Campeonato Paraense – 5ª rodada do returno.
Paissandu x Cametá – estádio da Curuzu, 20h30.
Na Rádio Clube, Cláudio Guimarães narra; Carlos Castilho comenta. Reportagem: Dinho Menezes.
TV Cultura transmite ao vivo.
Campeonato Paraense – 5ª rodada do returno.
Paissandu x Cametá – estádio da Curuzu, 20h30.
Na Rádio Clube, Cláudio Guimarães narra; Carlos Castilho comenta. Reportagem: Dinho Menezes.
TV Cultura transmite ao vivo.
Com 209 testemunhas no estádio do Souza, a Tuna derrotou o São Francisco, com gol de Lucas, aos 11 do segundo tempo. A Lusa teve domínio da partida durante todo o tempo, mas pecou muito nas finalizações, contando ainda com a boa atuação do goleiro Jáder, do lado santareno. A renda foi de R$ 1.700,00, com 209 pagantes. Não pagantes: 180. Total de pessoas presentes: 389. Com o resultado, a Tuna assumiu a vice-liderança do returno e encostou no Águia na classificação geral.
Em Cuiarana, em jogo equilibrado, o Santa Cruz venceu o Águia por 2 a 1 e manteve vivas as chances de classificação às semifinais, posicionando-se em 4º lugar na tabela do returno. Fumagalli abriu o placar aos 19 minutos. O Águia pressionou em busca do empate e conseguiu seu gol aos 22 do segundo tempo. Ratinho, aos 30, deu a vitória ao Santa Cruz. A renda chegou a R$ 1.200,00, com 120 pagantes.
Por Tostão
Duas condutas de dirigentes de clubes merecem elogios. Uma, do presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, que cortou toda a ajuda às torcidas organizadas após a agressão de torcedores aos jogadores. Espero que todos os outros clubes acabem com essa relação promíscua, uma das causas da violência no futebol.
Por outro lado, a sugestão do presidente da federação paulista, Marco Polo Del Nero, de os dirigentes formarem e financiarem uma torcida do próprio clube, com instrutor para comandá-la, é ridícula e ingênua. Imagine uma torcida de marmanjos, arrumadinhos, muito bem comportados, como se fosse um grupo de escoteiros, cantando e aplaudindo tudo o que os jogadores fizerem. Seria um ótimo tema para programas de humor na TV.
Outra bem-vinda conduta foi a do presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, ao dispensar o bom técnico Dorival Júnior, por não aceitar a redução de 50% dos salários. Os outros clubes deveriam fazer o mesmo. Dizem que Dorival e os principais treinadores brasileiros recebem em torno de R$ 700 mil por mês, uma quantia inacreditável e absurda. E ainda tem a enorme comissão técnica, que o técnico carrega para os clubes.
As análises das partidas costumam ser feitas a partir do resultado e da conduta dos técnicos. Essa supervalorização é a principal causa de tantas trocas. O treinador é sempre o culpado pela derrota, e há sempre a ilusão de que, com o novo técnico, será diferente.
Apesar da truculência e da mania de perseguição de Dunga e do discurso ufanista e religioso de Jorginho, os dois têm boas chances de se tornarem ótimos técnicos. Assisti a todos os treinos, antes e durante a Copa-10. Eram melhores que os da maioria de outros técnicos badalados, que comandaram a seleção.
As maiores críticas a Ney Franco não são a alguns erros de escalação, substituição e à maneira de jogar do São Paulo. A maior crítica é ele não conseguir fazer com que Ganso jogue como um craque. Ganso, pelo toque e pelos passes bonitos e surpreendentes, tornou-se uma marca, símbolo da esperança de que preencheria o vazio, a falta de um grande craque no meio-campo do futebol brasileiro. Se Ganso não brilha, colocam a culpa mais no técnico do que nele.
Os grandes meias do passado, como Didi, Gerson, Rivellino, Ademir da Guia, Dirceu Lopes e outros, tinham muito mais mobilidade que Ganso, jogavam de uma intermediária à outra e participavam da marcação. A maioria das principais equipes atuava com apenas um volante e um meia-armador ao lado, uma mistura hoje de segundo volante e de meia de ligação.
O futebol de Ganso iludiu a todos. Em vez de continuarmos nessa ilusão, o caminho deveria ser o inverso, o da desilusão, de aceitá-lo apenas como um excelente jogador. Viver é se iludir e se desiludir.
“Eu não sei o que o Pelé quis dizer com isso. Ele deve ter algum amigo no Corinthians.”
De Felipão, sobre a sugestão do Rei para que o Corinthians seja a base da Seleção.
O projeto do vereador Cleber Rabelo (PSTU) que visa a redução dos salários do prefeito, vice-prefeita, secretários e vereadores de Belém foi discutido na sessão desta terça-feira da Câmara de Vereadores despertou reações curiosas. Miguel Rodrigues (PRB) alega usar o salário para manter projetos sociais e arcar com as despesas do mandato. O autor do projeto ouviu de vereadores mais antigos na Casa que o texto que propôs era reflexo da inexperiência. Até vereadores da oposição se manifestaram contrários à ideia de Rabelo. “A ordem está invertida. Deviam começar por Brasília, pelo Poder Executivo e Congresso Nacional para depois chegar à Câmara de Belém”, sugeriu Meg Barros do combativo PSol. O projeto de lei pretende fixar a remuneração mensal dos vereadores em oito salários mínimos, o equivalente a R$ 5.424,00 – quase 1/3 dos atuais R$ 15.031,76 mensais. A matéria também prevê a extinção da verba de alimentação, hoje no valor de R$ 14 mil por edil. (Com informações do DIÁRIO)
Por Fernando Rodrigues (Folha SP)
No terceiro dia de Itália, Dilma Rousseff finalmente conseguiu 24 segundos cumprimentando o papa Francisco. Garantiu presença nos telejornais. Hoje, terá uma reunião mais longa com o pontífice. E tome mídia espontânea a favor.
Enquanto isso, no Brasil, saiu uma pesquisa Ibope sobre a popularidade da administração da presidente. Em dezembro, 62% achavam o governo da petista “bom” ou “ótimo”. Agora, a taxa é de 63%. No Nordeste, a avaliação deu um salto expressivo, acima da margem de erro: de 80% para 85% de aprovação.
Múltiplos fatores sustentam a alta popularidade de Dilma. Embora óbvio, não custa repetir um dos principais: o nível de desemprego continua em patamar histórico muito baixo.
Mas a pesquisa Ibope revela algumas curiosidades menos evidentes. Por exemplo, 20% dos brasileiros acham o governo Dilma melhor do que o de Lula. Esse percentual nunca foi tão alto e, pela primeira vez, é superior aos 18% que acham a administração Dilma inferior à de Lula. É a criatura aos poucos superando o criador.
Outro dado chama a atenção: a percepção das pessoas sobre o noticiário a respeito do governo Dilma. Pela primeira vez desde o início do mandato da petista, há mais brasileiros achando que a abordagem é mais positiva (38%) do que neutra (34%) ou negativa (11%).
A oposição dirá que os entrevistados são influenciados pela recente avalanche de propaganda do governo. Brasil sem Miséria e remédios de graça são duas campanhas que martelam a cabeça dos brasileiros na TV no momento.
Pode ser. Mas os três pré-candidatos a presidente de oposição – Aécio Neves (PSDB), Eduardo Campos (PSB) e Marina Silva (Rede) – têm recebido espaço farto para atacar a gestão Dilma na mídia. Em vão. O discurso não sensibilizou os eleitores. A estratégia anti-Dilma parece ainda bem descalibrada.
Com 40 gols marcados em 15 jogos, o Paissandu tem hoje o segundo melhor ataque do Brasil. Para o técnico Lecheva, o desempenho do time é fruto de muito trabalho. “Quando eu assumi o time na Série C, ano passado, o Paissandu conquistava vitórias por placar mínimo e comigo conseguimos engatar duas goleadas seguidas. Temos trabalhado a vocação ofensiva desde então”, explica o treinador, que é o primeiro em 11 anos a concluir uma temporada e começar a seguinte no comando. Na comparação entre a Série C e o Parazão, Lecheva nota uma evolução na variação de jogadas e ressalta o papel de Pikachu. “Disseram que o Yago (Pikachu) estava em má fase, mas eu dizia que não era o caso. O time deste ano depende menos dele, tem mais jogadores de criação e movimentação, então o futebol dele aparece menos. A variação de jogadas é uma das coisas que mais temos procurado reforçar nos treinamentos”, avalia o técnico. (Com informações do Bola/foto: MÁRIO QUADROS)
Por Roberto Vieira
Pelé lançou a idéia. Pelé que de vez em quando chuta na bandeirinha de escanteio. Como naquele tempo em que afirmava. O povo brasileiro não sabe votar.
Mas voltando ao assunto. Pelé lançou a idéia. Como nos anos 60. Pegava-se metade do Santos. Metade do Botafogo. E já se escalava 90% da seleção brasileira.
Santos e Botafogo que mandavam por estas bandas. Pra completar? Uma pitada de Academia. Meia colher de Tostão. Pois bem.
Pelé deu a sugestão ao Felipão. O Corinthians é de longe a melhor equipe do Brasil. Das Américas. O Timão é o campeão do mundo! Bota o Cássio no gol. Chicão com Paulo André na zaga.
Nas laterais? OK! Daniel Alves e Marcelo. Ralf, Paulinho e Danilo no meio. Pode completar com o Oscar. E no ataque Pato e Neymar. Simples assim.
Depois pode tentar um Fred, um Bernard. Quem sabe o Kaká e o Ronaldinho. Mas pra ganhar a Copa das Confederações? Pra ser hexacampeão? Pelé balançou as redes, Felipão!
O negócio é a seleção do Timão… Aliás, até pra desfazer a imagem daquele jogo contra o Arsenal. Em 1965. Quando o Corinthians de Rivelino perdeu por 2×0. Vestindo a camisa da canarinha.
Por Gerson Nogueira
Série especial de matérias da ESPN Brasil sobre as cidades que irão sediar jogos da Copa do Mundo mostra um cenário desalentador em Manaus para quem gosta de futebol. Além do monumental atraso nas obras do novo estádio, fica evidente o total desinteresse dos torcedores em relação às quatro partidas do Mundial que a capital irá receber. Entre ver Marrocos ou Japão jogar, o manauara prefere mil vezes mais acompanhar as trepidantes pelejas envolvendo algumas das 500 equipes que disputam o tradicional Peladão.
Ao mesmo tempo, se antes havia alguma dúvida quanto à utilidade pós-Copa do caríssimo estádio em construção, cujo custo deve beirar R$ 1 bilhão, agora reina a certeza absoluta. Os próprios torcedores admitem que a obra será um riquíssimo elefante branco pelos motivos que todo o pessoal que acompanha o Círio já conhece: há muito que o amazonense não comparece a estádios, a não ser para ver amistosos da Seleção Brasileira.Por Thales de Menezes, da Folha SP
Quem acredita que o rock and roll ajudou a formar sua personalidade ou influiu em seu comportamento, não importa a idade, precisa comemorar nesta sexta-feira. No dia 22 de março de 1963, chegava às lojas de discos da Inglaterra “Please Please Me”, o primeiro álbum dos Beatles. Para muitos, o mais importante da história. É notório que o auge da banda foi com “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” (1967), álbum que encabeça quase todas as listas de melhores discos do rock.
“Please Please Me” soa hoje ingênuo, coleção de canções sobre encontros e desencontros de namorados, longe da sofisticação musical de “Sgt. Pepper’s”. Mas a estreia dos Beatles em LP garantiu a sobrevivência do rock. Depois que o gênero foi criado na década anterior por Elvis Presley, Bill Haley, Carl Perkins, Little Richard e outros pioneiros, uma enxurrada de novos “ritmos jovens” inundou o mercado fonográfico anglo-americano.
O rock correu o risco de definhar entre modas musicais como o twist e o calipso. O sucesso de massa dos Beatles cruzou o Atlântico para disseminar entre os garotos a vontade de formar uma banda, numa dimensão que consolidou o rock até hoje. Para um álbum que gerou tanto barulho e ainda está à venda 50 anos depois, até que “Please Please Me” foi gravado sem grande investimento.
Depois do lançamento do primeiro single da banda, “Love Me Do”, em outubro do ano anterior, os Beatles começaram a excursionar sem parar pelo Reino Unido. Era o início do fenômeno que o mundo chamaria nos anos seguintes de “Beatlemania” –no Brasil virou “iê-iê-iê”, pelo som do refrão “yeah, yeah, yeah” em “She Loves You”, que os Beatles lançariam em agosto de 1963.
Tanto sucesso nos shows fez o produtor George Martin idealizar a gravação do álbum como uma simples repetição das canções para prensar em vinil. Assim, alugou por duas sessões de três horas o estúdio da gravadora EMI, que depois ficaria famoso pelo nome de seu endereço, Abbey Road.
A ideia era gravar mais algumas faixas para juntar com as quatro lançadas em dois singles: “Love Me Do”/”P.S. I Love You” (outubro de 1962) e “Please Please Me”/”Ask Me Why” (janeiro de 1963). Às 10h, Martin e os quatro Beatles começaram a gravar. As duas sessões agendadas não foram suficientes. O produtor conseguiu mais uma, no mesmo dia. O tempo total no estúdio foi de 9 horas e 45 minutos, para dez faixas.
Um dos maiores hits do disco – e do grupo – também é o que tem a história mais curiosa. “Twist and Shout” exigia muito de John Lennon, com vocal forte, aos berros. E ele estava muito gripado no dia das gravações. Martin resolveu deixá-la para ser gravada por último. E a voz de John resistiu a apenas uma tentativa, que é o vocal eternizado no vinil.
POR CONTA PRÓPRIA – Com oito canções escritas por Lennon e McCartney, “Please Please Me” esboçou um padrão que os Beatles buscariam sempre: compor e tocar todo o repertório. A parada britânica na época era dominada por música romântica, e o álbum levou dois meses para chegar ao topo dos discos mais vendidos. Permaneceu lá por 30 semanas consecutivas e só perdeu a primeira posição para… “With the Beatles”, o segundo álbum do grupo.
O resto é história. A história da música pop.
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