Por Guilherme Waltenberg, do Estadão
A presidente Dilma Rousseff é a segunda mulher mais poderosa do planeta, aponta o ranking anual das 100 mulheres mais poderosas do mundo da revista Forbes, divulgado nesta quarta-feira, 22. No ano passado, Dilma estava na terceira posição, atrás da chanceler alemã, Angela Merkel, em primeiro e que manteve a posição neste ano, e da ex-secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton. Com a saída de Hillary do primeiro escalão do governo dos Estados Unidos, Hillary caiu para o quinto lugar e abriu espaço para a subida de Dilma à vice-liderança do ranking.
Intitulado “The World”s 100 Most Powerful Women”, o ranking inclui ainda outras duas brasileiras: a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, que subiu da 20ª para a 18ª posição; e a modelo Gisele Bundchen, que caiu da 83ª posição para 95ª neste ano. A revista ressalta que Dilma, chamada pela publicação de “ex-revolucionária”, “fica no topo da sétima maior economia do mundo” e que “sua ênfase no empreendedorismo inspirou uma geração de ”start-ups”” no Brasil. A Forbes afirma ainda que a atual tarefa da presidente brasileira é “tirar o país dos dois anos de crescimento mais lentos em mais de uma década”, em referência às taxas de crescimento brasileiras registradas em 2011 (2,7%) e 2012 (0,9%), seus dois primeiros anos de mandato.
Com relação à presidente da Petrobras, a Forbes ressaltou que, no ano passado a companhia se tornou a “maior empresa do hemisfério sul em vendas (US$ 144 bilhões) e valor de mercado (US$ 120 bilhões)”. Nesta semana, no entanto, a consultoria Millward Brown rebaixou o valor da marca Petrobras de US$ 10,5 bilhões para US$ 5,7 bilhões entre 2012 e 2013, passando da primeira para a quarta posição entre as marcas mais valiosas da América Latina.
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, caiu da 16ª posição em 2012 para a 26ª neste ano. A revista ressaltou os problemas com a inflação no país e as demonstrações populares de insatisfação contra seu governo para justificar seu novo lugar na lista. Em primeiro lugar, a chanceler alemã Angela Merkel liderou o ranking em sete das últimas dez edições. Ela é descrita como a pessoa que carrega a “fé no euro em suas costas”. A revista ressaltou suas políticas de austeridade fiscal no combate à crise econômica global e os conflitos que ela enfrenta com seus vizinhos europeus com relação a essas políticas.
Segundo a Forbes, a lista deste ano inclui nove chefes de Estado com um PIB combinado de US$ 11,8 trilhões, 24 CEOs que controlam um total de US$ 893 bilhões em receitas e 16 mulheres que iniciaram suas próprias empresas. “Selecionamos mulheres que vão além da taxonomia tradicional da elite do poder (político e econômico). Essas agentes de mudanças estão realmente transformando nossa ideia de influência e autoridade e, no processo, vão transformando o mundo de maneiras novas e emocionantes”, afirmou a revista.
Faltou o “Eta cabrita boa!”
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Quando estudante do ginásio (naquela época era primário, ginásio, científico ou clássico, faculdade) nos meados da década de 50, tive uma professora de química, Dr ª Maria José Ferreira (salvo engano) que afirmava que num futuro próximo o Brasil seria uma das nações mais ricas do mundo.
Hoje vejo isso concretizado mas, infelizmente o nosso povo, apesar de toda riqueza, está mais pobre, menos educado, mais carente de saúde.
Vejo, com tristeza, a construção desnecessária de “arenas” faraônicas, levantadas sobre os escombros de outras já existentes (vide Maracanã e outras tantas mais), algumas inúteis até (Vivaldo Lima em Manaus) para servir a uma copa do mundo que não sei se podemos carregar nos ombros; para enriquecer uma meia dúzia de privilegiados.
Há alguns anos atrás, a desculpa era a inflação ( junto com a corrupção) que devorava o poder aquisitivo das classes menos favorecidas e não permitia a oferta de educação e saúde, a construção de escolas e hospitais. Vi vários liceus terem sua finalidade deformada para dependências burocráticas, sem que se abrissem outras escolas.
Naquela época um sapateiro, um botequineiro, um açougueiro, um engraxate, uma lavadeira, etc… (conheci alguns desses profissionais ou seus filhos na minha infância e puberdade)
podia manter seus filhos na escola e melhor, havia escola para eles.
Hoje temos uma “presidenta” que é a segunda mulher mais poderosa do mundo. Poderosa em quê e por quê?
Hoje somos a sétima potência mundial, segundo o jornalista autor da matéria acima.
Fico a caraminholar me vem à mente a pergunta;
Valeu a pena?
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Muito poder, pouco resultado prático.
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Antonio isso se chama ESTABILIDADE.
Mesmo sabendo todos nós dos problemas com saúde, segurança, desigualde salarial e etc… o que está ligado a corrupção desenfreáda neste país, o que está ligado ao nosso poder judiciário e suas decisões.
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Pra quem votou por sempre acreditar no Lula e na Dilma, sente orgulho de tudo isso…
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Enquanto isso pra quem não tem plano de saúde, vá no psm da 14, lá é muito bom!
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É claro que seja na 14, seja no Guamá, o PSM é deprimente. Mas, quem tem plano de saúde também passa muitas dificuldades. Médicos descredenciados, dificuldades para obter autorização de certos exames, prazos delongados para agendamento de consulta (quem se dispuser a pagar pode ser atendido no mesmo dia). Em compensação, no final do mês, é aquela senhora facada. Quer dizer, a pessoa que eventualmente consegue uma condição melhorzinha, paga duas vezes. Uma quando paga os pesados impostos. Outra quando paga o caríssimo plano de saúde, e a contrapartida do governo, quando tem, é de péssima qualidade. E, no particular dos planos de saúde, o órgão de controle, a Agência Nacional de Saúde, estando completamente aparelhado, pouco ou quase nada faz para reverter o quadro de desmando das multimilionárias operadoras. Quer dizer é um poder que não é usado no que interessa.
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