CBF não aceita convites, mas aceita um clube no caso de desistências dos demais. Isso seria perfeitamente possível”, acrescenta.

A ideia, original e inusitada, esbarra nas ambições naturais e legítimas de cada clube, principalmente os emergentes (ou médios). O sucesso de Independente, Cametá e Paragominas permitem que os dirigentes interioranos sonhem com oportunidades melhores que a chance de um jogo rentável na Copa do Brasil.

Por outro lado, o claro objetivo de dar uma força ao Remo, em face das tentativas frustradas de chegar à Série D, é seguramente o maior dos obstáculos à efetivação da ideia. Os próprios azulinos talvez rejeitassem um acordão que deixaria o clube na incômoda condição de coitadinho e devedor junto às demais agremiações.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO deste domingo, 25)

32 comentários em “Um golaço sobrevive a tudo

  1. Agradeço ao amigo Gerson pela força…

    Se levarmos em consideração que Independente, Cametá, São Raimundo e agora(alguém duvida?) o PFC estão no fundo do poço, por terem participado da Série D, o Remo, está no nessa situação de penúria, por NÃO estar participando da Série D, mas que a Copa do Brasil, é viável pra todo mundo: por que afundar os emergentes? Por que afundar um dos titãs? Por que não dar a eles, emergentes, o que seria viável e não o que dará prejuízos?
    Vale dizer, que não são só os clubes daqui que se enrolam com a série D, em outros estados, tem clubes que foram a falência, após participarem da série D…
    A série D, não foi feita pra times emergentes, principalmente daqui…

    Sem clubismos, por favor..

    É a minha opinião.

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  2. Belíssima, ideia Claudio concordo com você, independente de paixão os times paraense devem calçar a sandália da humildade, pois até nas paixões você tem que abrir de certas coisas para no futuro dar certo. O que esta acontecendo com o meu Payssandú pensando que esta disputando a serie B ainda era como antigamente, brincando de dirigente ou para aparecer ou para ter status na HISTÓRIA, qual dos times do Pará que disputaram a famigerada serie D que não estão endividados e proponha mais ainda que fosse disputado com a mesma paixão pelas torcidas o campeonato com apenas garotos do sub 20,19,18,17,16 com apenas 3 contratações de fora dando canha e oportunidade aos garotos. Com psicólogos por perto pois tem muitos garotos que começam a aparecer na mídia e se perdem, a própria impressa ajudaria a não expor muito os mesmos.
    Minha opinião também.

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  3. Acho extremamente improvável de ocorrer tal “troca” de conveniências entre Remo e times menores. Prevejo que após esse insucesso (sobretudo administrativo) do PFC, a mentalidade de “indústria da vaga” finalmente tenha sido consolidada aqui. O Remo acostumou mal os emergentes; Se não conseguir a vaga em 2014, terá de comprá-la. E bem caro (300-500 mil, montante que dificilmente seria adquirido em um jogo da copa do Brasil).

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  4. O Remo não parece estar em situação de penúria financeira, pois acaba de contratar e anunciar vários jogadores para as disputas do ano que vem. Da mesma forma, o Remo disputou a Série D de 2012 e foi eliminado dentro de um Mangueirão lotado. Então, garantir vaga biônica em nada garante o sucesso futuro. É, mais ou menos, o mesmo que cancelar as eleições de 2014 e conservar o sr. Simão até ele aprender a administrar o estado. Claro que não funciona.
    Não sou remista e não sou hipócrita a ponto de afirmar que sinto pela situação atual vivida pelo Remo, no entanto, é inegável que o clube tem muito a contribuir para nossa projeção nacional.
    Mas isso não ocorrerá jamais por concessões assemelhadas as feitas na década de 70, do século passado, quando a simpatia de um ministro ligado ao ditador da hora significava porta aberta a certos favores.
    Precisa colocar em prática, continuadamente, tudo que está sendo anunciado: democracia na escolha dos dirigentes, planejamento estratégico nas ações administrativas, transparência nos gastos, entre outros. Pode até não dar resultados imediatos, porém, ainda é a única via capaz de refazer o Remo do tamanho da torcida que tem.

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  5. É verdade, amigo Amorim, quando você fala que garantir vaga biônica, não é garantia de sucesso. Agora veja, por exemplo, o que acontece com um clube que cai da série A, pra série B, onde ele continua a receber, como se estivesse na série A, tendo um grande incentivo financeiro, para retornar a elite, brigando contra outros times em situação financeira, bem abaixo… A CBF, ao que parece, é bem menos radical….

    É como falei… Sem clubismo…

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  6. O nosso banco era formado basicamente por garotos que ainda não são a solução de problemas, são o futuro, e não podem sofrer o tipo de pressão que o clube vem sofrendo agora. O Djalma tem 20 anos, o Pikachu tem 21 anos, o Pablo também é novo… infelizmente, neste momento, eles são jogadores coadjuvantes.Declaração de um treinador sem o mino de conhecimento, que defende os contratados que ele pediu, jogadores de empresario e que ele mesmo deve ganhar um percentual no contrato, um jogador que chegou e ja foi para o DM, aquele jogador que entrou que não lembro o nome parece o REI MOMO da curuzú, quantos ele pediu que estão jogando? e por muito menos que isso mandaram ele embora do Joinville.
    E esse Yamato? O que ele esta fazendo? Quantas contratações vieram que ele foi buscar (rsrsrsrsrs…) que deram certo? Quanto ele ganha, qual o custo/beneficio com ele? Quanto ele ganha dos empresario.

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  7. Caro Gérson e Amigos do Blog,

    Gosto de futebol e, sinceramente, só tenho alguma inquietação com os resultados do Paysandu… nem jogos da Seleção Brasileira trazem alguma alteração de humor ao meu dia.

    Somente por isso – pelo péssimo humor nesta noite de sábado – trago a público essas mal traçadas linhas como uma espécie de canto triste derivado de mais uma derrota do meu time – único – de coração.

    Já me encantei com vários times de grande valor futebolístico: Flamengo de Zico, Andrade, Leandro, Nunes; Corinthians, de Sócrates, Zenon, Wladimir, Casagrande; São Paulo de Pita, Silas, Müller, Careca; Grêmio de Renato, Baideck, Paulo Sérgio, Hugo de Léon.

    Apenas um me acompanhará por toda vida, esteja onde estiver: disputando a Libertadores ou o Campeonato do Subúrbio onde já despontaram Norte Brasileiro, Oratório, e tantos outros – o Paysandu Sport Club.

    No esporte, perder faz parte de um terço das possibilidade do jogo. É possível também ganhar e empatar…

    Ocorre que esse time do Paysandu, na atualidade, é um time sem-vergonha, cujos jogadores não honram a camisa que vestem, em atuações medíocres que nenhum técnico conseguirá reverter se, de fato, não houver dispensas imediatas de atletas que não estão rendendo, há muito tempo, absolutamente nada.

    O problema do Paysandu não é técnico, mas acreditar que a sorte da subida da série C para a B iria permanecer junto com o time pra sempre.

    Não dá pra aceitar um time com faixa etária elevada e com jogadores improdutivos ganhando rios de dinheiro e nada produzindo para o time.

    João Neto foi liberado mesmo com apresentações muito boas ano passado e com atuações decisivas, inclusive em clássicos regionais… enquanto isso, jogadores que não decidem um jogo, que pipocam e se escondem em campo continuam valorizados.

    Para finalizar, estou à disposição do Paysandu para ser contratado como novo atleta: preciso apenas de uns seis meses para melhorar meu condicionamento físico; depois, mais uns três meses de aclimatação e, quem sabe, ao final do tempo de uma gestação, poderei entrar em campo na série C do ano que vem, que, sem dúvida, é o destino do Papão, por covardia em dispensar quem deve ser dispensado e pelas péssimas contratações que não chegam pra jogar, mas apenas para usar o Clube como SPA de luxo.

    Estou conformado com o descenso -porque o time é muito fraco – parece caldo de gó – mas inconformado com a apatia da Diretoria que não toma as atitudes que deveria para mostrar que acima das vaidades está um Clube que, infelizmente, vai passar o Centenário na terceira divisão.

    Pronto, chutei o balde…

    Sempre Paysandu, mas sem ilusões.

    José Maria Eiró Alves

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  8. O maior câncer do futebol Paraense se chama “Coroné” Nunes!! Basta ele receber da CBF passagens e ingressos todos os anos…e o resto no futebol paraense tá “tudo bem”!!

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  9. Rosivan, se não mudar a conduta e/ou a mentalidade dos dirigentes, é capaz de mudar para pontos corridos e mesmo assim o Remo ficar com a oitava colocação no paraense. O exemplo esta aí na CB sub- 20. Já contrataram uma carrada de jogadores como se a competição simplesmente se esgotasse nela própria.

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  10. Amigo Claudio, a idea e ate louvavel, mas como remista penso que o meu clube e grande demais para mendigar vaga, tem que formar time competitivo e ganhar no campo. Agora, pedir ajuda a essa FPF e a esse coronelzinho extremamente inocuos, parece ate piada de mal gosto. Te dizer!

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  11. Ótima notícia, Cláudio. Enfim, Vandick resolveu agir ! Só $$ gasto com o Yamato… égua ! Agora, o mais IMPRESSIONANTE foi terem dado carta-branca ao Yamato, pra que este contratasse à vontade. Quanto $$$$ não teria levado o Sr. Yamato, nas muitas contratações que ele intermediou ?! Não me surpreenderia se saísse daqui ainda rindo do PSC e do povo paraense…

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  12. Claudio, eu como simples torcedor não apoiaria a idéia, pois quem quiser conquistas, tem que fazer por merecer.

    O Remo tem que saber sair do buraco em que se meteu por forças próprias.

    Pra não perder a oportunidade, de quantos anos seriam esse contrato?
    Pois sabemos que o Remo não passa da 1° fase, isso quando consegue a tal vaga.

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  13. Quando vai ser isso? Será que ainda vou tá vivo? Tenho 38 anos e espero viver pelo menos até os 70 anos se Deus assim permitir.

    Acho bom apoiarem a idéia do amigo Claudio, pois do outro jeito vão ter que esperar a série Z

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  14. Penso que se o Remo precisa de acordos para garantir uma mísera vaga à série D então é melhor fechar para balanço. Se não é competitivo, melhor ficar de fora para evitar novos, e certos, vexames. Nosso problema, em todos os clubes, é estrutural. Vemos que Remo e Tuna já não conseguem disputar competições nacionais e o Paysandu segue numa queda vertiginosa. Algo tem que ser feito, antes que seja tarde.

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  15. Prezado cláudio e amigos, nao que ache a idéia ruim, mas acho que temos de ir mais a fundo no problema do futebol brasileiro e nao só regional. Nem sei se deveria ter serie D, mas com certeza deveríamos avaliar como fazer para termos uma segunda divisão de todos os estados. A maioria obviamente seria deficitária e por isso tinha de ter apoio da CBF e Federações, porque e inadmissível termos times jogando apenas 4 meses do ano

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  16. Ainda não consegui entender se Claudio Columbia e simpatizante dom Paysandu ou do remorto. Mas seja de quem for me estranha sua santa ingenuidade, apesar de respeitar seus comentários. O amigo columbia tem de saber como eu já sei que esses tipos de acordo no futebol paraense é piada de mau gosto tanto como foi a do remorto tentar conseguir vaga na quarta divisão através do campeonato rondoniense, quando não conseguiu através do seu. Em segundo lugar, columbia, tenha plena certeza que o remorto é até agora o único garantido na quarta divisão 2014 mesmo se for o último colocado do parazão. Essa garantia foi dada através do Marim ao Pirão na naquela reunião misteriosa repentina, com a condição do pirão fazer aqueles torcedores remortos retirarem a ação e deixarem a quarta desse ano prosseguir normal. Saiba columbia que o remorto so não conseguiu a vaga este ano porque já não havia a menor possibilidade, pois outros clubes poderiam melar a competição. Quanto ao Paysandu Sport Clube, mais glorioso do norte em todos os tempos, continua em maus lençóis administrativos. Para ser mais duro, continua como a casa da mãe joana do tempo do LOP, onde todo mundo faz o que quer, a hora que quer, dão opiniões erradas na hora que bem entendem e depois do tropeço saem de mansinho. O Papão, esse ano, so pagou o treinador lecheva, depois, giva e agora está pagando caro Arthurzinho. Mas a verdade é que o Papão está rodeado de centenas de treinadores, principalmente da imprensa, onde todos querem opinar, contratar treinadores , e escalar jogadores. Por isso o papão está essa fuzaca que será muito difícil sair. Nosso amigo Wandick está pior que encomenda de grego e não está sabendo sair dessa arapuca. Eu sempre relatei aqui neste blog que o preblema do Paysandu no retorno do giva não era de treinador, era de plantel(muito fraco) e falta de atitude de diretoria. Aí a imprensa meteu corda, pegaram no pé do velho giva, o homem foi demitido, veio Arthurzinho e Paysandu aumentou mais um problemão para sua caminhada nessa série: plantel, falta de atitude de diretoria, e treinador. Agora está difícil sair dessa sinuca de bico. Antes dessa trapalhada toda, era so a diretoria tomar a atitude de mandar um monte de pernas de pau entre os 43 embora, desde a eliminação na copa do brasil para o ridículo naviraense. Depois era so manter o velho giva que não indicou quase nenhum desses jogadores, pedir para ele indicar 5 jogadores, e exigir do grupo que permanecesse responsabilidade, seriedade e compromisso com o papão, nessa competição, principalmente se está pagando em dia como esse wandick afirma. feito isso, era so esperar bons resultados, concerteza. Mais agora complicou deveras porque com esse treinador e esse plantel não vinga e já estão incitando o wandick a trazer lecheva de volta. Aí eu afirmo que é dose para LEÃO PORQUE FALAR EM RABAIXAMENTO OU SEM DIVISÃO É COM ESSE ANIMAL MESMO.

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  17. Égua não sabia dessa pesquisa Edmundo rsrsrs

    São Paulo vai ganhando o Flu do Luxemburgo que vai enterrando mais um time no Brasil

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  18. Gerson e Amigos,
    Fica uma dúvida: será que Oscar Yamato tinha, de fato, “carta branca”? Não creio que um profissional remunerado pelo Clube traria as “perebas” que aportaram na Curuzú, já lesionados para fazer do Clube um SPA de luxo. Isso seria atirar não no próprio pé, mas na cabeça. Penso que somente resquícios de administradores-torcedores explicam as contratações equivocadas dos últimos tempos no Paysandu.
    Enquanto isso, nada muda: jogadores “renomados” recebendo fábulas, e o Papão caindo pelas tabelas.

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